sexta-feira, 14 de abril de 2017
ESPN X Vasco? Esse jogo é zero a zero...
por Niko Bolontrin
Um bate-bola onde ninguém tem razão. Eurico Miranda proíbe a ESPN de entrar em São Januário. Nenhum profissional da emissora pode cobrir o dia a dia do clube. Mais do que presidente do clube Eurico é um torcedor. Isso não é novidade.
Mas quer saber o motivo?
Um apresentador da ESPN, Rafael Ribeiro, resolveu achar "exagerada" a comemoração dos vascaínos após o time se classificar para a final da Taça Rio. O Vasco postou nas suas páginas das redes sociais o tradicional grito de "Casaca" puxado por Eurico. Qual é a do apresentador? Comemorar é ilegal?
Seria motivo de crítica se isso fosse feito no meio da torcida adversária como provocação e indução à violência. Mas nas redes sociais?
Eurico erra ao privar o torcedor do Vasco de saber sobre o seu clube nos canais da ESPN. E Rafael Ribeiro pisou na bola. Se foi movido por clubismo, ressentimento, pirraça, má avaliação do que é cometário jornalístico relevante ou não, o que que tem de "exagero" gritar "Casaca"?
O Vasco teria que pedir licença à ESPN? Mandar um whatsapp pro âncora perguntando como e até que ponto pode comemorar um gol, uma classificação, um título? Enviar uma menagem pelo Face? "Querida ESPN, estamos aqui pensando em comemorar um gol que o Vasco acaba de fazer. Sabemos que o jogo nem é tão importante assim, mas é hora de soltar um grito entalado na garganta. O que o Rafael Rodrigo acha? Dá pra quebrar esse galho? Ficamos no aguardo, a galera está aqui ao meu lado esperando sua resposta. Fiquem com Deus".
Talvez o Rafael Rodrigo não faça a menor ideia, mas se fosse ao Google saberia que o "Casaca!" está perto de comemorar 100 anos. Surgiu no começo do século passado entre os remadores vascaínos, na Lagoa, e celebrava tanto vitórias em provas ou títulos como era o grito de confraternização da Turma da Fuzarca, que o futebol do clube adotou.
Uma boa solução seria o apresentador só abrir a boca quando tivesse certeza e Eurico reconsiderar a atitude, liberar a ESPN e receber a equipe em São Januário com um amistoso CASACA!, CASACA!, CASACA"!
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Fotografia - Manchete 65 anos - A Exposição Impossível - 2
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Foto Gervásio Baptista |
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A foto de Tadeu Lubambo, do começo dos anos 1990, mostra a modernidade e o amor adolescente em uma aldeia dos Waimiri-Atroari, na Amazônia. |
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A célebre "pirâmide" do Tricampeonato, com Tostão, Pelé e Jairzinho, A foto de Orlando Abrunhosa, eleita pela Fifa como a melhor imagem da Copa de 1970, foi capa da Fatos & Fotos e da Paris Match. |
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Na mesma Copa, Orlando Abrunhosa fez essa foto de Tostão após o seu gol contra o Peru arrancando para a comemoração. |
Neste segundo post da série, mais algumas fotos de várias épocas do acervo desaparecido da Manchete. A maioria das imagens foi reproduzida de revistas nem sempre em condições ideais. O objetivo é apenas registrar aqui, 65 anos depois do primeiro número da Manchete chegar às bancas, parte do trabalho de várias gerações de fotojornalistas que passaram pela Bloch.
Jornalismo: quando a corrupção gera vasto conteúdo audiovisual e alimenta todas as plataformas.
Propina é, como se sabe, bíblica. Em troca de 30 moedas, Judas topou uma delação premiada para entregar Jesus. O fato, na época, não vazou e não virou capa de pergaminho. Só entre 70 a 90 anos depois de Cristo, estima-se, os escritos de Mateus ganharam a forma de evangelho e o escândalo veio à luz. Ao longo dos séculos, casos escandalosos nas vilas, cortes, castelos e papados eram apenas cochichados nos becos e salões e só depois, na poeira dos tempos, viravam material para historiadores.
Os meios de comunicação de massa e a intensidade do audiovisual potencializaram a divulgação multimídia dos escândalos. Seja qual for a editoria - política, economia, realeza, celebridades, esporte, sexo ou religião - em 90% dos casos aparecem fotos, vídeos, gravações e mensagens de texto. Os outros 10% de audiovisual não caem na web e na mídia não porque não existam, mas geralmente por envolver figuras poderosas que, com um aceno, "selecionam" o vazamento.
Para não ir muito longe: corruptos brasileiros notórios, a partir do anos 1950, colecionaram muitas falcatruas mas deixaram pouco material ilustrativo. Mesmo os casos que se transformaram em ruidosos processos ofereceram, no máximo, alguns documentos, uma carta, um bilhete, um ou outro sinal exterior de riqueza. Suspeitas sobre antigas concessões de energia elétrica, de bondes, ferrovias, a construção de Brasília, a operação fraudulenta que destruiu a Panair do Brasil, os bastidores das grandes obras do regime militar, os escândalos financeiros da ditadura, entre os quais os casos Delfin, Lutfalla, Paulipetro, Halles etc. Na década de 1980, o chamado Escândalo da Mandioca, o Coroa-Brastel, o Caso Capemi, o BrasilInvest. Nos anos 1990, os processos que levaram à renúncia de Collor antecederam à fila de eventos dos governos seguintes: os casos Sivam, Banestado, Anões do Orçamento, Banco Nacional, Banco Econômico, Caso Marka e Fonte Cindam, Encol, Precatórios, Privataria etc.
