segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Paris: a ampulheta do pó. É a Netflix promovendo a nova temporada de "Narcos"

por Jean-Paul Lagarride

Para promover a terceira temporada da série "Narcos", já disponível em streaming, a Netflix montou em alguns pontos de Paris totens em formato de ampulhetas com um pó branco imitando cocaína.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI 

Teoria da coincidência: "Cara, você por aqui? Que mundo pequeno!"

Reprodução Internet

Reprodução Internet


Há alguns anos, o Museu de Arte Moderna de Nova York montou a exposição "Fame After Photography" para mostrar a representação e o significado da notoriedade celebrada e difundida pela tecnologia.

Antes da fotografia, poemas épicos, pinturas, esculturas, selos e moedas eram os veículos que davam visibilidade aos nobres, governantes, papas e guerreiros. Era coisa de elite. As revistas, no século passado, e as redes sociais neste acelerado século 21 levaram a fama para o varejão. Surgiram as "celebridades". Antes da internet, o conceito de "celebridade" era mais restrito ao universo de artistas, atletas, modelos, governantes etc. A web fez esse universo explodir como uma galáxia doida. Youtubers, blogueiras, deusas do fitness e outros personagens criados pela própria rede passaram a ocupar a constelação.

Agora, no Brasil, chegou a vez dos procuradores e juízes do Ministério Público e dos ministros dos tribunais superiores. No mesmo embalo, também foram alçados ao estrelato os corruptos e os delatores premiados. São os "famosos" da vez. Alguns andam deslumbrados com o novo status. Em estreias de filmes, alguns desses novos "famosos" e suas mulheres deslizam sobre tapetes vermelhos e são focalizados pelos fotógrafos como se fossem Jennifer Lawrence e Bradley Copper adentrando o Palácio dos Festivais de Cannes. Com a fama, os artistas ganharam o direito de cobrar altos cachês por "presença vip" em eventos. Os novos famosos, os que não vêm do entretenimento, também ganharam fontes de renda alternativa: passaram a ser disputados por agentes da indústria de palestras onde faturam uma baba de responsa.

Mas há preço a pagar pela fama. Que o diga o procurador-geral do MPF Rodrigo Janot.

Ele foi tomar umas cervejinhas no boteco da sua preferência, em Brasilia, com ninguém menos do que Pierpaolo Bottini - um dos advogados de Joesley Batista, o enrolado rei da alcatra, precisamente o sujeito que a instituição de Janot processa -, e a foto do fato viralizou na internet.

Dizem que o encontro foi "casual" e para troca de "amenidades". Apenas uma coincidência. As redes sociais gostaram da justificativa.

Janot, agora, também conquistou o mundo das memes. A fama não tem limites.


VEJA A SEGUIR OUTRAS GRANDES COINCIDÊNCIAS DA HISTÓRIA: 

Casualmente, Obama se encontra com Trump e aproveita para lhe entregar
a presidência dos Estados Unidos. Foto White House Official

O Papa Bento dava uma voltinha e deu de cara com Francisco.
Por coincidência, fez dele o novo Papa. Foto L'Osservatore Romano

Pelé fazia turismo na Suécia, em 1958, e quem aparece por acaso? O rei Gustavo,
que tinha esquecido de entregar a Taça Jules Rimet ao brasileiro.
Foto: Reprodução Manchete 

O japonês da Federal saiu para comprar sushi na esquina e Marcelo Odebrecht
andava à toa procurando uma barraca de acarajé.
Por coincidência, o Japa prendeu o baiano. Foto Reprodução Twitter

Censura: Protestos e agressões verbais promovidos por religiosos e organizações de direita fecham exposição sobre diversidade



Santander Cultural/Divulgação


"Eu e Tu", de Lígia Clark, 1967, uma das
obras exibidas em Porto Alegre
por Flávio Sépia 
Após o golpe que os levou ao poder e à ditadura de um único pensamento, os nazistas estruturaram o Ministério da Propaganda com o objetivo de "conquistar todos os alemães". O MP de Joseph Goebbels passou a controlar todas as formas de manifestação, desde jornais, revistas, filmes, livros, músicas, a rádio, reuniões públicas e exposições artísticas.

Mas antes disso, parte da sociedade, através de organizações já identificadas com as ideias nazistas, divulgava listas de obras que consideravam "impróprias". Grupos invadiam galerias e editoras, recolhiam livros e obras de arte e promoviam fogueiras em praças públicas.

Desde o dia 8 de agosto estava em cartaz no Santander Cultural, em Porto Alegre, a exposição  "Queermuseu - Cartografias da diferença na América Latina", sobre diversidades étnicas e de gênero.
São quase 300 obras, entre pinturas, gravuras, fotografias, serigrafias, colagens, esculturas e vídeo que abordam a diversidade e são assinadas por artistas como Adriana Varejão, Alfredo Volpi, Cândido Portinari, Clóvis Graciano, Fabio Del Re, Flávio Cerqueira, Gilberto Perin, Ligia Clark, Sandro Ka, Yuri Firmesa e Leonilson.

