George Blake era um mito da espionagem na Guerra Fria. Manchete publicou várias matérias sobre ele. Acima, o espião em foto dos anos 1950 e...
já em Moscou, na década de 1960, depois de uma fuga espetacular de uma prisão britânica. Reprodução Manchete
por Jean-Paul Lagarride
Morreu hoje em Moscou, ao 98 anos, uma lenda da espionagem. O holandês George Blake, que entrou para a inteligência britânica durante a Segunda Guerra, era um dos mais ativos espiões da Guerra Fria. Tornou-se agente duplo para a União Soviética no começo dos anos 1950, quando se revoltou ao testemunhar o massacre das populações civis da Coreia do Norte pelos bombardeios da aviação americana. Declarava-se marxista-leninista e não se considerava um traidor. Preso, foi condenado a 42 anos, mas logo fugiu de uma prisão londrina e se exilou em Moscou, onde recebia aposentadoria da KGB. A morte de Blake foi informada por Serguei Ivanov, porta-voz da inteligência russa. "Ele amava sinceramente nosso país, admirava as façanhas do nosso povo durante a Segunda Guerra Mundial", disse. O presidente Vladimir Putin expressou condolências à família. É provável que Blake seja enterrado em Moscou como honras militares. Em vida, ele já era celebrado como herói pela URSS, que lhe deu o posto de coronel.
Em bombardeios aéreos contra civis, os Estados Unidos mataram milhões de pessoas, mais do que Hitler. A bombardeio a Dresden, na Alemanha, que não tinha instalações militares foi um crime de guerra que matou milhares de civis, Japão, Coreia, Vietnã, Iraque, Afeganistão, Síria., a lista é imensa. A industria armamentista dos Estados Unidos precisa matar civis para faturar. Sempre vão bombardear algum país por motivos principalmente econômicos.
ResponderExcluirUm heroi da humsnidade
ResponderExcluirO bombardeio de Dresden, considero verdadeiro crime de guerra. Dresden, uma cidade histórica, nem fábrica, nem aquartelamento de soldados tinha em suas ruas. E esse bombardeio for realizado em duas ondas. A Primeira devastando prédios e residências e a segunda matando civis que saíram dos poucos abrigos, com o fim de tentar salvar os seus pertences. Essa segunda onda, tinha como missão, exatamente de matar a população de Dresden. Quando terminou os bombardeios, pela manhã, corpos de moradores se acumulavam nas praças e ruas de Dresden. Os relatos sobre esse bombardeio tentam culpar o coronel ou general inglês, que assumindo o comando do grupo de bombardeiros, estabeleceu a estratégia de bombardear as cidades alemães, porque acreditava que com essa destruição e massacre de suas populações, obrigaria a Alemanha a se entregar e encerrar o conflito. Doce ilusão. Esse comandante ignorava quem era Hitler e também ignorava os recursos alemães para enfrentar esse tipo de guerra. Esse bombardeio foi feito à noite, o que tornava ainda mais desesperador a aflição dos habitantes de Dresden. Mas, os sobreviventes e o novo governo da Alemanha, reconstruíram toda a cidade e muitos prédios foram reconstruidos com os seus próprios tijolos e mármores. O próprio povo de Dresden, trabalhou arduamente para recronstruir a sua velha e histórica cidade. Dresden sobreviveu. O comandante inglês que planejou e ordenou esse ataque assassino morreu há muitos anos.
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