por Eli Halfoun
É ano eleitoral e, portanto, tempo de iniciar (ou pelo menos fingir) várias obras que muitas vezes acabam sendo apenas mais um enorme buraco na cidade. De qualquer maneira mantém-se a esperança de que obras reivindicadas e prometidas fazem muitos anos saiam definitivamente do papel. É o que acontecerá finalmente com o Túnel da Grota Funda, que ligará a Barra da Tijuca a Guaratiba, uma antiga reivindicação dos moradores. A promessa agora é de que a obra comece ainda nesse primeiro semestre (antes da eleição) para ser finalizada dentro de dois anos (se acabar mesmo). O prometido novo túnel permitirá que o tempo gasto no trajeto, que atualmente é de 1 hora e 40 minutos, seja de apenas 60 minutos. A previsão é de que a obra custe aos cofres públicos R$ 631 milhões. Sem licitações escandalosas e sem superfaturamento, o que, convenhamos, é muito difícil num país acostumado a cobrar mais, muito mais, por qualquer obra pública.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Livro sobre moda é o novo desafio de Isabella Fiorentino
por Eli Halfoun
Sucesso como modelo e como apresentadora do programa “Esquadrão da Moda” (que apresenta com o estilista Arlingo Grund, no SBT) Isabella Fiorentino quer êxito também como, digamos, escritora e aposta no sucesso de seu primeiro livro que, é claro, fala de moda. O “Na Moda com Isabella Fiorentino” (editora Nova Cultural) tem, além de moda, dicas de beleza e de estilos de vida. O livro custará R$ 14,90 e promete uma badalada noite de autógrafos, no próximo dia 29, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.
Sucesso como modelo e como apresentadora do programa “Esquadrão da Moda” (que apresenta com o estilista Arlingo Grund, no SBT) Isabella Fiorentino quer êxito também como, digamos, escritora e aposta no sucesso de seu primeiro livro que, é claro, fala de moda. O “Na Moda com Isabella Fiorentino” (editora Nova Cultural) tem, além de moda, dicas de beleza e de estilos de vida. O livro custará R$ 14,90 e promete uma badalada noite de autógrafos, no próximo dia 29, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Tony Ramos: talento até para responder críticas
por Eli Halfoun
A educação, a gentileza, o companheirismo e o bom humor são também, além do inegável talento, características da bem sucedida carreira de Tony Ramos. Foi assim com classe que ele respondeu às críticas ao ser homenageado em um festival de cinema realizado há dias em Recife. Na véspera Tony foi criticado pelo diretor Cláudio Assis, que não considerava o ator merecedor da homenagem já que nunca priorizou o cinema em sua carreira. A resposta de Tony: “Não tenho 46 anos de carreira apenas na TV, mas também no cinema e no teatro. Nunca tive preconceitos quanto a um personagem, um veículo ou um diretor. Escolho meus trabalhos porque me fascino por uma história. Sou um artista popular e acho isso ótimo. Não preciso cortejar ninguém, só meu povo”.
A educação, a gentileza, o companheirismo e o bom humor são também, além do inegável talento, características da bem sucedida carreira de Tony Ramos. Foi assim com classe que ele respondeu às críticas ao ser homenageado em um festival de cinema realizado há dias em Recife. Na véspera Tony foi criticado pelo diretor Cláudio Assis, que não considerava o ator merecedor da homenagem já que nunca priorizou o cinema em sua carreira. A resposta de Tony: “Não tenho 46 anos de carreira apenas na TV, mas também no cinema e no teatro. Nunca tive preconceitos quanto a um personagem, um veículo ou um diretor. Escolho meus trabalhos porque me fascino por uma história. Sou um artista popular e acho isso ótimo. Não preciso cortejar ninguém, só meu povo”.
Botequim é coisa nossa. Vamos preservá-los
por Eli Halfoun
Sei não, mas cada vez que inauguram um novo e metido a sofisticado bar com características paulistas no Rio fico mais convencido de que deveria haver uma lei regulamentando a construção de botecos, que cada vez mais perdem as características daqueles que fizeram um patrimônio do Rio de Janeiro, como várias coisas são características de outros estados. Só o Rio tem (e pelo visto cada vez menos) botequins de verdade, ou seja, aqueles com mesas, cadeiras, pratos e tira-gostos tradicionais. Os botecos que aportam agora no Rio não são botecos, mas sim restaurantes disfarçados e que não sabem se querem ser chiques ou modernos e acabam não sendo nenhuma coisa nem outra. Isso não significa que nossos botecos devam ser sujos (embora sejam conhecidos como pé sujo), mas precisam manter as características que o fizeram famosos e invejados em todo o Brasil. Botequim é um patrimônio carioca e é assim que precisa ser preservado.
Sei não, mas cada vez que inauguram um novo e metido a sofisticado bar com características paulistas no Rio fico mais convencido de que deveria haver uma lei regulamentando a construção de botecos, que cada vez mais perdem as características daqueles que fizeram um patrimônio do Rio de Janeiro, como várias coisas são características de outros estados. Só o Rio tem (e pelo visto cada vez menos) botequins de verdade, ou seja, aqueles com mesas, cadeiras, pratos e tira-gostos tradicionais. Os botecos que aportam agora no Rio não são botecos, mas sim restaurantes disfarçados e que não sabem se querem ser chiques ou modernos e acabam não sendo nenhuma coisa nem outra. Isso não significa que nossos botecos devam ser sujos (embora sejam conhecidos como pé sujo), mas precisam manter as características que o fizeram famosos e invejados em todo o Brasil. Botequim é um patrimônio carioca e é assim que precisa ser preservado.
Parem as máquinas e confiram nos arquivos do blog: o paniscumovum furou a Veja...
por Gonça
É mole? Deu na Veja dessa semana que a Fifa tem um Plano B para a Copa 2014. Certo. Uma fonte próxima aos organizadores já adiantou isso para este blog há meses. Há vários posts sobre o tema, que é preocupante. Pressões políticas conseguem, no Brasil, adiar até mesmo o fechamento do Maracanã. A Veja só erra quando afirma que a sede alternativa seria a Alemanha. Não é. Colômbia e Espanha saem na frente. Catar, certamente com dinheiro para fazer uma Copa, é o azarão. Releia um dos posts - Copa do Mundo no Brasil corre risco - de dezembro de 2009. Clique AQUI
É mole? Deu na Veja dessa semana que a Fifa tem um Plano B para a Copa 2014. Certo. Uma fonte próxima aos organizadores já adiantou isso para este blog há meses. Há vários posts sobre o tema, que é preocupante. Pressões políticas conseguem, no Brasil, adiar até mesmo o fechamento do Maracanã. A Veja só erra quando afirma que a sede alternativa seria a Alemanha. Não é. Colômbia e Espanha saem na frente. Catar, certamente com dinheiro para fazer uma Copa, é o azarão. Releia um dos posts - Copa do Mundo no Brasil corre risco - de dezembro de 2009. Clique AQUI
Leilão das fotos da extinta Bloch: deu no Ancelmo...
Leilão do Arquivo Fotográfico da Massa Falida da Bloch Editores. Amanhã, no Fórum, às 14h. Leia mais no blog do Ancelmo. Clique AQUI
Robinho não quer mais voltar para a Inglaterra. Bom para nós
por Eli Halfoun
Uma boa notícia para a torcida brasileira, especialmente a do campeão Santos: Robinho já comunicou ao presidente do clube que, ao final de seu empréstimo em agosto, não quer mais voltar para o Manchester, que o tem sob contrato, mas sim continuar no Brasil e, é claro, no Santos. O clube, aliás, está criando uma forma de manter Robinho e outros de seus muitos e assediados craques por aqui: assinou parceria com o Banco Santander que organizará um fundo de cotistas para financiar o time. Quer alcançar R$ 40 milhões mensais, o que acredita conseguirá até o final do ano. Como esse novo olhar empresarial e profissional para o futebol, o Santos quer desvincular o seu futebol de da receita do clube, ou seja, o futebol funcionará e será mantido de forma independente. Como, aliás, deveria ser em todos os clubes: se o futebol é sem dúvida um grande negócio deve (e pode) ser tratado realmente como uma empresa. Ainda mais quando tem produtos de indiscutível qualidade como Robinho e cia.
Uma boa notícia para a torcida brasileira, especialmente a do campeão Santos: Robinho já comunicou ao presidente do clube que, ao final de seu empréstimo em agosto, não quer mais voltar para o Manchester, que o tem sob contrato, mas sim continuar no Brasil e, é claro, no Santos. O clube, aliás, está criando uma forma de manter Robinho e outros de seus muitos e assediados craques por aqui: assinou parceria com o Banco Santander que organizará um fundo de cotistas para financiar o time. Quer alcançar R$ 40 milhões mensais, o que acredita conseguirá até o final do ano. Como esse novo olhar empresarial e profissional para o futebol, o Santos quer desvincular o seu futebol de da receita do clube, ou seja, o futebol funcionará e será mantido de forma independente. Como, aliás, deveria ser em todos os clubes: se o futebol é sem dúvida um grande negócio deve (e pode) ser tratado realmente como uma empresa. Ainda mais quando tem produtos de indiscutível qualidade como Robinho e cia.
