por Eli Halfoun
O homem está sempre em busca do novo. Afinal, são as novidades que movem nossa curiosidade e incentivam o prazer das descobertas e das emoções. O homem precisa estar mudando sempre em busca do desconhecido. Talvez esse seja um dos motivos que faz com que os chamados lugares da moda tenham prazo de validade: depois de um período ficam desinteressantes e repetitivos. É como um casal de namorados que precisa se reinventar e redescobrir diariamente para não entrar em uma rotina geralmente fatal. Um grupo de empresários do ramo de bares e restaurantes de Copacabana parece ter entendido isso e decidiu revitalizar o Lido, que já foi ponto de encontro obrigatório da boemia em (e de) Copa. Inicialmente a idéia é devolver ao local as saborosas receitas que, em outros tempos, fizeram a alegria do paladar boêmio. Pode ser que funcione, mas como não se pesca o freguês apenas pela boca é preciso oferecer mais, muito mais. É fundamental incluir no cardápio um clima de segurança que permita que o local possa ser freqüentado em medo. A praça do Lido é hoje um triste retrato da realidade transformada em endereço de moradores de rua, de meninos também de rua fumando crack e cheirando cola como se estivessem em uma luxuosa tabacaria, e de prostitutas que oferecem seus já cansados e debilitados corpos, muitas vezes em troca de um prato de lasanha. Aliás, as belas praças do Rio não permitem mais a presença de crianças brincando e de casais de namorados trocando inocentes carícias. Tem sempre o perigo de qualquer momento um ladrão cair do galho de uma árvore direto na nossa carteira e relógio. Revitalizar é criar o novo, mesmo que esse novo seja apenas uma releitura do passado. Devolver ao velho Lido os encantos da boemia é devolver ao Rio uma de suas tradições, como deveriam fazer em muitos outros badalados pontos da cidade, mas não basta oferecer comida, o que pode ser uma boa nesses tempos de comida a peso, ou melhor, aquilo de comida). É preciso também ofertar bebida honesta, higiene e acima de tudo tranquilidade. Só assim o Lido (e isso vale para todo o Rio) voltará a ter o sabor carioca que o fez famoso.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Muggiati na Gazeta do Povo
"O Rio segundo Woody Allen
Inspirados pelo cineasta nova-iorquino, intelectuais brasileiros sugerem roteiros possíveis para o diretor de Manhattan realizar seu longa-metragem carioca".
O panis cum ovum recomenda. Clique no link abaixo.
Roberto Muggiati - Especial para a Gazeta do Povo, do Paraná.
Inspirados pelo cineasta nova-iorquino, intelectuais brasileiros sugerem roteiros possíveis para o diretor de Manhattan realizar seu longa-metragem carioca".
O panis cum ovum recomenda. Clique no link abaixo.
Roberto Muggiati - Especial para a Gazeta do Povo, do Paraná.
Ashley Greene: a vampira sai das sombras
A atriz Ashley Greene, estrela da série "Crepúsculo", o super fenômeno do cinema, posou para a revista Maxim. Com um visual que, na tela, o seu personagem, a vampira Alice Cullen, costuma deixar nas somnbras da noite. (Reproduções Maxim)
É tempo de listas. Ou seria rol?
por Eli Halfoun
O fim de ano está aí, o que quer dizer que já, já começam a espocar por aí variadas listas de melhores de 2009. Tem escolha de tudo até porque em muitos casos essa é uma maneira de faturar (em divulgação ou em grana mesmo) com as festas de entrega dos, digamos, prêmios. A revista VIP, que anualmente destaca em suas páginas as dez mulheres mais bem vestidas esse ano dará destaque também aos homens considerados os mais elegantes, cada um com estilo diferente (social, despojado, jovem e por aí vai) de se vestir. A relação completa só será anunciada no final de dezembro, mas já se sabe que nela estão o chef Alex Atalla e os atores Rodrigo Santoro e Wagner Moura. As mulheres são as mais interessadas em conhecer a relação, mas os homens também estão curiosos, embora prefiram a lista que mostram as mulheres mais bem despidas. Afinal, saber tirar a roupa também é uma arte tão ou mais importante do que saber montar um guarda-roupa.
