segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Perigo no ar 1 - Piloto folgado faz vôo rasante em praia da Paraíba. Foi parar na Polícia Federal

(da redação da JJcomunic)
São dois exemplos expressivos em que a midia tradicional reproduziu conteúdo da midia social. E completo: com fotos, vídeos e informações. É ou não é um novo jornalismo que cada vez ocupa mais espaço? Confira nestes dois posts posts em sequência (Perigo no ar 1 e Perigo no ar 2) As cenas estão bombando na rede social. Banhistas que estavam na Praia do Seixas, em Cabedelo, na Paraíba, filmaram os vôos rasantes que um piloto irresponsável fez sobre centenas de pessoas que aproveitavam o domingo. Vídeos e fotos foram postados on line enquanto o Piper ainda fazia manobras no local. Em um dos vídeos, logo após o avião passar poucos metros acima da sua cabeça, ouve-se um banhista dizer: "Filho da puta!". Com licença da senhora sua (dele) mãe, mereceu...
Reprodução Facebook

Reprodução You Tube
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Perigo no ar 2 - Passageiro de avião filma o momento da queda no mar (e ainda faz foto 'selfie' com o aparelho acidentado ao fundo)

(da redação da JJcomunic)
À bordo, com uma câmera GoPro, que é própria para captar imagens de esportes radicais, o passageiro Ferdinand Puentes teve sangue frio suficiente para filmar a queda do avião em que chegava ao Havaí. Em pane, o Cessna da Makani Kai Air, fez um pouso forçado no mar. Ele não deixou de captar imagens mesmo enquanto vestia o colete salva-vidas. Filma também a água invadindo o corredor. Já no mar, fez uma foto selfie com avião ao fundo. Um passageiro morreu no acidente. A Guarda Costeira recolheu os sobrevivente, incluindo Puentes, que postou as cenas no Facebook logo ao chegar em terra.
Reprodução Facebook
Reprodução /ABC News

Reprodução Facebook
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domingo, 12 de janeiro de 2014

Carnaval: Nayara Justino é a nova Globeleza

por Omelete
Nayara Justino é a nova Globeleza, a gata que ilustra as chamadas da Globo, um tradição do marketing de Carnaval. A campanha já está no ar.
Foto Estevam Avellar-TV Globo/Divulgação

Foto Estevam Avellar-TV globo/Divulgação



RELEMBRE OUTRAS GLOBELEZAS, 
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Justiça do futebol se faz em campo. Não no tapetão sem critério

por Eli Halfoun
Qual é o critério adotado pela Justiça para fazer justiça? Essa pergunta intrigante não teria sentido se o “fazer justiça” tivesse sempre os mesmos critérios, ou seja, o mesmo peso e a mesma medida em todas as questões e todos os julgamentos. Infelizmente não é assim que funciona. No futebol acompanhamos agora um rolo em que nem a Justiça se entende e se encontra. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva devolveu (por enquanto) o Fluminense para a série A do campeonato brasileiro, mas a chamada justiça comum (toda justiça deveria ser comum a todos) está fazendo o Fluminense retornar para a segunda divisão e dando para a Portuguesa a oportunidade de disputar na primeira divisão um direito adquirido em campo. O Flamengo também retomou na justiça comum os pontos que o STJ lhe havia tomado, mas pode sofrer outro tipo de punição já que, como se sabe no mundo esportivo, a Conmebol não gosta de incluir na Taça Libertadores clubes que procuram a justiça comum. É duro para quem gosta de futebol ver o nosso mais popular esporte envolvido em absurdas discussões que nada tem a ver com o esporte. Fica claro uma vez mais que o tapetão não orgulha a camisa de ninguém. (Eli Halfoun)

A ficção de um amor roubado alimentada pela fofoca da vida real

Isis Valverde e Cauã Raymond em "Amores Roubados".
Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Junte um elenco de talento e afiado a um bom texto, locações interessantes e direção caprichada e acertada para ter a receita quase perfeita de seriado para a televisão. A fórmula é simples e parece receita de bolo da vovó, mas pra que ganhe sabor é preciso ter boas mãos para misturá-la. Essa mistura quase mágica fez o bolo crescer, aparecer e ganhar um sabor especial para mostrar com qualidade os “Amores roubados” na temporada de férias na televisão. O seriado dirigido por Luiz Carlos Villamarim e com um elenco de primeira reunindo Patrícia Pillar, Dira Paes (em ótimo momento), Osmar Prado, Murilo Benicio. Cassia Kis Magro, Isis Valverde, Cauã Raymond garante mais uma boa audiência para a emissora que parece ter encontrado a fórmula para não sentir falta de seus programas habituais nos meses de descanso para todos, ou seja, televisão e telespectadores.
Mas é com uma questão que nada tem a ver com o seriado propriamente dito que “Amores roubados” mais chama atenção: o suposto e exageradamente noticiado romance entre Cauã Raymond e Isis Valverde serviu de alavanca para promover o programa, fazendo o público alimentar-se de uma fofoca nunca confirmada, mas que para o grande público se confirma nos encontros quentes entre os personagens de Caiuã e Isis.

 Não é sempre que o público consegue separar os personagens e a vida real. Quase sempre grandes fofocas mesmo as inventadas são usadas para promover filmes, peças, programas de televisão e de rádio, livros e qualquer tipo de produtos. Fofoca ainda é uma grande peça promocional na ficção e na vida real. (Eli Halfoun)

Ipanema, cedo, meio vazia, antes da abertura dos portões...

Foto JJcomunic

sábado, 11 de janeiro de 2014

Se não for verdade 'nóis' inventa?

