terça-feira, 10 de dezembro de 2013

É fim de ano! Tempo de calendários. E não estou falando de folhinha de santo. Veja o presentão das belas atletas...




Fotos Divulgação



Foto Reproduções
por Omelete 
As atletas de rugby da Universidade de Oxford, na Inglaterra, posaram nuas para um ensaio fotográfico em preto e branco destinado a ilustrar um calendário de 2014. A renda arrecadada vai financiar campanha sobre doenças mentais. Já o time francês de vôlei feminino, Racing, de Cannes, também lançou seu calendário. As meninas do rugby usaram apenas meias e chuteiras. Já as do vôlei optaram por lingeries. 

Colegas que trabalharam (e não receberam) no Jornal do Brasil lutam para não perder suas indenizações para um gigante financeiro: o Citibank É Davi contra Golias. É revoltante ou não é?

(da redação da JJcomunic) 
Nelio Horta, diretor de Arte que trabalhou muitos anos no JB e na Bloch, encaminhou ao blog a nota acima publicada na coluna de Ancelmo Goes (O Globo). É sobre um desses absurdos que costumam prejudicar trabalhadores vítimas de fechamento de empresas e que correm o risco de não ter seus direitos trabalhistas respeitados. É o que está acontecendo atualmente com os colegas que trabalharam no Jornal do Brasil. Ex-funcionários do JB, na fase em que o jornal pertenceu ao empresário Nelson Tanure, poderão perder suas indenizações para o o poderoso Citibank, caso a Justiça não dê prioridade de pagamento aos credores trabalhistas (os ex-funcionários). Se isso acontecer será uma afronta à Constituição e a uma decisão já proferida pela 1ª Câmara do TJ/RJ. Grandes empresas credoras costumam usar supostas brechas da nova lei da falência - de inspiração neoliberal e imposta aos trabalhadores sob o pretexto de "proteger" investidores - para furar a fila de recebimentos. Governo e Congresso aprovaram essa armadilha há anos para meter a mão em direitos trabalhistas históricos abrindo a cruel e injusta possibilidade de uma luta como essa, entre Davi X Golias, que a turma do JB trava com o Citibank. Os ex-funcionários do JB ainda acreditam que a Justiça manterá seus legítimos direitos.


De um pendrive de viagem: ângulos de Sampa...

Para quem não associa belas áreas verdes a São Paulo, o Parque Buenos Aires é uma boa surpresa. E tem história. A área foi desapropriada pela Prefeitura em 1912. Lembra muito os parques franceses. E não por acaso: foi desenhado pelo arquiteto paisagista francês Bouvard. Há pouco anos, houve uma polêmica envolvendo o local. As meninas paulistanas reivindicaram o direito de usar biquinis para tomar sol na grama. Até então, era proibido, provavelmente resquício da administração de Jânio Quadros, que foi prefeito de SP e, como presidente, chegou a proibir o biquini nas praias brasileiras. Claro que o "homem da vassoura" só podia ter sérios problemas com a peça que embeleza mulheres de todo o mundo. Não consta que ele tenha proibido, por exemplo, sungas masculinas. As meninas foram vitoriosas e já podem pegar uma cor do parque. Infelizmente, a foto acima foi feita em um dia de semana e as gatas paulistas, que não podem parar, não estavam lá. Fica na Av. Angélica, em Higienópolis. Fotos Gonça


Alamedas do Parque Buenos Aires

O parque recebe eventos culturais e exposições, como essa do fotógrafo Bernard Plossu, parte do Festival Internacional PHotoEspaña que acontece em São Paulo até janeiro de 2014. 
Escombros do passado: a VASP, que chegou a ser a segunda mais importante companhia aérea brasileira, está no chão há muito tempo. Mas suas marcas resistem. Este é o antigo parque de manutenção da empresa nas imediações de Congonhas. Área valorizadíssima. Diz-se que será usada para ampliação do terminal do aeroporto. Enquanto isso, fica lá como registro nostálgico. Foto Gonça

Em um dos hangares, um avião abandonado. 

A linha de VLT em construção. Deveria estar pronta para a Copa. Mas é mais fácil o Irã ganhar o caneco do que um bonde passar sobre este viaduto em 2014. Foto Gonça

Rio aparece mais no campo da vergonha também do futebol

por Eli Halfoun
Sem dúvida a dor de como vascaíno ver aquele que já foi “o gigante da Colina” ser rebaixado pela segunda vez em cinco anos tem enorme influência na vergonha que como todos os torcedores cariocas estamos sentindo. É desastroso e até humilhante para o futebol do Rio ver dois de seus maiores clubes que são sem dúvida patrimônios do futebol brasileiro, rebaixados - não que a segunda divisão seja disputada apenas por perebas, mas sim porque a grandeza das histórias de Vasco e Flu deveriam permanecer sempre na primeira divisão. Em relação ao meu Vasco o que parece é que o clube prefere a segunda divisão para ser campeão e deixar de ser como brincam as outras torcidas eterno vice. O Rio está envergonhado agora também com o futebol. Só faltava essa. (Eli Halfoun

Rir ainda é o melhor remédio também na televisão das férias

por Eli Halfoun
A Globo estreou dois humorísticos na programação dominical de férias. Tanto o “Divertics” (exibido nas tardes de domingo) quanto o “Junto e Misturado” (noites de domingo) são atrações com tempo de validade: foram cridas justamente para “quebrar o galho” e o vazio das férias e em abril, quando se inicia a nova-velha programação, batem em retirada. Nesse período de teste é provável que um dos programas ganhe até espaço fixo na programação (foi o caso de “Tapas & Beijos”), o que é muito difícil.
Com direção acertada e agitada de Jorge Fernando o “Divertics” não tem o humor simples e direto que a maioria dos telespectadores gosta e entende (gosta porque entende). É inevitável que em alguns momentos o programa entre no esquema pastelão, mas é nítida a preocupação da emissora em fazer um “programa de classe” o que começa no título. Para o grande público humor é palhaçada (como a do ótimo Renato Aragão), ou seja, exatamente o que ainda falta ao programa (um dia terá) que ainda assim é uma boa diversão.