Brasília ganha novo hotel para a Copa do Mundo 2014
por Eli Halfoun
A realização da Copa do Mundo 2014 no Brasil trará muitos benefícios para o país não só em turismo, mas também em investimentos particulares. O empresário Guilherme Paulus, por exemplo, quer construir um hotel em Brasília. O empresário é o principal executivo das CVC (maior empresa de turismo do Brasil e que ele mesmo vendeu para um grupo americano, mas sem perder o comando da empresa). O plano de Paulus é incluir o novo hotel entre os 11 que já administra. O hotel de Brasília terá 25 apartamentos e será construído em uma área de 25 mil metros quadrados com um investimento de R$ 80 milhões. Depois da Copa certamente virará refúgio de políticos, mas só daqueles que realmente ficam em Brasília, mesmo que não trabalhem.
A realização da Copa do Mundo 2014 no Brasil trará muitos benefícios para o país não só em turismo, mas também em investimentos particulares. O empresário Guilherme Paulus, por exemplo, quer construir um hotel em Brasília. O empresário é o principal executivo das CVC (maior empresa de turismo do Brasil e que ele mesmo vendeu para um grupo americano, mas sem perder o comando da empresa). O plano de Paulus é incluir o novo hotel entre os 11 que já administra. O hotel de Brasília terá 25 apartamentos e será construído em uma área de 25 mil metros quadrados com um investimento de R$ 80 milhões. Depois da Copa certamente virará refúgio de políticos, mas só daqueles que realmente ficam em Brasília, mesmo que não trabalhem.
domingo, 2 de maio de 2010
Televisão descobre, enfim, os nossos desenhos
por Eli Halfoun
Concordo que alguns dos desenhos importados que a televisão não se cansa de exibir e repetir são interessantes, mas a maioria é muito ruim, especialmente os filmetes e desenhos com heróis japoneses. Confesso que nunca entendi porque nossos criativos desenhistas não tinham espaço na televisão. Finalmente isso mudará: a Globo assinou contrato com a Mauricio de Sousa Produções para exibição de desenhos da Mônica e sua alegre e brasileiríssima turma. Os desenhos irão ar na TV aberta e no canal da Globo Internacional, o que pode abrir as portas do mundo para nossos competentes criadores de desenhos. O contrato terá duração de três anos com exclusividade para desenhos, filmes e vinhetas das histórias em quadrinhos. Está decidido também que animações clássicas e produções inéditas com Mônica, Cascão e Magali irão ao ar pela TV aberta.
Concordo que alguns dos desenhos importados que a televisão não se cansa de exibir e repetir são interessantes, mas a maioria é muito ruim, especialmente os filmetes e desenhos com heróis japoneses. Confesso que nunca entendi porque nossos criativos desenhistas não tinham espaço na televisão. Finalmente isso mudará: a Globo assinou contrato com a Mauricio de Sousa Produções para exibição de desenhos da Mônica e sua alegre e brasileiríssima turma. Os desenhos irão ar na TV aberta e no canal da Globo Internacional, o que pode abrir as portas do mundo para nossos competentes criadores de desenhos. O contrato terá duração de três anos com exclusividade para desenhos, filmes e vinhetas das histórias em quadrinhos. Está decidido também que animações clássicas e produções inéditas com Mônica, Cascão e Magali irão ao ar pela TV aberta.
Casa da Vila da Feira: tarde de música e dança folclóricas
Daniela, do Almeida Garrett, e Eduardo.
O Grupo Folclórico Almeida Garrett, da Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, comemorou 48 anos. Uma apresentação especial marcou a data, neste domingo no clube da rua Haddock Lobo, na Tijuca. Fundado em 20 de janeiro de 1962, o G.F.A.G já se apresentou em Portugal e é um dos mais premiados da comunidade portuguesa. Uma bela tarde de música e dança folclóricas. (Fotos Jussara Razzé)
UPP é piada?
E o Globo, hein? Resolveu fazer piada com as UPPs , estranhando a "facilidade" com que a polícia entra e fica nas favelas, exatamente no dia em que o bicho pegou na favela da Maré, com tiroteio e mortes, pelo menos seis. É a proverbial, como dizem, TPM da mídia, que funciona assim: as UPPs parecem dar certo, pelo menos até agora, que estranho!, que bizarro!, deve ter alguma coisa por trás, algum conluio...
Hermético, ma no troppo
Leia a coluna de Roberto Muggiati no Estadão. A de ontem, com o título acima, é sobre Hermeto Pascoal, o músico que toca todos os instrumentos, todos mesmo, teclado, sanfona, escaleta, saxofone, flauta, trompete, flugelhorn, bombardino, violão, cavaquinho, contrabaixo, bateria... Clique AQUI
Culpa da vagaba...
por Gonça
A editora Larousse lança "Chaplin: uma vida", biografia escrita por um psiquiatra, Stephen Weissman, que na impossibilidade de analisar o próprio cineasta e ator, debruçou-se sobre a sua vida, pesquisou documentos, relatos e fatos. A principal revelação é sobre a mãe - essa fixação de psiquiatras - de Chaplin, Hanna Hill. Mesmo casada, teve vários amantes, engravidou de um deles, prostitui-se e era sifilítica. Não é o caso de perguntar de que ria Carlitos, mas de saber como ainda conseguia fazer rir. O genial Vagabundo tinha, quem diria, uma mãe Vagaba.
A editora Larousse lança "Chaplin: uma vida", biografia escrita por um psiquiatra, Stephen Weissman, que na impossibilidade de analisar o próprio cineasta e ator, debruçou-se sobre a sua vida, pesquisou documentos, relatos e fatos. A principal revelação é sobre a mãe - essa fixação de psiquiatras - de Chaplin, Hanna Hill. Mesmo casada, teve vários amantes, engravidou de um deles, prostitui-se e era sifilítica. Não é o caso de perguntar de que ria Carlitos, mas de saber como ainda conseguia fazer rir. O genial Vagabundo tinha, quem diria, uma mãe Vagaba.
Você já deve ter visto o comercial da passeata das formigas. Reveja aqui e saiba como foi feito...
por JJcomunic
A agência Giovanni-Draftcb fez o comercial de uma passeata de formigas (de verdade) para a Baygon. No filminho, que não tem efeitos de computação, elas protestam contra o inseticida. A agência informa a ficha técnica: direção de Adilson Xavier e Ricardo John; criação de Luiza Valdetaro e Camila Rodrigues.
Quer saber como as formigas foram convencidas a participar da manifestação?
Veja, antes, o comercial. Clique AQUI
Agora, confira a engenhosa "técnica" que transformou formigas em atores.
Clique AQUI
A agência Giovanni-Draftcb fez o comercial de uma passeata de formigas (de verdade) para a Baygon. No filminho, que não tem efeitos de computação, elas protestam contra o inseticida. A agência informa a ficha técnica: direção de Adilson Xavier e Ricardo John; criação de Luiza Valdetaro e Camila Rodrigues.
Quer saber como as formigas foram convencidas a participar da manifestação?
Veja, antes, o comercial. Clique AQUI
Agora, confira a engenhosa "técnica" que transformou formigas em atores.
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Ney Matogrosso não quer sua vida em livro
por Eli Halfoun
Agora que parou de escrever a biografia de Ney Matogrosso para a coleção "Aplauso", a atriz, cronista e escritora Maria Lucia Dahl dedica-se a uma nova tarefa literária escrevendo sobre a vida do escritor e diretor de teatro Antônio Bivar. O livro sobre Ney Matogrosso ficou no meio porque o cantor desistiu da idéia, mesmo sabendo que sua vida e sua arte são garantias para um excelente livro-homenagem.
Agora que parou de escrever a biografia de Ney Matogrosso para a coleção "Aplauso", a atriz, cronista e escritora Maria Lucia Dahl dedica-se a uma nova tarefa literária escrevendo sobre a vida do escritor e diretor de teatro Antônio Bivar. O livro sobre Ney Matogrosso ficou no meio porque o cantor desistiu da idéia, mesmo sabendo que sua vida e sua arte são garantias para um excelente livro-homenagem.
sábado, 1 de maio de 2010
No lugar do Barril 1800...
O Astor, que será inaugurado hoje. Na mesma esquina da Rainha Elizabeth com Vieira Souto funcionou há décadas o bar que entrou para a história de Ipanema: o Mau Cheiro.
3D: a volta do que não foi




por José Esmeraldo Gonçalves
O cinema 3D voltou à moda. Agora impulsionado pela tecnologia digital e pela computação gráfica. Dessa vez, provavelmente, para ficar. Além dos filmes, chega à televisão. Sabe-se que o olho humano capta altura, largura e profundidade, mas a reprodução convencional de imagens não alcança a terceira dimensão: a tal da profundidade. Muitos pintores usaram o recurso de retratar figuras em plano diferentes, com o fundo da tela em perspectiva mais afastada, para obter um efeito ilusório que fosse além da 2D. Nos anos 50, o cinema tentou popularizar a técnica, que chegou a fazer algum sucesso e atrair multidões às salas mas não emplacou. Nova tentativa foi feita nos anos 70. O blockbuster "Tubarão" foi lançado com versão em 3D. Novamente, a terceira dimensão não colou, embora o fascínio pela possibilidade de ver imagens com pleno realismo tenha persistido até em revistas. E é esta a razão deste post. Só por curiosidade, já que o filme Avatar está aí em 3D, fui buscar no acervo de revistas do paniscumovum dois exemplos e exemplares dessas tentativas. Em 1970, uma edição especial da Manchete trazia na capa uma bela imagem em 3D: o Cristo Redentor e o Rio aos seus pés, com "altura, largura e profundidade". A imagem foi gravada em uma placa impressa em planos sucessivos e passava o efeito 3D sem necessidade de óculos especiais. Em 1984, a italiana Gente também publicou uma edição em 3D. Com óculos apropriados que acompanhavam a revista, o leitor podia ver imagens deslumbrantes de Roma e Veneza. Algumas modas passam e são esquecidas. A onda da 3D insiste. É uma espécie de fênix tecnológica.