Reprodução TV
(da redação da JJcomunic)
O gráfico acima está sendo compartilhado por muitas pessoas no Facebook. Mostra a estranha proporção das colunas que indicam a inflação. Foi  exibido na Globo News. Um internauta deu-se ao trabalho de traçar uma linha pontilhada onde ficaria hipoteticamente a marca de 4,5%, pouco acima da coluna verde que indica  4,31%. Ok. Agora veja a distância dos 4,5% até os 5,91%, inteiramente fora da proporção, assim como as outras faixas. Os dados estão corretos, são do IBGE. Mas eita grafiquinho safado. Foi feito na escolinha do Professor Raimundo? Vai ver que foi produzido pelo "estagiário" - coitado, não tem culpa - apenas para impressionar visualmente e deixar evidente a tese da inflação descontrolada e enlouquecida que vai levar o Brasil brevemente à República de Weimar, aquela da desvalorização galopante da moeda onde o sujeito tinha que rebocar um carrinho de dinheiro para comprar o pão e, na manhã seguinte, só com dois carrinhos de cédulas podia adquirir a mesma mercadoria.
A CBN também publicou no seu site um gráfico sobre a inflação com os mesmos índices do IBGE. Foi mais correta. Veja abaixo.
Gráfico reproduzido do site da CBN

Globo lança GShow, novo site de entretenimento

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Viu isso? Recrutas do exército de Israel aprontam de novo

por Omelete
Recentemente, algumas recrutas do exército de Israel (aliás a Israel Defense Force, IDF, tem cada gata em suas em suas fileiras) foram punidas por postar no Facebook um vídeo não muito "militar". Agora, outras meninas repetem a dose. Espero que não sejam punidas. Não sei estão prontas para a guerra mas não há dúvida de que estão em forma. São divertidas e, talvez, façam mais pela paz do que muito "rambo". Um amigo me diz que, em hebraico, uma delas promete que vai pôr o vídeo no Facebook. Prometeu e cumpriu.
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Novos tempos nas novelas para colocar e discutir as relações de amor

por Eli Halfoun
São realmente novos tempos de aceitação e compreensão, o que permite que pela primeira vez uma novela (no caso “Amor à Vida”) discuta as relações homoafetivas com clareza e sem hipocrisia. O foco dado para a união entre Nico (Thiago Fragoso) e Eron (Marcelo Anthony) foi o mesmo que sempre se deu para um casal normal. Por normal entenda-se o que a sociedade estabelece e aceita sem questões ou discussões, ou seja, um casal formado por homem e mulher, o que convenhamos não é mais a verdade absoluta das relações afetivas desses tempos modernos. A relação entre Nico e Eron teve tudo o que envolve um até então considerado casal normal, como se amor não fosse permitido para todos. O amor entre Nico e Eron entrou em cena completo com sonhos, planos, desavenças e até traições porque mesmo que um casal seja formado por pessoas do mesmo sexo não deixa de ser uma união afetiva e que sempre envolve as mais variadas emoções. As relações homoafetivas de “Amor à Vida” foram colocadas desde o início com naturalidade, o que permitiu maior aceitação do público que, aliás, até pediu que Nico e Felix (Mateus Solano) e Felix acabem juntos e felizes como prêmio ao amor, como costuma acontecer em qualquer novela e com qualquer casal formado por homem e mulher. O público também pediu que Eron encontre um novo amor: isso acontecerá quando ele conhecer o novo cirurgião-chefe do Hospital San Magno e que será interpretado por Eriberto Leão. Também pela primeira vez o público torce pelo final feliz de um casal (no caso dois) formado por homens. É sem dúvida um grande avanço da televisão e principalmente da sociedade. Desde o início

Desde o início “Amor à Vida” coloca a discussão do amor em primeiro plano: outra relação considerada normalmente e preconceituosamente complicada é a que envolve um casal formado por um não autista e uma autista. A relação entre o advogado Rafael (Rainer Cadete) e Linda (Bruna Linzmeyer) mostra que o amor é normal, inteiro e intenso para qualquer casal não importa a condição social, física ou comportamental. O importante é que seja acima de tudo (e de preferência de tidos) amor. Nesse aspecto O autor Walcyr Carrasco está fazendo de “Amor à Vida” uma novela que ficará na história não só pelo sucesso, mas sim e principalmente pelos temas que colocou em discussão sem hipocrisia e com clareza. Como devem ser todas as discussões. (Eli Halfoun)

Caso Schumacher: a "notícia" que ninguém apurou...

LEIA O ARTIGO DE LUCIANO MARTINS DA COSTA 
NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA. 
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O chef de cuisine está temperando a comida dos presidentes da França com Viagra?

(da redação da JJcomunic)
É bom investigar. Tudo indica que o chef de cuisine do Palais de l'Élysée, residência oficial dos presidentes franceses, está colocando Viagra no camembert e na baguette. Só pode. Olha só o currículo amoroso dos últimos chefes-de-Estado da terra de Asterix.
* François Mitterrand se dividia entre duas famílias: uma com Danielle Mitterrand, com quem tinha três filhos, e outra com Anne Pingeot, com uma filha, um affair que permaneceu secreto por muitos anos.
* Jacques Chirac teve um caso com uma jornalista  do Le Figaro. E não teria sido o único, já que o ex-presidente ganhou dos assessores o apelido de "monsieur trois minutes", por ser chegado a uma "rapidinha" do tipo "vou ali e já volto/'.
*  Sarkozy se separou no início do seu governo (no caso, a mulher dele pediu divórcio) mas logo deu a volta por cima, e que volta, descolando ninguém menos do que a ex-modelo Carla Bruni. Um site francês chegou a publicar que ambos, Sarkozy e Carla, tinham vale-night, ou seja, dariam suas escapadas.
* Agora, a revista Closer publica em sete páginas detalhes de um suposto caso do atual presidente, François Hollande, com a atriz Julie Gayet. Hollande se separou da ex-candidata presidencial Ségolene Royal e tem um relacionamento, ou tinha até a semana passada, com a jornalista Valérie Trierweiler. Segundo a revista, Hollande costumava sair do palácio na carona de uma moto de um dos integrantes do seu staff rumo a um apartamento nas vizinhanças do palácio. Na manhã seguinte, o motoqueiro gente boa levava alguns croissants especiais para o casal. E aí morava o perigo: o croissant tinha pílula azul embutida na massa folhada?
Agora falando sério, a reportagem da Closer provoca uma discussão na França sobre a privacidade. O advogado da atriz Julia Gayet pediu que fosse retirada do site da revista qualquer menção ao suposto affair. Mas a publicação impressa continua nas bancas. Segundo o jornal The Telegraph, a revista Closer argumenta que decidiu publicar a história porque já é conhecida e comentada nos meios políticos e considera que o povo francês tem o direito de saber o que acontece com a principal figura pública do país.

