por J. A Barros (*)
Bem, no Facebook, quando abro a página, vem logo a pergunta sobre o que estou pensando. Nesse momento estou pensando em muitas coisas, mas a que mais me insiste é a da situação moral e ética em que se encontra esse nosso brasil. Por que? Gente, tivemos um político, considerado uma explosão de gênio, no extrato político em que vivemos, fundando um partido político, o PT, se candidatando ao cargo de presidente e se elegendo, depois de três tentativas e se reelegendo por ampla maioria e indicando e elegendo o seu sucessor, no caso uma mulher, que eleita se reelegeu com boa contagem votos. Mas aí é que começa toda a razão de meus pensamentos se dedicarem a esse fenômeno político que ocorreu.
Por que esse país se enrolou em escândalos e atos de corrupção jamais vistos em toda sua história, que vem desde o seu descobrimento, sua colonização portuguesa e seu regime imperial, acabando numa República Federativa que conseguiu se manter até os dias de hoje? No seu ocorrer histórico se sucederam as crises políticas mas todas elas dentro de uma visão política normal, pode–se assim dizer, contrastando com essa última crise que se confunde com crise moral e ética, acabando ou começando com um processo de corrupção jamais visto em qualquer país do mundo, descoberto nos últimos anos, envolvendo nas suas entranhas políticos o incrível e inimaginável autor dessas crises o fenômeno político que surpreendeu o país, o senhor ex–presidente que se encontra preso numa cadeia de Curitiba. Esse ex–presidente, investigado, indiciado vai a julgamento por tribunais e julgado é condenado a prisão depois de condenado em segunda instância. em seguida sua indicação para sucede–lo eleita e reeleita para presidente, também é investigada, sofre pelo Congresso a pena de impeachment , afastada do governo tem o impeachment confirmado por um ministro do STF, que para protegê–la rasga a Constituição – a mesma que jurou defender quando tomou posse no STF – no seu artigo 50 que reza a destituição de presidente, tirando–lhe todos os direitos de cidadão brasileiro, mas no seu ato de condenação, esse ministro concede–lhe o direito de poder ser candidata a qualquer cargo eletivo – ato esse aprovado pela maioria dos senadores – menos aos de presidente do país, num afronto direto à Constituição.
Mas, nestes dois casos inéditos, é que reside a minha perplexidade, nos meus pensamentos de todos os dias. Como recebeu a sociedade brasileira a esses dois escândalos políticos? Na verdade nem poderia chamar de escândalos o que ocorreu, porque atingiu o absurdo da corrupção assim como a aceitação pela sociedade desses comportamentos que atingiram diretamente os valores morais e éticos, negando–lhes seu norte de vida de uma sociedade equilibrada e austera, que deveria ser toda a sociedade, que vive num país de regime – seja ela qual for – de serenidade e governo sensatos e empreendedor. E convivendo com esse absurdo moral e ético continua, essa sociedade a aceitar governos improváveis a lhe dirigir os seus caminhos, hoje em estradas de terra mal acabadas e destruídas pelas intempéries que lhe assolam os seus destinos. Triste futuro nos promete esses desvios de conduta e dos valores morais e éticos que normalmente conduzem uma nação.
(*) Os conceitos emitidos neste post traduzem a opinião do autor e não expressam as posições políticas deste blog.
3 comentários:
Meus Deuses! Esse aí deve ser um Morette, fã de Bolsonaro e Dallagnol. Um sabe nada, inocente.
Essa operação foi desmoralizada por Glenn Greenwald. Foi manobra política. Com delatores pressionados, sem provas.
Imbecil que nem sabe ler e se consegue ler não entende o que foi escrito. Falta estrutura educacional e por lhe faltar essa essência da vida humana, encontra–se um burro fantasiado de ser humano.
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