Em comum, tais operações não deixaram vídeos nem flagrantes marcantes. Esse tempo acabou.
Na era digital, principalmente a partir de 2000, a corrupção passou a gerar multimídia quase on line. Além de visual detalhado com cenas de prisões, interior de celas, sítios, apartamentos, viagens, vídeos e áudios que flagram tramoias e armações, os escândalos atuais fazem dos seus protagonistas e coadjuvantes as "celebridades" do momento, os "famosos", no jargão dos sites especializados. Quase sempre, nos rastro das investigações surgem musas que a Playboy acaba estampando. Imagens de festas, mansões, Ferrari, jóias etc, completam o efeito ostentação que torna o noticiário ainda mais atraente. Não só o noticiário, livros e filmes completam o panorama. Antes mesmo das sentenças, a indignação popular com a corrupção parece experimentar algum alívio diante de imagens explícitas de conduções coercitivas, prisões, cabeças raspadas. O luxo substituído pelo esculacho, o olhar humilde em lugar do riso altivo, o uniforme prisional em lugar da roupa de grife.
Isso impressiona as massas escandalizadas.
A maior parte desse material que compõe o atual docudrama brasileiro vem a público através de "vazamentos" geralmente motivados por interesses partidários ou é repassada à mídia por figuras citadas nas investigações, desde delatores e indiciados que fizeram suas próprias gravações a adversários políticos dos envolvidos.
São muitos os exemplos midiáticos nos últimos anos, mas um deles tornou-se quase que a síntese de tudo o que está dito acima. Há cinco anos, no dia 27 de abril de 2012, o Blog do Garotinho, um desafeto de Sérgio Cabral, divulgou uma inesquecível sequência de fotos daqueles que ficaram conhecidos como a Turma do Guardanapo: o então governador do Rio de Janeiro e seus alegres parceiros.
Eram felizes e sabiam.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Encarando o preconceito: mulher desafia manifestante da extrema-direita e foto viraliza nas redes sociais...
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Foto Joe Giddens/Reprodução Twitter |
O fotógrafo inglês Joe Giddens postou no Twitter a foto acima, feita em Birmingham, Inglaterra, no sábado, para a PA/Wire.
A atitude calma e desafiadora da jovem imigrante, e legalmente residente no país, ao encarar um manifestante camisa-negra de uma organização de extrema-direita (English Defence League), fez com que a imagem viralizasse nas redes sociais.
Em meio a comentários que elogiavam a atitude de Saffya Khan, como foi identificada, a página do fotógrafo registra intervenções de militantes que acusaram a mulher de ter violado um minuto de silêncio em homenagem a vítimas do terrorismo em Londres e Estocolmo.
A jovem negou, afirmou que estava defendendo outra mulher que viu-se cercada por cerca de 20 manifestantes agressivos.
O fotógrafo confirmou no Twitter que fez a foto alguns minutos depois do fim da homenagem.
No Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, o mês é da Fotografia
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"Esportistas na Praça Vermelha", Moscou, 1932. Foto de Alexander Rodchenko/Revista Camera |
Anualmente, o MIS dedica um espaço na agenda de programação para mostras exclusivamente de fotografias com obras de artistas nacionais e internacionais. Este ano serão apresentadas sete exposições:
Revista Camera – A fotografia dos séculos XIX e XX traz uma seleção de imagens da coleção que Allan Porter foi construindo durante os anos em que esteve à frente da cultuada revista de fotografia Camera (1966-1981).
Farida, um Conto Sírio* apresenta o trabalho inédito do brasileiro Mauricio Lima, que acompanhou durante seis meses o fluxo migratório de refugiados do Oriente Médio à Europa, tornando-se com este ensaio o primeiro brasileiro a receber o Prêmio Pulitzer (2016).
A mObgraphia Cultura Visual integra a programação do Maio Fotografia no MIS e traz três exposições: Avessos e paradigmas, com obras dos veteranos German Lorca, Maureen Bisilliat, Nair Benedicto e Penna Prearo fotografando pela primeira vez com celular; A arte da observação urbana, do coletivo internacional Hikari Creative, formado por premiados fotógrafos internacionais, com suas produções feitas por smartphones, e a segunda edição do Festival Latino-Americano de Mobgrafias (FLAMOB), que apresenta fotografias premiadas em seis categorias ─ Arte em mobgrafia, Documental, Retrato, Street, Preto e branco e Paisagem. Mais informações em mobgraphia.wixsite.com/flamob2017
O Maio Fotografia ainda traz a mostra Passagens da inocência de Giullia Paulinelli, uma das artistas selecionadas pelo programa Nova Fotografia 2017.
Completa a programação uma curadoria especial feita com o acervo de fotografia do próprio MIS, intitulada Caçador e construtor, que tem entre seus destaques obras de Cristiano Mascaro, Arnaldo Pappalardo, Fernando Natalici e Gal Oppido.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
Farida, um Conto Sírio* 16 anos
Todas as outras mostras têm classificação livre
PROGRAMAÇÃO PARALELA
O Maio Fotografia no MIS 2017 traz uma série de eventos paralelos. Todas as atividades são gratuitas e é necessário retirar senha quando realizadas no Auditório MIS e Auditório LABMIS.