Após ataques verbais a frequentadores por parte de religiosos e tropas de choque da direita radical,  de campanha nas redes sociais e pichações de frases nas imediações do espaço cultural, o Santander, acusado de promover "pornografia" e "blasfêmia", cancelou a exposição.

Segundo o Zero Hora, "dada a natureza específica do tema proposto, com de ampla divulgação da imprensa, a equipe de monitores estava orientada a alertar grupos acompanhados por crianças e menores de idade sobre obras com cenas de nudez ou com referências a sexo passíveis de provocar algum desconforto. A abordagem desses monitores indicava a localização dos trabalhos com essas características".

Em protesto contra o encerramento da exposição, acontece amanhã, 12, em frente ao Santander Cultural, em Porto Alegre, o Ato pela Liberdade de Expressão Artística e Contra a LGBTTFobia, "em defesa da liberdade de expressão artística e das liberdades democráticas".

Para entender o nível de violência dos "comandos" da direita, veja o relato abaixo que circulou em redes sociais antes da censura à mostra: 

VEJA VÍDEO SOBRE A EXPOSIÇÃO CENSURADA, CLIQUE AQUI

domingo, 10 de setembro de 2017

Visite a exposição "A Invenção da Praia: Cassino", na Urca, e ganhe de 'brinde' um passeio nas ruínas do passado glamouroso do Rio...

Instalações da exposição "A invenção da praia: Cassino" à frente do poço da orquestra do antigo palco
do Cassino da Urca. 

Visão lateral do palco com o balcão ao fundo. 

O mesmo espaço nos áureos tempos. Foto Reprodução Pinterest

As salas de jogos onde...

...milhões de réis - e depois de 1942, cruzeiros - ,trocavam de mãos.

Vestígios do piso de mármore na escada que leva ao balcão. 

A ala restaurada, à esquerda, é sede do Instituto Europeu de Design, que vai recuperar
o setor onde ficava o palco do Cassino. Fotos bqvMANCHETE. 


Doze artistas ocupam as ruínas do antigo Cassino da Urca com a exposição "A Invenção da Praia: Cassino".

A intervenção artística tem obras de Caio Reisewitz, Celso Longo e Daniel Trench, Chiara Banfi, Cibelle Cavalli, Giselle Beiguelman, Katia Maciel, Laercio Redondo, Maria Laet, Mauricio Adinolfi e Nino Cais, videoinstalações de Lula Buarque de Holanda e Sonia Guggisberg e curadoria de Paula Alzugaray. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta, das 16h às 22h e aos sábados das 12h às 17h, até 23 de setembro.

Visitar a exposição é uma rara oportunidade para explorar um espaço da história do Rio. Construído como um hotel-balneário para receber os visitantes da Exposição Internacional de 1922, o prédio passou a abrigar um cassino em 1933 que foi frequentado por Orson Welles e Walt Disney, entre outras personalidades..

Além de roletas e salas de jogos, o Cassino da Urca recebia shows nacionais e internacionais, com destaque para apresentações de Carmen Miranda, Bing Crosby e Xavier Cugat até que em 1946 a caipirice e carolice do general-presidente Dutra e da sua mulher, a católica fanática que atendia pelo nome de Dona Santinha determinaram o fim dos cassinos no Brasil.

Só nos anos 1950, o edifício voltou a ser ocupado, dessa vez pelos estúdios da TV Tupi. Com a falência da emissora dos Diários Associados, o antigo balneário foi abandonado até que o Instituto Europeu de Design obteve a concessão do prédio e restaurou uma primeira ala, onde instalou sua escola internacional. Está prevista para breve a recuperação da segunda ala, onde ficava o espaço para shows, que se tornará palco teatral e laboratório de artes e design.

Visite a exposição e aproveite para dar uma olhada no que restou de uma época. Ainda há alguns vestígios dos anos de luxo. O piso de mármore, o palco, o poço onde ficava a orquestra e o balcão de um dos históricos centros de entretenimento do Rio nos anos 1930/40.

Vic do Telex: a mensagem final


Vic, no Bar do Ernesto,
na Lapa, durante
feijoada
confraternização
de fim de ano.
por José Esmeraldo Gonçalves

Para nós, era o Vic do Telex. Durante décadas, quando a Bloch manteve sucursais em várias capitais do Brasil e escritórios atuantes em Paris, Nova York, Roma e Tóquio, boa parte dos textos das revistas passava pelos terminais operados pelo gente boa Vicente de Paula Miranda.