“Junto e Misturado” não chega a ser exatamente um humorístico nos padrões tradicionais. É uma espécie de teatro de revista (sem as vedetes de pouca roupa) que faz desfilar vários esquetes com textos de boa qualidade e que permitem muitos e engraçados cacos, humor refinado e uma preocupação sempre crítica com o cotidiano. Como ganha, ate pelo horário de exibição, um público mais seleto, o “Junto e Misturado” pode emplacar, mas duvido muito que alguém deixe de dormir mais cedo para assistir o programa que se não é um sonho também não é nenhum pesadelo. (Eli Halfoun)

domingo, 8 de dezembro de 2013

O melhor e o pior da festa do sorteio

O balé. Foto Ricardo Stuckert/Divulgação CBF
O sorteio. Foto Getty Images/Divulgação Fifa

Fernanda Lima, apresentadora . Foto Getty Images/ Divulgação Fifa

por Alberto Carvalho
O sorteio da Copa do Mundo não poderia ter começado pior. A apresentação da Alcione foi broxante. A festa poderia ter iniciado com o balé da Deborah Colker.  A coreografia  dos bailarinos, como se estivessem jogando futebol,  foi genial! A apresentação das sedes dos jogos, com imagens maravilhosas das cidades que receberão os jogos,  também. Uma festa digna do primeiro mundo.  
Outra ideia genial foi a apresentação daquele garotinho, baseado num filme da  abertura da primeira Copa do Mundo em 1930. Tudo perfeito! Até aquela musica "1x0" - que quase ninguém conhece -  feita para comemorar a primeira vitória do Brasil contra o Uruguai, em 1919,  cantada por Vanessa da Mata e Alexandre Pires, poderia ter sido a abertura da festa. Menos a apresentação da Alcione que foi ridícula. (Alberto Carvalho)    

Valeu, Mandela. Sua vida valeu muitas vidas

por Eli Halfoun
O mundo está mais vazio. A morte de Nelson Mandela nos faz órfãos de uma vida exemplar, uma sabedoria dividida com a humanidade e uma luta que reescreveu não só a história da África do Sul, mas também a de todos os povos. A dor profunda de uma tristeza esperada não me deixa escrever muito sobre esse ser humano fenomenal, que tirou seu corpo dessa vida, mas não o tirou das lutas e da história. O que me consola é que sempre acreditei que quem morre aos 80 ou mais anos não morre. Simplesmente se despede da vida, cansado e precisando repousar. Mandela não morreu: apenas ergueu o seu braço como fez tantas outras vezes e balançou a mão em um gesto feliz de despedida - a felicidade que o homem sofrido encontrou ao fazer feliz o povo de sua terra e ao ensinar a todos os povos a importância da igualdade e de um amor maior entre todos. Tenho certeza de que nesse momento em todo o planeta todas as pessoas estão entre lágrimas erguendo os braços e balançando a mão em um gesto de despedida eterna e de gratidão. Valeu Mandela. Sua vida valeu muitas vidas. (Eli Halfoun)

O futuro dos presidenciáveis segundo o Horóscopo Chinês

por Eli Halfoun
Fim de ano é época de consultar as muitas variantes astrológicas ou similares (vale macumba) para saber sobre o próximo ano, como se fosse realmente possível prever o futuro. Entre as muitas opções de consultas uma das mais pesquisadas é o Calendário Chinês que começa no final de fevereiro de 2014. No Calendário Chinês, 2014 é o Ano do Cavalo e os candidatos começam a buscar esperanças no papel. A presidente Dilma Roussef, que completa 66 anos no próximo dia 14 sabe, por exemplo, que o signo Sagitário (o dela) reserva um 2014 feliz com um maior número de viagens e muitos ensinamentos. No Horóscopo Chinês, a presidente é de Porco e segundo o calendário tenderá a crescer profissionalmente e conquistar seus objetivos. O Horóscopo Chinês alerta que para as mudanças acontecerem os do signo de Porco precisarão de coragem e determinação. Já nas finanças será necessária cautela. O presidenciável Aécio Neves também consulta o Horóscopo Chinês no qual é Rato, que é considerado o “signo do charme, da inteligência e da facilidade para fazer amizades”. O Horóscopo Chinês alerta aos de Rato que em 2014 atitudes arriscadas podem acabar saindo pela culatra, embora os Ratos gostem de estar na linha de frente dos acontecimentos. Para o também presidenciável Eduardo Campos, que é Serpente, o signo da sabedoria, organização, esperteza e generosidade, o que se prevê é progresso, desde que trabalhe rápido quando a oportunidade se apresenta. Até agora não se apresentou. (Eli Halfoun)

Do imexível ao imorrível ex-ministro mata a língua portuguesa

por Eli Halfoun
Lembra do “imexível” que o ex-ministro do Trabalho (governo Collor) Antonio Rogério Magri usou e fez virar brincadeira nacional? Pois bem Magri, hoje com 74 anos, reapareceu e criou mais uma palavra. Circulando recentemente em Brasília e diante dos elogios recebidos por conta de sua boa forma física ele respondia: “Agora estou lutando para ficar imorrível”. Enquanto isso vai matando a língua portuguesa.  (Eli Halfoun)

José Genoino também pode perder a Medalha do Pacificador

por Eli Halfoun
José Genoino pode perder mais com sua prisão: cresce em alguns setores uma campanha para que seja cassada a Medalha do Pacificador que ele recebeu na época em que presidiu o PT. A medalha lhe foi ofertada graças a, segundo dizem, um pedido do, na época, presidente Lula com o aval do então ministro da Casa Civil José Dirceu. Nas redes sociais a campanha pela cassação da Medalha ganha força com o argumento de que para a concessão da medalha “o agraciado não tenha sido condenado em qualquer foro por sentença transitada e julgada por crime contra a integridade e soberania nacionais”. Se a cassação realmente vier a acontecer deverá ser feita pelo Comandante do Exército. Constrangedor para os dois. (Eli Halfoun) 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Lulu é apenas uma brincadeira. Nada para levar a sério

Alexandra Chong, a criadora do aplicativo Lulu. Reprodução Facebook
por Eli Halfoun
Um aplicativo apelidado de Lulu (criado pela ex-tenista jamaicana Alexandra Chong) está dando o que falar na internet. No aplicativo, as mulheres podem julgar e dar nota aos homens, especialmente na conduta e vigor sexual. A brincadeira ameaçou virar coisa séria e até o Ministério Público quis entrar em cena. De tudo o que se disse até agora, a impressão que fica é a de que homens e mulheres não sabem brincar e se ofendem com tudo. É evidente que o aplicativo é só uma diversão e por isso mesmo nenhum homem pode se sentir agredido e inferiorizado se tiver uma nota ruim. O jogo apenas virou: homens sempre julgaram as mulheres e nada mais normal e justo que também sejam julgados. Pode até servir para que os que se acham os maiorais até melhorem seus desempenhos sexuais na cama e não apenas contando vantagens. O aplicativo é apenas divertido e não passa de uma saudável brincadeira. Brincadeiras não são para ser levadas a sério. Mesmo que muitas vezes tenham m fundo de verdade. (Eli Halfoun)