3 de maio, quarta
19h30 | Conversa sobre a exposição Revista Camera – A fotografia dos séculos XIX e XX com Wulf Rössler (importante psiquiatra e detentor do acervo de Allan Porter), André Sturm (curador do Maio Fotografia no MIS), Patricia Lira (supervisora do CEMIS ) e Camille Chianca.
Local: Auditório MIS.
6 de maio, sábado
12h – 20h | Lançamento da coleção Foto MIS, série de livros que mostra a riqueza e a diversidade do acervo fotográfico do Museu da Imagem e do Som, produzidos em parceria com a SESI-SP editora. Cada livro aborda os aspectos mais importantes de cada coleção, por meio de uma seleção de fotografias ‒ muitas delas inéditas ‒, além de textos que as contextualizam (alguns deles com caráter histórico, outros literários). Alex Vallauri, Memória Paulistana, Lambe-lambe e Estrada de Ferro Madeira-Mamoré são as coleções abordadas nos quatro primeiros volumes.
14h | Conversa sobre a exposição Avessos e paradigmas com German Lorca, Nair Benedicto, Penna Prearo e Maureen Bisilliat.
Local: Auditório MIS.
FOTO FEIRA CAVALETE
6 e 7 de maio, sábado e domingo
O MIS recebe o evento voltado para amantes da fotografia, reunindo fotógrafos, galerias, editoras, selos independentes, artistas visuais e produtores. O objetivo é oferecer todo e qualquer objeto fotográfico: impressões, publicações, fotolivros, fotozines, livros de artistas, caixas de fotografias, fotos soltas e também roupas e serviços como impressão fine art, conservação de arquivos etc. A Foto Feira Cavalete é organizada pela DOC Galeria | Escritório de Fotografia.
#FLAMOB TALKS
● 12 de maio, sexta
[hora a definir] :: Oficina Cecília São Thiago
[hora a definir] :: Palestra de Iatã Cannabrava
[hora a definir] :: Ver, pensar e decidir: um processo criativo
Os autores Márcio Vasconcelos e Diógenes Moura encontram o público para uma conversa sobre o processo que culminou com o livro e a exposição Visões de um poema sujo.
[hora a definir] :: Projeção Tumobgrafia 125 anos do Porto de Santos
● 13 de maio, sábado
10h :: Leituras de Portfolio
14h :: Tecnologia, comunicação, arte e cultura
Painel com Carlos Piazza, Leo Saldanha, No Mirror Mag
16h :: Superação 2020, o projeto continua
Retrospectiva do projeto Superação 2016 com a presença dos fotógrafos participantes, projeção das imagens e debate.
Cursos de fotografia
Introdução ao Fotojornalismo (20 de abril a 1º de junho); Fotografia de paisagens (2 a 11 de maio);Fotografia de moda (10 de abril a 10 de maio); Ensaios fotográficos (15 a 31 de maio) e Fotografia para câmeras compactas e smartphones (18 a 27 de abril). Em todos os cursos os alunos ganham um ingresso gratuito e participam de uma visita guiada pelo professor à exposição Maio Fotografia no MIS 2017.
Sobre o Maio Fotografia no MIS
Criado em 2012, o projeto Maio Fotografia no MIS, que tem curadoria de André Sturm, dedica cerca de dois meses por ano à fotografia, com todos os espaços do Museu tomados por exposições, seminários e oficinas. Em suas cinco edições figuraram importantes artistas, nacionais e internacionais, como André Kertész, Andy Warhol, Carlos Eber, Chico Albuquerque Claudio Edinger, Gregory Crewdson, Josef Koudelka, Martin Parr, Valdir Cruz, Vivian Maier e Willy Ronnis.
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Semana do Jornalista: maioria dos trabalhadores ficará sem aposentadoria se Reforma da Previdência for aprovada
Em debate no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, falta de diálogo com a sociedade e desprezo pela realidade do povo brasileiro foram alguns dos problemas apontados na proposta do governo
(do site do SJPMRJ)
A proposta do governo Michel Temer para a Reforma da Previdência inviabiliza, na prática, a aposentadoria da maioria dos trabalhadores urbanos e rurais do Brasil, de acordo com a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB). Ontem, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), para participar de debate sobre a reforma, dentro da Semana do Jornalista, a parlamentar afirma que a ampliação do tempo de contribuição para 25 anos vai deixar "90% do campo e de 70% a 80% dos trabalhadores urbanos sem direito a aposentadoria", pois o limite médio de contribuições hoje é de 15 anos:
— Mas a coisa mais cruel dessa reforma é eles aumentarem a idade mínima de homens e mulheres como eles aumentaram para 65 anos, igualando homens e mulheres, desconhecendo a realidade das mulher brasileira — ressaltou Jandira, que integra a Comissão Especial sobre a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.
Pelas regras atuais, a soma da idade e do tempo de contribuição do trabalhador deve ser de 85 (mulheres) e 95 (homens) para obter a aposentadoria, e o tempo mínimo de contribuição é de 15 anos. A proposta de Reforma da Previdência prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e mais 25 anos de contribuição. A PEC 287 também inclui os trabalhadores rurais nas mesmas regras - hoje eles só precisam comprovar 15 anos de trabalho e 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens).
