sábado, 12 de dezembro de 2020

Irã condena jornalista à morte. Teocracias costumam fazer isso...

A Anistia Internacional denuncia a execução do jornalista opositor Ruhollah Zam. Ele foi enforcado hoje. A Suprema Corte do Irã manteve a condenação apesar dos apelos de várias organizações de direitos humanos. Zam foi condenado por, segundo o governo, liderar protesto contra os aiatolás em 2019. Chegou a se asilar na França, mas durante uma viagem ao Iraque foi capturado por militares iranianos. "O contrarrevolucionário Zam foi enforcado durante a manhã, após a confirmação de sua sentença pela Suprema Corte devido à gravidade dos crimes cometidos contra a República Islâmica", anunciou a televisão estatal". Parte da esquerda brasileira apoia a violenta teocracia iraniana, assim como paparica os religiosos fundamentalistas tupiniquins. Se quer sair do buraco junto às novas gerações, a esquerda deveria rever essas posições. No mínimo, em nome da democracia.  

2 comentários:

J.A.Barros disse...

A esquerda, na sua ânsia de poder se alia a qualquer agremiação política que se lhe atenda aos seus propósitos, no caso se aliar ao Irã, é suicídio, porque esse regime fundamentalista liderados pelos Ayatolás, se esgotará com o tempo. O próprio povo se cansa de regimes totalitários e políticos– religiosos. Se aliar a regimes políticos dessa natureza, significará que com o tempo, seus caminhos se desencontrarão e mais uma vez a esquerda ficará sem abrigo político e sem futuro.

Corrêa disse...

Por que a esquerda tem "ânsia de poder" e a direita fascista não tem? Prezado, todo partido político almeja chegar ao poder para implantar suas ideias. Isso é legítimo. Não é legítimo é derrubar por golpes sob pretextos inventados, como no caso da Dilma e no caso de Jango, presidentes eleitos democraticamwente. E é isso que a direita brasileira, agora mergulhada no fascismo de Bolsonaro, faz. E para seu conhecimento, boas parte da esquerda brasileira condena a teocracia iraniana assim como também critica a aproximação da político com o fanatismo evangélico e os interesses desses grupos que sugam verbas públicas.