Um novo tempo nas premiações de melhores da TV

por Eli Halfoun
Faz um tempinho postei aqui um comentário dizendo que Mateus Solano deveria concorrer e ganhar aos prêmios de melhor ator e não de coadjuvante como costuma acontecer quando se privilegia os chamados protagonistas. No caso da novela “Amor à Vida” os protagonistas eram, até por tempo de casa, Antonio Fagundes e Suzana Vieira, mas Mateus foi chegando de mansinho e já nos primeiros capítulos tomou conta da novela, o que faz até hoje com um talento fora de série. A justiça está sendo feita e personagem Felix tem dado para Mateus Solano todos os prêmios de melhor ator do ano na televisão. Mateus Solano é o que se pode chamar de a unanimidade dos troféus e acaba de conquistar o prêmio da Associação de Críticos de Arte de São Paulo. Outros merecidos prêmios virão, mas mais importante dos que os troféus é o precedente que Mateus Solano está abrindo e que sem dúvida fará com que de agora em diante atores coadjuvantes também sejam olhados mais atentamente e com o mesmo olhar que se dá aos protagonistas mesmo que seus trabalhos nem de longe sejam melhores do que os dos coadjuvantes e não mereçam qualquer prêmio. A história das premiações está mudando. Mateus Solano inaugurou uma nova era de justiça artística na televisão.

Há dias o ator Júlio Rocha, o Dr. Jacques de “Amor à Vida”, disse no programa da Xuxa que Mateus Solano é o melhor ator do mundo. Não era um elogio de amigo entusiasmado, mas sim o reconhecimento de um profissional que sabe reconhecer e aplaudir outros talentos. Também não foi nenhum exagero: Mateus Solano pode não ser ainda o melhor ator do mundo, mas certamente está entre eles. (Eli Halfoun)

Amor de Linda muda o olhar em torno do autismo. Que não seja só na novela

por Eli Halfoun
Como na vida real, não há nas novelas nenhum personagem que não tenha um mínimo desvio de conduta e de caráter. Talvez a única exceção em “Amor à Vida” seja a autista Linda, que se reveste inteira da mais pura emoção graças também ao belíssimo trabalho da atriz Bruna Linzmeyer (21 anos), que também tem uma das melhores atuações da novela. Desde que escreveu a sinopse, o autor Walcyr Carrasco queria fazer da personagem Linda uma maneira de chamar atenção para as características do autista que, como também nos mostram exemplos da vida real, pode levar uma vida normal. A personagem Linda mostra a força do amor e nos faz enxergar também que autistas precisam de amor, carinho e atenção. Não e nunca de super proteção - uma super proteção que as limita ainda mais na descoberta de suas próprias vidas. O encontro entre Linda e o advogado Rafael é o único, verdadeiro, puro e intenso amor da novela. A química entre os atores Bruna Linzmeyer e Rainer Cadete é perfeita e entrega ao público o mais bonito romance da novela - um encontro de amor desinteressado como, aliás, deveriam ser todos os encontros de amor para que fossem de amor mesmo e só de amor. A questão do autismo está sendo discutida sem exageros e mostra que super proteção nada tem a ver em nenhum caso com amor, com atenção e com a possibilidade de permitir que cada um viva sua própria vida, o que sem dúvida inclui os autistas. Nenhuma das relações de amor mostradas na novela é normal: cada um vem carregada de interesses, de conflitos e de egoísmo. Linda e Rafael vivem um amor inteiro e desinteressado e que só assim é amor de verdade amor de verdade. A atriz Bruna Linzmeyer (bela atriz em todos os sentidos) entendeu o amor de sua personagem e diz: “É um amor verdadeiro, direto profundo e que nasce no que há de mais íntimo, desconhecido e necessário. Quero que Linda encontre e já está encontrando um lugar aconchegante para ela dentro de si mesma”. Autistas têm um mundo próprio que precisamos aceitar e acima de tudo entender. Com o mesmo, intenso e puro amor que eles, autistas, costumam nos oferecer e proporcionar. Linda demorou a ganhar importância na novela, mas agora que ganhou “Amor à Vida” mudará o olhar que se tem dos autistas, permitirá que eles encontrem vidas independentes e que sejam tratados e enxergados sempre com amor verdadeiro. O amor que eles mais do que ninguém sabem oferecer. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A Bernadette do seriado The Big Bang Theory posa para a Maxim


por Omelete
Se você assiste ao excelente seriado The Big Bang Theory conhece a menina da foto. É Melissa Rauch, que faz o papel da Bernadette. Na telinha, eala aprece sempre com roupas conservadoras, digamos, mas resolveu ousar um pouco mais em ensaio para a revista Maxim de dezembro. É baixinho com uma "comissão de frente" respeitável.

40+60: Kate Moss quarentona é capa da edição dos 60 anos da Playboy americana


Atores querem cachê de outros programas da Globo

por Eli Halfoun
Vai ficar mais difícil para a Globo conseguir que os atores de suas novelas participem de outros programas da emissora. Até farão isso desde que passem a receber cachê por participações, especialmente no programa “Encontro com Fátima Bernardes”. Os atores também querem maior remuneração pelos produtos disponibilizados pela Globo na internet. Muitas reuniões têm acontecido no movimento que é coordenado por Antonio Fagundes. A Globo ainda não se manifestou oficialmente, mas já fez chegar aos elencos de novelas que a emissora está terminando o projeto do orçamento do próximo ano e que prevê muitos cortes nos setor artístico e no jornalístico. Parece até uma ameaça. Vai ver que é. (Eli Halfoun)

Condenado do mensalão recebe na cadeia R$ 24 mil de aposentadoria



Mesmo condenado a 7 anos e 10 meses de prisão (seus advogados estão pedindo redução da pena) Jacinto Lamas, ex-rtesoureiro do extinto PL e um dos nomes pouco badalados do mensalão, vai para a cadeia com muita grana garantida: conseguiu aposentar-se na Câmara Federal como analista legislativo e receberá R$ 24,1 de salário mensal.  Não deverá perder um único centavo já que a legislação determina que dinheiro de sustento é intocável. Como na Papuda ele não gastará nada (nós é que pagamos as diárias) poderá sustentar mais do que somente a família. (Eli Halfoun)

Ratinho quer mais é ode ser o novo dono da CNT

por Eli Halfoun
Carlos Massa, o Ratinho, não é só um bem sucedido apresentador de televisão. Também é um afortunado homem de negócios que já têm várias empresas bem resolvida e quer mais uma: é um dos mais fortes candidatos para comprar a CNT do Paraná, seu estado natal. Ratinho está com, como ele mesmo diz, café no bule para enfrentar o outro forte candidato: o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal. Há quem garanta que Ratinho é o preferido já que mantém ótimo relacionamento com a direção da emissora em que iniciou sua carreira sem jamais imaginar que poderia vir a ser o dono do pedaço.  (Eli Halfoun)

Está difícil escolher um governador para Rio

por Eli Halfoun
Falta muito para que as urnas revelem a verdade nas eleições de governo estadual em todo o país. Hoje não se pode garantir que fulano será eleito no estado tal. Para o eleitor carioca, o panorama se apresenta bem mais difícil a ponto de ficar complicado escolher o “menos pior” entre os piores. Por enquanto as pesquisas de intenções de votos indicam que o deputado federal Anthony Garotinho é o que tem maiores chances de voltar a governar o Rio, apesar de ter feito que fez com o estado. A antes considerada barbada candidatura de Lindberg Farias ainda não deslanchou e segundo as pesquisas ele é o segundo colocado empatado com o insistente Marcelo Crivella.