A jornalista Flávia Oliveira, que integrou a mesa de debates, também criticou o texto proposto pelo governo, apesar de reconhecer a necessidade de ajustes no sistema de Previdência. Isso, porém, deveria ter sido feito com maior transparência e generosidade, segundo ela:
— Não se abrem as planilhas e nem apresentam os dados. É uma questão de crença, como uma religião. Você precisa crer que há realmente um déficit na Previdência. Essa discussão não pode ser feita dessa maneira. É preciso considerar as desigualdades brasileiras e os aspectos macroeconômicos — disse Flávia, que lembrou as condições ainda mais vulneráveis que a reforma deixará a população mais pobre, os negros e as mulheres, se for aprovada e sancionada.
Advogada com extensa militância na área de direitos humanos, Margarida Pressburger questionou uma série de falhas que já existem hoje no sistema previdenciário e que não serão corrigidas pela PEC 287, que está em tramitação no Congresso Nacional. Ela também foi uma das palestrantes convidadas para o evento, que teve ainda a advogada Claudia Duranti, do SJPMRJ, como mediadora.
— Hoje existem pessoas que não tem condições de trabalhar, mas que não conseguem obter a aposentadoria. Essa reforma vai corrigir isso? E aqueles que contribuíram com 20 salários mínimos, se aposentaram com 10 salários por causa do fator previdenciário e hoje não recebem mais do que dois salários mínimos. A reforma vai consertar? Acho que vai é piorar muito mais — opinou Margarida Pressburger.
Enquanto o governo usa exemplos de países desenvolvidos para afirmar a necessidade da Reforma da Previdência, a advogada Suzani Ferraro ressalta que essa visão é distorcida, pois desconsidera fatores econômicos essenciais - como a renda e a qualidade de vida da população - e sonega informações importantes de reformas feitas em outros países, como um tempo maior de transição de regras:
— A Previdência deve sim ser reformada, mas de uma forma mais lenta e com uma discussão mais aberta com a sociedade e não por meio dessas reformas impactantes, cruéis e absurdas. Se pegarmos sistemas estrangeiros, que não podem ser comparados ao nosso por diferenças sobretudo financeiras, as regras são aprovadas com um tempo maior para serem concretizadas. Os EUA aprovaram uma reforma em 2012, mas ela só será efetivada mesmo em 2023. A Alemanha também, aprovou em 2013 e só vai efetivar em 2029. O Brasil quer isso hoje para implementar amanhã, e isso não dá certo — disse ela, que é especialista em direito previdenciário e se empenhou na mobilização por uma emenda substitutiva ao texto enviado pelo governo na PEC 287.
Se a reforma de Temer serviu para algo positivo, foi pela união do movimento sindical, de acordo com Virgínia Berriel, integrante da Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT): "Nós sabemos a importância da unidade do movimento sindical e estamos organizando, enfim, a greve geral. Mas isso não acontece da noite para o dia, pois há uma cultura midiática que dissemina o medo entre os trabalhadores. Ainda assim, temos que construir essa mobilização e estamos fazendo isso junto com todas as centrais mesmo. Vamos parar no dia 28 de abril, pois se não fizermos isso a Reforma da Previdência será aprovada do jeito que eles querem. E isso nós não podemos deixar."
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
sábado, 8 de abril de 2017
Fotografia - Manchete 65 anos: A Exposição Impossível - 1
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O dramático salvamento de um homem no Rio Maracanã, no Rio de Janeiro, deu ao fotógrafo Antonio Andrade o Prêmio Esso de 1967. |
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Também Prêmio Esso, este de 1961, a foto de Sérgio Jorge para Manchete mostrou uma cena comovente: o desespero de um menino diante do "homem da carrocinha" que apreendia o seu cachorro. |
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O capitão Carlos Lamarca, no centro da foto, dá instrução de tiro a bancárias. Pouco depois, Lamarca desertou do Exército e entrou na guerrilha contra a ditadura. A foto é de Manoel Motta, em 1969. |
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Em março de 1964, no Rio, A Marcha da Família pede intervenção militar no Brasil. |
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Quatro anos depois, também em março, uma multidão conduz o corpo do estudante Edson Luís, assassinado por agentes da ditadura, no Rio. |
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Com os militares ainda no poder, o povo vai às ruas exigir Diretas-Já em comício na Av. Presidente Vargas, no Rio. |
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Em abril de 1964, João Goulart, derrubado pelo golpe militar, deixa o Brasil rumo ao exílio. Manchete fotografou a cena com exclusividade. |
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JK na Belém-Brasília em obras, 1959. Foto de Armando Rozário |
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Antiga sede da Bloch Editores, Rio de Janeiro. Foto Gil Pinheiro |
Neste post, uma Exposição Impossível de fotos do acervo da Manchete, atualmente sumido e em condições de preservação desconhecidas.
Infelizmente, nem todas as imagens aqui reproduzidas foram originalmente publicadas na Manchete ou na Fatos& Fotos com o devido crédito. Mas aqui estão, nesta sala digital, como uma homenagem às centenas de fotógrafos que construíram uma valiosa história do Fotojornalismo brasileiro.
Bordel bom de bola
O clube francês Pollestres aceitou como patrocinador do seu time de futebol feminino o Paradise, um night club que seria, na verdade, "o maior bordel da Europa".
Antes mesmo de as jogadoras vestirem a camisa que garantirá a sobrevivência da equipe, a polêmica já havia explodido nas redes sociais. A favor e contra.
Mas o presidente do Pollestres garantiu que ninguém está preocupado com a hipocrisia de quem não paga as contas do time. "As meninas não tiveram nenhum problema em vestir as camisas. Eles deram boas risadas", disse ele aos jornais europeus.