Musical: Elis no palco (com Manchete)



por Nilton Rechtman
Prezados, para quem gosta de curtir a um excelente musical... e sendo de Elis Regina, não pode deixar de assistir  "Ellis, a musical" (Texto de Nelson Motta e Patricia Andrade. Direção de Dennis Carvalho. Com Laura Garin, Felipe Camargo, Claudio Lins e outros. Em cartaz no Oi Casa Grande, no Rio).Simplesmente maravilhoso, sobre a trajetória da cantora, seu título no festival da canção, seus shows no Brasil e no Exterior, seus casamentos com Ronaldo Bôscoli, e Cesar Camargo Mariano, mostrados de forma 
espetacular, a ditadura, o exército. Lindo, emocionante mesmo, três horas de show, com intervalo. Tudo isso sendo mostrado no palco através das páginas da nossa revista Manchete, em três cenas... saudades. É isso aí, quem assistir vai gostar muito. 

Enquanto isso, na Capitania Hereditária do Maranhão

por Gonça
Em meio à tragédia que abala o Maranhão, a governadora Roseana Sarney disse na TV que o estado tem mais violência porque está mais rico. Soou como deboche. Estatísticas mostram o Maranhão com um enclave de miséria: seu PIB per capita é quase um terço do índice brasileiro. É onde reinam há 50 anos os Sarney. O eleitor, claro, tem culpa, mas a comunicação, a chave do cofre e a caneta que nomeia na Capitania de São Luís são dominadas pelo clã poderoso. Sarney, o sênior, aquele que para infelicidade do país começou tudo, tem, politicamente, a consistência da gelatina: adapta-se à panela nacional. Prestou serviços à ditadura e, quando esta quis passar o bastão, subiu no bonde da Nova República. Tancredo foi-se, e o dono da capitania ganhou cama e mesa no Planalto. Entregou o governo a Collor, mas este foi tão curto que logo o autor de "Marimbondos de Fogo" embarcou na campanha do impeachment e, em seguida, agregou-se a Itamar. Na sequência, abraçou Fernando Henrique, Lula e Dilma. Fez ministros em todos esses governos. Não há dúvida: todos são culpados pelo caos social do Maranhão. Aviso aos brasileiros: o clã não vai se aposentar. Papai Sarney já disse que Roseana vai ser presidenta do Senado. Se o "coroné" afirma isso, quem é o povo para contestar?

Memória: Globo Esporte homenageia craques que foram lendas e que de titulares passaram a reservas na Copa de 1958

Joel e Castilho na Manchete Esportiva

Nilton Santos e Dida

Mazzola
por Alberto Carvalho
O Globo Esporte, que vem diariamente após o RJ-TV, prestou uma bela homenagem a ídolos  do passado que deram muitas alegrias ao futebol brasileiro: Castilho, goleiro do Fluminense, Quarentinha, atacante do Botafogo e Dida, do Flamengo. Castilho foi brilhante mas não deu sorte quando convocado para a seleção. Foi reserva do Barbosa na Copa de 50 e titular em 54. Somente como reserva de Gilmar em 58 e 62 sagrou-se bicampeão mundial. Quarentinha foi convocado algumas vezes para amistosos da seleção, mas foi no Fogão que ele se destacou. Dida, o segundo maior artilheiro do Flamengo, depois do Zico, foi convocado para a seleção de 58  junto com seus companheiros de ataque Joel, Moacir e Zagallo. Apenas o centroavante Henrique não foi convocado. O Brasil estreou nessa Copa com uma vitória  fácil sobre a Áustria por 3XO.  A linha era formada por Joel, Didi, Mazolla, Dida e Zagallo.  Dida não comprometeu. Foi duramente marcado por conta de sua fama de goleador. No segundo jogo, no empate de 0X0 contra a Inglaterra, não entrou em campo.  Foi substituído inexplicavelmente pelo Vavá. Dizia o ditado que "time que está ganhando não se mexe". Ele não se contundiu, então por que apenas ele foi substituído?  Esse empate preocupou a comissão técnica liderada por Vicente Feola, e alguns jogadores mais experientes, como Didi e Nilton Santos resolveram fazer uma revolução na escalação. Tiraram Dino Sani, Joel e Mazzola. Apostaram em Zito, Garrincha e Pelé. Zito era um desconhecido. Pelé uma promessa e Garrincha uma incógnita. Deu certo!   Dida teve o gostinho da estreia mas foi compensado pelo primeiro título mundial na Suécia, onde  o Brasil deu início ao pentacampeonato.  

Nota da redação - Um registro: a Manchete Esportiva, que era semanal, foi nos anos 50 a revista que mais fotografou o futebol daquela época, acumulando um valioso arquivo de fotos de uma geração brilhante de ídolos e craques. Não custa lembrar que esse acervo único está virtualmente desaparecido. Desde que foi leiloado pela Massa Falida da Bloch Editores, o arquivo que pertenceu à Manchete e a mais duas dezenas de publicações da extinta editora foi levado para lugar incerto e não sabido. Fotógrafos que trabalharam na Bloch entraram com ação para tentar informações sobre o estado de conservação de cerca de 10 milhões de cromos, negativos e cópias. A ação não obteve sucesso até agora. As principais instituições culturais públicas e privadas que deveriam existir para cuidar da memória nacional foram procuradas pela Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores mas não se interessaram em pelo menos tentar um contato com o atual proprietário para buscar uma solução que pudesse preservar um patrimônio de valor incalculável.   