As equipes enviadas para matérias no Brasil ou no exterior tinham no telex do Vic ponto de contato com os enlouquecidos fechamentos. Era também o canal usado para as mensagens de emergência que tentavam sensibilizar o caixa da empresa a reforçar as diárias de repórter e fotógrafo, cujas verbas geralmente minguavam antes do fim da missão. Era certo que Vic recebia o apelo e o levava logo ali ao lado da sua sala, diretamente às mãos de quem podia autorizar a remessa salvadora.

Se aquela máquina barulhenta era um centro nervoso da produção jornalística, seu operador era o oposto. Calmo, discreto, prestativo. Vic era da paz. E, em matéria de companheirismo e amizade, uma unanimidade. Capaz de fazer amigos até pelo DDI e DDD.

Com a falência da Bloch, a vida dispersou muitos colegas, mas em tradicionais reuniões de confraternização, nos fins de ano, Vic era uma das mais festejadas presenças entre aqueles que foram passageiros de um mesmo barco, nas calmarias e tempestades, à deriva ou atracado em uma certa Rua do Russell.

Vicente faleceu na última sexta-feira, dia 8, vítima de um infarto. Faria 75 anos no dia 20 de setembro. Trabalhou na Bloch durante 43 anos. Ainda lutava - como muitos dos ex-empregados - para receber da Massa Falida da empresa a quitação da correção monetária sobre o montante do "principal" da sua indenização trabalhista.

Deixa três filhos e 13 netos.

E leva a admiração dos colegas pela amizade, integridade e profissionalismo com que marcou sua vida.

Ministério Público Federal confirma chacina de tribos na Amazônia

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério Público Federal confirma que mais de 20 indígenas que viviam isolados no estado do Amazonas foram assassinados por garimpeiros em agosto último. Em maio desse ano, outros 20 indígenas foram mortos no Vale do Javari, no oeste do mesmo estado. O governo federal permanece em processo de letargia diante dessas chacinas.

A cada dia fica mais claro que o Brasil permite e contribui para a acelerada destruição de um patrimônio natural universal.

Governos se sucedem e são incapazes de enfrentar queimadas, máfias ruralistas, de madeireiros, de mineradores e de garimpeiros que infernizam tanto as vidas e a sobrevivência dos indígenas quanto o modo de vida das populações pobres locais. Nada disso parece ser problema para os governos, como esse agora do Temer que, ao contrário, atua para desmontar a legislação que ainda buscava proteger a floresta e seus povos.

O que está acontecendo na Amazônia é genocídio. É crime contra a Humanidade.

Os governos brasileiros e os interesses econômicos e corruptos que os sustentam já provaram repetidas vezes que em poucas décadas completarão sua missão de destruir a Amazônia.

O mundo não pode mais ficar de olhos fechados apenas assistindo a essa imensa tragédia.

A Amazônia tem que ser protegida sob tratados internacionais que obriguem o Brasil a cuidar do maior ecossistema do mundo. Que apoiem com recursos financeiros a preservação, a sustentabilidade e o combate aos criminosos e corporações que destroem a floresta, mas que sujeitem o país a sanções caso insista no seu "programa" de extermínio de povos e espécies da floresta.

Recentemente, diante de comprovação do aumento acelerado do desmatamento, a Noruega cortou metade da verba que destinava para políticas ambientais na região. É um sinal. Qual o país que botará mais dinheiro na mão de políticos brasileiros sem que monitore a aplicação dos recursos para não correr o risco de ver a verba acondicionada em malas em um bunker qualquer?

Você ainda acha que Amazônia pertence aos brasileiros?

Vá lá e diga isso a garimpeiros armados, aos invasores de reservas, aos madeireiros ilegais, aos grileiros.

Você não terá tempo nem de cantar que é brasileiro com muito orgulho e com muito amor.

Nesse ritmo, para ver como era a Amazônia, as próximas gerações terão que recorrer a bibliotecas físicas ou virtuais.

Ou, quem sabe, folhear velhas edições de revistas.





sábado, 9 de setembro de 2017

Survival Internacional denuncia genocídio na Amazônia: "Governo Temer é extremamente anti-indígena e possui laços fortes com a poderosa bancada ruralista"


(da Survival Internacional) 

O Ministério Público Federal do Amazonas está investigando uma denúncia de que garimpeiros ilegais no rio Jandiatuba, na Amazônia, massacraram “mais de dez” membros de uma tribo isolada. Caso confirmado, isso significa que até um quinto de uma tribo inteira pode ter sido exterminada.

Dois garimpeiros foram presos.

As mortes ocorreram, supostamente, no mês passado na região do rio Jandiatuba dentro do território indígena Vale do Javari, mas a notícia foi revelada apenas após os garimpeiros se vangloriarem das mortes, mostrando “troféus” na cidade mais próxima.