As pesquisas também mostram que Sergio Cabral tem a pior avaliação de governo em todo o país nos últimos sete anos. Cabral despencou na credibilidade eleitoral e perdeu força por vários motivos, um dos quais o fato das UPPs, que eram seu ponto de apoio, não terem resolvido como se esperava o maior problema do Rio, que é a violência que mesmo com as UPPS tem crescido em vários segmentos. Agora Cabral anuncia que deixará o governo em março, o que pode significar também a retirada da candidatura de Luiz Fernando Pezão, seu vice em quem o ainda governador aposta todas as fichas.  Embora a hipótese de seu afastamento esteja ligada ao fato de candidatar-se ao Senado analistas políticos acreditam que essa também é um caminho que dificilmente se concretizará: só existe uma vaga para senador pelo Rio e analistas acreditam que o ainda governador não tem a menor chance de conseguir a vaga e que, portanto, o melhor a fazer é passar um tempo afastado da política para recuperar o ânimo, a credibilidade e o prestígio, o que também será muito difícil. Quem vota no Rio está sem saída, ou melhor, sem escolha: ou vota em um dos favoritos ou escolhe um dos outros candidatos que não tem a menor chance de ser eleitos.  Por enquanto as pesquisas mostram Anthony Garotinho com 21%, Marcelo Crivella (15%), Lindberg Farias (15%), César Maia (11%), Luiz Fernando Pezão (5%), Miro Teixeira (3%) e Bernardinho (2%). Pesquisa não ganha eleição, mas no Rio o resultado final não será tão diferente do que os números indicam agora. Infelizmente. (Eli Halfoun)_

STF instala relógios para fazer tudo na hora certa

por Eli Halfoun
Ninguém poderá usar o horário como desculpa no STF. O Supremo resolveu instalar 99 relógios digitais de parede em suas dependências. Cada relógio custa R$ 2 mil e o custo total será de R$ 199 mil. Não são relógios comuns: cada um possui display digital de quatro dígitos, tela LED configurável e pode ser vistos a uma distância de até 200 metros. A instalação dos 99 relógios custará R$ 285,5 mil. Agora será impossível chegar atrasado e o STF saberá enfim que é hora de caminhar com todos os processos. (Eli Halfoun)

Redução de salários é a nova onda nas emissoras de televisão

por Eli Halfoun
A nova onda na televisão é propor redução de salários para a renovação de contratos artísticos. Embora muitos profissionais reclamem, outros tantos têm aceitado as propostas com a louvável justificativa de que essa é uma forma de manter vivo o mercado de trabalho para todos. No SBT, a resistência para a redução de salários é muito grande, mas na Bandeirantes tem sido bem sucedida: Milton Neves, Renata Fan, Luciano do Vale e Marcelo Tas aceitaram as propostas, como aconteceu também com vários diretores. Por enquanto a Band espera resposta de José Luiz Datena. Só a turma do “Pânico” não sofrerá redução: é que não recebe da emissora, mas sim da empresa de Tutinha Amaral o criador e dono do Pânico. Pânico para eles só no nome do programa. (Eli Halfoun)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

“The Voice Brasil” é o maior acerto da televisão esse ano

por Eli Halfoun
O programa “The Voice Brasil” está sendo considerado o maior acerto da televisão e da Globo esse ano, principalmente depois que mudou das noites de domingo para as de quinta-feira o seu horário na programação. A mudança provocou aumento de 70% na audiência.  “The Voice Brasil” não deixa de ser um programa de calouros e é exatamente nisso que está o seu maior sucesso: o telespectador gosta de torcer por um candidato, gosta e de votar e saber se sua escolha será a mesma dos jurados e nessa torcida acompanha o programa com um grande interesse. É claro que o sucesso do programa não está apenas nessa fórmula simples e antiga de abrir espaço para calouros. O “The Voice” é um programa com excelente produção musical, cenário impecável e assim um show sempre espetacular, o que priva que, ao contrário do que a própria televisão pensa musicais também podem ser garantias de sucesso e, portanto, é bom abrir mais espaço para a nossa boa música. Também tem muita força no programa a participação de um júri formado por profissionais do ramo que sabem o que é bom e o que querem para escolher o melhor entre os melhores. A nova temporada do “The Voice” está chegando ao fim, mas é certo que haverá outra edição. Será muito bem vinda, ao contrário do repetitivo “Big Brother” que ainda é um fenomenal sucesso, mas já encheu a paciência. (Eli Halfoun)

Chega de técnicos medalhões. É hora de investir em quem realmente sabe

por Eli Halfoun
O atual campeonato brasileiro está deixando para o futebol uma grande lição esportiva e econômica: é preciso começar a olhar com mais atenção para os profissionais que não são figurinhas carimbadas na mídia e que têm sido a salvação, inclusive econômica, de vários times. Pagar salários milionários (variam entre R$ 400 mil e 1 milhão) para técnicos considerados medalhões que não resolvem nada. Vejamos: nenhum dos chamados grandes técnicos foi bem nesse campeonato e até o campeão de um time que se mostrou perfeito é o modesto Marcelo Oliveira. Os outros times que estiveram sempre na disputa foram e são dirigidos por técnicos que nem sonham ganhar os robustos salários dosa medalhões que nesse campeonato mal fizeram jus a receber um único salário mínimo. Os clubes costumam contratar técnicos famosos e milionários não exatamente porque são supostamente os melhores, mas sim porque servem para que os cartolas façam média com a torcida. Não adianta mais: a torcida já não se engana e prefere torcer pelo sucesso de um técnico humilde do que por um medalhão que faz esquemas no computado, mas nunca os coloca com sucesso em campo. O futebol evoluiu muito, mas felizmente ainda independe de ter um técnico metido a professor. No campo são os jogadores (esses sim as grandes estrelas) que ditam o ritmo do jogo e unidos fazem bem sucedido o trabalho de um técnico que não chega ditando regras como se soubesse mais do que tido mundo. Não sabem e tem mostrado isso. Portanto, está mais do que na hora do nosso futebol aprender que assim como forma nas categorias de base os grandes jogadores é nelas que também podem surgir os bons técnicos e o que é melhor, sem precisar jogar no lixo salários milionários que seriam mais úteis nas categorias inferiores que precisam cada vez mais de recursos e de apoio. Futebol se joga e se ganha em campo. O futebol que premia as contas bancárias só é campeão no bolso dos técnicos que sabem aparecer, mas não sabem fazer aparecer o futebol dos times que dirigem. (Eli Halfoun)

