por Flávio Sépia
O barraco antidemocrático não acabou. Segundo as agências internacionais, que repercutem o New York Times, Donald Trump reuniu o seu "gabinete do ódio", na última sexta-feira, no Salão Oval, e a coisa fedeu. Dizem que os Pais Fundadores tremeram nas sepulturas. Os mais exaltados, já embalados pela happy hour, sugeriam aos gritos que Trump decretasse Lei Marcial e anulasse as eleições. Alegam que a Venezuela, que não tem mais dinheiro nem para pagar a conta de luz, liderou uma gigantesca operação para fraudar as eleições em favor de Joe Biden.
Não ficou claro se Trump vai liderar um golpe e instaurar a primeira ditadura nos Estados Unidos desde que Thomas Jefferson redigiu a Constituição, mas o presidente prometeu fazer um "protesto selvagem" no dia 6 de janeiro, quando o Congresso se reúne para confirmar o resultado das eleições.
Um comentário:
Afinal, quais são as provas de que as eleições americanas foram fraudadas? Apenas a palavra do presidente Trump? Lamento, mas as suas palavras não constituem provas evidentes da existência de fraude. A lei exige provas reais e irrefutáveis de que as eleições foram fraudadas . Vencer é uma glória, perder é uma honra para aqueles que sabem combater o bom combate. Perca com dignidade.
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