Reprodução Twitter
Em 2013, no embalo do golpe, atrizes da Globo se vestiram de preto. Dramático. A foto foi distribuída nas redes sociais. Eram, em mão invertida, as pasionarias do Projac. Juliana Paes, Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg, Susana Vieira e Bárbara Paz. Juliana Paes provocou recente polêmica nas redes sociais ao defender Bolsonaro, mesmo após a atuação do sociopata negando a Covid. Rosamaria, Nathalia e Susana, aparentemente, não se manifestaram ultimamente. Bárbara Paz acaba de ter seu filme indicado pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil no Oscar. A atriz já criticou a atuação do governo na pandemia. A peça política para a qual elas posaram voltou às redes sociais nessa semana. O pessoal ironiza. O Brasil precisa que essas senhoras voltem a mostrar indignação contra a situação para a qual, de alguma forma, deram uma contribuição patriótica. Será que estão felizes com as consequências da ruptura constitucional?
Estão de parabéns as envolvidas. Deu nisso.
3 comentários:
Os artistas sempre se dividiram nos golpes. Na ditadura tinha César de Alencar, Simonal, Don e Ravel e outros. É normal. As atrizes tem o direito de escolher. Vamos respeitar.
Concordo. Lamento é que pessoas ligadas à cultura apoiem um sujeito que odeia a cultura, chegou até a nomear um secretário que fez discurso inspirado no nazismo. Na época dessa foto foi uma militancia que traduzia o ódio por um governo que atendia demandas populares. A elite sempre derrubou governos que se voltaram para as camadas carentes da população e tentaram resgatar dívida histórica de um país com distribuição de renda tão injusta.
As madamas se vestiram de luto por premonição?
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