Em todo caso, melhor um bordel anunciante do que uma marca de carro que frauda dispositivo antipoluição - escândalo da VW que abalou a Europa, e uma revendedora da fabricante alemã era antes a patrocinadora do tima - , ou, digamos, uma griffe de carne e presunto de papelão.
Antes mesmo de as jogadoras vestirem a camisa que garantirá a sobrevivência da equipe, a polêmica já havia explodido nas redes sociais. A favor e contra.
Mas o presidente do Pollestres garantiu que ninguém está preocupado com a hipocrisia de quem não paga as contas do time. "As meninas não tiveram nenhum problema em vestir as camisas. Eles deram boas risadas", disse ele aos jornais europeus.
Em todo caso, melhor um bordel anunciante do que uma marca de carro que frauda dispositivo antipoluição - escândalo da VW que abalou a Europa, e uma revendedora da fabricante alemã era antes a patrocinadora do tima - , ou, digamos, uma griffe de carne e presunto de papelão.
Economia - Globo News descobre que o paraíso mora no fundo do poço...
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Reprodução |
A escritora Eleanor Porter criou a personagem Pollyana, heroina do que se rotulou de "literatura para moças", em 1913. Infelizmente, a autora morreu sem provar a grande glória de ver sua menina brilhando na Globo News.
Pollyana via tudo cor de rosa, sua vida era um "jogo do contente".
Tudo indica que, depois do golpe que derrubou Dilma Rousseff, a coleção de Eleanor Porter tornou-se o novo manual de jornalismo da Globo News. Até pela imagem da comentarista de economia, Tahís Herédia, ficou difícil acreditar no contorcionismo jornalístico que tentou provar que o Brasil vive um ótimo momento de recessão e desemprego já que essas duas variáveis dão "poder de compra" aos consumidores. Daí, conclui-se que o governo Temer está no caminho certo. Supondo que os golpistas continuem acertando, quando o desemprego chegar a 100% e o poço da recessão ultrapassar a crosta terrestre e atingir o núcleo do planeta, o poder de compra da rapaziada será tão grande que o Brasil se transformará em uma Noruega ou Suécia tropical.
Valeu pela diversão. As redes sociais estão rindo até agora.
A reinvenção do New York Times
por Teresa Mioli (para o Centro Knight)
O Centro Knight publicou o novo livro eletrônico em espanhol "A reinvençao do The New York Times: Como a ‘dama cinza’ do jornalismo está se adaptando (com êxito) à era móvel", do jornalista catalão Ismael Nafría.
A partir da análise da disrupção da indústria informativa após o surgimento da revolução digital, Nafría examina a reinvenção do Times durante os últimos 20 anos. A meta: descobrir lições úteis para outros meios, "independente de seu tamanho ou localização".
“A transformação vivida – e que no entanto continua a acontecer – pelo The New York Times é um dos processos de reinvenção mais proeminentes ocorridos na história da indústria jornalística. O produto jornalístico, o modelo de negócios, a relação com os leitores e anunciantes, a maneira de trabalhar, a configuração da equipe, tudo mudou", escreveu Nafría. “Apenas uma coisa se manteve invariável durante todo esse tempo: a inequívoca vontade da empresa editora de apostar a todo momento no jornalismo e na informação da mais alta qualidade possível como base principal do seu negócio".
O livro, dividido em quatro partes, começa com textos concisos e resumos visuais sobre a inovação e a transformação do Times, incluindo dez conclusões e lições sobre a reinvenção digital do jornal.
Na segunda parte, Nafría faz uma crônica das “duas décadas de reinvenção digital” no Times, desde o lançamento do @times no America Online em 1994 até 2017, quando as edições impressa e digital do Times acumularam mais de três milhões de assinantes.
Na terceira seção, Nafría foca em projetos digitais específicos desenvolvidos pelo Times nos últimos anos, incluindo o NYT Beta e as numerosas newsletters produzidas pela publicação. Finalmente, a quarta parte analisa as outras fontes de receita do The New York Times, entre elas a organização de eventos ao vivo e conferências, assim como as viagens educativas.
“Eu acredito que este livro pode interessar a diferentes públicos. Por um lado, qualquer pessoa relacionada ao negócio dos jornais: o caso do Times oferece lições que podem ajudar. A primeira parte do livro foi especialmente desenvolvida para eles", disse Nafría ao Centro Knight. “Por outro lado, aqueles que gostam, têm interesse ou sentem curiosidade em saber mais sobre o The New York Times encontrarão muita informação neste livro”.
Ismael Nafría (Foto de cortesia)
O autor acrescentou que o livro pode ser lido facilmente por partes, em função dos temas que mais interessam cada leitor.
“Espero –como aconteceu comigo- que os amantes do bom jornalismo descubram o grande trabalho que o Times realiza. O livro está repleto de links que permitem ampliar a informação ou consultar os trabalhos jornalísticos mencionados”, adicionou Nafría.
Consultor, editor e diretor de meios durante os últimos 30 anos, Nafría escreve do ponto de vista de um consumidor de notícias, um consultor da indústria, de um estudante permanente das inovações jornalísticas e de um .
O livro traz ainda visualizações de dados minuciosamente compilados por Nafría, depois de buscar entre montanhas de informação sobre o jornal referência dos Estados Unidos.
O autor disse que, durante este processo, uma das coisas que mais lhe chamou a atenção foi a profunda vontade de mudança, de transformação e de adaptação aos novos tempos que se pode notar em toda a organização". Apesar dessa aceitação da mudanla, Nafría assinala que o jornal mantém a todo momento "um compromisso inquebrantável com o jornalismo de qualidade".
