quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Ministro da "Educassão" pode virar acadêmico. Por que não?

Foto: Reprodução O Globo/04/7/2019


Elio Gaspari conta hoje na sua coluna do Globo um caso pouco conhecido. O general Aurélio de Lira Tavares, um dos integrantes da junta ditatorial que mandou no Brasil entre 31 de agosto e e 30 de outubro de 1969, escrevia preciosidades como "acessoramento", "encorage" e "distenção".

A revelação pode ser um alento para o atual ministro da Educação Abraham Weintraub, que também tem embates perdidos com o idioma e problemas graves pelo menos com a letra "s", como em "paralização" e "suspenção.

O general Lira Tavares, apesar da falta de estrelas ao manusear o vernáculo, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 23 de abril de 1970. Segundo o site da ABL, ele é autor de 16 livros, a maioria sobre temas da caserna, além de poesias que escrevia sob o pseudônimo de "Adelita".

Tudo isso está registrado na biografia do general que votou a favor do AI-5 pontuando que não acreditava na Constituição para salvar a nação.

Restou apenas um mistério para a história: quem era o revisor de Lira Tavares.

Um comentário:

Norões disse...

Se o problema desse ministro da Educação fosse apenas os erros de português. O cara é uma nulidade andante.