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Vamos praticar mais: só os preços dos motéis caíram no ano passado

por Eli Halfoun
Não foram poucos os aumentos que o IBGE registrou no ano passado. Os aumentos foram liderados pelo aluguel residencial que subiu 11,7%, seguido pelos aumentos de transporte escolar (9,65%), estacionamento (12,32%), médico (11,73%, fisioterapeuta (11,38%), tratamento de animais (10,6%) e mensalidades de clubes (13,12%). O levantamento revela um dado curioso. Só os motéis fizeram subir outras coisa,mas não os seus preços. Pelo contrário o preço da rotatividade caiu 9,38%. Não é muito, mas não deixa de ser um incentivo a mais para os casais. (Eli Halfoun)

Terno não é cartão de visita para ninguém. Muito menos nesse calor infernal

por Eli Halfoun
Em alguns momentos da vida pessoal e principalmente profissional, a roupa faz diferença: durante os muitos atos que fui repórter em vários jornais era obrigatório que os repórteres usassem terno e gravata porque na época a roupa impunha mais respeito diante do entrevistado, embora, como ainda hoje, muitos entrevistados de terno e gravata não merecessem o menor respeito. O calor foi aumentando, as épocas se modernizando e o terno acabou saindo de circulação nas redações que já permitiam o uso de roupa esporte. Houve um tempo em que o uso do “safári” (calças leves e camisas leves da mesma cor) foi usado pelo Presidente da República, Jânio Quadros, que varreu os austeros paletós para o fundo do baú do qual muitas vezes o próprio Jânio parecia ter saído pendurado em uma vassoura.

Estamos em um escaldante início de 2014 e é um absurdo que algumas profissões ainda acreditem que o uso do terno é que lhes dá força, credibilidade e respeito. Políticos, pior exemplo, se obrigam a usar o tal traje completo, que muitos deputados estão sendo obrigados a trocar por uniformes de presidiários. Não faz sentido em um país tropical como o nosso usar roupas de países que vivem m climas mais amenos. São trajes que esquentam o corpo, fazem suar a camisa e não mais do que isso. Um bom profissional não precisa estar engravatado (praticamente enforcado) para desempenhar seu trabalho com seriedade e competência. Advogados, por exemplo, deviam poder (pelo menos nesse período de caldeira do diabo) frequentar o Fórum em traje esporte, como reivindicam OAB. Na atual moda, ternos não custam mais do que boas calças e boas camisas. Pelo contrário: um terno pode ser adquirido baratinho - até porque não será a roupa que mudará a conduta de ninguém. Sofrer com o calor é que pode mudar o comportamento e o humor das pessoas. Está mudando: agora mais do que nunca suamos a camisa para sobreviver. (Eli Halfoun) 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

MMA: quando sangue é dinheiro e hemorragia é aplaudida...

Artigo no Globo traz reflexões e revelações importantes sobre polêmica em torno de um "esporte" ou "show" violentíssimo como o MMA. Você poderá ler o texto de Flávia Piovesan clicando no link abaixo.  Dizem que o MMA vende jornal, revistas, pay per view e dá audiência à TV aberta. Daí, o forte apoio da mídia à prática. Como marketing, as chamadas celebridades brasileiras também são cooptadas para divulgar alegremente a porradaria do MMA. Enquanto que aqui não se discute nem se as lutas devem ou não ser transmitidas pela televisão ao alcance de crianças (o grotesco "espetáculo" da perna do lutador Anderson Silva foi consumido entre pipocas, ketchup e coca-cola) ou mesmo a proibição das lutas,  França e Tailândia já proibem o MMA. Em Nova York, desde 1997, são vetadas competições de MMA. O Canadá estuda banir a luta do país. Entre os argumentos, além do sangue correndo no octógono, as mortes por hemorragia cerebral dos lutadores Douglas Dedge, Sam Vasquez,  Michael Kirkham e Dustin Jenson, centenas de outros episódios de lesões graves e casos como a morte de uma criança espancada pelos dois irmãos mais velhos quando "brincavam" de lutar. No Brasil já há registros de conflitos de crianças em escolas de primeiro grau com meninos aplicando "mata-leão" em outros. Costuma-se rotular gerações de tempos em tempos. Já tivemos a "geração perdida", a "geração baby-boomer", a "geração beatnik e, agora, forma-se a "geração porrada". E houve a "geração amor livre", lembram? Essa última, a propósito, não era muito mais interessante do que a pegação hemorrágica no octógono? Bom, há gosto pra tudo.



LEIA O ARTIGO DA PROFESSORA E PROCURADORA DO ESTADO FLÁVIA PIOVESAN, DE SÃO PAULO, NO GLOBO DE HOJE. CLIQUE AQUI

Mulher tem orgasmo de três horas e vai parar no hospital. E essa notícia não é gozação...

Reprodução Internet
por Omelete 
O pacato casal ao lado esconde o jogo. Ambos têm cara de quem acabou de sair do chá beneficente da igreja mais próxima ou que participava de eventos do gênero "Fogo de Abraão" ou "Maratona do Mar Morto". Mas as aparências enganam. Eles são do ramo. Identificada como Liz, a americana de Seattle foi parar no pronto-socorro para "curar" um orgasmo que já durava três horas. O autor da performance interminável foi o careca da foto que atendia pelo nome de Eric (agora os amigos o chamam de "Grande Eric"). Como não conseguia tirar o pino da tomada elétrica, Liz encarou a neve que entope as ruas nos Estados Unidos e se mandou para o hospital tremelicando de frio e de prazer. O hospital não revelou como "curou" a mulher, mas os médicos demoraram a entender do que se tratava já que ela mal conseguia falar a não ser "Oh, God", "Yes, yes"... A dúvida agora é se o caso vai entrar para o Guiness. E o blog informa: essa nota não é gozação. Ou melhor, é.

Jornalistas cariocas lançam a coletânea "1973, O Ano que Reinventou a MPB". Será no dia 23 de janeiro, na Livraria da Travessa, Shopping Leblon

(da redação da JJcomunic)
A Sonora Editora lança o livro "1973, o ano que reinventou a MPB". A noite de autógrafos acontecerá na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, Rio, dia 23 de janeiro, às 19h. Trata-se de uma coletânea que reúne textos de 50 jornalistas especializados. Vamos lá. Até porque entre os autores há vários que, como funcionários ou colaboradores, passaram pelas redações da Rua do Russell, na Manchete, Ele Ela, Fatos & Fotos e outras revistas que estão no DNA deste blog. Confira: entre os autores estão feras como Roberto Muggiati, Célio Albuquerque, Antonio Carlos Miguel,  Regina Zappa, Vicente Datolli e Silvio Essinger.