O fim de ano está aí, o que quer dizer que já, já começam a espocar por aí variadas listas de melhores de 2009. Tem escolha de tudo até porque em muitos casos essa é uma maneira de faturar (em divulgação ou em grana mesmo) com as festas de entrega dos, digamos, prêmios. A revista VIP, que anualmente destaca em suas páginas as dez mulheres mais bem vestidas esse ano dará destaque também aos homens considerados os mais elegantes, cada um com estilo diferente (social, despojado, jovem e por aí vai) de se vestir. A relação completa só será anunciada no final de dezembro, mas já se sabe que nela estão o chef Alex Atalla e os atores Rodrigo Santoro e Wagner Moura. As mulheres são as mais interessadas em conhecer a relação, mas os homens também estão curiosos, embora prefiram a lista que mostram as mulheres mais bem despidas. Afinal, saber tirar a roupa também é uma arte tão ou mais importante do que saber montar um guarda-roupa.
Mulheres & Cores por Dede Fredizzi
Em cartaz em São Paulo, no Dalmau Studio, a exposição Acid Rain, do fotógrafo de moda e publicidade Dede Fedrizzi, reúne fotos de mulheres, em vários países, em um explosão de cores e sensualidade.
Fedrizzi já expôs em Zurique, Madri, Nova York, Paris e nas bienais de São Paulo, Roma e Atenas. (Fotos de Dede Fredizzi/Divulgação)
No meio da Parada Disney, dois personagens cariocas...
Em plena Avenida Atlântica dominada pelos personagens da Disney, um vendedor de pirulitos criativo entrou no clima, vestiu-se de Pica-Pau (personagem que não é da Disney mas da concorrente Hanna Barbera), fez a festa das crianças e viu seu estoque de pirulito esgotar-se. Outro andava com uma moldura de monitor de computador com um arremedo de câmera montado em cima e chamava as crianças para "entrar na internet". Com esse estúdio ambulante faturou uns trocados dos pais que fotografavam seus "internautas". (Fotos Gonça)
sábado, 28 de novembro de 2009
Reencontros e comemorações
Papel higiênico dá rolo
por Gonça
O anúncio do papel higiênico Neve em que é imitada a voz do presidente Lula e faz referências à ministra Dilma Roussef tem sido discutido mas, aparentemente, os dois personagens estão dando a mínima. Pelo menos até agora não se manifestaram. A coluna de Mônica Bergamo, hoje, na Folha, tem uma nota com o título Rádio derruba veto a anúncio que satiriza Lula e Dilma. Dá a falsa impressão de que algum órgão oficial teria censurado o comercial. Na verdade, como a nota deixa bem claro, a rádio CBN voltou atrás em sua própria decisão de tirar o comercial do ar. Escreve a colunista: "A campanha havia sido veiculada na manhã de quinta-feira (26) no Rio e depois saiu da programação. Rubens Campos, diretor-geral do Sistema Globo de Rádio, afirmou ter ficado "preocupado" com a peça publicitária. Campos é também do Conselho de Ética do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). A entidade, porém, declarou oficialmente que não via motivos para a proibição."
Satirizar personagens públicos é recurso que a publicidade usa há décadas. Nada demais. O comercial é até bem-humorado. Se fosse bolado antes de 2003, podia ser com Fernando Henrique e dona Ruth. Intelectual também usa papel higiênco. Nesse caso, não sei se seria condenado ou não pela imprensa, mas qual o problema? Quem se sentir incomodado ou achar que o comercial é grosseiro e de péssimo gosto, mude de papel. Por exemplo, use um jornal e marque seu protesto. Ou pegue o seu lixo do banheiro e mande por Sedex para o fabricante ou para a agência que criou o anúncio. Boicote o produto. Há outras marcas nas prateleiras dos supermercados. Qualquer coisa, menos censura. Ouça o comercial no link e tire suas conclusões. Lula, Dilma e o papel higiênico
O anúncio do papel higiênico Neve em que é imitada a voz do presidente Lula e faz referências à ministra Dilma Roussef tem sido discutido mas, aparentemente, os dois personagens estão dando a mínima. Pelo menos até agora não se manifestaram. A coluna de Mônica Bergamo, hoje, na Folha, tem uma nota com o título Rádio derruba veto a anúncio que satiriza Lula e Dilma. Dá a falsa impressão de que algum órgão oficial teria censurado o comercial. Na verdade, como a nota deixa bem claro, a rádio CBN voltou atrás em sua própria decisão de tirar o comercial do ar. Escreve a colunista: "A campanha havia sido veiculada na manhã de quinta-feira (26) no Rio e depois saiu da programação. Rubens Campos, diretor-geral do Sistema Globo de Rádio, afirmou ter ficado "preocupado" com a peça publicitária. Campos é também do Conselho de Ética do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). A entidade, porém, declarou oficialmente que não via motivos para a proibição."