Sertanistas da FUNAI confirmaram os detalhes do ataque à Survival International. Acredita-se que mulheres e crianças estão entre os mortos. A FUNAI e o Ministério Público Federal estão investigando atualmente.

A área é conhecida como a Fronteira Isolada Amazônica, pois é lar para mais tribos isoladas do que em qualquer outro lugar no mundo.

Diversas equipes do governo que protegem territórios de indígenas isolados tiveram seu orçamento reduzido pelo governo brasileiro, e diversas bases de proteção tiveram que ser fechadas.

O governo do Presidente Temer é extremamente anti-indígena, e possui laços fortes com a poderosa bancada ruralista.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA E CONHEÇA O SITE DA SURVIVAL INTERNACIONAL, CLIQUE AQUI



Atriz lança sua própria revista impressa. E se joga na lama para fazer a capa número 1

A atriz Gwyneth Paltrow, 44, ainda acredita em mídia impressa. Ela acaba de lançar sua própria revista, a Goop, e se jogou na lama para fazer a capa da edição número um. A Goop é o novo veículo de uma empresa fundada pela atriz em 2008 e voltada para estilo de vida natural. Nos últimos anos, Paltrow firmou uma reputação de uma espécie de guru da saúde.

Memória: Alemanha resgata em Fortaleza avião que foi cenário de dramático sequestro no anos 70 e capa da Time

O Boeing sequestrado foi capa da Time há 40 anos.


O 737 histórico, em Fortaleza.
Reprodução Pinterest
por Ed Sá

No dia 13 de outubro de 1977, há quase 40 anos, um voo da Lufthansa que ia de Palma de Maiorca para Frankfurt foi sequestrado por terroristas.

Durante cinco dias, o Boeing 737, com 86 passageiros e cinco tripulantes, vagou por aeroportos da Europa, África e Oriente Médio.

No dia 17, um comando alemão invadiu o avião em Mogadíscio, na Somália, libertou os passageiros, pilotos e comissários e matou os quatro terroristas (dois palestinos e dois libaneses).

O Boeing 737, cenário da crise, voltou ao serviço e, posteriormente, foi vendido pela companhia alemã. Passou por vários países. Há três anos, autoridades alemãs localizaram o avião em Fortaleza.

Depois de prestar serviços à Taf, companhia aérea regional cearense, o velho Boeing virava sucata em um cemitério de aviões no aeroporto local. Um acordo foi fechado e, nos próximos dias, o avião histórico será transportado para a Alemanha.

Em outubro, o Boeing será uma das atrações do Museu Aeroespacial de Friedrichshafen.

Geddel já tem argumento para se defender: é torcedor do Baêa e queria reforçar o time


Pesquisa mostra que dois terços dos americanos se informam através das redes sociais

por Flávio Sépia

De acordo com pesquisa do Pew Research Center, concluída no mês passado, dois terços (67%) dos americanos relatam que se informam através das mídias sociais. A enquete constatou ainda que durante as primárias presidenciais da recente eleição nos Estados Unidos, 62% acessaram redes sociais em busca de informação.

É a primeira vez que o Pew Research apura  - fora de um evento específico - que mais de 50% dos americanos relatam receber informações das redes sociais em detrimento da mídia tradicional.

Não há pesquisa tão abrangente no nosso universo digital, mas o Brasil está entre os cinco países que mais acessam redes sociais.

Isso levanta uma questão sobre as campanhas eleitorais no Brasil. São espantosamente caras porque políticos corruptos se apropriam das "sobras" como repetidamente se vê em escândalos desde sempre e marcadamente a partir dos anos 1990.

O uso acentuado da internet e das redes sociais baixa os custos de campanhas em todo o mundo. Por que aqui é diferente e suas excelências querem cada vez mais dinheiro para turbinar caça a votos?

Essa é uma pergunta retórica, não precisa responder.

Maracanã: gangues nas arquibancadas

Invasão do Maracanã por gangues foi
previamente anunciada na rede social.
por Niko Bolontrin
O jogo Flamengo X Cruzeiro, no Maracanã, ofereceu um espetáculo de selvageria das gangues organizadas, que a mídia especializada ainda insiste em chamar de "torcidas". São grupos ligados a facções criminosas. Na entrada do estádio, houve briga entre duas "organizadas" do Flamengo. Dentro invasão de setores e vandalismo. São inimigas porque ligadas a favelas adversárias.

O conflito foi "acertado" por rede social muito antes da chegada ao Maraca. O futebol não tem nada a ver com isso, mas certos cartolas têm sua parcela de culpa ao fornecer ingressos aos marginais e "ajuda" para transporte em jogos fora do Rio. E a mídia ajuda a fazer o marketing dessas gangues ao chamá-las de "torcida".