Quer saber tudo sobre cinema noir?

Lei garante a UPP. A paz não pode acabar
por Eli Halfoun
Todo mundo sabe que em política ninguém quer botar “azeitona na empada de ninguém” e assim o povo é que acaba engasgado com o caroço porque nenhum governo costuma continuar o que de bom o seu antecessor iniciou e o resultado é que bons programas sociais e obras importantes acabam ”jogadas pra escanteio” apenas pelo idiota prazer de não permitir que o eleitor reconheça que foi “fulano quem fez isso.” O governador Sergio Cabral tratou de, digamos, blindar um dos bons projetos de seu governo: queira ou não seu sucessor a (ou as) UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) não será um trabalho de dias contados. Projeto de lei (a minuta está sendo preparada pelo secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame) garantirá as Unidades já instaladas em vários morros e as que certamente ainda virão porque são mais do que necessário e tem-se mostrado de uma eficiente utilidade. Sem esse projeto de lei, os moradores dos morros cariocas corriam o grande risco que de ver o sonho de paz transformar-ser em mais um elefante branco como muitos espalhados pela cidade e abandonados pelos governos que assim também jogam no lixo o dinheiro de nossos impostos.
Todo mundo sabe que em política ninguém quer botar “azeitona na empada de ninguém” e assim o povo é que acaba engasgado com o caroço porque nenhum governo costuma continuar o que de bom o seu antecessor iniciou e o resultado é que bons programas sociais e obras importantes acabam ”jogadas pra escanteio” apenas pelo idiota prazer de não permitir que o eleitor reconheça que foi “fulano quem fez isso.” O governador Sergio Cabral tratou de, digamos, blindar um dos bons projetos de seu governo: queira ou não seu sucessor a (ou as) UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) não será um trabalho de dias contados. Projeto de lei (a minuta está sendo preparada pelo secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame) garantirá as Unidades já instaladas em vários morros e as que certamente ainda virão porque são mais do que necessário e tem-se mostrado de uma eficiente utilidade. Sem esse projeto de lei, os moradores dos morros cariocas corriam o grande risco que de ver o sonho de paz transformar-ser em mais um elefante branco como muitos espalhados pela cidade e abandonados pelos governos que assim também jogam no lixo o dinheiro de nossos impostos.
Cléo Pires pode fazer a alegria dos marmanjos na Playboy
por Eli Halfoun
Quando começou a aparecer nas novelas a bela, talentosa e sensual Cléo Pires foi considerada pela revista Vip como a mulher mais sexy do Brasil o que, é claro, despertou o interesse dos marmanjos e das chamadas revistas masculinas que a queriam menos vestida em suas páginas. Cléo sempre recusou o título de sexy e talvez por isso nunca tenha estudado nenhum convite para ensaios sensuais.
Agora ela poderá fazer a alegria dos fãs como principal atração da edição de aniversário, em agosto da ótima revista Playboy. O jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, responsável pela coluna Gente Boa, de O Globo, garante que “a atriz recebeu bem a proposta e, ao que tudo indica” irá topar fazer o ensaio nu para a revista masculina em agosto”. Enquanto as revista não chega, Cléo, de contrato renovado com a Globo até 2014, participa das filmagens de “Qualquer Gato Vira Lata Tem Uma Vida Sexual Mais Sadia Que a Nossa”. (Na reprodução, Cléo quando posou para a revista Trip)
Quando começou a aparecer nas novelas a bela, talentosa e sensual Cléo Pires foi considerada pela revista Vip como a mulher mais sexy do Brasil o que, é claro, despertou o interesse dos marmanjos e das chamadas revistas masculinas que a queriam menos vestida em suas páginas. Cléo sempre recusou o título de sexy e talvez por isso nunca tenha estudado nenhum convite para ensaios sensuais.
Agora ela poderá fazer a alegria dos fãs como principal atração da edição de aniversário, em agosto da ótima revista Playboy. O jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, responsável pela coluna Gente Boa, de O Globo, garante que “a atriz recebeu bem a proposta e, ao que tudo indica” irá topar fazer o ensaio nu para a revista masculina em agosto”. Enquanto as revista não chega, Cléo, de contrato renovado com a Globo até 2014, participa das filmagens de “Qualquer Gato Vira Lata Tem Uma Vida Sexual Mais Sadia Que a Nossa”. (Na reprodução, Cléo quando posou para a revista Trip)
A sabedoria em torno da natureza e da vida. Leia e pense
por Eli Halfoun
Aqui estão declarações recolhidas nos jornais que merecem atenção e reflexão. Anote:
Glória Maria, jornalista: “O que faz a diferença é o que você vive. Está na sua alma. Não existe botox para o coração”.
Priscila Fantin, atriz: “Sempre gostei de andar descalça, de saber os nomes das árvores, dos pássaros e das frutas. A natureza faz parte da minha vida, é imprescindível”.
Eriberto Leão, ator: “Eu vejo Deus na natureza, no fio de água que corre nos rios”.
Nelson Xavier, ator: “Acho que me tornei uma pessoa melhor. Minha mãe era espírita e agora, com o filme, percebi que precisamos prestar mais atenção nesses assuntos de fé”.
Rajenora Pachauri, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU: “Comer carne faz bem para a saúde da humanidade e do planeta. Há um alto volume de emissão de gases poluentes na produção de um bife. Começa com o alto consumo de pasto e exige desmatamento e água."
Aqui estão declarações recolhidas nos jornais que merecem atenção e reflexão. Anote:
Glória Maria, jornalista: “O que faz a diferença é o que você vive. Está na sua alma. Não existe botox para o coração”.
Priscila Fantin, atriz: “Sempre gostei de andar descalça, de saber os nomes das árvores, dos pássaros e das frutas. A natureza faz parte da minha vida, é imprescindível”.
Eriberto Leão, ator: “Eu vejo Deus na natureza, no fio de água que corre nos rios”.
Nelson Xavier, ator: “Acho que me tornei uma pessoa melhor. Minha mãe era espírita e agora, com o filme, percebi que precisamos prestar mais atenção nesses assuntos de fé”.
Rajenora Pachauri, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU: “Comer carne faz bem para a saúde da humanidade e do planeta. Há um alto volume de emissão de gases poluentes na produção de um bife. Começa com o alto consumo de pasto e exige desmatamento e água."
Lula é um vitorioso. Mesmo que não seja o número 1
por Eli Halfoun
Aqueles que não se conformam com a aceitação popular de Lula e muito menos com a admiração e respeito que conquistou mundialmente se apressaram na tentativa de diminuir a importância da indicação de Lula na revista Time como a mais importante liderança mundial de 2010. A Time apressou-se em tirar a numeração da lista de indicados e divulgou nota dizendo que a relação não tem ordem de classificação. Não importa se Lula foi o primeiro ou o último entre os indicados, o que vale mesmo é que ele, o operário (torneiro) esta lá como o único brasileiro a integrar a relação que a Time publica há anos. O brasileiro (e no caso nem foram os verdadeiros e satisfeitos eleitores) continua como essa terrível mania de achar que uma vitória só vale em primeiro lugar: vice e por aí em diante não vale nada. Vale sim: qualquer que tenha sido a suposta colocação de Lula (e essa nem existe porque não há ordem de chegada) ele (e nós) é um vitorioso ao mostrar uma vez mais que continua conquistando para o Brasil um respeito internacional que esse país jamais teve. E isso dever doer muito na oposição que não tem mais o que falar.
Aqueles que não se conformam com a aceitação popular de Lula e muito menos com a admiração e respeito que conquistou mundialmente se apressaram na tentativa de diminuir a importância da indicação de Lula na revista Time como a mais importante liderança mundial de 2010. A Time apressou-se em tirar a numeração da lista de indicados e divulgou nota dizendo que a relação não tem ordem de classificação. Não importa se Lula foi o primeiro ou o último entre os indicados, o que vale mesmo é que ele, o operário (torneiro) esta lá como o único brasileiro a integrar a relação que a Time publica há anos. O brasileiro (e no caso nem foram os verdadeiros e satisfeitos eleitores) continua como essa terrível mania de achar que uma vitória só vale em primeiro lugar: vice e por aí em diante não vale nada. Vale sim: qualquer que tenha sido a suposta colocação de Lula (e essa nem existe porque não há ordem de chegada) ele (e nós) é um vitorioso ao mostrar uma vez mais que continua conquistando para o Brasil um respeito internacional que esse país jamais teve. E isso dever doer muito na oposição que não tem mais o que falar.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Lula, o sem-número, influencia a Time...