Manchetes de jornais neste sábado
Folha de S.Paulo
Governo do DF é acusado de corrupção
Agora S.Paulo
Fim do fator dificulta acordo para reajuste dos aposentados
O Estado de S.Paulo
Polícia flagra 'mensalão do DEM' no governo do DF
Jornal do Brasil
Pré-sal: perda de 3 bi vai "matar" a Saúde
O Globo
Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
Correio Braziliense
GDF e Distrital são alvo de investigação
Estado de Minas
Bancos propõem acordo para pagar perdas da poupança
Diário do Nordeste
Casa cheia
A Tarde
Negociata foi combinada na Assembleia
Extra
Light, eles também querem gerador
Correio do Povo
Brutalidade na BR 116: três mortes
Zero Hora
Espanhóis planejam novo parque eólico no Estado
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Rússia e China defendem censura de agência do Irã
The Washington Post (EUA)
Mercados mundiais suportam vários choques
The Times (Reino Unido)
Cameron rejeita pacto de referendo americano
The Guardian (Reino Unido)
Bancos britânicos são interrogados por autoridades reguladoras sobre exposição à crise de Dubai
Le Figaro (França)
França ganha posição-chave
Le Monde (França)
Porque escolheram receber a nacionalidade francesa
China Daily (China)
Nenhuma mudança na fiscal, políticas monetárias
El País (Espanha)
O prazo máximo para criar uma empresa é reduzido para cinco dias
Clarín (Argentina)
O campo diz que mais uma vez foi embora de mãos vazias
Governo do DF é acusado de corrupção
Agora S.Paulo
Fim do fator dificulta acordo para reajuste dos aposentados
O Estado de S.Paulo
Polícia flagra 'mensalão do DEM' no governo do DF
Jornal do Brasil
Pré-sal: perda de 3 bi vai "matar" a Saúde
O Globo
Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
Correio Braziliense
GDF e Distrital são alvo de investigação
Estado de Minas
Bancos propõem acordo para pagar perdas da poupança
Diário do Nordeste
Casa cheia
A Tarde
Negociata foi combinada na Assembleia
Extra
Light, eles também querem gerador
Correio do Povo
Brutalidade na BR 116: três mortes
Zero Hora
Espanhóis planejam novo parque eólico no Estado
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Rússia e China defendem censura de agência do Irã
The Washington Post (EUA)
Mercados mundiais suportam vários choques
The Times (Reino Unido)
Cameron rejeita pacto de referendo americano
The Guardian (Reino Unido)
Bancos britânicos são interrogados por autoridades reguladoras sobre exposição à crise de Dubai
Le Figaro (França)
França ganha posição-chave
Le Monde (França)
Porque escolheram receber a nacionalidade francesa
China Daily (China)
Nenhuma mudança na fiscal, políticas monetárias
El País (Espanha)
O prazo máximo para criar uma empresa é reduzido para cinco dias
Clarín (Argentina)
O campo diz que mais uma vez foi embora de mãos vazias
Garimpado em Paris: já viu uma página de jornal desenhada e diagramada por Picasso?
por José Esmeraldo Gonçalves
Picasso sempre demonstrou interesse pela imprensa. Ainda no seu período de formação, colaborou com jornais e revistas tanto em Barcelona como em Paris. Publicações como Arte Joven, El Liberal, L'Humanité, Le Journal des Étudiants Comunistes, La Nouvelle Critique e outras guardam em seus arquivos páginas criadas por Pablo Picasso ou desenhos alusivos a grandes acontecimentos. Nas reproduções, um portrait de Yuri Gagarin publicado na L'Avant-Garde em 1961 e a capa do Le Patriote de fevereiro de 1963.