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Mãe de Geddel diz que o filho é doente... Vai pra rehab até parar de lamber nota de 100

Geddel no momento em que passava
no raio-X do Pelô carregando mala
com os "pertences do pai".

por O.V Pochê

A mãe de Geddel, Marluce, cuja casa levou uma geral da lei, hoje, disse à PF, literalmente:

- "Meu filho não é bandido, ele é doente".

Entre um acarajé e outro, uma junta médica está reunida nesse momento em uma clínica no Pelô, em Salvador, para diagnosticar a "doença" de Geddel. Até o momento, encontraram vários vírus residentes no corpo do político (Corruptus Periculum, Ladron Vicius e Safadus Galopantis), mas não divulgaram um diagnóstico.

Ele teria que fazer uma ressonância magnética mas o aparelho sumiu misteriosamente quando os médicos o deixaram sozinho na sala,

Caso a  justiça aceite a tese da Mama Geddel e considere que o pimpolho é doente, ele deverá ser internado para desintoxicação em uma clínica de reabilitação. Uma das terapias recomendadas é abrir malas de dinheiro na frente dele e observar sua reação.

Só será considerado curado quando parar de rosnar, deixar de cair de boca no dinheiro, curar o Transtorno Obsessivo Compulsivo de se espojar na pilha de cédulas e evitar pedir aos médicos para superfaturar a nota fiscal do tratamento.

Núcleo de Temer à beira de um ataque de nervos - Radialista acusa de agressão deputado que é líder do governo na Câmara


(da Revista Forum)
Segundo o radialista Jadson Lima, o deputado André Moura deu um tapa em sua orelha e pegou o aparelho que continha todas as gravações do desfile de 7 de setembro, que ele estava cobrindo.

Na noite desta quinta-feira (7), após o desfile que comemorava a Independência do Brasil na cidade de Japaratuba, em Sergipe, o líder do Governo Temer na Câmara, deputado André Moura (PSC -SE) teria agredido um radialista que cobria o evento. Segundo relato do próprio Jadson Lima, que trabalha na rádio comunitária Esperança FM, o parlamentar se aproximou enquanto ele entrevistava a prefeita da cidade, Laura Moura (PSC), que é esposa do deputado federal.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FORUM

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ATUALIZAÇÃO

Em matéria do dia 1° de agosto, o site "Congresso em Foco" informou que o deputado André Moura é réu em processos no STF e foi recentemente condenado por improbidade administrativa pela Justiça de Sergipe

"No STF, o deputado (André Moura) tem sete procedimentos contra ele, que é réu em três ações penais. A Corte já aceitou denúncias de formação de quadrilha, improbidade administrativa e crimes de responsabilidade. Nos outros quatro inquéritos, ele é investigado por tentativa de homicídio, crimes contra a Lei de Licitações, peculato crimes de responsabilidade, formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro", publicou o "Congresso em Foco".

Exposição "Natureza Concreta", na Caixa Cultural, reúne alguns dos principais nomes da fotografia contemporânea brasileira



Com curadoria do jornalista e professor Mauro Trindade, a mostra coletiva "Natureza Concreta", em cartaz na Caixa Cultural (Rio), a partir de amanhã, reúne fotografias, instalações e vídeos que abordam a interação entre pessoas e o o meio ambiente.

Participam da exposição, Rogério Reis, Bruno Veiga, Rogério Faissal, Alexandre Sant'Anna, Ana Quintella, Claudia Jaguaribe, Ana Stewart, Talitha Rossi, Cássio Vasconcellos, Gilvan Barreto, Greice Rosa & Grupo A CASA, Hugo Denizard, Iatã Cannabrava, José Diniz, Luiz Baltar, Marco Antonio Portela e Pedro Motta.

Informações do site da Caixa Cultural adiantam que "o público poderá conferir, por exemplo, as fotos inéditas de Alexandre Sant’Anna que renovam o olhar sobre a Amazônia, superando o modelo exótico e colorido da região; as imagens noturnas de Cássio Vasconcellos, reveladoras da serialização da sociedade contemporânea; a série Quando Eu Vi – Bibliotecas, de Claudia Jaguaribe, que propõe uma revisão do conceito de paisagem natural; a série Parques, de Rogério Faisal, que confronta o vazio urbano; e as imagens de pacientes psiquiátricos e travestis de Hugo Denizart.

No dia 16 de setembro (sábado), às 15h, o curador Mauro Trindade realiza uma visita guiada aberta ao público, com lançamento do catálogo da exposição.

E no dia 28 de outubro (sábado), às 15h, o curador e alguns artistas recebem o público para um bate-papo gratuito.