“Amor à Vida” junta com amor os dois gays queridinhos da novela

por Eli Halfoun
A novela “Amor à Vida” perdeu a sua principal trama (descobrir que Félix jogou Paulinha em uma caçamba de lixo), mas não perdeu audiência porque o autor Walcyr Carrasco tem buscado novos enfoques, o que faz aumentar a participação de outros personagens, mas não tira a importância de Félix como o que conquistou o público. O que se diz agora nos bastidores é que Felix viverá um romance com Niko (Thiago Fragoso) que também é um dos queridinhos do público. O novo romance não estava previsto na sinopse, mas autor percebeu que com o entrosamento mostrado pelos dois atores é um romance que pode cair no gosto do público (casais gays começam a ser aceitos com naturalidade) e ajudar na boa audiência do folhetim. Há também muita rejeição (era de se esperar) com alguns personagens, caso, por exemplo, de Amarilys (Daniele Winits): o público tem pedido ao autor que tire Amarilys de cena, o que cria uma nova expectativa: será que ela morrerá nos próximos capítulos? A hipótese ainda não passa pelos planos do autor. A única morte (será uma morte misteriosa) confirmada para os próximos capítulos é a de Glauce, a médica-bandida, interpretada pela atriz Leona Cavali. O novo Félix (agora aparentemente mais humilde, mas ainda sarcástico) permitiu bons momentos para a novela no encontro de Mateus Solano e Elizabeth Savalla, que faz um excelente trabalho como a ex-chacrete Márcia. Walcyr Carrasco ainda tem um bom e farto material em mãos para não deixar a novela perder interesse e público, o que sempre acontece quando a trama vira um show de mesmice, o que ainda não é o caso de “Amor à Vida”. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Paloma Bernardi, o fetiche...

Fotos: Divulgação
por Omelete
A atriz Paloma Bernardi é a estrela da campanha publicitária da coleção e das peças da marca gaúcha de calçados Bebecê para outono/inverno 2014. A campanha foi fotografada por Fabian Gloeden (Estúdio Org) para a Agência Branco. As fotos acima, feitas no fim de novembro, são dos bastidores do ensaio. Paloma tem um dos mais belos rostos da TV, mas o destaque, no caso, são os pés. A colunista carioca Heloisa Tolipan, do Jornal do Brasil, escreveu que a campanha vai apontar no que viu, as consumidoras, e acertar no que não viu: os adoradores da fómula "mulher bonita com calçado sexy". Balzac, que, dizem, era um amante que começava as preliminares sempre pelos pés, adoraria.
Veja o vídeo, clique AQUI



Heil! Já leu esse manifesto político-social de um dos criadores do "Porta dos Fundos"? Pega pesado...

por Omelete
Caramba! O humorista Gregorio Duvivier pegou pesado nesse artigo que escreveu para a Folha. Ele diz que não é de direita apenas porque "não acredita nessa coisa de esquerda e direita". Ou seja: é direitaça. E nem precisa chegar ao fim do artigo para concluir isso. Podia ser assinado por ele, o do bigodinho, o Hitler. Vejamos; ninguém duvida de que o Estado é ineficiente em certos setores. Como por exemplo na fiscalização da grana que entrega a empresários, concessionários de serviços públicos e a políticos, como no caso do escândalo do propinoduto no metrô de São Paulo. Mas sem Estado o mundo vira uma "milícia", certo? Esses "patricinhos" que defendem o "estado mínimo" querem apenas esculachar os desvalidos, claro. E fazer a distribuição de renda ficar mais concentrada do que, por exemplo, no Haiti, país capitalista e de Estado menor do que mínimo. Esse Gregório aí, que se apresenta como uma espécie de Bolsonaro dos neoliberais, erra ao dizer que "tudo o que é privado funciona". Só se for a privada da casa dele. Precisa andar nas barcas privatizadas do Rio, subir a estrada para Petrópolis, privatizada e esburacada apesar do caríssimo pedágio, dá um rolé na SuperVia privatizada. Precisa ser atendido em alguns hospitais privados, e caros, que deixam pacientes de  planos de saúde mofando por cinco ou seis horas e muitas vezes se negam a prestar atendimento. Precisa estudar em certos colégios e universidades particulares, verdadeiros caça-níqueis. Ele deve ter um celular privado que não derruba a linha, uma conexão de alta velocidade que não cai nunca, tudo privado. Bom ler. O link está aí embaixo. É estranhíssimo. Na prática ele defende uma a seleção natural das espécies. Os competentes devem sobreviver. O resto? Deixa pra lá. Ele, por exemplo, identifica motoboy com ladrão. Tá escrito lá. Aliás, acha que motoboy ou sujeitos assemelhados devem pagar caro tratamento de saúde, só assim, diz ele, teriam o direito de cuidar do filho com leucemia. Não fica muito claro - as ideias do rapaz são apenas rascunhadas - mas deixa a impressão de que é a favor de algum tipo de trabalhos forçados. "Sem a obrigação de trabalhar", escreve, "o povo não trabalha".
O título fala em "Partido Novo". O colunista talvez pense em criar um partido. Bom ficar de olho, o Brasil já teve um "Estado Novo"...
Bom, acho que o sujeito é empresário também, talvez um dos donos da produtora do "Porta dos Fundos".
Tenho pena do motoboy deles. Será que o cara está sendo obrigado a trabalhar 32 horas por dia pra aprender o que é bom pra tosse. Ou pra leucemia?
LEIA O ARTIGO COMPLETO. CLIQUE AQUI

Chegou dezembro... e começam a aparecer as capas de revistas que deveriam ser especiais...

Para a IstoÉ, o "manifestante é o "homem do ano". 

A Carta Capital anuncia o embate de 2014 (Lula x FHC), o mesmo confronto que o Brasil assiste há 20 anos.

Época e...