Veja Ana Hickmann, desligue a TV e saia de casa (só volte quando Faustão, Gugu e similares forem dormir)
por Omelete
Neste domingo (29/11,12h30), a bela Ana Hickmann, com suas pernas de 1m20, desafia suas convidadas Natália Guimarães e Mulher Moranguinho para uma aula de pole dance no palco do Tudo é Possível. Na semana anterior, Ana encarou o desafio e fez alguns passos da sensual dança do poste. Domingo na TV é de chorar. A escolha fica entre a barriga do Faustão, o cabelo colorê do Gugu, o Jurássico, oopps, Fantástico, a grossura do Pânico, o bando de mané na Fazenda... Melhor desligar a TV, depois da performance da Ana, e ir à luta no Verão desta Cidade Maravilhosa. (Foto:Divulgação/Record)
A festa vai rolar. Cada vez mais
por Eli Halfoun
Festas de casamento são comuns, mas o que ninguém esperava é que se organizassem também festas para comemorar o divórcio (casamentos e divórcios aumentaram muito e hoje acontecem praticamente ao mesmo tempo). Começam a acontecer também em número cada vez maior as festas das separações ou como preferem alguns, da liberdade: a moda vem, como sempre, da Europa e dos Estados Unidos e ganha cada vez mais força no Rio e em São Paulo, onde em vez de ficarem na “fossa” os (e as) recém-divorciados preferem festejar reunindo amigos (e amigas, evidentemente) também com pompa e circunstância. Como nas festas de casamento nas de divórcio também tem bolo, champanhe e tudo mais a que o divorciado tiver acesso e direito. As doceiras, as mesmas que confeccionam bolos de casamento, especializam-se no preparo de bolos de divórcio que, aliás, são quase iguais. Só que por enquanto as doceiras ainda precisam importar os bonequinhos (não demora muito estarão em qualquer camelô) para enfeitar os bolos. Entre os que mais fazem sucesso nos Estados Unidos e, portanto, também farão por aqui, são os que mostram as noivas empurrando o noivo para fora do bolo (ou vice-versa) ou o dos noivos portando rifles e atirando um no outro. Não se pode negar que é divertido. Principalmente para quem está se divorciando.
Festas de casamento são comuns, mas o que ninguém esperava é que se organizassem também festas para comemorar o divórcio (casamentos e divórcios aumentaram muito e hoje acontecem praticamente ao mesmo tempo). Começam a acontecer também em número cada vez maior as festas das separações ou como preferem alguns, da liberdade: a moda vem, como sempre, da Europa e dos Estados Unidos e ganha cada vez mais força no Rio e em São Paulo, onde em vez de ficarem na “fossa” os (e as) recém-divorciados preferem festejar reunindo amigos (e amigas, evidentemente) também com pompa e circunstância. Como nas festas de casamento nas de divórcio também tem bolo, champanhe e tudo mais a que o divorciado tiver acesso e direito. As doceiras, as mesmas que confeccionam bolos de casamento, especializam-se no preparo de bolos de divórcio que, aliás, são quase iguais. Só que por enquanto as doceiras ainda precisam importar os bonequinhos (não demora muito estarão em qualquer camelô) para enfeitar os bolos. Entre os que mais fazem sucesso nos Estados Unidos e, portanto, também farão por aqui, são os que mostram as noivas empurrando o noivo para fora do bolo (ou vice-versa) ou o dos noivos portando rifles e atirando um no outro. Não se pode negar que é divertido. Principalmente para quem está se divorciando.
A piada do dia
Neste escândalo de pagamento de propinas que resultou em prisões e apreensões de documentos do governo distrital de Brasília, é triste a repetição da fórmula mas é hilária a atitude do DEM, partido do governador José Roberto Arruda (o mesmo que em 2001, em parceria com ACM, foi cassado sob a acusação de violar votação no painel do Senado). O DEM não quer se envolver muito na defesa do governador porque teme "sujar" a imagem. Imagem?