Flamengo anuncia a "Arena da Maré"

Segundo o site oficial, o Flamengo planeja construir seu estádio e, para isso, assinou opção de compra de um terreno que pertence à polêmica Refinaria de Manguinhos, que chegou a ser interditada em 2013 sob a acusação de sonegação e  dívida bilionária por não recolhimento de impostos, pendência ainda em aberto.

O terreno à margem da Av. Brasil fica próximo a algumas das mais complicadas favelas do Rio, incluindo a Maré, Mandela, Vila do João e Jacaré.

Com isso, o Flamengo se aproximaria geograficamente da sua legião popular de torcedores. A dúvida é saber se os "playboys" da Zona Sul vão encarar a ida à "Síria", como os próprios moradores apelidam as zonas mais críticas das comunidades.

A iniciativa ainda vai ser submetida à aprovação do Conselho do clube. A "opção de compra" não implica, como o nome diz, em confirmação da aquisição. O Flamengo terá um prazo para concluir a transação. Mesmo dentro do clube há quem diga que a futura "Arena da Maré" pode ser um factoide.

O Flamengo ainda estaria fazendo contatos nos bastidores para participar de uma licitação no Maracanã.

A "opção de compra" anunciada seria apenas um lance no intricado xadrez político para a nova concessão do histórico estádio, o objetivo principal do clube.

Nos próximos meses, essa questão deverá ser esclarecida.

Modelo que foi capa da Playboy pode ser madrasta do Neymar.


por O.V.Pochê

A revista Playboy perdeu gás, mas as coelhinhas continuam incendiando corações.

O do pai de Neymar Jr, pelo menos.

Segundo informações do jornal Extra, edição de hoje, Neymar Santos, que vem a ser o Neymar sênior, estaria namorando Franciely Freduzeski, 38, que foi capa da Playboy em 2002.

Crivella faz parceria com o titio Macedo. The Intercept Brasil fura a grande mídia e denuncia convênio da prefeitura do Rio com banco que é sócio da holding da Rede Record


LEIA A DENÚNCIA COMPLETA NO INTERCEPT, CLIQUE AQUI

Geddel pode virar delator. Uma caguetagem atômica que tem potência de bomba H

Geddel pode apertar o botão
de uma delação atômica. 
por Flávio Sépia

Palocci delata Lula, Funaro confirma que Temer é propineiro, Joesley depõe e culpa a "marvada" por ter falado demais, amigo íntimo e padrinho de casamento de Moro é acusado de comercializar vantagens para delatores.

Radioatividade varre a política.

Depois da montanha de dinheiro guardada como se fosse tralha do falecido pai, Geddel é preso e pode virar cagueta. O Planalto treme com esse delator que tem potência de bomba H de Kim Jong Un.

Portugal: trabalho escravo em barcos turísticos do Douro


por Jean-Paul Lagarride 

Portugal está na moda. Merece. A "terrinha" é mesmo um destino excepcional. Mas nem tudo são flores. Pelo menos em um dos extraordinários roteiros turísticos do pais: o Douro.

O Público veicula hoje uma denuncia sobre trabalho escravo no turismo fluvial.

"Salários baixos. Contratos maioritariamente temporários, quase sempre de três ou de seis meses. Sazonalidade. Jornadas laborais de 60 horas semanais. Contínuas. Folgas em plano b. Dormidas a bordo em espaços exíguos, sem privacidade. Refeições feitas de restos", diz o jornal.

Vários trabalhadores confirmam a denúncia, mas a maioria tem medo de represálias.

Musa do tráfico sai da cadeia e recebe oferta milionária para contar sua história em livro. Ela é o mais novo alvo dos paparazzi europeus



Reproduções The Sun e Daily Mail (links abaixo)

por Jean-Paul Lagarride

Se tem um assunto que desbanca o Brexit das páginas dos jornais britânicos é Michaella Mc Collum.

Se você é paparazzo e quer ganhar em libras é só apontar sua câmera para a loura.

Ela tinha apenas 20 anos quando foi presa em Lima, no Peru, em 2013, junto com a amiga Melissa, ao tentar embarcar para a Espanha levando na bagagem 11 quilos de cocaína, com valor de mercado em Londres em torno de 1 milhão e meio de libras (mais de 6 milhões de reais).

Depois de inicialmente contarem à polícia que teriam sido ameaçadas por gangues armadas caso se recusassem a transportar a droga, elas acabaram admitindo que eram "mulas" por livre e espontânea vontade.

As duas foram condenadas a seis anos de prisão, cumpriram três, foram deportadas no ano passado e liberadas para voltarem ao Reino Unido. Michaella é irlandesa e até a sua aventura como traficante acidental era um estudante que trabalhava com vendas e, no verão, atuava como hostess em discotecas de Ibiza. Ela despertou suspeita do agentes peruanos porque fizera uma longa viagem de "férias" para passar apenas dois dias em Lima.

