por Eli Halfoun
Só deixaremos de ser subdesenvolvidos (o caminho está mais fácil) quando perdermos o complexo de inferioridade que faz com que o brasileiro tenha a triste mania de desvalorizar o seu país e tudo o que tem de bom. Isso acontece também no futebol (mesmo em crise ainda somos os melhores do mundo) com uma supervalorização que se tem dado ao espanhol Barcelona. Concordo que o time de Messi e cia. desenvolve um futebol deslumbrante e quase imbatível e que por isso mesmo conquista aplausos mundiais. Nessa idolatria pelo Barcelona estamos esquecendo nossos times, alguns que foram tão bons no passado quanto o Barça de hoje. Agora que a comemoração dos 100 anos dos Santos faz desfilar (via televisão) deslumbrantes e inesquecíveis espetáculos da bola não tenho a menor dúvida em afirmar que o Santos de Pelé e cia. foi tão bom e até melhor do que o Barcelona de Messi. Comparações são difíceis no futebol, um esporte de imprevisíveis variações em campo e fora dele, mas o Santos sai em vantagem porque foi um timaço formado apenas por craques brasileiros. Quantos espanhóis o Barcelona tem no time? O que também se tem revisto na magia do futebol sob Santos também deixa claro que embora Messi realmente seja um indiscutível cracaço está longe, muito longe, de vir a ser um Pelé - o único rei da história que jamais perderá a majestade. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Caro Eli Halfoun, esse complexp de inferioridade a que se refere não foi assumido à toa. Não que se queira desvalorizar o país mas apenas se constatar que tudo, ou quase tudo que se produz aqui, é inferior ao mesmo produto similar produzido nos paises identificados como sendo do primeiro mundo. Quanto ao futebol, que é, na verdade, o tema que abordou, na minha opinião o problema atual do futebol brasileiro não são os jogadores mas sim os seus técnicos. Todos os técnicos atuais deveriam ser proibidos de atuarem como tal e expulsos do mercado futebolísitico.
Estão fracos tecnicamente, desatualizados e apesar dos altos salários que ganham se tornaram incompetentes. A única solução que vejo no momento seria a contratação de técnicos estrangeiros. Pode-se acreditar que Joel Santana é um técnico de futebol? E Parreira? tá mais pra organizador de Seminários do que para técnico. Luxemburgo? Fez tanta confusão no Real Madri, que seria melhor encarar outra profissão. Que tal de "encanador"?
É isso aí Ei Halfoun! Jogadores de futebol ainda temos e muitos. Técnicos é que não temos mais.
Postar um comentário