“Fiquei surpreendido de maneira positiva pelo grau de transparência e vontade de se explicar que pode ser visto em algumas iniciativas do jornal, ainda que às vezes pode parecer o contrário", disse Nafría. “Se você sabe como procurar e tem paciência, você pode descobrir muitas coisas sobre o Times, e creio que o livro é uma prova disto”.
O professor Rosental Alves, diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, destacou o otimismo do livro de Nafría sobre o futuro, tanto do Times quanto do jornalismo como um todo.
“La reinvención de The New York Times serve para renovar nossa esperança de que as companhias jornalísticas tradicionais podem sobreviver e prosperar em um novo mundo que emerge da revolução digital. Mas também têm que compreender as enormes dimensões das mudanças que estão ocorrendo no mundo, para logo tratarem de se reinventar e se reposicionar", escreveu Alves no prólogo do livro de Nafría. “O exemplo do que se passou com o The New York Times, analisado de forma sem precedentes neste livro, será de grande ajuda para quem se interessa em ajudar os jornais na difícil transição que eles têm que fazer".
Nafría teve a ideia do livro em 2013, e trabalhou nele a fundo desde setembro de 2016, quando iniciou sua estância no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas em Austin como jornalista residente.
“Decidi escrever este livro porque me parecia ser muito útil para toda a indústria jornalística -que atravessa uma crise muito importante de modelo de negócio- entender realmente o esforço de transformação que o Times estava realizando”, disse Nafría. “Eu tenho vivido estes problemas diretamente, dentro da indústria, e tenho tentado extrair lições do caso do NYT que possam ajudar outros meios".
O autor no edificio do The New York Times em Manhattan (Foto de cortesia)
Nafría trabalhou previamente como diretor de inovação digital e diretor de conteúdos digitais do Grupo Godó, na Espanha, e como subdiretor de conteúdos da Prisacom. De 1999 a 2005 ele escrevia a coluna semanal “La Crónica” no La Vanguardia Digital, onde foi redator chefe durante dois anos.
Este é o quarto livro de Ismael Nafría. O autor já publicou “Internet es útil” (2008), “Web 2.0. El usuario, el nuevo rey de Internet” (2007) e “Sr. Director: Les millors cartes dels lectors de La Vanguardia”.
Durante o período na Universidade do Texas em Austin, como jornalista em residência, Nafría organizou palestras, participou de conferências e ajudou a organizar e editar uma série especial sobre inovação digital no jornalismo latinoamericano para o blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight. Ele também mantém um blog sobre jornalismo digital.
“La reinvención de The New York Times: Cómo la ‘dama gris’ del periodismo se está adaptando (con éxito) a la era móvil” está disponível gratuitamente em formato digital no site do Centro Knight e na página de Nafría. Também se pode adquirir cópias impressas do livro na Amazon.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas publica livros eletrônicos gratuitos em espanhol, inglês e português desde 2007. Recentemente, o Centro publicou o livro do jornalista brasileiro Ricardo Gandour "A New Information Environment". Outros títulos de sucesso incluem “Cómo escribir para la web”, de Guillermo Franco, e “Herramientas Digitales para Periodistas”, de Sandra Crucianelli.
CÓPIAS FÍSICAS DO LIVRO PODEM SER ADQUIRIDAS NA AMAZON. UMA CÓPIA EM PDF, EM ESPANHOL, ESTÁ DISPONÍVEL AQUI
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Copa do Mundo da Rússia 2018: Com o Brasil garantido, torcedores fazem planos...
(do Sputnik Brasil)
Ultimamente, a área dos esportes na Rússia tem sido perseguida por azares de toda a espécie, cujo auge foi marcado por um grande escândalo de doping na véspera dos Jogos Rio 2016. Já agora, antes da Copa do Mundo de 2018 na Rússia, estão surgindo novas provocações. Sputnik Brasil fez questão de descobrir o que os brasileiros acham sobre o assunto.
Berlim aconselha separar esporte da política aos que querem boicotar Copa do Mundo 2018
Foi o contraditório documentário da eminente emissora britânica BBC "O Exército de Hooligans da Rússia" que recentemente tem provocado uma grande onda de discussões quanto à hipótese de a "festa de futebol" se tornar em uma "festa de violência".
Para muitos, o respetivo filme pareceu nada mais que uma tentativa de desacreditar o país e desencorajar os fãs da modalidade de viajarem longas horas para desfrutar da vibração esportiva coletiva. A Sputnik Brasil falou com jornalistas, coordenadores e torcedores brasileiros para saber como é que será organizada a torcida do país verde e amarelo na Rússia e se eles têm medo dos duros "hooligans" russos.
'A gente não briga': tradição pacífica da torcida brasileira
Em muitos países, sobretudo europeus, o maior apoio às seleções nacionais durante as grandes competições de futebol é dado pelos chamados 'ultras' — torcedores super ativos que viajam por todo o mundo e manifestam sua paixão pela equipe através das canções, pinturas corporais e foguetes lançados em pleno estádio.
Infelizmente, alguns deles ultrapassam os limites em seu apoio desenfreado e acabam se envolvendo em brigas e confrontos violentos com os simpatizantes de outras equipes: foi precisamente isso que aconteceu no verão de 2016 durante a Eurocopa na cidade francesa de Marselha entre os torcedores russos e britânicos, em opinião de muitos, por mera falta de segurança policial.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE SPUTNIK BRASIL, CLIQUE AQUI
Musa provoca surto moralista em colégio do Recife...