por Gonça
Revistas fazem listas. A Time lançou sua relação anual de influentes. A Newsweek também, há poucas semanas. A People acaba divulgar os atores e atrizes americanos mais bonitos. A Forbes anunciou recentemente os mais ricos. O Globo lista os que "fazem diferença" na opinião do jornal. E por aí vai. Costuma ser um recurso da mídia para associar a própria marca a um "evento" e criar um fato. Listas não são importantes e pouco significam, não têm nada de "científico". Importante, por ser digna de uma breve análise, é a reação da imprensa à inclusão do nome do presidente Lula na lista da Time. E de como a mídia deu importância ao fato. Ontem, as agências divulgaram a relação destacando Lula como "o mais influente" em uma lista de 25 personalidades. No ano passado, este posto foi do Dalai Lama. Confira no google ou nas coleções de revistas e jornais: o líder religioso foi destacado como "o homem mais influente do mundo". Este ano, deu Lula na cabeça. E aí virou peça de contra-informação de campanha política. Se Serra e Dilma estão no palanque há alguns meses, os grande grupos de comunicação brasileiros, basta lê-los, jamais descem do palanque. Após o "impacto" da lista da Time, possivelmente preocupados com mais uma demonstração de prestígio do torneiro mecânico, buscaram uma apressada saída casuística: passaram a interpretar que a lista da Time não aponta " o mais influente" mas apenas os "25 mais influentes". Uma interpretação que não foi válida no passado e que certamente não será válida no ano que vem. O detalhe é que em 2008 e 2009 a lista foi numerada pela Time: Dalai Lama número 1 em um ano, Edward Kennedy em outro. Este ano, após a polêmica transmitida pelo correspondente, os números viraram bolinhas. A lista é uma bobagem, como todos os rankings que a imprensa cria, mas a reação à lista é significativa e reveladora. Vejam as reproduções do site da revista. A relação não é em ordem alfabética mas Lula a lidera. Mas a Time sumiu com a numeração. Conclusão: "o cara" é influente. Influenciou a Time.
Revistas fazem listas. A Time lançou sua relação anual de influentes. A Newsweek também, há poucas semanas. A People acaba divulgar os atores e atrizes americanos mais bonitos. A Forbes anunciou recentemente os mais ricos. O Globo lista os que "fazem diferença" na opinião do jornal. E por aí vai. Costuma ser um recurso da mídia para associar a própria marca a um "evento" e criar um fato. Listas não são importantes e pouco significam, não têm nada de "científico". Importante, por ser digna de uma breve análise, é a reação da imprensa à inclusão do nome do presidente Lula na lista da Time. E de como a mídia deu importância ao fato. Ontem, as agências divulgaram a relação destacando Lula como "o mais influente" em uma lista de 25 personalidades. No ano passado, este posto foi do Dalai Lama. Confira no google ou nas coleções de revistas e jornais: o líder religioso foi destacado como "o homem mais influente do mundo". Este ano, deu Lula na cabeça. E aí virou peça de contra-informação de campanha política. Se Serra e Dilma estão no palanque há alguns meses, os grande grupos de comunicação brasileiros, basta lê-los, jamais descem do palanque. Após o "impacto" da lista da Time, possivelmente preocupados com mais uma demonstração de prestígio do torneiro mecânico, buscaram uma apressada saída casuística: passaram a interpretar que a lista da Time não aponta " o mais influente" mas apenas os "25 mais influentes". Uma interpretação que não foi válida no passado e que certamente não será válida no ano que vem. O detalhe é que em 2008 e 2009 a lista foi numerada pela Time: Dalai Lama número 1 em um ano, Edward Kennedy em outro. Este ano, após a polêmica transmitida pelo correspondente, os números viraram bolinhas. A lista é uma bobagem, como todos os rankings que a imprensa cria, mas a reação à lista é significativa e reveladora. Vejam as reproduções do site da revista. A relação não é em ordem alfabética mas Lula a lidera. Mas a Time sumiu com a numeração. Conclusão: "o cara" é influente. Influenciou a Time.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
O "cara"
Lula foi eleito pela revista Time o líder mais influente do mundo em 2010. "Nunca antes na história" da Time um brasileiro liderou a lista. Lula puxa a fila dos 25 líderes apontados pela publicação. Obama vem em quarto.
Revista Época já em versão para iPad
por Gonça
A Época já formatou o seu site para a telinha do iPad. A revista apresenta em vídeo (veja no link abaixo) seu programa de download para que os leitores tenham acesso a todo o conteúdo da publicação. Haverá ofertas de assinaturas próprias para a nova mídia, assim como cotas de anúncios exclusivas para o iPad.
Uma opinão: com manejo mais fácil e prático, legibilidade e qualidade de imagem, meios como o iPad vão ocupar o espaço da mídia impressa. É inevitável. Provavelmente não excluirão inteiramente o papel, que terá "seguidores" por muitos anos, mas tendem a ser o canal principal e majoritário de revistas, jornais e livros. As novas gerações, já treinadas em videogame e computadores têm mais habilidade natural e menos apego à tradição e, para muitos, prazer, do tato e cheiro que a leitura de um jornal proporciona. Essa substituição só não se acelera mais porque a publicidade parece relutar em aderir rapidamente e com maior peso a portais, sites etc. Há dúvidas quanto à segmentação da audiência de determinados sites, por exemplo. Não se sabe com precisão a quem atinge, quando e que nível de atenção as mensagens publicitárias alcançam. A oferta de páginas na internet é infinitesimal, dilui a audiência. Mas quanto a uma revista acessada em um iPad, essa equação é refeita. A relação do leitor com a revista ou jornal é personalizada, será mais fiel. E, com o tempo, o equipamento - que hoje custa nos Estados Unidos pouco mais de 400 dólares a versão de 16GB (no Brasil, com impostos etc, ultrapassa os 2 mil reais) - terá preço mais acessível.
Para ver a apresentação da versão da Época para iPad, clique AQUI
A Época já formatou o seu site para a telinha do iPad. A revista apresenta em vídeo (veja no link abaixo) seu programa de download para que os leitores tenham acesso a todo o conteúdo da publicação. Haverá ofertas de assinaturas próprias para a nova mídia, assim como cotas de anúncios exclusivas para o iPad.
Uma opinão: com manejo mais fácil e prático, legibilidade e qualidade de imagem, meios como o iPad vão ocupar o espaço da mídia impressa. É inevitável. Provavelmente não excluirão inteiramente o papel, que terá "seguidores" por muitos anos, mas tendem a ser o canal principal e majoritário de revistas, jornais e livros. As novas gerações, já treinadas em videogame e computadores têm mais habilidade natural e menos apego à tradição e, para muitos, prazer, do tato e cheiro que a leitura de um jornal proporciona. Essa substituição só não se acelera mais porque a publicidade parece relutar em aderir rapidamente e com maior peso a portais, sites etc. Há dúvidas quanto à segmentação da audiência de determinados sites, por exemplo. Não se sabe com precisão a quem atinge, quando e que nível de atenção as mensagens publicitárias alcançam. A oferta de páginas na internet é infinitesimal, dilui a audiência. Mas quanto a uma revista acessada em um iPad, essa equação é refeita. A relação do leitor com a revista ou jornal é personalizada, será mais fiel. E, com o tempo, o equipamento - que hoje custa nos Estados Unidos pouco mais de 400 dólares a versão de 16GB (no Brasil, com impostos etc, ultrapassa os 2 mil reais) - terá preço mais acessível.
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Roberto Carlos retoma excursão e fica 40 dias longe do Brasil
por Eli Halfoun
Existe no meio artístico uma velha frase que se mantém sempre atual e faz sentido: a de que “o espetáculo não pode parar”. Não pode mesmo e Roberto Carlos que o diga: ainda abalado com a morte de sua mãe, ele reinicia na próxima semana sua extensa agenda internacional que o deixará longe do Brasil durante no mínimo 40 dias. Sua equipe já até remarcou o show em Zootecas, no México cancelado com a morte de Lady Laura. RC viaja acompanhado de uma equipe de 40 profissionais, entre músicos, técnicos e outros assessores. Excursiona sabendo que em seu retorno terá muito a comemorar: o lançamento, essa semana, do CD “Emoções sertanejas” sai com a certeza de que baterá em vendas o do primeiro CD - Elas cantam Roberto Carlos- lançado em comemoração aos seus 50 anos de carreira.
Existe no meio artístico uma velha frase que se mantém sempre atual e faz sentido: a de que “o espetáculo não pode parar”. Não pode mesmo e Roberto Carlos que o diga: ainda abalado com a morte de sua mãe, ele reinicia na próxima semana sua extensa agenda internacional que o deixará longe do Brasil durante no mínimo 40 dias. Sua equipe já até remarcou o show em Zootecas, no México cancelado com a morte de Lady Laura. RC viaja acompanhado de uma equipe de 40 profissionais, entre músicos, técnicos e outros assessores. Excursiona sabendo que em seu retorno terá muito a comemorar: o lançamento, essa semana, do CD “Emoções sertanejas” sai com a certeza de que baterá em vendas o do primeiro CD - Elas cantam Roberto Carlos- lançado em comemoração aos seus 50 anos de carreira.
Alemanha ajuda o Brasil a preparar os Jogos Olímpicos
por Eli Halfoun
Sediar Jogos Olímpicos como faremos em 2016 requer muita experiência, esforço, investimento e aprendizado. O resto ninguém sabe, mas é certo que o Brasil está realmente querendo buscar ensinamentos com quem conhece o assunto e é por isso que Rainer Bruderle, ministro da Economia da Alemanha está chegando ao Rio nessa quinta-feira com uma comitiva de 38 pessoas para participar do evento Cooperação Brasil-Alemanha para Segurança, Sustentabilidade e Infra-Estrura em Megaeventos.. O evento organizado pela Câmara Brasil-Alemanha será realizado na Firjan e tem como objetivo apresentar para nossas autoridades e empresários projetos de sistema de segurança, construção de arenas esportivas e infra-estrutura em grandes eventos esportivos. É com quem sabe que se aprende.