Quando as imagens dizem tudo. E muito mais...
por Eli Halfoun
É difícil entender os critérios, geralmente políticos e “interesseiros”, usados na distribuição de verbas federais, estaduais e municipais que deixam em segundo plano as prioridades para beneficiar, sabe-se lá porque , quem (e o que) menos necessita. Foi o que aconteceu em Uberlândia, onde a Câmara dos Vereadores destinou R$ 3 mil para ajudar crianças portadoras de câncer e R$ 30 mil de incentivo ao karatê. Tudo bem que de olho na Olimpíada 2016 é preciso incentivar o esporte, mas essa divisão não poderia ter sido na base do meio a meio. A resposta de quem se preocupa com as crianças doentes veio em forma de um filme publicitário (uma verdadeira obra de arte) repleto de sensibilidade – uma sensibilidade que os senhores vereadores de Uberlândia parecem não ter. É daqueles filmes em que a imagem fala mais - no caso muito mais - do que as palavras. Vale a pena conferir. Clique no link Amor Livre
É difícil entender os critérios, geralmente políticos e “interesseiros”, usados na distribuição de verbas federais, estaduais e municipais que deixam em segundo plano as prioridades para beneficiar, sabe-se lá porque , quem (e o que) menos necessita. Foi o que aconteceu em Uberlândia, onde a Câmara dos Vereadores destinou R$ 3 mil para ajudar crianças portadoras de câncer e R$ 30 mil de incentivo ao karatê. Tudo bem que de olho na Olimpíada 2016 é preciso incentivar o esporte, mas essa divisão não poderia ter sido na base do meio a meio. A resposta de quem se preocupa com as crianças doentes veio em forma de um filme publicitário (uma verdadeira obra de arte) repleto de sensibilidade – uma sensibilidade que os senhores vereadores de Uberlândia parecem não ter. É daqueles filmes em que a imagem fala mais - no caso muito mais - do que as palavras. Vale a pena conferir. Clique no link Amor Livre
Saudosos?
por JJcomunic

Alguns jornais brasileiros gostam de golpes de estado. Não há como negar, basta ler alguns colunistas, hoje. Ajudaram a encurralar Getúlio, vibraram com o golpe de 64, ficaram felizes quando Pinochet fuzilou Allende. Agora, acham que a derrubada de Zelaya, o presidente deposto de Honduras, foi oportuna e legítima. E defendem uma nova modalidade de golpe: pode derrubar presidente desde que o governo golpista convoque novas eleições. Honduras tem poucos recursos, é dominada por latifundiários (uma só empresa de plantação de bananas - o principal e praticamente único item de exportação do país - controla a economia), tem péssima distribuição de renda e direitos sociais precários, mas nem por isso é terra sem dono onde meia dúzia de ruralistas pode fazer o que quer. Fala sério, jornalista.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
De volta para o futuro
por Eli Halfoun
O carioca que aos poucos vai se acostumando com o ainda mal explicado apagão terá de aprender a conviver também com o caladão da telefonia celular provocada até outra melhor explicação, pelo grande número de aparelhos em uso (ora, se não podem ser usados para que vendem - e vendem cada vez mais) O Brasil ultrapassou a casa dos 168 milhões de celulares, o que significa uma média de 87,6 celulares para cada 100 brasileiros. Esse ano 17,4 milhões de novas linhas foram criadas, mas ainda assim e sem nenhum motivo justificável, em alguns lugares é quase impossível fazer ou receber chamadas pelo celular. Se por conta do apagão estamos sendo obrigados a recorrer a velas e lanternas, o caladão pode acabar nos remetendo outra vez as batidas dos tambores ou ao pombo correio. Êta Brasil esquisito...
