por Eli Halfoun
Nem mesmo a, na maioria das vezes, negativa repercussão do programa "Mulheres Ricas" (a idéia original era chamá-lo de "Mulheres Finas", mas realmente não combinaria com as participantes) fará a Rede Bandeirante desistir de uma provável segunda edição desta baixaria endinheirada. A briga de "lavadeiras", como se diz popular e injustamente e como o programa mostra, não se limita ao que acontece diante das câmeras. As mulheres ricas (podem até ser ricas de dinheiro, mas de resto são falidas) andam ocupando espaço precioso na mídia com suas digamos performances. Há dias, por exemplo, o empresário (dono do frigorífico Big Frango) Evaldo Olinski, tido e havido como ex-marido de Val Marchiori (o ex-casal briga na Justiça pela guarda dos filhos gêmeos) rasgou o verbo em entrevista ao portal IG e entre outras coisas mandou na lata: "Val não passa de uma prostituta de luxo". O empresário negou o casamento e garantiu que sua relação com a loura exibida foi "apenas sexo". As participantes do programa têm merecido críticas contundentes de todas as mulheres da chamada sociedade granfina de São Paulo e a arquiteta Brunete Fraccaroli, aquela que nem o cachorrinho de estimação parece agüentar, reagiu: "Se essas mulheres se irritam é porque a carapuça serviu". Todas as mulheres se irritam porque o comportamento das mulheres ricas do programa é uma ofensa às conquistas das mulheres que foram à luta para a valorização do sexo feminino. Talvez fosse até o caso da Bandeirantes falar das mulheres que estão mudando o mudo em uma provável segunda edição do programa. As atuais participantes são apenas um atraso de vida. (Eli Halfoun)
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