Ao 24 anos, tem sido alvo dos paparazzi desde quando vai às compras em lojas de grife ou nas praias badaladas da Europa. Jornais como The Sun e Daily Mail acompanham seus passos.

Dinheiro não parece ser seu problema na volta à liberdade: ela recebeu oferta equivalente a 1 milhão e meio de reais para escrever um livro sobre a sua frustrada experiência como "mula" no jet set.

Fotocrônica: Irma não passou por aqui...




Fotos bqvMANCHETE

por Niko Bolontrin

Ar seco, nuvens e baixa umidade do ar. O visual do Rio por esses dias parecia ameaçador. Mas não veio chuva e o furacão Irma passa longe daqui. Só faltava essa para a atual estação de caos: uma loucura ambiental a colocar a cidade na rota dos Harvey, José e Irma que desarrumam o topete de Trump.

Nuvens pesadas são, contudo, o elemento que teima em pairar sobre a cidade. Quanto a "furacões" destruidores, já temos, infelizmente, o Crivella.  Resiste, Rio!

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Joesley Batista e a força-tarefa da Operação Sexo a Jato

Reprodução Pinterest

por Ed Sá

Gore Vidal já escreveu que sexo é política e é de Oscar Wilde a frase que emoldura o retrato de Frank Underwood (acima).

Trata-se do operador do vale-tudo institucional que é tema do seriado House of Cards, interpretado pelo ator Kevin Spacey.

Underwood joga todos os escrúpulos às favas, como pregava o ministro da ditadura Jarbas Passsarinho e como demonstra Joesley Batista.

As gravações de Joesley superam a ficção mas mostram um ponto em comum com o personagem do seriado: se o dinheiro é o hardware do suborno, sexo é o aplicativo que amacia eventuais resistências.

Trechos da gravação demonstram que, apesar dos milhões, Joesley não dispensava o approach sexual  para abrir caminhos. Para ele, era apenas mais uma estratégia de negócios.

Ao falar com tanta naturalidade sobre suas manobras, o bilionário dá a impressão de que falta muito a contar na sua delação premiada. É possível que alguns valores contabilizados como propinas tenham sido depositados em camas ilustres e lençóis republicanos de Brasília. Havia até opções de gênero para atender preferências diversificadas.

Quem sabe um futura força-tarefa se concentre nesse aspecto apimentado da operação Sexo a Jato.

No mínimo dará um filme bem melhor do que o promocional "Polícia Federal, a lei é para todos".

OUÇA TRECHOS DA GRAVAÇÃO ONDE O SEXO É A PROPINA, CLIQUE AQUI
 

Papo de Segunda: João Vicente de Castro manda Marcelo Tas enfiar o profissionalismo no c...



por Ed Sá 

Há quem diga que foi armação para promover o programa "Papo de Segunda", no GNT.

Em um intervalo de gravação, Marcelo Tas e João Vicente de Castro discutem aos gritos. Se é fake ou não, é simbólico: são duas figuras opostas,Tas apoiou o golpe, é coxinha até a medula e aecista apaixonado. João Vicente, que ganhou destaque no Porta dos Fundos, está longe do viés conservador e da poeira nas ideias.

O vídeo do barraco vazou, mas o motivo da briga não ficou muito claro. Pelo falatório, é, aparentemente, uma disputa por espaço. A certa altura do vídeo, Tas joga seu "profissionalismo" na cara do oponente. João Vicente recomenda que ele enfie o profissionalismo no cu.

Se foi armação, é a primeira vez que a palavra cu é admitida no marketing da TV como monossílabo promocional.

Os outros dois integrantes do "Papo de Segunda", Xico Sá e Léo Jaime apenas assistem, ao fundo, à performance dos colegas.

A recomendação de João Vicente para que Tas, cujo nome verdadeiro Marcelo Tristão, introduza no aparelho excretor seus 34 anos de profissão, pode ser ouvida no vídeo aos 28 segundos.

VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

XÔ, OSHO! Estranhas interferências do guru indiano no universo manchetiano

Por Roberto Muggiati

Nada melhor para promover um livro do que o expor à mídia. A carreira de best seller de Paulo Coelho começou no dia em que o Presidente Bill Clinton foi flagrado nos jardins da Casa Branca com um exemplar de The Alchemist na mão.

Reprodução TV

Agora, no episódio da compra de votos para eleger o Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas, uma das implicadas, Eliane Pereira Cavalcante, ao ser levada presa pela Polícia Federal, tentou esconder o rosto das câmaras com um livro do guru indiano Osho.