Sediar Jogos Olímpicos como faremos em 2016 requer muita experiência, esforço, investimento e aprendizado. O resto ninguém sabe, mas é certo que o Brasil está realmente querendo buscar ensinamentos com quem conhece o assunto e é por isso que Rainer Bruderle, ministro da Economia da Alemanha está chegando ao Rio nessa quinta-feira com uma comitiva de 38 pessoas para participar do evento Cooperação Brasil-Alemanha para Segurança, Sustentabilidade e Infra-Estrura em Megaeventos.. O evento organizado pela Câmara Brasil-Alemanha será realizado na Firjan e tem como objetivo apresentar para nossas autoridades e empresários projetos de sistema de segurança, construção de arenas esportivas e infra-estrutura em grandes eventos esportivos. É com quem sabe que se aprende.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O candidato e a mentira
deBarros
Mais uma vez, um candidato ao cargo de presidente de um país tenta passar "gato por lebre". Primeiro, se declarou diplomado em "Mestrado"e "Doutorado" para enriquecer o seu "curriculum vitae", o que, descobriu-se mais tarde, era mentira, pois não tinha prestado os exames finais com defesas de teses, logo não tinha direito de se declarar formado nesses cursos. Agora, vem a bomba maior: se diz presente na passeata dos cem mil apresentando uma foto em que se diz um dos manifestantes. Logo se descobriu que a pessoa que se diz que era esse candidato era nada mais nada menos que um artista consagrado de cinema, teatro e televisão. Mais uma mentira creditada a esse candidato, que utilizando-se de mentiras e mais mentiras quer se eleger presidente de um país, enganando e iludindo o povo. Se ainda nem foi eleito e já mente descaradamente, imagina se for eleito o que fará como mandatário supremo?
Não quero nem pensar. Que Deus nos livre de candidatos peçonhentos e traiçoeiros. Amém!
Leilão do Arquivo Fotográfico da extinta Bloch
por José Carlos Jesus
No proximo dia 4 de maio as 14hs, no Atrio do Forum, irão a leilão, pela segunda vez, os arquivos fotograficos da massa falida de Bloch Editores. São mais de 20 milhões de fotos em cromos e fotogarfias. O lance mínimo é de 1.249.249,30 (um milhão duzentos e quarenta e nove mil duzentos e quarenta e nove reais e trinta centavos). O vencedor levará também a pesquisa das puplicações (coleções encadernadas). Para conhecer o acervo fotográfico, os interessados devem agendar visitas com o leiloeiro Fernando Braga nos telefones 21. 2224.7478 / 7811.
Amigos: o mês de maio será fundamental para as pretensões dos ex-empregados ainda não habilitados a receber os seus créditos trabalhistas e para o pagamento da correcão monetária daqueles que já receberam suas indenizações.
Abaixo a historia destes arquivos:
ACERVO FOTOGRÁFICO DO ARQUIVO MANCHETE/BLOCH EDITORES
Durante os anos 1950, as fotos da revista Manchete eram predominantemente em preto-e-branco, com exceção das capas, sempre em cor, a não ser quando enfocavam um acontecimento da atualidade cuja cobertura fora feita em p&b.
Fatos que emocionaram o país nesta década foram registrados exemplarmente pelas câmaras de Manchete: os funerais de Francisco Alves, o Rei da Voz (1952), Getúlio Vargas (1954), Carmen Miranda (1955). Outros fatos que não escaparam ao olho arguto dos fotógrafos da Manchete: o atentado contra Carlos Lacerda na Rua Toneleiros, Rio, estopim da crise que levaria ao suicídio de Vargas; o incêndio da boate Vogue (1955), com fotos dramáticas de pessoas se atirando do prédio para não morrerem queimadas; as rebeliões fracassadas contra o governo JK: antes da posse, a bordo do navio Almirante Tamandaré (1955) e o levante de Jacareacanga, uma base na floresta amazônica, que estourou no sábado de Carnaval de 1956 e não durou muito. Outros fatos sociais, políticos, culturais e esportivos foram documentados com arte e presteza pela equipe fotográfica de Manchete: o nascimento de três mitos da beleza brasileira, três segundos lugares no concurso de Miss Universo que marcaram a vitória moral da baiana Martha Rocha (1954), da amazonense Terezinha Morango (1957) e da carioca Adalgisa Colombo (1958); a conquista da primeira Copa do Mundo da seleção brasileira em campos da Suécia (1958); o surgimento de dois movimentos que se tornariam sucesso até mesmo fora do país: a bossa nova e o cinema novo. Não só Manchete acompanhava estas “ondas” culturais, como criou uma linguagem nova e instigante ao retratar suas principais estrelas, como João e Astrud Gilberto, Nara Leão, a dupla imortal Tom e Vinicius, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, este repórter da Manchete quando compôs O Barquinho. Um dos grandes temas nacionais em que a revista de Adolpho Bloch investiu desde o início foi a construção de Brasília: fotos excepcionais dos protagonistas da mudança da capital (JK, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e o engenheiro Bernardo Sayão, que morreria acidentalmente durante as obras) figuram lado a lado com imagens históricas das grandes estruturas que vão se erguendo na vastidão do Planalto Central pelas mãos dos “candangos”, os heróis anônimos da epopéia brasiliense.
Cada novo veículo da Bloch inaugurou um novo estilo de fotografia, sendo que as mensais como Desfile, Ele Ela e Pais e Filhos se exprimiram principalmente a partir de fotos de estúdio invejadas por publicações do mundo inteiro. Mas, até encerrar suas atividades em 1º de agosto de 2000, Manchete manteve o alto padrão de qualidade e de criatividade, constituindo-se numa espécie de janela para o Brasil e o mundo.
Enumeramos brevemente a seguir alguns dos feitos de cobertura da revista ao longo das cinco décadas em que atuou:
• Carnaval carioca — As edições de cobertura do carnaval do Rio de Janeiro primaram por sua velocidade aliada à qualidade. Poucas horas depois de encerrada a maior festa popular do mundo, Manchete chegava às bancas e esgotava em poucas horas.
• Festivais de música — Os festivais de música, no Rio e em São Paulo, a partir de 1967, revelaram novos talentos que se tornaram os grandes ídolos da MPB e sustentam essa posição até hoje: Caetano, Gil, Mutantes, Milton Nascimento, Chico Buarque são apenas alguns nomes desta plêiade. E Manchete fixou em imagens os melhores momentos desta aventura musical.
• “Furos” políticos — As melhores fotos de JK, em público e na intimidade; a última foto de Jânio Quadros antes de renunciar à Presidência em 1961; fotos de Fidel Castro e Che Guevara nos tempos turbulentos que se seguiram à revolução em Cuba, inclusive fotos destes líderes no Brasil; a última foto do Presidente Costa e Silva (1968), fotos exclusivas do Presidente João Baptista Figueiredo de sunga em Brasília; a última foto do Presidente Tancredo Neves (1985), o impeachment de Collor — os grandes instantes da nossa vida política foram registrados para sempre pelas Câmaras de Manchete.
• Vocação esportiva • Nos seus 48 anos de vida, Manchete cobriu 12 Copas do Mundo de Futebol (incluindo o Tetra, 58-62-70-94) e 12 Olimpíadas Mundiais, algumas das quais marcaram o surgimento de estrelas como Ademar Ferreira da Silva, João do Pulo, Eder Jofre, os meninos e as meninas do vôlei; no tênis, documentou os triunfos de Maria Ester Bueno e Gustavo Kürten; nas pistas, investiu desde cedo na Fórmula-1, colocando nas bancas uma edição especial áudio-visual sobre o primeiro título de Emerson Fittipaldi em 1972; as carreiras irresistíveis e Nelson Piquet e Ayrton Senna e várias edições especiais sobre o trágico fim do nosso maior piloto em 1994, no circuito de Imola.
• Ciência espetacular — Os grandes saltos da ciência e da tecnologia viraram Manchete assim que aconteceram: a corrida espacial, o homem na Lua, os transplantes cardíacos, o bebê de proveta (a revista chegou até, em exclusividade internacional, a documentar os primeiros anos de Louise Joy Brown, a menina inglesa que foi a primeira criança reproduzida in vitro.)