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Foto Facebook |
Professora de educação física, modelo e dançarina, a pernambucana Madeleyne Cavalcanti recebeu um circular do Colégio Santa Maria, de Recife, onde há um pedido aos pais que, na verdade, embute uma repreensão sobre roupas curtas e decotadas ao determinar que, em nome do "zelo pela formação completa do educando" os responsáveis pelos alunos se vistam apropriadamente ao levá-los ou buscá-los.
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Foto Facebook |
Ela, que tem um filho no colégio, considerou a circular discriminatória e diz que veste no dia a dia roupas absolutamente normais. Não se sabe se a "recomendação" do colégio foi provocada por reclamações de alguma mãe ou de professoras. As redes sociais deitaram e rolaram em memes (abaixo) e muitos internautas atribuíram a polêmica a "inveja" e "recalque". Uma delas aproveitou para postar fotos do caos no trânsito que o colégio provoca na rua, sem nenhum zelo.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Mais um... Gazeta do Povo, de Curitiba, encerra versão impressa diária, passa a circular apenas aos sábados e investe no meio digital
Deu no Meio & Mensagem, em matéria de Igor Ribeiro.
Em evento realizado em nesta quinta-feira, 6, em Curitiba, a Gazeta do Povo anunciou grandes mudanças em sua estrutura, estratégia e produtos. A de maior impacto é a reformulação do projeto editorial, que vai centralizar esforços na produção e no consumo de conteúdo mobile, encerrando a edição impressa de domingo à sexta-feira, a partir de junho.
O projeto digital exigiu investimentos de R$ 23 milhões nos últimos três anos – ainda em curso –, oriundos de capitalização do próprio GRPCom, grupo proprietário do título e de outros veículos no Paraná, incluindo a RPC, afiliada da Rede Globo. A nova plataforma de publicação da Gazeta, desenvolvida pela Eidos, permite ao jornalista produzir e atualizar textos, fotos e vídeos via smartphone, além de realizar transmissões ao vivo. Do lado da audiência, o conteúdo prioriza a formatação mobile, sendo responsivo a outras telas, como desktop.
“Antigamente para ter um jornal viável economicamente, precisava ter conteúdo de qualidade. Hoje, além da excelência em conteúdo, também é necessária excelência de tecnologia”, afirma Guilherme Pereira, presidente do GRPCom. Segundo o executivo, esse investimento se reverte também em ações direcionadas a melhorar a experiência do assinante e do anunciante, implementando também um sistema de venda programática premium, para qualificar o inventário da Gazeta.
Em junho, quando a publicação diária se encerrar, uma nova Gazeta do Povo impressa vai circular semanalmente, aos sábados, com uma espécie de análise dos principais fatos do período. O projeto editorial será reformulado, com maior atenção ao contexto dos fatos e fortalecimento das áreas de opinião.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO MEIO & MENSAGEM, CLIQUE AQUI
Temer, quem diria, foi parar no museu
Trabalhador em ação no cúpula do Museu Nacional, em Brasília, que está sendo revitalizado, deu o seu recado: pouco antes de passar uma mão de tinta no concreto escreveu o que a maioria dos brasileiros está dizendo: "Fora Temer". O fotógrafo do Correio Braziliense, Marcelo Ferreira, registrou O operário disse apenas que estava exercendo a liberdade de expressão. Não danificou patrimônio porque logo em seguida completou a pintura no local. A Secretaria de Cultura do Distrito Federal informou que comunicou o fato à firma responsável pela obra. Em nota, acrescentou que "o dono da empresa tomará providências". O herói vai ser demitido ou ganhar uma medalha?
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Grife de cosméticos é criticada por publicar anúncio considerado racista
por Clara S. Brito
A Nivea, divisão do Oriente Médio, publicou no Facebook uma propaganda de desodorante com foto de uma mulher com a frase 'White is Purity' (Branco é Pureza). Comentários na página associaram o anúncio a slogans hitleristas. A marca recebeu críticas mas, igualmente, provocou posts racistas de neo-nazistas que reforçaram a mensagem.
A Nivea retirou o post do ar. No Brasil, a empresa enviou uma nota ao Estadão:
"A Beiersdorf, grupo detentor da marca NIVEA, esclarece que o post realizado no Facebook de nossa filial no Oriente Médio, referente ao desodorante NIVEA Invisible Black&White, gerou preocupações sobre uma possível discriminação étnica. Lamentamos profundamente a qualquer pessoa que possa ter se ofendido com o conteúdo. Depois de perceber que este post tinha dupla conotação, ele foi imediatamente retirado do ar pela equipe local.
Diversidade e igualdade são valores cruciais da NIVEA. Valorizamos a diferença e acreditamos que a discriminação, direta ou indireta, não deve existir em nossas atividades. Isso se aplica independentemente do sexo, idade, raça, cor da pele, religião, ideologia, orientação sexual ou deficiência. Nem a origem cultural, étnica ou nacional, nem a convicção política ou filosófica têm qualquer relevância."
