Na lista dos anfitriões, estão principalmente grandes centros ocidentais. Os Estados Unidos já receberam quatro Olimpíadas (duas em Los Angeles, uma em Saint Louis e outra em Atlanta). Paris foi sede de dois Jogos; Londres foi três vezes Cidade Olímpica. Atenas, duas vezes. A Alemanha teve Berlim e Munique como sedes. Roma, Helsinque, Barcelona, Antuérpia, Amsterdã, Estocolmo e Moscou também sediaram o evento. Há um predomínio da Europa, que já recebeu um total de 17 Olimpíadas. Do outro lado do mundo, Tóquio, Seul e Pequim completam a relação. A Austrália teve Jogos em Sidney e Melbourne. Do lado de cá do mapa, Cidade do México e Montreal ganharam edições.
Não é pouco o que o Rio conquistou. Por isso, é triste ver as reações excessivamente raivosas contra um dos maiores eventos esportivos do planeta. Apenas e tão somente uma grande festa do esporte. E nem é novidade essa repulsa quase patológica. Outro grande evento, a Copa do Mundo, também foi detonado.
Em comum, além das críticas aceitáveis, ambos foram alvos da disputa política, o tal Fla-Flu do Brasil dividido. Foram reduzidos a "coisa do PT", infelizmente.
É certo que denúncias de superfaturamentos em grandes obras sensibilizam a opinião pública. A crise econômica, idem. Mas, inegavelmente, o grande estímulo à reação negativa é o confronto político. Tanto que, bem antes dos contratempos, a simples ideia de o Rio sediar os Jogos despertava os piores instintos dos haters. Circulam até opiniões racistas segundo as quais "povos mestiços" como os brasileiros não têm competência para receber eventos internacionais de grande porte. Ou, como expressão do complexo vira-lata, quem propague que uma Olimpíada está acima do que brasileiros podem realizar, melhor investir apenas em carnaval, vaquejada, bumba-meu-boi, trio elétrico de axé, maratona de música sertaneja, procissão da Paixão de Cristo, cuspe à distância e concurso do melhor bumbum da América.
Por ignorância ou militância, os haters declaram nas redes sociais sua repulsa aos Jogos. Muitos torcem para que sejam um desastre monumental, alguns até fazem a apologia de tragédias apocalípticas.
Pelo mesmo motivo, o engajamento político-partidário, a mídia empresarial ajudou a criar o clima de horror. Tanto agora, em 2016, quanto no Mundial de 2014. É até curioso observar, nos dois casos, uma tosca dualidade "jornalística'. Nos cadernos políticos e nos artigos dos colunistas, a Copa e os Jogos são bombardeados. Nos cadernos esportivos, por força dos patrocínios, do inegável interesse econômico vinculado a eventos desse porte e em nome dos leitores que valorizam as competições, a Olimpíada, assim como aconteceu na Copa, é tratada com o devido foco na importância esportiva e no brilho dos atletas.
Nas últimas semanas, surgiram vários problemas em obras ligadas aos Jogos. Lamentavelmente, a entrega de instalações às vésperas das competições comprometeram acabamento, testes, ajustes finais nos equipamentos etc. O atraso cobra seu preço. Caso os prazos fossem cumpridos, haveria o tempo natural e necessário para a correção das falhas. Sâo risco reais.
Por outro lado, há manifestações, protestos e ameaças de greves. São grupos que têm suas reivindicações reprimidas e aproveitam o evento para torná-las públicas. Que não lhes sejam negados os direitos legítimos, mas é igualmente legítimo esperar que passem suas mensagens sem interferir nas competições. Milhões de pessoas irão às arenas e mais de 1 bilhão de espectadores em todo o mundo verão a Rio 2016 pela TV e via Internet. São direitos que devem ser igualmente respeitados.
Os atletas, a razão de tudo, começam a chegar à cidade.
Espera-se que conquistas, recordes, pódios e medalhas tomem o lugar do mimimi politico.
A Rio 2016 está aí. Os haters já encheram o saco.
6 comentários:
Esses imbecis que odeia tudo é falta de sexo. Por que não vão dá um pouco de rabo se for do gosto deles? Vai ver se acalmam
Claro que os problemas do Brasil não são causados pela Rio 2016 só acho que se refletem nisso, esses atrasos, a correria, mas torço e gosto de esporte, tudo vai dar certo é o que espero.
Quero ver Bolt, Neymar, vôlei brasileiro, natação, tenho ingresso e não quero ver Dilma, Temer, Paes nem manifestante aproveitador.
porque são uns filhos da puta
Duvido que diante de tanta má vontade e a politização da Copa e da Rio 2016, o Brasil volte a receber tão cedo um evento grande e importante. Quem vai querer entrar nessa fria?
Um japonês teve a bolsa roubada no aeroporto e foi aqui notícia de primeira página de jornal. Babaquice de viralats. Bolsa roubada em aeroporto acontece em todo país a qualquer hora. Duvido que o The Times botasse essa notícia com destaque nos Jogos de Londres. Ô complexados vão se tratar.
Postar um comentário