quinta-feira, 6 de abril de 2017

Mais um... Gazeta do Povo, de Curitiba, encerra versão impressa diária, passa a circular apenas aos sábados e investe no meio digital


Deu no Meio & Mensagem, em matéria de Igor Ribeiro. 

Em evento realizado em nesta quinta-feira, 6, em Curitiba, a Gazeta do Povo anunciou grandes mudanças em sua estrutura, estratégia e produtos. A de maior impacto é a reformulação do projeto editorial, que vai centralizar esforços na produção e no consumo de conteúdo mobile, encerrando a edição impressa de domingo à sexta-feira, a partir de junho.

O projeto digital exigiu investimentos de R$ 23 milhões nos últimos três anos – ainda em curso –, oriundos de capitalização do próprio GRPCom, grupo proprietário do título e de outros veículos no Paraná, incluindo a RPC, afiliada da Rede Globo. A nova plataforma de publicação da Gazeta, desenvolvida pela Eidos, permite ao jornalista produzir e atualizar textos, fotos e vídeos via smartphone, além de realizar transmissões ao vivo. Do lado da audiência, o conteúdo prioriza a formatação mobile, sendo responsivo a outras telas, como desktop.
“Antigamente para ter um jornal viável economicamente, precisava ter conteúdo de qualidade. Hoje, além da excelência em conteúdo, também é necessária excelência de tecnologia”, afirma Guilherme Pereira, presidente do GRPCom. Segundo o executivo, esse investimento se reverte também em ações direcionadas a melhorar a experiência do assinante e do anunciante, implementando também um sistema de venda programática premium, para qualificar o inventário da Gazeta.

Em junho, quando a publicação diária se encerrar, uma nova Gazeta do Povo impressa vai circular semanalmente, aos sábados, com uma espécie de análise dos principais fatos do período. O projeto editorial será reformulado, com maior atenção ao contexto dos fatos e fortalecimento das áreas de opinião. 
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3 comentários:

Nelio Barbosa Horta disse...

Lembro, como se fosse hoje, dos anos 60, quando trabalhei na Gazeta do Povo. Eu era da redação do JB, no Rio que, nesta época, se dava ao luxo de exportar profissionais para outras publicações. Foi assim que me mandaram enfrentar o "FRRRRIIIO" de Curitiba para tentar reformular a Gazeta, que era, graficamente, um bom jornal. A Gazeta passou a sair, confesso, com a "cara" do nosso JB, durante o tempo que estive lá. Mas acho que fiz um bom trabalho, porque por muito tempo, eu ainda recebia "cartas" dos colegas que trabalharam comigo. Vou torcer para que a Gazeta, nesta nova fase, continue com o mesmo brilhantismo que sempre norteou sua grande trajetória. O Jornal da tarde, de São Paulo, também contou com profissionais do JB.

J.A.Barros disse...

Quer dizer na verdade: mais profissionais desempregados.

Gabriel Cardoso. disse...

Na verdade estão ampliando as equipes, o formato de jornal digital pode acabar fazendo as redações mudarem o movimento de retração que vêm acontecendo.

Acho que nos próximos anos jornalismo vai voltar a ter alta para grandes veículos de mídia, principalmente com as novas tecnologias que estão surgindo. Só vai ficar desempregado quem não se adaptar.