Viviane Araújo: começou a temporada da musa do Carnaval. Salve!

por Omelete
É uma tradição. Vira o ano e começa a merecida temporada de reinado de Viviane Araújo. Pois aí está a rainha do Salgueiro, fotografada por Cleomir Tavares. No fim da tarde de ontem, ela participou da gravação do programa Samba de Primeira, de Jorge Perlingeiro. Que o reinado da musa do Carnaval seja eterno enquanto dure. Evoé!.




FOTOS CLEOMIR TAVARES / MURAL A AMA/DIVULGAÇÃO

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Não apedrejem o pedreiro!

por Roberto Muggiati
        O nome do ano, na mídia, nos palcos e nas passeatas, foi o de um modesto pedreiro, Amarildo Dias de Souza, torturado e morto por policiais na mesma favela da Rocinha onde nasceu há 47 anos. O movimento Onde está o Amarildo? teve até repercussão internacional, com o apoio das Mães de Maio argentinas e do Anistia Internacional.
         E o ano fechou na praia de Copacabana com uma tragédia rodrigueana que teve como pivô outro pedreiro, Adilson Rufino da Silva. Tomado por uma crise de ciúmes, tentou estrangular a mulher Josilene e, quando a polícia chegou, tomou a arma de um PM e deu início a um tiroteio que transformou a Princezinha do Mar num autêntico OK Corrall.
          Revendo por acaso o repertório de outros carnavais, topei com O pedreiro Valdemar, um clássico de Roberto Martins e Wilson Batista, que fez sucesso em 1949 na voz de Blecaute, o “General da Banda.” Reparem como a crítica social das marchinhas carnavalescas, sem nenhuma firula, dizia tudo, direto para o povo:
Você conhece o pedreiro Valdemar?
Não conhece, mas eu vou lhe apresentar.
De madrugada toma o trem da Circular,
Faz tanta casa e não tem casa pra morar (bis).
Leva a marmita embrulhada no jornal.
Se tem almoço, nem sempre tem jantar.
O Valdemar, que é mestre no ofício,
Constrói um edifício e depois não pode entrar.

Passaram-se 64 anos, mas só uma coisa mudou: não fazem músicas de Carnaval como antigamente...
Ouçam no YouTube:


Momento de decisão: ex-funcionários do extinto Jornal do Brasil lutam para receber suas indenizações. Mas além de enfrentar o ex-proprietário do jornal brigam contra um gigante: o Citibank. É mole?

(da redação da JJcomunic)
Nelio Horta, ex-diretor de Arte do Jornal do Brasil, envia reprodução de uma nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, na Veja on line. O momento é crucial para os ex-funcionários do JB que ainda lutam pelos seus direitos trabalhistas desde que o jornal extinguiu sua edição impressa.  Há dinheiro retido na Justiça e os colegas esperam que seja destinado ao pagamento das indenizações. Já o Citibank, credor do empresário que detinha o controle do JB, quer prioridade, o que, se acontecer, prejudicará os ex-funcionários. A questão será julgada amanhã, quinta feira, na Primeira Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mais do que um impasse jurídico, estará em julgamento a possibilidade de quitação das indenizações a quem dedicou anos de trabalho ao JB. Essa sim, uma questão de Justiça. 


LEIA NA COLUNA DE LAURO JARDIM, NA VEJA ON LINE. CLIQUE AQUI

Justiça começa 2014 julgando processos antigos

por Eli Halfoun
A partir do próximo dia 3 quando os trabalhos serão oficialmente retomados o Supremo terá para julgar de saída cerca de 30 processos que foram interrompidos por pedidos de vistas dos ministros. Entre os 30 processos, que deveriam ter sido julgados no primeiro trimestre de 2013, estão os que tratam de financiamento de campanha por empresas; autorização prévia para biografias, validade dos planos econômicos de 1980 e 1990; recursos de condenados no mensalão e distribuição de royalties do petróleo. Como se vê é a própria justiça que empata o andamento da (e na) Justiça. (Eli Halfoun)

Polícia Federal não quer entrar em campo durante a Copa?

por Eli Halfoun
Parece haver entre os brasileiros duas torcidas divididas na Copa do Mundo. Uma quer que a seleção se dê bem e conquiste o hexa e a outra torce para que a Copa seja um grande fracasso para o país e, portanto, para a presidente Dilma, como se ela fosse a única responsável pela realização da Copa no Brasil, que, mesmo que isso desagrade aos pessimistas, ajudará muito o país e seu povão. Tem torcida organizada fazendo de tudo para bagunçar a festa: veja só a Polícia Federal estaria exigindo aumento salarial e ameaçaria fazer greve durante a Copa. Nesse caso o governo precisa bater bola com velocidade: é que o aumento só pode ser dado até abril já que a lei proíbe que sejam concedidos aumentos a partir de 180 dias das eleições. A grande preocupação do governo é evitar que as exigências e ameaças dos agentes federais contaminem as policias federal e militar nos Estados. Não adianta torcer contra.  O Brasil campeão fará uma grande Copa. Para o bem de todos e felicidade geral da Nação. (Eli Halfoun)

Aécio quer chamar atenção trocando um por dois marqueteiros

por Eli Halfoun
O presidenciável Aécio Neves está com inveja da também presidenciável Dilma Roussef até na questão marqueteiro. Como o trabalho de João Santana tem sido do agrado de toda a equipe, Aécio resolveu colocar a culpa de seu ainda fracasso eleitoral no marqueteiro e a primeira medida foi afastar Renato Pereira que poderá ser substituído por Fernando Barros e Luís Costa Pinto, da Propeg, com quem Aécio está conversando. Já a bola de João Santana anda tão cheia no PT que o ex-presidente Lula praticamente exige que Santana também seja o marqueteiro da candidatura do ministro da Saúde Alexandre Padilha (promete 13 mil médicos no programa Mais Médicos até o final de março) ao governo de São Paulo. Será bem mais fácil reeleger Dilma do que emplacar Padilha. (Eli Halfoun)