• Celebridades — Os fotógrafos de Manchete não só saíram em campo para fotografar as personalidades marcantes da metade mais vibrante do século (a segunda), como a revista, em diversas épocas e em diversos de seus prédios, recebeu e clicou figuras como Sartre e Simone de Beauvoir (comeram uma feijoada na gráfica de Parada de Lucas); Dizzy Gillespie, o mago do trompete do jazz, dançou samba na antiga redação de Frei Caneca; depois, a festa se mudou para o palácio de vidro da rua do Russell, desenhado por Oscar Niemeyer: Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na ua, dois meses depois pisava o restaurante do 3º andar; Jack Nicholson, Roman Polanski e Liza Minnelli foram fotografados no Teatro Adolpho Bloch; músicos de fama internacional como o violoncelista Mstislav Rostropovich também passaram pelo Russell, onde o amigo da casa e diletante do bel canto, Mário Henrique Simonsen, fez um dueto com o tenor Plácido Domingo, e o pai dos transplantes, o dr. Christiaan Barnard, tocou no piano do décimo andar. “Panteras” de classes tão distintas como a Rainha da Indonésia, Dewi Sukarno, e a deputada pornô Cicciolina fizeram poses eróticas engatinhando sobre a grande mesa de jantar. A feminista Betty Friedan, no auge da polêmica, debateu com a redação e discutiu a figura da iídiche Mame com o próprio Adolpho Bloch. Katherine Graham, a dona do Washington Post, o jornal que levantou o escândalo de Watergate e derrubou o Presidente Nixon, tomou chá com Adolpho. Tempos depois, Polanski voltou com a nova mulher, a ninfeta Emmanuelle Seigner, para tomar um chá, mas preferiu tomar vodca polonesa e conversar em russo com Adolpho. O grande bailarino Mikhail Barishnikov e o maestro Zubin Mehta hospedaram-se no belo palacete da Manchete em São Paulo, onde Juscelino Kubitschek dormiu a sua última noite. A modelo-ícone da swinging London, Jean Shrimpton, os Rolling Stones (em sua primeira visita ao Brasil) e o diretor de ópera e cinema Franco Zeffirelli, foram devidamente clicados circulando pelo Rio a bordo de caminhonetes de reportagem da Manchete. A estrela de Crepúsculos dos deuses, Gloria Swanson, o cineasta William Wyler, o coreógrafo Bob Fosse, o colunista Art Buchwald, os escritores E.L. Doctorow, Doris Lessing, Sidney Sheldon, o dr. Albert Sabin, o pai da aeróbica Kenneth Cooper — enfim, não há memória e não há espaço para citar os ricos e famosos que foram recebidos e fotografados por Manchete.
• Edições especiais — Além das inúmeras edições especiais sobre temas brasileiros ou destinadas a divulgar o país no exterior (em inglês, francês e até mesmo em russo), Manchete publicou vários números extras alusivos a acontecimentos das atualidade, comemorativos de datas históricas ou conquistas esportivas e como homenagem póstuma a grandes figuras que desapareceram do cenário brasileiro. As edições da cobertura da primeira visita do Papa ao Brasil, em 1980, obtiveram recordes de tiragens.
• Mestres da objetiva — Nos tempos de ouro, a equipe de fotógrafos de Manchete ultrapassava a centena, espalhada entre o eixo Rio-São Paulo, as sucursais nacionais e internacionais e free-lancers pelo mundo inteiro, sem mencionar os serviços das principais agências fotográficas. Alguns destes fotógrafos inscreveram seu nome como mestres da sua arte, ao lado dos grandes nomes como Cartier-Bresson, Robert Capa, Richard Avedon e outros. Alécio de Andrade, por exemplo, foi convidado para trabalhar na agência Magnum, fundada pelo mestre Bresson, e que funcionava como espécie de cooperativa de gênios da objetiva. Outros criaram um estilo pessoal, publicaram livros, realizaram exposições, firmando a marca de excelência da Manchete. Outros ainda, pela qualidade do seu trabalho, foram escolhidos para se tornar o fotógrafo oficial da Presidência da República, glória máxima a que pode almejar um fotógrafo profissional. Roberto Stuckert, foi o fotógrafo oficial do Presidente João Baptista Figueiredo;U. Dettmar foi o fotógrafo exclusivo do Presidente Fernando Collor de Mello. Mais curiosa é a história do baiano Gervásio Baptista. Em 1954, ele clicou a foto de capa que mostrava Tancredo Neves chorando sobre o caixão de Getúlio Vargas durante o enterro do Presidente em São Borja. A foto valeu prestígio eterno para Tancredo que, eleito pelo Congresso para presidir o Brasil em 1985, chamou imediatamente Gervásio para ser o seu fotógrafo oficial. Com a doença de Tancredo, na véspera do dia da posse, José Sarney assumiu a Presidência e confirmou Gervásio no posto. O baiano que havia adotado o Rio como sua cidade do coração, foi cativado por Brasília e continua lá, na ativa, passados 23 anos.
No proximo dia 4 de maio as 14hs, no Atrio do Forum, irão a leilão, pela segunda vez, os arquivos fotograficos da massa falida de Bloch Editores. São mais de 20 milhões de fotos em cromos e fotogarfias. O lance mínimo é de 1.249.249,30 (um milhão duzentos e quarenta e nove mil duzentos e quarenta e nove reais e trinta centavos). O vencedor levará também a pesquisa das puplicações (coleções encadernadas). Para conhecer o acervo fotográfico, os interessados devem agendar visitas com o leiloeiro Fernando Braga nos telefones 21. 2224.7478 / 7811.
Amigos: o mês de maio será fundamental para as pretensões dos ex-empregados ainda não habilitados a receber os seus créditos trabalhistas e para o pagamento da correcão monetária daqueles que já receberam suas indenizações.
Abaixo a historia destes arquivos:
ACERVO FOTOGRÁFICO DO ARQUIVO MANCHETE/BLOCH EDITORES
Durante os anos 1950, as fotos da revista Manchete eram predominantemente em preto-e-branco, com exceção das capas, sempre em cor, a não ser quando enfocavam um acontecimento da atualidade cuja cobertura fora feita em p&b.
Fatos que emocionaram o país nesta década foram registrados exemplarmente pelas câmaras de Manchete: os funerais de Francisco Alves, o Rei da Voz (1952), Getúlio Vargas (1954), Carmen Miranda (1955). Outros fatos que não escaparam ao olho arguto dos fotógrafos da Manchete: o atentado contra Carlos Lacerda na Rua Toneleiros, Rio, estopim da crise que levaria ao suicídio de Vargas; o incêndio da boate Vogue (1955), com fotos dramáticas de pessoas se atirando do prédio para não morrerem queimadas; as rebeliões fracassadas contra o governo JK: antes da posse, a bordo do navio Almirante Tamandaré (1955) e o levante de Jacareacanga, uma base na floresta amazônica, que estourou no sábado de Carnaval de 1956 e não durou muito. Outros fatos sociais, políticos, culturais e esportivos foram documentados com arte e presteza pela equipe fotográfica de Manchete: o nascimento de três mitos da beleza brasileira, três segundos lugares no concurso de Miss Universo que marcaram a vitória moral da baiana Martha Rocha (1954), da amazonense Terezinha Morango (1957) e da carioca Adalgisa Colombo (1958); a conquista da primeira Copa do Mundo da seleção brasileira em campos da Suécia (1958); o surgimento de dois movimentos que se tornariam sucesso até mesmo fora do país: a bossa nova e o cinema novo. Não só Manchete acompanhava estas “ondas” culturais, como criou uma linguagem nova e instigante ao retratar suas principais estrelas, como João e Astrud Gilberto, Nara Leão, a dupla imortal Tom e Vinicius, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, este repórter da Manchete quando compôs O Barquinho. Um dos grandes temas nacionais em que a revista de Adolpho Bloch investiu desde o início foi a construção de Brasília: fotos excepcionais dos protagonistas da mudança da capital (JK, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e o engenheiro Bernardo Sayão, que morreria acidentalmente durante as obras) figuram lado a lado com imagens históricas das grandes estruturas que vão se erguendo na vastidão do Planalto Central pelas mãos dos “candangos”, os heróis anônimos da epopéia brasiliense.
Imagens dos Anos 60
A partir dos anos 1960, Manchete aderiu à nova tecnologia da fotografia em cores — com as câmaras de 35mm ocupando o espaço das pesadas Rolleiflex de formato quadrado — modernizou seu parque gráfico para permitir a impressão de revistas totalmente em quatro cores. Foi a partir dessa década que a Bloch ampliou o seu leque de revistas, com os lançamentos de Fatos e Fotos (uma versão mais “jornal” da Manchete, inicialmente só em p&b;) Enciclopédia Bloch, depois Geográfica Universal; a masculina EleEla, a feminina Desfile (em substituição à antiga Jóia), a semanal de TV e fofocas Amiga, além de uma série de publicações especializadas e fascículos. Cada novo veículo da Bloch inaugurou um novo estilo de fotografia, sendo que as mensais como Desfile, Ele Ela e Pais e Filhos se exprimiram principalmente a partir de fotos de estúdio invejadas por publicações do mundo inteiro. Mas, até encerrar suas atividades em 1º de agosto de 2000, Manchete manteve o alto padrão de qualidade e de criatividade, constituindo-se numa espécie de janela para o Brasil e o mundo.
Enumeramos brevemente a seguir alguns dos feitos de cobertura da revista ao longo das cinco décadas em que atuou:
• Carnaval carioca — As edições de cobertura do carnaval do Rio de Janeiro primaram por sua velocidade aliada à qualidade. Poucas horas depois de encerrada a maior festa popular do mundo, Manchete chegava às bancas e esgotava em poucas horas.
• Festivais de música — Os festivais de música, no Rio e em São Paulo, a partir de 1967, revelaram novos talentos que se tornaram os grandes ídolos da MPB e sustentam essa posição até hoje: Caetano, Gil, Mutantes, Milton Nascimento, Chico Buarque são apenas alguns nomes desta plêiade. E Manchete fixou em imagens os melhores momentos desta aventura musical.
