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domingo, 22 de abril de 2012

Manchete é história. Veja aqui o programa especial De Lá Pra Cá, da TV Brasil, sobre os 60 anos da revista fundada em abril de 1952


O programa De Lá Pra Cá, da TV Brasil, apresentado por Ancelmo Gois e Vera Barroso, comemorou com um excelente especial os 60 anos da revista Manchete, com depoimentos dos jornalistas Roberto Muggiati, Zevi Ghivelder, Arnaldo Bloch e Alberto Dines. Embora o tema não tenha sido abordado, a importância do Arquivo Fotográfico da Manchete, hoje oficialmente desaparecido (e motivo de um ação judicial impetrada por ex-fotógrafos da revista através do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Municipio do Rio de Janeiro), fica patente nos relatos abalizados de Zevi, Muggiati, ex-diretores da revista, Arnaldo Bloch e Dines sobre as coberturas históricas da revista. 

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje na TV Brasil, programa sobre os 60 anos da revista Manchete

O programa "De Lá Pra Cá",  de Ancelmo Gois, que será reprisado hoje, na TV Brasil, focaliza os 60 de fundação da revista Manchete. Não perca: nesta sexta-feira, às 20h30. Entre os entrevistados, Roberto Muggiati, Zevi Ghivelder, Arnaldo Bloch e Arnaldo Dines.
A comemoração dos 60 da revista - que foi para as bancas pela primeira vez em abril de 1952 - seria uma boa oportunidade para lembrar duas lutas atuais dos ex-funcionários desde a falência da editora em 2000. O pagamento das indenizações trabalhistas (muitos ainda não receberam seus direitos) e a denúncia do espantoso sumiço do Arquivo Fotográfico da Manchete. O acervo foi leiloado pela Massa Falida da extinta Bloch. Fotógrafos que trabalharam nas revistas do Russell entraram com uma ação judicial, através do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, para localizar o arquivo que reune mais de 10 milhões de imagens e, ao mesmo, tempo, reivindicar a anulação do leilão. Mas até hoje a notificação judicial não foi entregue ao suposto proprietário, que apesar de ter adquirido um bem em leilão públuco -, onde seria obrigado a deixar endereço, CPF etc -, não foi localizado. Rumores infundados de que o acervo estaria interiamente desfigurado e desfalcado teriam afastado outros concorrentes e aviltado o valor (acabou vendido por meros 300 mil reais, bem abaixo da avaliação legal). Instituições oficiais, como o Ministério da Cultura, o Arquivo Nacional, Museu da Imagem e do Som e privadas, como a Associação Brasileira de Imprensa, embora procuradas pela Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores, jamais se manifestaram em defesa de um acervo histórico e de fundamental importância para pesquisadores, jornalistas, escritores e o público em geral. Nem tudo é festa. Que as gerações de fotógrafos que atuaram nas revistas da Bloch recuperem seus direitos autorais sobre seus trabalhos acumulados em anos de emprego e dedicação.