Bolsas e acessórios de marca fazem o novo tempo de Lady Gaga na publicidade

Lady Gaga. Reprodução Facebook
por Eli Halfoun
Mesmo com o novo álbum Art Pop não sendo um campeão de vendas em seu recente lançamento, Lady Gaga continua sendo uma campeã em faturamento. Segundo ranking da revista Forbes, ela faturou no último ano 80 milhões de dólares e só perdeu para Madonna que continua liderando o ranking com faturamento de 125 milhões de dólares. Lady Gaga não se abate e continua trabalhando muito: agora mesmo é também a garota-propaganda da Versace e protagoniza a nova campanha da marca de bolsas e acessórios. Embora cercada de bolsas, Gaga fez questão de posar com pouca roupa, ou seja, praticamente nua, mas com os cabelos logos para prestar homenagem à cantora Donatella Versace, a comandante da marca. (Eli Halfoun)

50 anos depois... e la nave va: o porta-aviões USS Forrestal, que apoiou o golpe de 1964, vira sucata

História: 60 anos depois de março de 1964, o porta-aviões Forrestal, que bombardearia, se necessário, focos de ressistência ao golpe, vira sucata. Tal qual a ditadura brasileira, a quem apoiou naquela ocasião. Foto: Reprodução
por Gonça
2014 marca os 50 do golpe que jogou o Brasil em uma sangrenta ditadura, a partir de 31 de março (ou de 1° de abril, até a data é um engodo) de 1964. Seja qual for, é o dia da vergonha. Nos últimos dias, os jornais repercutem revelação do jornalista Elio Gaspari de um áudio em que, pouco antes de morrer, John Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, levanta a possibilidade de uma intervenção armada no Brasil (a intervenção "civil" já estava em curso há muito tempo com maciças verbas, financiamentos de "institutos de pesquisa", cooptação de grande parte da imprensa, de instituições de classe, de lideranças militares, políticas, empresariais e católicas). A possível invasão era fato conhecido, a participação de Kennedy, apesar da imagem "democrática", era óbvia: a novidade é a gravação. Até aqui muitos analistas preferiam atribuir decisão de preparar uma invasão do Brasil, caso Jango resistisse, muito mais ao sucessor de JFK, Lyndon Johnson, que assumiu em novembro de 1963, do que ao marido de Jaqueline. Kennedy morreu mas a frota veio, ficou de plantão no Atlântico Sul, provavelmente acompanhando os acontecimentos e esperando o sinal verde dos generais brasileiros, caso fosse necessário. Este é, aliás, um capítulo igualmente vergonhoso a ser estudado: comandantes das Forças Armadas nacionais prontos para receber de braços abertos uma tropa invasora estrangeira? Não aconteceu, não foi necessária a intervenção militar, e dessa lama extra na história da ditadura o Brasil se livrou. Coincidentemente, os Estados Unidos precisam agora se livrar de um dos símbolos de quase intervenção. O porta-aviões USS Forrestal, que comandava a força invasora e estava pronto para enviar sues aviões para bombardear focos de eventual resistência, vai virar sucata. Por um centavo de dólar, a empresa All Star Metals ganhou o direito de desmontar e vender o navio como ferro-velho. Quando foi enviado ao Brasil, em 64, era o maior porta-aviões americano, o que demonstra que os Estados Unidos vinham preparados para a guerra. A frota da Operação Brother Sam, como foi batizada, incluía ainda seis navios contratorpedeiros, um porta-helicópteros e quatro petroleiros. A operação foi batizada de "Brother Sam". Com um "irmão" como aquele, quem precisaria de inimigo?.

Um novo seriado para mostrar que talento também está na idade

Li,ma Duarte em "Os Experientes". Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Já imaginou um seriado com várias histórias de personagens mais velhos? É o que a Globo promete estrear breve. O seriado dirigido por Fernando Meirelles recebeu o título de “Os Experientes” e terá um elenco realmente experiente e da melhor qualidade com as já confirmadas participações de Lima Duarte, Selma Egrei, Joana Fomm, Rolando Boldrin e Othon Bastos. Com esse time de mestres esse será um seriado que nenhum jovem ator deve perder para aprender. (Eli Halfoun)

Beleza do elenco feminino não ajuda muito em “Além do Horizonte”

Yanna Lavigne, a  Anna Fátima de "Além do Horizonte. Foto Alex Carvalho/Divulgação/TV Globo
por Eli Halfoun
A beleza do elenco pode até ajudar, mas não é fundamental para garantir o sucesso de qualquer espetáculo no teatro, no cinema e muito menos na televisão. Se beleza fosse, no caso da televisão, garantia de audiência a novela “Além do Horizonte” seria um sucesso e não o fracasso que a coloca como a novela de menor audiência da Globo na história do horário. A novela é confusa, exagerada e com uma história que em momento nenhum consegue criar o mínimo de interesse no público, tanto que a Globo já pensa em diminuir sua duração para livrar-se de um problema e de um fracasso. Mas “Além do Horizonte” pode orgulhar-se de ter o elenco feminino mais bonito das atuais novelas. Se beleza fosse garantia de sucesso as atrizes Marcele Valente (Julia), Cristine Perin (Olívia), Day Mesquita (Fernanda) e Yanna Lavigne (Ana) colocariam a novela entre as mais vistas do momento. É verdade que elas aparecem pouco, mas quando o fazem são uma alegria visual para uma trama que ainda não se encontrou na própria história. (Eli Halfoun)

Um mundo mal dividido na economia e no clima

por Eli Halfoun
Não é apenas socialmente que o mundo está mal dividido (uns com muito, outros com pouco e muitos com quase nada). A divisão é cruel também climaticamente, o que fica ainda mais evidente nesse período em que no Brasil se morre de calor e nos Estados Unidos o perigo é morrer congelado. Não seria mais justo se houvesse um pouquinho do frio americano por aqui e um pouquinho de nosso escaldante sol por lá. Esse é um problema climático e, portanto, da natureza, contra o qual nada podemos, mas mudar a divisão social está em nossas mãos. Que tal começar a pensar em dividir o quase nada que ainda temos com aqueles que não tem realmente nada? Esqueça que isso pode parecer mais uma ação política e lembre que é apenas uma necessária ação humana. (Eli Halfoun)

Fernanda Machado (a Leila) está com os dias contados em “Amor à Vida"