• “Furos” políticos — As melhores fotos de JK, em público e na intimidade; a última foto de Jânio Quadros antes de renunciar à Presidência em 1961; fotos de Fidel Castro e Che Guevara nos tempos turbulentos que se seguiram à revolução em Cuba, inclusive fotos destes líderes no Brasil; a última foto do Presidente Costa e Silva (1968), fotos exclusivas do Presidente João Baptista Figueiredo de sunga em Brasília; a última foto do Presidente Tancredo Neves (1985), o impeachment de Collor — os grandes instantes da nossa vida política foram registrados para sempre pelas Câmaras de Manchete.
• Vocação esportiva • Nos seus 48 anos de vida, Manchete cobriu 12 Copas do Mundo de Futebol (incluindo o Tetra, 58-62-70-94) e 12 Olimpíadas Mundiais, algumas das quais marcaram o surgimento de estrelas como Ademar Ferreira da Silva, João do Pulo, Eder Jofre, os meninos e as meninas do vôlei; no tênis, documentou os triunfos de Maria Ester Bueno e Gustavo Kürten; nas pistas, investiu desde cedo na Fórmula-1, colocando nas bancas uma edição especial áudio-visual sobre o primeiro título de Emerson Fittipaldi em 1972; as carreiras irresistíveis e Nelson Piquet e Ayrton Senna e várias edições especiais sobre o trágico fim do nosso maior piloto em 1994, no circuito de Imola.
• Ciência espetacular — Os grandes saltos da ciência e da tecnologia viraram Manchete assim que aconteceram: a corrida espacial, o homem na Lua, os transplantes cardíacos, o bebê de proveta (a revista chegou até, em exclusividade internacional, a documentar os primeiros anos de Louise Joy Brown, a menina inglesa que foi a primeira criança reproduzida in vitro.)
• Celebridades — Os fotógrafos de Manchete não só saíram em campo para fotografar as personalidades marcantes da metade mais vibrante do século (a segunda), como a revista, em diversas épocas e em diversos de seus prédios, recebeu e clicou figuras como Sartre e Simone de Beauvoir (comeram uma feijoada na gráfica de Parada de Lucas); Dizzy Gillespie, o mago do trompete do jazz, dançou samba na antiga redação de Frei Caneca; depois, a festa se mudou para o palácio de vidro da rua do Russell, desenhado por Oscar Niemeyer: Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na ua, dois meses depois pisava o restaurante do 3º andar; Jack Nicholson, Roman Polanski e Liza Minnelli foram fotografados no Teatro Adolpho Bloch; músicos de fama internacional como o violoncelista Mstislav Rostropovich também passaram pelo Russell, onde o amigo da casa e diletante do bel canto, Mário Henrique Simonsen, fez um dueto com o tenor Plácido Domingo, e o pai dos transplantes, o dr. Christiaan Barnard, tocou no piano do décimo andar. “Panteras” de classes tão distintas como a Rainha da Indonésia, Dewi Sukarno, e a deputada pornô Cicciolina fizeram poses eróticas engatinhando sobre a grande mesa de jantar. A feminista Betty Friedan, no auge da polêmica, debateu com a redação e discutiu a figura da iídiche Mame com o próprio Adolpho Bloch. Katherine Graham, a dona do Washington Post, o jornal que levantou o escândalo de Watergate e derrubou o Presidente Nixon, tomou chá com Adolpho. Tempos depois, Polanski voltou com a nova mulher, a ninfeta Emmanuelle Seigner, para tomar um chá, mas preferiu tomar vodca polonesa e conversar em russo com Adolpho. O grande bailarino Mikhail Barishnikov e o maestro Zubin Mehta hospedaram-se no belo palacete da Manchete em São Paulo, onde Juscelino Kubitschek dormiu a sua última noite. A modelo-ícone da swinging London, Jean Shrimpton, os Rolling Stones (em sua primeira visita ao Brasil) e o diretor de ópera e cinema Franco Zeffirelli, foram devidamente clicados circulando pelo Rio a bordo de caminhonetes de reportagem da Manchete. A estrela de Crepúsculos dos deuses, Gloria Swanson, o cineasta William Wyler, o coreógrafo Bob Fosse, o colunista Art Buchwald, os escritores E.L. Doctorow, Doris Lessing, Sidney Sheldon, o dr. Albert Sabin, o pai da aeróbica Kenneth Cooper — enfim, não há memória e não há espaço para citar os ricos e famosos que foram recebidos e fotografados por Manchete.
• Edições especiais — Além das inúmeras edições especiais sobre temas brasileiros ou destinadas a divulgar o país no exterior (em inglês, francês e até mesmo em russo), Manchete publicou vários números extras alusivos a acontecimentos das atualidade, comemorativos de datas históricas ou conquistas esportivas e como homenagem póstuma a grandes figuras que desapareceram do cenário brasileiro. As edições da cobertura da primeira visita do Papa ao Brasil, em 1980, obtiveram recordes de tiragens.
• Mestres da objetiva — Nos tempos de ouro, a equipe de fotógrafos de Manchete ultrapassava a centena, espalhada entre o eixo Rio-São Paulo, as sucursais nacionais e internacionais e free-lancers pelo mundo inteiro, sem mencionar os serviços das principais agências fotográficas. Alguns destes fotógrafos inscreveram seu nome como mestres da sua arte, ao lado dos grandes nomes como Cartier-Bresson, Robert Capa, Richard Avedon e outros. Alécio de Andrade, por exemplo, foi convidado para trabalhar na agência Magnum, fundada pelo mestre Bresson, e que funcionava como espécie de cooperativa de gênios da objetiva. Outros criaram um estilo pessoal, publicaram livros, realizaram exposições, firmando a marca de excelência da Manchete. Outros ainda, pela qualidade do seu trabalho, foram escolhidos para se tornar o fotógrafo oficial da Presidência da República, glória máxima a que pode almejar um fotógrafo profissional. Roberto Stuckert, foi o fotógrafo oficial do Presidente João Baptista Figueiredo;U. Dettmar foi o fotógrafo exclusivo do Presidente Fernando Collor de Mello. Mais curiosa é a história do baiano Gervásio Baptista. Em 1954, ele clicou a foto de capa que mostrava Tancredo Neves chorando sobre o caixão de Getúlio Vargas durante o enterro do Presidente em São Borja. A foto valeu prestígio eterno para Tancredo que, eleito pelo Congresso para presidir o Brasil em 1985, chamou imediatamente Gervásio para ser o seu fotógrafo oficial. Com a doença de Tancredo, na véspera do dia da posse, José Sarney assumiu a Presidência e confirmou Gervásio no posto. O baiano que havia adotado o Rio como sua cidade do coração, foi cativado por Brasília e continua lá, na ativa, passados 23 anos.
"Evita” volta e atrai turistas argentinos para o Brasil
por Eli Halfoun
Na base do devagar e sempre o Brasil começa a transformar-se na capital mundial dos musicais de sucesso. Mais uma remontagem vem aí no final do ano ou no início de 2011. O produtor e diretor Jorge Takla acaba de fechar contrato que lhe garante os direitos de uma nova montagem de “Evita”, o musical de Andrew Lloyd Weber e Tim Rice, por aqui. Takla é o produtor e diretor da montagem de "O Rei e Eu", em São Paulo e aposta alto no sucesso de “Evita”, mesmo sabendo que o musical foi montado no Brasil nos anos 80 por Oscar Ornstein e Victor Berbara que fizeram da cantora Claudia a estrela no papel título. A nova montagem de “Evita” está estimada até agora, em R$ 6,3 milhões. Com retorno garantido pelos argentinos que sem dúvida virão assistir o espetáculo.
Na base do devagar e sempre o Brasil começa a transformar-se na capital mundial dos musicais de sucesso. Mais uma remontagem vem aí no final do ano ou no início de 2011. O produtor e diretor Jorge Takla acaba de fechar contrato que lhe garante os direitos de uma nova montagem de “Evita”, o musical de Andrew Lloyd Weber e Tim Rice, por aqui. Takla é o produtor e diretor da montagem de "O Rei e Eu", em São Paulo e aposta alto no sucesso de “Evita”, mesmo sabendo que o musical foi montado no Brasil nos anos 80 por Oscar Ornstein e Victor Berbara que fizeram da cantora Claudia a estrela no papel título. A nova montagem de “Evita” está estimada até agora, em R$ 6,3 milhões. Com retorno garantido pelos argentinos que sem dúvida virão assistir o espetáculo.
Elisete Cardoso, uma vida - por Sérgio Cabral

A volta dos estúdios Vera Cruz

Fonte: Planetatela.
Visite o site www.veracruzcinema.com.br
Especulações levam Adriano de volta ao São Paulo
por Eli Halfoun
Muitos assuntos permitem um prato cheio para especulações e o futebol é sem dúvida um deles. Quer ver? Bastou o jogador Adriano, do Flamengo, mostrar interesse em adquirir um apartamento de luxo no bairro Morumbi, em São Paulo, para que surgissem comentários de que essa compra significa, como se mostrará mais adiante, que existe uma grande possibilidade de Adriano voltar a vestir a camisa do São Paulo, clube que o trouxe de volta para o Brasil. O jornalista Giba Um, por exemplo, garante que “atrás da compra, pode estar uma nova jogada no mercado do futebol. Quem viver, verá”.
