segunda-feira, 9 de maio de 2011

O renascer do ódio

deBarros
Ccm a morte de Bin Laden, a máscara do pseudo cidadão, aparentemente comum, caiu e por trás dela surgiu o antigo inimigo raivoso e frenético dos EUA. Há anos atrás, aquele cidadão inflamado pelos gritos de guerra dos grevistas da época saia pelas ruas em passeatas de protestos contra a cor dos cabelos dos seus adversários políticos, porque por outra razão não tinha o que protestar, aproveitava o momento e enriquecia à sua revolta – porque era bacana – com os gritos de "Abaixo os EUA" e o indefectível "Ianques go home".
Os anos se passaram e essa revolta ficou adormecida na sua mente, senão esquecida, e os tempos de protestos também findaram. De repente, um terrorista alucinado e diabólico surge no cenário político internacional, trazendo destruição e morte a milhares de pessoas, explodindo embaixadas, estações de trens e metrôs, além de seqüestrar espetacularmente aviões comerciais, com passageiros à bordo, para arremessá-los contra prédios comerciais matando quase três mil pessoas, fazendo explodir as Torres Gêmas com mais de 100 andares cada uma. A reação desse país atingido por essa tragédia não se fez esperar e após de dez anos de novas guerras, buscas e perseguições, consegue-se descobrir a toca onde o assassino se escondia. Uma ação armada de uma força especial de ataque invade-se o país onde ele estava entocado, assalta o seu esconderijo e o mata. Mas, ao que parece, se esse sentimento de ódio contra os EUA ficou apenas esquecido, não foi apagado, e só foi preciso o acender de uma centelha de fogo para que essa idéia renascesse com toda força e essa centelha surge com a morte desse criminoso sem piedade, Bin Laden.
Passeatas ainda não aconteceram mas podem vir a voltar. As primeiras manifestações surgem nos textos dos intelectuais que se promovem a "analistas " e "especialistas" em assuntos internacionais condenando esse ataque por ter ferido Direitos Internacionais e, dizem eles, "assassinado" um assassino de milhares de seres humanos.
A organização desse monstro, Al Qaeda, com a sua morte não foi destruída. Ela permanece viva e capaz de desferir golpes contra a civilização ainda mais poderosos do que aquele contra as Torres Gêmeas,
Cuidado para não lamentarmos amanhã as acusações de hoje contra o país que se defendeu de ataques covardes e criminosos contra os seus cidadãos.

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