Fernanda Machado, a Leila de "Amor à Vida". Foto Shape/Bol/Divulgação
por Eli Halfoun
Leila, a personagem interpretada por Fernanda Machado em “Amor à Vida” está praticamente com os dias contados na novela: nos próximos capítulos ele morre vítima do incêndio de provocado por ela na casa para matar a rival Natacha. A morte de Leila tira Fernanda da novela (faz um ótimo trabalho como a vilã fria e antipática), mas não dos planos da revista Playboy que a quer nua em suas páginas, o que estaria praticamente garantido depois de muitas conversas e acertos financeiros.
A novela “Amor à Vida” ganhou nos últimos dias muitos comentários nos Twitter depois que o público achou que a personagem Ciça tinha morrido de uma queda provocada por Aline. A reação do público à morte que não aconteceu (Ciça ficou em estado grave) foi porque ela já tinha sobrevivido a queda de um penhasco para morrer em um escorregão dentro de casa. O público acha um absurdo, mas mesmo que tivesse acontecido não seria absurdo: são muitos os casos de pessoas que sobrevivem a acidentes graves e depois morrem em uma simples queda dentro de casa. Poderia contar aqui muitos casos, mas o fato é que o púbico ainda não acredita que a vida tem acontecimentos muito mais irreais do que os que acontecem em novelas. A vida real é uma novela cheia de surpresas diárias. (Eli Halfoun)

Chapéu na mão na hora de pedir bons cargos em Brasília

por Eli Halfoun
Os pedidos de nomeações correm a toda nesse início de ano eleitoral. Entre os muitos pedidos feitos para a presidente Dilma Rousseff um dos mais insistentes é o do deputado Henrique Alves, presidente da Câmara, reforçado pelo apoio do ministro Garibaldi Alves, da Previdência. A dupla quer que a presidente nomeie o desembargador Luiz Alberto Gurgel Farias para o Superior Tribunal de Justiça. No pedido argumentam que a presidente já nomeou dez ministros para o STJ e nenhum do Nordeste, o que, segundo eles que mostra que é hora de colocar um potiguar no Tribunal. Esse continua sendo mesmo o país dos pistolões e do jeitinho brasileiro. (Eli Halfoun)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Para animar o inverno russo, concurso indica a Miss Pernas Longas...

Anastasia Strashevskaya, Miss Pernas Longas. Foto: Divulgação

Foto Divulgação

Ana Hickman na capa da Vip. Reprodução

As pernas intermináveis de Ana Hickman. Reprodução
por Omelete
Enquanto no Brasil o Miss Bumbum é o mais badalado e, nos Estados Unidos, são populares os concursos de "Camiseta Molhada" para indicar seios mais bonitos, a Rússia valoriza as pernas. Nessa época, vale tudo para disfarçar o frio e os eventos in door proliferam. Anastasia Strashevskaya, 18 anos, acaba de ganhar o equivalente a R$ 6. 500,00, por ter sido eleita "Miss Pernas Longas", da terra de Putin. A menina tem 1,79 sendo 106 centímetros só de pernas. Ela estuda advocacia e já avisou que não abandonará o curso mesmo que aceite propostas para trabalhar como modelo.
Omelete lembra que, se o concurso fosse no Brasil, os 106 centímetros de Anastasia não seriam suficientes para garantir o título de "pernalonga": o brasileira Ana Hickmann, com 1,85 de altura,  detém intermináveis 120 centímetros só de pernas.

Agora é Clóvis Rossi, da Folha, que suspeita do pessimismo encomendado...

Clóvis Rossi
Quem deveria ficar "nervosinho"
"Há algo de profundamente errado em um país, um certo Brasil, em que os ricos choram (e de barriga cheia), ao passo que os pobres parecem relativamente felizes. Na ponta dos mais ricos, refiro-me à pesquisa da consultoria Grant Thornton que "Mercado" publica hoje e que mostra um absurdo recorde de pessimismo entre os executivos brasileiros.
Na ponta dos pobres, valem as sucessivas pesquisas que mostram satisfação majoritária com o governo Dilma Rousseff, a ponto de 11 de cada 10 analistas apostarem, hoje por hoje, na reeleição da presidente. Como ninguém vota em governo que o faz infeliz, só se pode concluir que uma fatia majoritária dos brasileiros, especialmente os pobres, está rindo.
Que a economia brasileira tem problemas, ricos, pobres e remediados estão cansados de saber. Problemas conjunturais (o crescimento medíocre dos anos Dilma ou a forte queda do saldo comercial, por exemplo). Problemas estruturais que se arrastam há tantos séculos que nem é preciso relacioná-los aqui. Daí, no entanto, a um pessimismo recorde vai um abismo.
Um país em que há pleno emprego e crescimento da renda não pode ser campeão de pessimismo nem pode ficar em 32º lugar, entre 45, no campeonato mundial de pessimismo. É grotesco.
Grotesca igualmente é uma das aparentes razões para o surto de pessimismo que vem grassando desde meados do ano passado. Seria a diminuição do superavit primário, ou seja, do que sobra de dinheiro nos cofres públicos depois de descontadas as despesas e tem servido exclusivamente para o pagamento dos juros da dívida. Foi por isso que o ministro Guido Mantega apressou-se a divulgar os dados de 2013, para acalmar os "nervosinhos".
Quem deveria ficar nervoso, mas muito nervoso, não apenas "nervosinho", é exatamente quem está contente com o governo.
Basta fazer a comparação: os portadores de títulos da dívida pública (serão quantos? Um milhão de famílias? Cinco milhões no máximo?) receberam do governo, no ano passado, R$ 75 bilhões. É exatamente quatro vezes mais do que os R$ 18,5 bilhões pagos às 14 milhões de famílias (ou 50 milhões de pessoas) que recebem o Bolsa Família.
Quatro vezes mais recursos públicos para quem tem dinheiro para investir em papéis do governo do que para quem não tem renda. Seria um escândalo se os pobres tivessem voz. Mas quem a tem são os rentistas que ficam reclamando da redução do que recebem, como se houvesse de fato a mais remota hipótese de que o governo deixe de honrar sua dívida. Fazem um baita ruído com os truques contábeis que permitiram o superavit, mas não dizem que, com truque ou sem truque, a dívida líquida diminuiu este ano, de 35,16% do PIB em janeiro para 33,9% em novembro, última medição disponível.
Ou, posto de outra forma: o governo, supostamente irresponsável, gasta menos do que arrecada e ainda pinga 1,3% de tudo o que o país produz de bens e serviços na conta dos mais ricos e apenas 0,4% na dos pobres entre os pobres. E os ricos ainda choram." 
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Grazi: o marido sumiu... do café da manhã (quando a vida pessoal invade a publicidade)