Ainda no futebol: Pelé, Maradona e Zidane não se encontraram para fazer a foto em que aparecerão juntos e cercados de malas para a nova campanha da Louis Vuitton na Copa do Mundo. O encontro acabou não acontecendo porque Maradona atrasou quatro horas e, para liberar Pelé e Zidane, a fotógrafa Annie Leibovitz montou um cenário, fotografou Pelé e Zidane e deixou um espaço para incluir Maradona na foto com os recursos do photoshop. Mesmo assim a revista inglesa (a foto foi feita em um pub londrino) Adversing Age revela que cada participante, ou seja, Pelé, Zidane e Maradona recebeu 500 mil euros. Dá até para Maradona comprar um bom relógio.
Muitos assuntos permitem um prato cheio para especulações e o futebol é sem dúvida um deles. Quer ver? Bastou o jogador Adriano, do Flamengo, mostrar interesse em adquirir um apartamento de luxo no bairro Morumbi, em São Paulo, para que surgissem comentários de que essa compra significa, como se mostrará mais adiante, que existe uma grande possibilidade de Adriano voltar a vestir a camisa do São Paulo, clube que o trouxe de volta para o Brasil. O jornalista Giba Um, por exemplo, garante que “atrás da compra, pode estar uma nova jogada no mercado do futebol. Quem viver, verá”.
Ainda no futebol: Pelé, Maradona e Zidane não se encontraram para fazer a foto em que aparecerão juntos e cercados de malas para a nova campanha da Louis Vuitton na Copa do Mundo. O encontro acabou não acontecendo porque Maradona atrasou quatro horas e, para liberar Pelé e Zidane, a fotógrafa Annie Leibovitz montou um cenário, fotografou Pelé e Zidane e deixou um espaço para incluir Maradona na foto com os recursos do photoshop. Mesmo assim a revista inglesa (a foto foi feita em um pub londrino) Adversing Age revela que cada participante, ou seja, Pelé, Zidane e Maradona recebeu 500 mil euros. Dá até para Maradona comprar um bom relógio.
Ricardo Teixeira quer botar a bola na gaveta da FIFA
por Eli Halfoun
Estamos todos torcendo muito para que, na África do Sul, o Brasil bote novamente suas mãos (no caso também e principalmente os pés) certeiras na taça de mais uma Copa do Mundo, mas não há torcedor mais ansioso e entusiasmado do que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. A conquista do hexa pelo Brasil seria um forte argumento para os planos de Ricardo Teixeira de, em 2014, quando deixar a CBF, caminhar em direção à conquista da presidência da FIFA. Teixeira, que sonha alto, tem mais um forte motivo para torcer em dobro pelo Brasil: foi ele que bancou a criticada e combatida indicação de Dunga para o comando técnico da seleção brasileira. Como se vê Ricardo Teixeira, que não é bobo nem nada, quer ter prazer com o esforço dos outros.
Estamos todos torcendo muito para que, na África do Sul, o Brasil bote novamente suas mãos (no caso também e principalmente os pés) certeiras na taça de mais uma Copa do Mundo, mas não há torcedor mais ansioso e entusiasmado do que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. A conquista do hexa pelo Brasil seria um forte argumento para os planos de Ricardo Teixeira de, em 2014, quando deixar a CBF, caminhar em direção à conquista da presidência da FIFA. Teixeira, que sonha alto, tem mais um forte motivo para torcer em dobro pelo Brasil: foi ele que bancou a criticada e combatida indicação de Dunga para o comando técnico da seleção brasileira. Como se vê Ricardo Teixeira, que não é bobo nem nada, quer ter prazer com o esforço dos outros.
O presente e o futuro da comunicação na visão de um especialista
por Eli Halfoun
Os avanços tecnológicos têm colocado a comunicação no centro de uma importante discussão em torno do novo comportamento a ser adotado por jornais e revistas, que muitos profissionais acreditam estarem com os dias contados por conta dos avanços da internet. Não é o que pensa o escritor e pesquisador francês Dominique Wolton, fundador e diretor da revista Hermés. Em entrevista ao Jornal do Brasil, ele falou sobre a nova comunicação.
FIM DOS JORNAIS: “Cada um tem seu lugar. A internet tem como aspecto positivo a sua capacidade de ser um instrumento de contrapoder e, como negativo, a sua segmentação. Já as mídias clássicas são positivas por se abrir a todos, mas negativas por serem generalistas demais. Precisamos de cada um dos dois em suas visões positivas. Cada mídia tem sua cultura e competência”.
FUNÇÃO DIGITAL: “A internet pode se transformar em um espaço onde todo mundo pensa a mesma coisa, pois cada um se fecha em sua comunidade. Mas se for regulamentada poderá refletir o pluralismo da sociedade. Aconteceu o mesmo na história da política, da ciência ou da arte. A comunicação é um projeto político. Com a internet, corremos o risco de entrar no comunitarismo: as comunidades se prendem em suas próprias afinidades, sem dar atenção a outras possibilidades. A comunicação é uma ida e volta, é preciso negociar as diferenças”.
SEM FORMAÇÃO: “O jornalismo é uma profissão que exige responsabilidade, uma maneira de ver o mundo. É importante que ela mantenha as portas abertas para os mais jovens. Mas acreditar que ela pode acolher todo mundo, mesmo aqueles que não conhecem as dificuldades do métier, é uma visão demagógica, que pode vulgarizar o ofício. Quanto mais surgem novas mídias, mais é preciso reafirmar a importância dos intermediários e de seu profissionalismo”.
COMUNICAÇÃO: “Há um descompasso entre a velocidade e o volume de informações aos quais temos acesso todos os dias e nossa capacidade de se comunicar. As informações avançam rápido, já a comunicação muito devagar. Identificamos erroneamente as técnicas de comunicação ao progresso, e esquecemos da complexidade do homem. A comunicação é uma das apostas científicas do século 21: precisamos gerar nossas diferenças, coabitar, muito mais do que dividir o que temos em comum. O desafio é tomar consciência que a comunicação deve conviver pacificamente com as novas tecnologias da mesma maneira que a ecologia. O mundo finalmente deu atenção à ecologia, agora é preciso ficar atento às ciências sociais da comunicação”.
Os avanços tecnológicos têm colocado a comunicação no centro de uma importante discussão em torno do novo comportamento a ser adotado por jornais e revistas, que muitos profissionais acreditam estarem com os dias contados por conta dos avanços da internet. Não é o que pensa o escritor e pesquisador francês Dominique Wolton, fundador e diretor da revista Hermés. Em entrevista ao Jornal do Brasil, ele falou sobre a nova comunicação.
FIM DOS JORNAIS: “Cada um tem seu lugar. A internet tem como aspecto positivo a sua capacidade de ser um instrumento de contrapoder e, como negativo, a sua segmentação. Já as mídias clássicas são positivas por se abrir a todos, mas negativas por serem generalistas demais. Precisamos de cada um dos dois em suas visões positivas. Cada mídia tem sua cultura e competência”.
FUNÇÃO DIGITAL: “A internet pode se transformar em um espaço onde todo mundo pensa a mesma coisa, pois cada um se fecha em sua comunidade. Mas se for regulamentada poderá refletir o pluralismo da sociedade. Aconteceu o mesmo na história da política, da ciência ou da arte. A comunicação é um projeto político. Com a internet, corremos o risco de entrar no comunitarismo: as comunidades se prendem em suas próprias afinidades, sem dar atenção a outras possibilidades. A comunicação é uma ida e volta, é preciso negociar as diferenças”.
SEM FORMAÇÃO: “O jornalismo é uma profissão que exige responsabilidade, uma maneira de ver o mundo. É importante que ela mantenha as portas abertas para os mais jovens. Mas acreditar que ela pode acolher todo mundo, mesmo aqueles que não conhecem as dificuldades do métier, é uma visão demagógica, que pode vulgarizar o ofício. Quanto mais surgem novas mídias, mais é preciso reafirmar a importância dos intermediários e de seu profissionalismo”.
COMUNICAÇÃO: “Há um descompasso entre a velocidade e o volume de informações aos quais temos acesso todos os dias e nossa capacidade de se comunicar. As informações avançam rápido, já a comunicação muito devagar. Identificamos erroneamente as técnicas de comunicação ao progresso, e esquecemos da complexidade do homem. A comunicação é uma das apostas científicas do século 21: precisamos gerar nossas diferenças, coabitar, muito mais do que dividir o que temos em comum. O desafio é tomar consciência que a comunicação deve conviver pacificamente com as novas tecnologias da mesma maneira que a ecologia. O mundo finalmente deu atenção à ecologia, agora é preciso ficar atento às ciências sociais da comunicação”.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Se ainda tinha alguém iludido...

por Jussara Razzé
Esta é para aqueles, iludidos, que ainda achavam que dá para fazer política sem colocar a mão na merda, como já disse, há tempos, Ciro Gomes. Que, aliás, acaba de ser defenestrado pelo próprio partido em sua ambição à candidatura à presidência. Gabeira empolgou parte dos cariocas na última eleição à prefeitura, como o azarão que conseguiu, contra todas as expectativas, ter chances reais de ganhar. Considerado O cara, um dos últimos representantes dignos da classe política e do voto daqueles mais decepcionados com os políticos em geral, ele acaba de se render. A mim não surpreende. Gabeira não tem culpa, nem acho que deixou de ser honesto. Apenas o sistema político brasileiro não deixa alternativas. É fazer coligação ou morrer na praia. Às vezes uma coisa não exclui a outra...
P.S. Para quem não é do Rio de Janeiro: apoiar o César Maia, último prefeito do Rio, a qualquer cargo público, é o que poderia acontecer de pior a nós, pobres moradores.
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