Foto: Reprodução O Globo/04/7/2019 |
Elio Gaspari conta hoje na sua coluna do Globo um caso pouco conhecido. O general Aurélio de Lira Tavares, um dos integrantes da junta ditatorial que mandou no Brasil entre 31 de agosto e e 30 de outubro de 1969, escrevia preciosidades como "acessoramento", "encorage" e "distenção".
A revelação pode ser um alento para o atual ministro da Educação Abraham Weintraub, que também tem embates perdidos com o idioma e problemas graves pelo menos com a letra "s", como em "paralização" e "suspenção.
O general Lira Tavares, apesar da falta de estrelas ao manusear o vernáculo, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 23 de abril de 1970. Segundo o site da ABL, ele é autor de 16 livros, a maioria sobre temas da caserna, além de poesias que escrevia sob o pseudônimo de "Adelita".
Tudo isso está registrado na biografia do general que votou a favor do AI-5 pontuando que não acreditava na Constituição para salvar a nação.
Restou apenas um mistério para a história: quem era o revisor de Lira Tavares.
Um comentário:
Se o problema desse ministro da Educação fosse apenas os erros de português. O cara é uma nulidade andante.
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