Campanha de moda com fotos explícitas abala a web
por Clara S. Britto
A grife Eckhaus Latta, de Mike Eckhaus e Zoe Latta, de Nova York, contratou o fotógrafo coreano Heji Shin, um dos mais requisitados no momento, para uma campanha para a coleção 2017 de moda íntima S / S '17. A marca não queria apenas modelos exibindo as peças, mas casais transando de verdade. "Tinha que ser autêntico. Eu não acho que a ideia de simulação nunca tenha cruzado nossa mente."", disse Eckhaus à W Maaagazine. A campanha está no ar e a internet tremeu como se passasse por um terremoto 10.0 na Escala Richter.
A grife Eckhaus Latta, de Mike Eckhaus e Zoe Latta, de Nova York, contratou o fotógrafo coreano Heji Shin, um dos mais requisitados no momento, para uma campanha para a coleção 2017 de moda íntima S / S '17. A marca não queria apenas modelos exibindo as peças, mas casais transando de verdade. "Tinha que ser autêntico. Eu não acho que a ideia de simulação nunca tenha cruzado nossa mente."", disse Eckhaus à W Maaagazine. A campanha está no ar e a internet tremeu como se passasse por um terremoto 10.0 na Escala Richter.
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Fotos Divulgação/Heji Shin/ Eckhaus Latta |
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Curitiba rejeita o rótulo de "capital conservadora" e pede licença para balançar a bunda...
Leticia Sabatella foi agredida em Curitiba ao passar perto de uma manifestação da direita; o atual prefeito da cidade é aquele que já declarou que vomita com cheiro de pobre; Curitiba é a capital da elogiada Lava Jato, investigação que também recebe críticas por suposta parcialidade partidária. Muitos curitibanos se incomodam com o rótulo de "capital da direita" e lembram que manifestações contra o golpe e contra Temer também são expressivas no Paraná. Na semana passada, ressaltam, a atriz Fernanda Montenegro foi aplaudida ao mandar um "Fora Temer" em um teatro lotado.
Fora da política, Curitiba também é terra de saudáveis transgressões culturais como mostra matéria da Trip sobre meninas que subvertem a dança em busca de transformação pessoal.
Melhor assim.
LEIA NA TRIP, AQUI
Ê Bahêa, todo poder ao grafite: Arte das ruas de Salvador agora registada em livro
O fotógrafo e relações públicas José Francisco Paranaguá Guimarães reuniu durante mais de 30 anos, desde a década de 80, a arte dos grafiteiros em paredes, tapumes, encostas, superfícies públicas e particulares de Salvador, Bahia.
O livro “ A Arte na Rua” (Editora Pinaúna) será lançado na segunda quinzena de abril e, segundo o autor, trará registros de grafiteiros pioneiros, como Faustino, Badalação, ML (Muito Louco), Mancha, Grupoema, Kaos, BL (Boca Livre), ações de Pinel - um dos pichadores mais conhecidos da cidade -, até o panorama atual com crews de grafiteiros Esquadrão de Grafiteiros de Salvador (EGS), Coletivo Nova10Ordem, Calangos, Oclan, Toque Feminino (TF), além de artistas como Bel Borba, Leonel Mattos, Gustavo Moreno, Paulo Mello, etc.
Um importante registro, no momento em que a intolerância e a ignorância cultural demonstradas por autoridades como o prefeito João Dória, de São Paulo, ameaçam a arte popular.
Semana do Jornalistas exibe documentário sobre Tim Lopes e debate violência contra profissionais
(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) inicia a programação especial da Semana do Jornalista nesta quarta-feira (5), a partir das 19h, com a exibição de “Histórias de Arcanjo – um documentário sobre Tim Lopes”, seguido de debate sobre segurança e violência contra jornalistas. O evento tem entrada franca e será realizado no auditório João Saldanha (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar – Centro do Rio).
A violência contra jornalistas tem ganhado proporções alarmantes no Brasil. Somente no ano passado, o número de casos cresceu mais de 17%, segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Estamos em 4º lugar entre os países onde há mais assassinatos de jornalistas, de acordo com a ONG Repórteres sem Fronteiras.
Confira a programação completa da Semana do Jornalista
Tim Lopes, assim como outros colegas, faz parte desta triste estatística. Ele foi assassinado por traficantes da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, em 2002, quando apurava uma reportagem para o “Fantástico”, da TV Globo. A sua morte provocou um amplo debate sobre a segurança dos jornalistas no Brasil – um objetivo perseguido até hoje.
O documentário “Histórias de Arcanjo” fala da vida de Tim Lopes a partir da ótica de seu filho, o jornalista Bruno Quintella, atual diretor jurídico do SJPMRJ, produtor da TV Globo e roteirista do filme. O enredo é conduzido a partir de uma carta escrita pelo pai em 1999, onde Tim alertava Bruno sobre os perigos da vida adulta. A direção é de Guilherme Azevedo.
Após a exibição do filme, Bruno Quintella participa do debate com Mario Andrada, jornalista que atuou como diretor de comunicação da Nike no Brasil e foi chefe de comunicação dos Jogos Olímpicos Rio 2016, e Ubiratan Ângelo, ex-comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro e atual Coordenador de Segurança Humana da ONG Viva Rio no Brasil. A mediação será feita pela jornalista Beth Costa, atual integrante do Conselho Fiscal do SJPMRJ.
Este é o primeiro de uma série de três eventos que compõem a Semana do Jornalista. Na quinta-feira (6), a reforma da previdência proposta pelo governo federal estará em debate. Já na sexta-feira (7), Dia do Jornalista, o Sindicato convida toda a categoria para uma confraternização. Participe!
LEIA MAIS NO SITE DO SJPMRJ, CLIQUE AQUI
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