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sábado, 28 de abril de 2012

Revista Manchete, 60 anos esta manhã


Capa da Manchete número 1: lançada por Adolpho Bloch, chegou às bancas na manhã de 28 de abril de 1952, há 60 anos

A pagina 3, apresentação do conteúdo da nova revista
Uma das reportagens do número 1: Meneghetti, o ladrão paulista que era uma lenda "romântica" da época
Crônica de Carlos Drummond de Andrade no número 1: o poeta escreveu, emocionado, sobre seu neto
A Câmara dos Deputados no número 1
Anúncio colorido, uma das modernidades oferecidas pela Manchete em 1952
Anúncio do Air-Wick
Aparelho de barbear para subsituir as navalhas
A edição 2.519, com Reynaldo Giannechini na capa foi a última edição regular da Manchete. Foi para as bancas no dia 29 de julho de 2000, às vésperas da falência da Bloch Editores. Posteriormente, a revista foi relançada por uma cooperativa de funcionários. E, mais tarde, o empresário Marcos Dvoskin, atual detentor do título da revista, publicou edições especiais de Carnaval.
O livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" - Desiderata, lançado em 2008, conta a trajetória da revista e revela fatos e episódios de bastidores. A coletânea, de autoria de um grupo de jornalistas que trabalhou nas revistas da Rua do Russell, está esgotada em livrarias mas ainda pode ser encontrada em sites de venda de livros e em sebos. São mais de 500 páginas e centenas de reproduções que trazem uma das maiores revistas semanais do Brasil às novas gerações e aos pesquisadores da história de Comunicação no país.  

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje na TV Brasil, programa sobre os 60 anos da revista Manchete

O programa "De Lá Pra Cá",  de Ancelmo Gois, que será reprisado hoje, na TV Brasil, focaliza os 60 de fundação da revista Manchete. Não perca: nesta sexta-feira, às 20h30. Entre os entrevistados, Roberto Muggiati, Zevi Ghivelder, Arnaldo Bloch e Arnaldo Dines.
A comemoração dos 60 da revista - que foi para as bancas pela primeira vez em abril de 1952 - seria uma boa oportunidade para lembrar duas lutas atuais dos ex-funcionários desde a falência da editora em 2000. O pagamento das indenizações trabalhistas (muitos ainda não receberam seus direitos) e a denúncia do espantoso sumiço do Arquivo Fotográfico da Manchete. O acervo foi leiloado pela Massa Falida da extinta Bloch. Fotógrafos que trabalharam nas revistas do Russell entraram com uma ação judicial, através do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, para localizar o arquivo que reune mais de 10 milhões de imagens e, ao mesmo, tempo, reivindicar a anulação do leilão. Mas até hoje a notificação judicial não foi entregue ao suposto proprietário, que apesar de ter adquirido um bem em leilão públuco -, onde seria obrigado a deixar endereço, CPF etc -, não foi localizado. Rumores infundados de que o acervo estaria interiamente desfigurado e desfalcado teriam afastado outros concorrentes e aviltado o valor (acabou vendido por meros 300 mil reais, bem abaixo da avaliação legal). Instituições oficiais, como o Ministério da Cultura, o Arquivo Nacional, Museu da Imagem e do Som e privadas, como a Associação Brasileira de Imprensa, embora procuradas pela Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores, jamais se manifestaram em defesa de um acervo histórico e de fundamental importância para pesquisadores, jornalistas, escritores e o público em geral. Nem tudo é festa. Que as gerações de fotógrafos que atuaram nas revistas da Bloch recuperem seus direitos autorais sobre seus trabalhos acumulados em anos de emprego e dedicação.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Revista Manchete, 60 anos. E ainda nas bancas... de livros

por Jussara Razzé
Em abril de 2012, a revista Manchete completaria 60 anos. Foi lançada em 1952. Para conhecer sua trajetória, nada melhor do que ler o livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" (Desiderata), coletânea escrita por jornalistas que trabalharam na extinta Bloch. Só que o "Aconteceu" está esgotado em livrarias, embora ainda seja encontrado em sites e sebos. Ontem, na Praça Antero de Quental, no Leblon, estava exposto em uma das bancas. O preço, que não é de liquidação, ainda reflete a procura pelo livro. Foi lançado em 2008 a 59 reais. Na feirinha do Leblon pode ser adquirido a honrosos 30 reais.