Bhagwan Shree Rajneesh, o Osho
Reprodução Instagram
Bhagwan Shree Rajneesh (1931-90) celebrizou-se no Ocidente na década de 1970, atraindo legiões de seguidores ao ashram de Poona, nos arredores de Bombaim (hoje Mumbai.) Os leitores brasileiros da época eram chegados a informação sobre as novas seitas que então brotavam como cogumelos depois da chuva. Compramos uma reportagem da revista alemã Stern, com imagens impressionantes dos cultos. A foto de abertura, em página dupla, mostrava cerca de uma dezena de homens e mulheres totalmente nus, abraçados no que parecia um orgasmo coletivo.

Por uma terrível coincidência, a matéria foi publicada numa edição importante da Manchete, que trazia na capa o Príncipe Charles, in full regalia, como dizem os britânicos.

A revista antecipava a primeira visita do primogênito da Rainha Elizabeth ao Brasil. Mas o impacto provocado pela foto “todo mundo nu” da Stern levou um Juiz de Menores, já no primeiro dia de banca da edição, a exigir a sua imediata apreensão. Quem trabalhava na Manchete naqueles tempos – o ano foi 1978 – ainda não esqueceu os dias de tensão que vivemos durante toda a semana em que os exemplares ficariam nas bancas. Com uma provável apreensão, a Bloch não perderia dinheiro apenas na venda avulsa da Manchete, mas – uma catástrofe impensável –teria de devolver toda a receita da publicidade aos anunciantes. Oscar Bloch Sigelmann, um brilhante negociador de causas “quase perdidas”, foi à luta, com todos os contatos que tinha no governo, particularmente na área econômico-financeira, e conseguimos empurrar com a barriga a crise, até a venda do último exemplar. Aquela edição esgotou, não só por causa do conteúdo polêmico, mas porque ganhou força quando o simpático príncipe, então com 30 anos, pisou em terras brasileiras, celebrizando-se, num elegante smoking, ao trocar uns passos de samba com a rainha da bateria da Beija-Flor Pinah.

Nesse mesmo ano me separei da primeira mulher, que levou o apartamento da Gávea. Precisei levantar o Fundo de Garantia com o Adolpho  e comprar um apartamento menor, para ter ao menos um teto debaixo do qual iniciar o segundo casamento. Comprei um apartamento na Rua das Laranjeiras, de uma escritora também recém-separada, chamada Martha. Pois bem, com o dinheiro da venda do apartamento, a Martha viajou para Poona: era uma adepta fervorosa do Rajneesh, depois Osho. Ao mesmo tempo, nosso chefe de reportagem de São Paulo, Júlio Bartolo, também se separou da primeira mulher, pagando um vultoso pedágio conjugal. A história se repetiu: a mulher do Bartolo pegou as duas filhas e investiu o dinheiro todo numa visita – não à Disney ou a Orlando, mas a Poona o destino de viagem favorito dos crentes da época. Pelo jeito, separações favoreciam os negócios do guru. . .

Outros desdobramentos: o juiz de menores que quase apreendeu a Manchete foi flagrado depois como pedófilo. O sacro Rajneesh foi tratar a saúde nos Estados Unidos e ficou por lá. Seus seguidores (os sannyasins) compraram um rancho para ele e criaram um ashram numa remota comunidade do Oregon. Depois uma série de problemas com os moradores locais, o guru e um pequeno número de fieis foram presos em 1985 a bordo de um Learjet alugado a caminho de Bermuda para fugir de processos. Numa cena digna de Lava-Jato, foram apanhados com 60 mil dólares em dinheiro, além de 35 relógios e pulseiras no valor de um milhão de dólares.

Voltando à Operação Unfair Play (Jogo Sujo), aparentemente a vassala do “Rei Arthur”, Eliana Cavalcante, não chegou ao fim do livro e deixou de ler as recomendações do guru Osho sobre os perigos da ambição desmesurada: “A felicidade suprema é nosso direito de nascença. Mas os seres humanos são tão tolos que não reivindicam sequer esse direito de nascença. Preferem cobiçar a riqueza do próximo e se perdem correndo atrás de bens materiais.”


Na reta do Furacão Irma: casas de ricos e famosos podem sair voando...

Reprodução/The Sun

por Omelete
Os furacões têm sido acusados de discriminação por devastar preferencialmente áreas áreas mais pobres, mesmo quando atingem os Estados Unidos. O Katrina, há alguns anos, fez a maioria das vítimas entre os pobres que, geralmente, residiam em casas mais precárias, sem qualquer proteção. O paupérrimo Haiti é outra vítima frequente. Já o furacão Irma, que cruza o Caribe e deverá atingir a Flórida, aparenta ser socialmente mais justo. No caminho, Irma vai dar uma passadinha nas Bahamas e República Dominicana, em região onde se concentram mansões de ricos e famosos. Os editores do The Sun fizeram um infográfico para ilustrar a ameaça. Uma das mansões de Donald Trump, em St. Martin, pode sair voando. Até agora não há indícios de que o furacão é obra de Kim Jong Un.