...Veja, andam em fase de olhar de lado e fingir que não enxergam escândalos.
(da redação da JJcomunic)
Com as revistas lançadas em um furacão, algumas sem rumo, várias extintas, outras em busca de bóias de sobrevivência diante da avassaladora invasão dos meios digitais e das suas plataformas, principalmente tablets e smartphones cada vez mais eficientes, chegou dezembro. Tradicionalmente é um mês em que as revistas tiram a barriga da miséria, se não em aumento expressivo de circulação, pelo menos em volume de publicidade. As capas anunciadas para esse mês, especialmente, aquelas das revistas masculinas, mostram que a grana para investimento anda mesmo curta. No último mês do ano, Playboy e Sexy, costumavam abrir o cofre para contratar a estrela mais reluzente, fosse da Globo, de um reality show ou uma atleta ou modelo cobiçada. Aparentemente, isso já era, como mostram as capas previstas para esse mês. A mais famosa deve ser a modelo Izabel Goulart, na GQ, mas, atenção, na edição portuguesa. A GQ Brasil vem com o atriz Maria Casadevall. Veja e Época abriram o mês com capas que passam longe da política. Embora haja um escândalo fervendo (o das propinas do PSDB de São Paulo), as semanais solenemente ignoraram. IstoÉ já partiu para homenagear o "homem do ano": o manifestante. A VIP brasileira marcou um gol ao entrevistar o jornalista Edward Snowden que divulga a ação dos espiões americano contra presidentes de países aliados, primeiros-ministros, empresas e cidadãos comuns em todo o mundo.  
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A atriz Cristiana Ubach é capa da VIP, anunciada como "a revelação da novela das sete". O destaque da edição é a entrevista com Edward Snowden, "o homem do ano" que jogou no ventilador as ações de espionagem do governo dos Estados Unidos conta governos e empresas de países aliados. 

A modelo Izabel Goulart é tema de...

...ensaio na GQ portuguesa (Foto: Divulgação)

Essa capa foi divulgada pela própria modelo, que a anuncia como sendo a de dezembro (a revista não confirmou oficialmente). Thaiz Schmitt é (clone) de Xuxa na Playboy

Com o caixa em crise, a Playboy  brasileira (que está ameçada de extinção) apelou para o manjado e baratinho recurso de publicar "as melhores fotos da história" e chamou uma dublê para reproduzir capa famosa, anos 80, de Xuxa como se vê acima na reprodução publicada na internet.  Mas a "celebração das melhres fotos da história" reacende o rumor de que essa será a última edição. Será? 

A Sexy escolheu a modelo Laura Keller como "a mulher mais Sexy do Brasil). 

A atriz Maria Casadeval, outra revelação da TV, estará na capa da GQ Brasil. A foto (Divulgação) é do ensaio que ele fez para a revista. 


sábado, 30 de novembro de 2013

Black Friday: não me engana que eu não gosto...

por Alberto Carvalho
 Black Friday, nos EUA, é sempre um sucesso. Os produtos das lojas, entre tapas e empurrões, desaparecem das prateleiras em poucas horas. Isto porque as promoções  tinham os descontos que eles prometiam. Descontos de até 80%, ao contrário da mesma promoção que os brasileiros copiam com propagandas enganosas. Foi criado no site "Reclame Aqui" - uma página especial  para receber críticas do evento - e até às 19 horas de ontem, 6 mil reclamações haviam sido postadas. As reclamações não ficaram restritas às lojas virtuais. Enquanto nos EUA o consumidor comprava uma televisão de 50 polegadas ao preço de 300 dólares (cerca de 600 reais) aqui, essa mesma televisão era oferecida por 1.999 reais,  se dizendo com um abatimento de 50%. O aumento prévio dos preços para dar descontos posteriores foi a irregularidade mais denunciada. Enquanto essa promoção nos EUA é realizada apenas numa sexta-feira, aqui, se entende por todos os dias da semana:  Black Days, Black Weekend, Black isto, Black aquilo, e vai por aí  afora na intenção de enganar os consumidores que se deixam iludir através de propagandas enganosas. (Alberto Carvalho)  
CONHEÇA O SITE "RECLAME AQUI". CLIQUE AQUI    

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma avenida olímpica para lembrar sempre do craque Nilton Santos

por Eli Halfoun
A morte de qualquer pessoa é sempre motivo de tristeza e dor. A despedida de Nilton Santos também foi motivo de dor, mas nos conforta saber que ele deixou o campo da vida em um momento em que a partida estava muito difícil para que ele permanecesse em campo: Nilton Santos sofria de Mal de Alzheimer e aos 88 anos se foi para não permitir que os torcedores do “Nilton Santos Futebol Clube (Nilton só jogou no Botafogo e na seleção brasileira, mas colecionou a admiração de todas as torcidas) não sofrêssemos ainda mais com uma doença que já o tinha tirado do jogo fazia tempo. Nilton Santos foi generoso com a torcida ao não permitir que o pênalti do sofrimento e da dor fosse marcado. Deu um pulinho, saiu da grande área e não permitiu um gol contra da vida.

Nilton Santos foi e é merecedor de muitas homenagens. Ganhará mais uma e definitiva: o botafoguense vereador César Maia deu entrada na Câmara Municipal do Rio ao projeto de lei que dará à Avenida Transolímpica o nome de Avenida Nilton Santos. Nem seriam necessárias muitas justificativas, ma assim mesmo entre muitas outras, o vereador disse que o trecho batizado com o nome do craque maior passará perto do Centro de Treinamento do Botafogo em Marechal Hermes. Nilton Santos já era definitivo em nossa memória. Agora ficará ainda mais. (Eli Halfoun)

Cada um precisa cuidar da própria vida para evitar absurdos na internet

por Eli Halfoun
Nos últimos dias têm sido constantes as notícias de jovens (ainda meninas) que se matam depois de terem expostas na internet suas as intimidades com namorados ou amigos. Elas morrem literalmente de vergonha e não há nada que se possa fazer. É preciso, isso sim, orientar mais os jovens sobre a obrigação mortal de utilizar o espaço livre e democrático da internet para difundir cultura, informação, amizade e comportamentos decentes e exemplares decentes. Não há como vigiar os jovens (seriam mesmo só os jovens?) que se “divertem” com a desgraça alheia postando vídeos desrespeitosos e agressivos. Por mais que se busque através de formas policiais e jurídicas como exercer esse tipo de bloqueio os internautas que ainda não entenderam que a internet tem uma missão muito maior do que apenas a de servir como diversão para brincadeiras de mau gosto. Quem não tem respeito e age sem qualquer escrúpulo postando suas intimidades e a dos outros dificilmente mudará seu doente comportamento doentio simplesmente porque não tem educação e respeito e não sabe se comportar diante de um veículo tão poderoso quanto a internet do bem.