Novo anúncio da Belvita; Grazi sem Cauã. Reprodução

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Na campanha da mesma marca, antes da separação na vida real, o casal preparava o café da manhã Belvita. Reprodução

VEJA O VÍDEO QUE SAIU DO AR, AINDA COM O CASAL, CLIQUE
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(da redação da JJcomunic)
Cauã Raymond e Grazi Massafera estrelavam a campanha da Belvita, com comercial então no ar, quando tornou-se pública a separação do casal. No primeiro comercial, eles preparavam juntos um café da manhã apaixonado e com o toque dos produtos Belvita. Apesar do fim do casamento dos atores, a marca optou por continuar a campanha e lançou no último domingo, 5, o filme em que a atriz aparece preparando o mesmo café da manhã, agora sozinha. Embora costume reclamar de "invasão de privacidade", Grazi não se recusou a entrar no clima bem-humorado de "vida pessoal" da peça que a agência Peralta criou. A atriz fecha o comercial com uma fase irônica que faz uma insinuação à ausência do ex-marido. Saca a frase dita pela Grazi:  “Suco, frutas, leite e Belvita... E o que mais você precisa para o seu café da manhã ficar completo? Nada, né?”.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Denise Rocha, o furacão que virou musa da CPI, é estrela de clipe "Menina Treinada" de MC Bola. Com direto a Robinho fazendo uma ponta

Reprodução

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por Omelete
Lembra da musa da CPI? O furacão Denise Rocha está de volta, agora como atração do clipe "Menina Treinada", de MC Bola. O jogador Robinho faz uma participação mas aparece apenas falando ao telefone com o amigo e funkeiro. Deu azar. Só MC Bola chegou perto da advogada que mais abala tribunais e enlouquece juízes e jurados de todo o Brasil. Data vênia.
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Paulo Moreira Leite para a IstoÉ: Esforço para transformar Copa em fracasso é lamentável e prejudica o país

por Paulo Moreira Leite (da IstoÉ)
 Acabo de ler um desses panfletos eletrônicos campanha contra a Copa de 2014.
Procuram atemorizar o turista dizendo que somos um dos países com maiores índices de assassinato do mundo.Também temos uma polícia extremamente violenta. Também temos uma educação ruim, uma saúde pública péssima, um transporte urbano idem. São problemas reais, é óbvio. Mas a atitude é de torcida organizada pelo fracasso. Não se procura fazer um debate racional para encontrar soluções e alternativas. O esforço é produzir um fiasco inesquecível, atitude que só prejudica o Brasil.  O nome disso é guerra psicológica. Não é um movimento pela razão mas que procura a política pela emoção. Janio de Freitas escreveu um artigo de mestre a respeito, na Folha de ontem. Quero abordar alguns aspectos do mesmo tema. Teremos  muita guerra psicológica, em 2014, para que, justamente no país do futebol, a Copa do Mundo venha a se tornar um  problema político. Josep Blatter, o presidente da FIFA, será endeusado quando começar a falar mal do governo federal. Vai passar de demonio a santo em 24 horas. Será por isso que ele já começou a fazer críticas ao governo brasileiro? Justo quem. 
Olhando a situação com frieza, o ambiente não deveria ser este. Começando pelo futebol pois, salvo segundo aviso, é disso que se trata. A verdade é que, ao  contrário do que se anunciou durante todos estes anos, os estádios – novos e reformados – vão ficar prontos no prazo necessário para os jogos. São estádios modernos, seguros, confortáveis. Depois que entrarem em uso regular, a ocorrência de tragédias como a de Joinville e outras cenas de violência que marcam os campeonatos tradicionais. Só para dar um pouco de realidade ao debate. Compare as obras da Copa com o Metrô paulista, por exemplo. Tudo aquilo que se diz contra os estádios se demonstra -- até com ajuda da Justiça Suiça - no metrô paulista. Os atrasos duram anos. O superfaturamento bate recordes. E então? Cadê a indignação? Quando o Brasil ganhou o direito de organizar a Copa, o país fez uma festa. Quem não gostou da ideia ficou em silêncio. Alguém disputou a eleição de 2010 falando mal da Copa? Não me lembro. Nem candidato a síndico de prédio se atrevia a tanto. Salvo casos patológicos de desprezo pelas necessidades da maioria da população, quem  não queria a Copa como proposta esportiva, dizendo que o país teria outras prioridades – esta era minha opinião na época -- admitia a vantagem keynesiana. Era uma forma de apontar uma perspectiva de investimentos em larga escala, no país inteiro, nos anos seguintes. Depois da crise mundial de 2008, quando o capitalismo entrou em depressão em escala mundial, a Copa de 2014 se tornou uma benção em vários lugares. Ajudou a manter o crescimento e o emprego de quem não teria outra chance de arrumar trabalho. Na dúvida, dê uma volta no país e converse com pessoas da vida real. O problema é a psicologia. A maioria dos brasileiros concorda -- racionalmente, com base em dados objetivos e também por experiência própria -- que poucas vezes e trabalhou com tanto empenho para distribuir a renda e melhorar a vida dos mais pobres como aconteceu depois da chegada de Lula no Planalto. Neste ponto, é um governo de valor histórico. A terapia emocional de massas quer nos convencer do contrário. Embora tenha chegado ao Planalto em 2003, procura-se criminalizar o condomínio Lula-Dilma pela omissão de seus adversários ao longo da história. É por isso que se fala muito do futebol. E procura-se esconder o drama do metrô. Aliás: deu para notar que os atrasos do metrô geram menos protesto do que as críticas a demora relativa nas obras da Copa? Qual é mesmo prioridade? O esforço da terapia é esse: mudar prioridades sociais e transformar a Copa num drama político. Adversário de tantas ditaduras do século XX, David Rousset deixou uma frase muito útil para se enfrentar grandes operações contra as democracias:
 -- As pessoas normais não sabem que tudo é possível.