Talvez as mortes divulgadas sirvam de alerta para que moças em busca de um necessário prazer sexual aprendam que elas sim é que precisam preservar-se e não permitir que esse tipo de vídeo seja gravado em nome de um momento supostamente quente de liberdade sexual. Liberdade sexual é outra coisa que nada tem a ver com as cenas explícitas de sexo que muitas pessoas mal informadas ainda confundem com liberdade. Cenas de sexo nem representam qualquer tipo de prazer sexual; Prazer sexual também é outra coisa. Vamos lá: é preciso preservar o corpo e a vida. Só quem age como se estivesse dando um passo ousado ou um dando grito de liberdade pode fazer com seu corpo e a sua vida. A vida precisa ser valorizada em tidas as situações e em todos os momentos. Do contrário deixa de ser vida. (Eli Halfoun) 

Televisão brasileira não precisa copiar nada de ninguém

por Eli Halfoun
Afinal, qual é a da televisão brasileira? Sabemos todos que a maioria dos programas aqui exibidos é de licenciamentos ou simplesmente cópias piratas de atrações de emissoras americanas e inglesas principalmente. A impressão que fica é a de que nossa televisão parece não ter a menor capacidade para criar programas, de preferência atrações que falem mais a linguagem do brasileiro. É só preguiça: profissionais brasileiros são perfeitamente capazes de ocupar o vídeo com novidades, ou seja, não é preciso copiar ninguém. Copiamos simplesmente porque é aparentemente mais fácil e mais barato e também porque o público tem aceitado bem qualquer cópia, por mais barata que seja. Ao vencer duas categorias do recente prêmio Emmy (o Oscar da televisão) mostra uma vez mais que quando deixam sabemos sim, criar e vender bons produtos e não só televisivos. A premiação de Fernanda Montenegro como atriz por sua atuação em “Doce de Mãe” não chegou a ser surpresa. Fernanda é uma atriz maravilhosa, ainda a melhor do país e tem o talento conhecido e reconhecido até por quem vive no interior do país com bolsa família, que lhe permite até ter um aparelho de televisão e, portanto, acesso aos talentos artísticos brasileiros e a informação sobre tudo o que acontece no mundo. A também premiada novela “Lado a Lado” só o que o mundo já sabe: é no Brasil que se criam e produzem e as melhores novelas do mundo. O prêmio de “Lado a Lado” só surpreendeu porque a “novela “Avenida Brasil” de tanto sucesso era considerada uma barbada. “Lado a Lado” foi o reconhecimento maior de dois estreantes autores (João Ximemes Braga e Claudia Lage) e do brasileiro e competente trabalho de reconstrução de época que nos ensinou a história do país da forma mais adequada de ensinamento, ou seja, divertida e através de imagens (o que a memória cerebral não guarda a memória visual nunca esquece). Prêmios como os agora e novamente conquistados são motivos de orgulho, mas nem por isso a televisão deixará de continuar copiando o que é de fora. Copiar não é nenhum crime desde que seja uma cópia assumida e produzida com qualidade. Em tempo: só vale copiar o que é bom. (Eli Halfoun)

Uma obra incomoda muita gente, reclamar incomoda muito mais

por Eli Halfoun
Bom mesmo é reclamar. É assim que caminha a humanidade sempre insatisfeita por conta de um olhar pessimista do qual não consegue ficar livre. Durante anos os cariocas reclamaram que a Perimetral construída como solução para o trânsito, o que nunca chegou a ser, escondia algumas das belezas históricas da cidade. Agora a reclamação se volta para a demolição dessa mesma Perimetral que já na primeira implosão deixou novamente aparentes os prédios históricos e culturais da sempre Cidade Maravilhosa. É evidente que a demolição da Perimetral está incomodando e atrapalhando muito quem é obrigado a circular de carro e mesmo a pé pelo centro histórico do Rio. Não temos paciência para esperar pelas belezas e benefícios prometidos com o novo espaço que se abrirá na cidade. Quando tudo estiver pronto e funcionando aí sim ficaremos entusiasmados e agradecidos pelo novo. Acontece o novo (e não em relação a obras) sempre tem um custo alto além do material: incomoda e assusta muito, mesmo que não seja uma obra tão gigante como a demolição da Perimetral e a criação de um novo e fundamental espaço para o Rio. Obras são uma espécie de tortura lenta e barulhenta com a qual não conseguimos conviver nem mesmo em casa. Se você precisa fazer um pequeno reparo na cozinha ou no banheiro a casa inteira sofrerá com a sujeira, o entulho e a lentidão de iniciar uma nova fase na casa.L. É impossível fazer qualquer obra sem fazer barulho e bagunça. O preço do novo é sempre grande e é sempre também um preço que não queremos pagar, embora seja necessário. O novo espaço no centro do Rio terá de enfrentar ainda muitas reclamações, insatisfações (foi assim com as obras do hoje elogiado Metrô), mas no final concluiremos que valeu a pena. Agora já se fala também na possibilidade de no futuro demolir o viaduto Paulo de Frontin outra obra faraônica que nunca foi bem explicada, também escondeu parte da cidade e nem serviu ao contrário do que anunciou e se esperava para muito em matéria de mobilização urbana. Não adianta reclamar: temos mesmo de conviver por um grande período com todos os incômodos que qualquer obra impõe. Então, só reta manter o otimismo da esperança de que no futuro tudo estará bem melhor.  (Eli Halfoun)

É fundamental prevenir mulheres e homens contra o câncer de mama

por Eli Halfoun
Por mais que se façam fundamentais campanhas de prevenção, o Brasil ainda tem, segundo dados oficiais, 576 mil novos casos de câncer por ano. Estatísticas confirmam que o câncer de mama ainda é o mais comum e fatal nas mulheres e o de próstata nos homens. Diante dos números uma pergunta se faz inevitável: será que estamos conduzindo bem nossas campanhas de prevenção? Talvez fosse o caso de fazer campanhas preventivas de mais fácil entendimento e que realmente possibilitem para a maioria da população aprender a prevenir-se para não precisar chegar até um hospital em uma fase adiantada da doença que certamente será fatal até porque os hospitais ainda não oferecem em sua maioria, atendimentos adequados.

Campanhas de prevenção são fundamentais e deveriam ser para todos. Não entendo o motivo de nunca realizarem campanhas de prevenção contra o câncer de mama masculino: os especialistas com que conversei dizem que campanhas para prevenir o câncer de mana masculino não são feitas simplesmente porque o índice de homens vítimas da doença é pequeno e, portanto, não impõe a necessidade de uma campanha de prevenção. Ora, se campanhas de prevenção são justamente para evitar ou no mínimo diminuir o número de casos é de se supor que no caso do câncer de mama masculino índice o poderia ser zero, se os homens soubessem e acreditassem que câncer de mama também atinge o sexo masculino que não tem seio, mas tem mama – uma mama que pode ficar tão doente quanto a das mulheres. Prevenir é um verbo que deve ser conjugado por todos os sexos e em todas as doenças. Se não temos capacidade de cuidar adequadamente de todos os doentes que tenhamos pelo menos a capacidade de evitar que a população fique doente e morra se atendimento hospitalar. (Eli Halfoun)

Paparazzi X artistas: essa briga precisa terminar. parar de se esconder

por Eli Halfoun
Em entrevista ao jornal O Dia, do Rio, o ator Thiago Rodrigues (atualmente na novela “Além do Horizonte”) levanta novamente a velha questão da busca de certa parte da imprensa (já é toda) por fotos e fatos que revelem a intimidade dos ídolos. É uma discussão antiga e como tantas outras nunca terá fim. O assédio da imprensa aos ídolos sempre existiu e, no cinema, o ator Clark Gable vivia sendo perseguido por fotógrafos que, na época, nem eram chamados de paparazzi. Conta-se, inclusive, que, um dia, Gable, cansado de tantas fotos escondidas, resolveu vingar-se dos fotógrafos e sempre que percebia a presença de um ou mais tirava a dentadura, segurava-a nas mãos e permitia as fotos. Aos fotógrafos especializados em digamos flagrantes proibidos só interessa fotografar enquanto o artista se esconde. Portanto, é fácil resolver o problema, com, aliás, muitos resolveram: basta parar, fazer pose e pronto os fotógrafos perderão inteiramente o interesse por tratar-se de um foto comum (se bem que hoje ninguém está livre da câmera indiscreta e invasiva de um telefone celular) Esse tipo de assédio que realmente incomoda muita gente, aumentou muito com o sucesso da televisão que popularizou atores e criou certa “intimidade” entre o ídolo e os fãs sempre curiosos, querendo saber mais sobre seus ídolos, de preferência sobre as intimidades porque,convenhamos o ser humano é muito curioso, gosta de fofoca e não fica  satisfeito  com as entrevistas e reportagens praticamente oficiais. O ator Thiago Rodrigues está coberto de razão quando reclama da perseguição que ele e seus colegas sofrem. Faz parte do jogo, sim, mas nem tanto: a mídia também precisa começar a respeitar a intimidade dos ídolos que se estão expostos pela televisão, não precisam ter suas vidas limitadas quando não estão trabalhando.

Nilton Santos: a "Enciclopédia" vira a página...

Reprodução da capa da Edição Especial da Manchete Esportiva. Nilton Santos, em pé, entre Belinni, Orlando e Gilmar, na Suécia, 1958, há 55 anos..

Antes de embarcar para a Suécia, a Seleção treinou em Poços de Caldas. Na foto aparecem Bellini, Feola, Nilton e Mauro. Reprodução Manchete Esportiva. Foto de Jáder Neves. 

Ao lado de Didi e Pepe, Nilton Santos tiar as medidas para o uniforme oficial de 1958. O time não sabia mas já preparava o figurino de campeão. Reprodução Manchete Esportiva. Foto Jáder Neves

Comemoração no vestiário. Nilton Santos e Garrincha felizes com o título de campeões do mundo de 1958. Manchete Esportiva. Foto Jáder Neves

O gol que virou lenda. O Brasil jogava contra a Áustria.  Nilton sai da defesa e leva a bola até o gol. Foi o segundo da vitória do Brasil  por 3x0. 


Os campeões em poster da Manchete Esportiva. Reprodução.
(da redação da JJcomunic)
"Desrespeitando o técnico Feola, Nilton Santos não pôde deixar de aproveitar o corredor aberto na sua frente. Tomando a bola do zagueirO Halla, caminhou decidido para a área e entregou a Mazzola que, acossado, devolveu-lhe a pelota. Calmo como sempre, Nilton atraiu o goleiro Szanwald, que saiu do gol, e colocou como quis". Assim o repórter Ney Bianchi, que cobriu a Copa de 1958, para a Manchete, com o fotógrafo Jáder Neves, descreveu um gol que entrou para a história. Na matéria "Os onze leões de Solna", título que lembra "as onze feras de Saldanha (que rotularia o time campeão em 1970), a Manchete Esportiva dá notas aos jogadores.  A atuação de Nilton Santos na Suécia é descrita assim: "Cumpriu uma performance excepcional. Dominou todo o costado esquerdo da cancha e ainda encontrou tempo para apoiar decisivamente o ataque. Quando o time sueco perdeu o gás, foi pra frente. O passe para o quinto gol de Pelé foi seu". O ex-lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira morreu ontem, no Rio, aos 88 anos. Sobre a elegância em campo e a habilidade de Nilton Santos, a eterna "Enciclopédia do Futebol", as imagens falam muito mais. Veja os vídeos abaixo.

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Felipão tem na simplicidade de torcedor o sucesso de comando

por Eli Halfoun
Futebol é um esporte (hoje muito mais um negócio) tão mágico que consegue driblar até o pessimismo da torcida. Quer ver? Não faz muito tempo a seleção brasileira era vista como muito ruim e sem a menor chance de conquistar o hexa em seu país. Agora é diferente: a mesma seleção desacreditada passou a ser a favorita para o título da próxima Copa. É sem dúvida uma mágica emocional: os mesmos jogadores convocados pelo técnico Felipão passaram pelas mãos (e na mesma seleção) de todos os técnicos que antecederam Felipão. É claro que no otimismo da torcida as boas vitórias conquistadas tiveram enorme influência, mas é a presença de Felipão no comando do time que exerce a maior força no novo otimismo do torcedor. A imagem que Felipão passa é a de um torcedor experiente no comando do time. O segredo de Felipão está na capacidade de atrair nos jogadores o desejo de vitória e na torcida a certeza de que o time está bem comandado. Felipão é um profissional simples e que não tem a vaidade de ser o “professor”: é um profissional que conhece futebol e que ao contrário de outros técnicos tem apenas uma regra; animar o grupo sob seu comando e a partir disso animar também os torcedores que como os jogadores acabam entrando em campo com Felipão no comando. Repare só que os técnicos mais vitoriosos no Brasil e o futebol mundial, são justamente aqueles que não ficam inventando teorias de jogo e nem ditando regras. Simplesmente fazem seis times jogarem futebol. Futebol bem jogado e competitivo é só o que a torcida quer ver parta acreditar em um futebol campeão como o nosso. (Eli Halfoun)

Militares não aprendem e preparam festas para comemorar a “Revolução de 1964”

por Eli Halfoun
Os militares que não se conformam com a retomada da democracia no país também planejam fazer um grande movimento no período eleitoral: clubes militares de todo o país trabalham para organizar uma programação de festas em março para comemorar os 50 anos da “Revolução de 1964”, da qual ainda se orgulham e nunca se referem a ela como um golpe militar. Embora não tenham nada para comemorar prometem reuniões, palestras e festas. Mesmo sabendo que no Brasil ditadura nunca mais. (Eli Halfoun)