O carioca que aos poucos vai se acostumando com o ainda mal explicado apagão terá de aprender a conviver também com o caladão da telefonia celular provocada até outra melhor explicação, pelo grande número de aparelhos em uso (ora, se não podem ser usados para que vendem - e vendem cada vez mais) O Brasil ultrapassou a casa dos 168 milhões de celulares, o que significa uma média de 87,6 celulares para cada 100 brasileiros. Esse ano 17,4 milhões de novas linhas foram criadas, mas ainda assim e sem nenhum motivo justificável, em alguns lugares é quase impossível fazer ou receber chamadas pelo celular. Se por conta do apagão estamos sendo obrigados a recorrer a velas e lanternas, o caladão pode acabar nos remetendo outra vez as batidas dos tambores ou ao pombo correio. Êta Brasil esquisito...
Inacreditáááááááááveeeeeeeeeelllllll
Deu no Blue Bus: a comentarista Miriam Leitão afirmou na CBN que a reduçao de IPI dos moveis provoca desmatamento. 'O governo Lula reduziu o IPI dos moveis, moveis usam madeira, logo, o governo está promovendo o aumento do desmatamento'. Não acredita? Clique no link Blue Bus
Olha só que prato delicioso e fácil de fazer
por Eli Halfoun
Os homens descobriram que cozinhar é uma arte (mas sem essa de lavar as panelas depois) e se dedicam cada vez mais à busca de conhecimentos gastronômicos em livros sofisticados (por falar nisso tem um novo livro de Paul Bocuse, o mestre da nova cozinha francesa, nas prateleiras). Como o calor infernal que nos tem atormentado sugere refeições leves e saudáveis, o chef Pascal Valero, do restaurante Kaá, de São Paulo criou o Atum & Chutney, que é saboroso e de fácil preparo. Se quiser aventurar-se na cozinha, anote aí a receita e mãos a obra.
Ingredientes: 500 gr de atum fresco, 500 gr de manga em cubos sem casa, 100 gr de açúcar, 50 ml de vinho tinto, 5 gr de gengibre, 5 gr de alho picado, pimenta e sal a gosto, ervas frescas para decorar, 30 ml de azeite extra virgem.
Pronto: agora é só seguir o passo a passo:
1) faça um caramelo com açucar acrescentando alho e gengibre picado e puxando por dois minutos;
2) adicione o vinagre, deixe evaporar e adicione a manga em cubos;
3) deixe cozinhar até obter uma textura de geléia e tempere a gosto com sal e pimenta;
4) tempere o atum com sal, pimenta e azeite e grelhe na grelha; 5) fatie e monte o prato com ervas e chutney. Bom proveito
Os homens descobriram que cozinhar é uma arte (mas sem essa de lavar as panelas depois) e se dedicam cada vez mais à busca de conhecimentos gastronômicos em livros sofisticados (por falar nisso tem um novo livro de Paul Bocuse, o mestre da nova cozinha francesa, nas prateleiras). Como o calor infernal que nos tem atormentado sugere refeições leves e saudáveis, o chef Pascal Valero, do restaurante Kaá, de São Paulo criou o Atum & Chutney, que é saboroso e de fácil preparo. Se quiser aventurar-se na cozinha, anote aí a receita e mãos a obra.
Ingredientes: 500 gr de atum fresco, 500 gr de manga em cubos sem casa, 100 gr de açúcar, 50 ml de vinho tinto, 5 gr de gengibre, 5 gr de alho picado, pimenta e sal a gosto, ervas frescas para decorar, 30 ml de azeite extra virgem.
Pronto: agora é só seguir o passo a passo:
1) faça um caramelo com açucar acrescentando alho e gengibre picado e puxando por dois minutos;
2) adicione o vinagre, deixe evaporar e adicione a manga em cubos;
3) deixe cozinhar até obter uma textura de geléia e tempere a gosto com sal e pimenta;
4) tempere o atum com sal, pimenta e azeite e grelhe na grelha; 5) fatie e monte o prato com ervas e chutney. Bom proveito
Melhor do que aposentadoria
por Eli Halfoun
A boca é boa e por isso mesmo nem os jogadores de futebol considerados prontos para a aposentadoria obrigatória, que realmente chega muito cedo, querem pendurar as chuteiras. É o caso do lateral esquerdo Roberto Carlos que, aos 36 anos de idade, mudou os planos de parar com o futebol e pretende continuar em campo, o que fará no Brasil. Ao final de seu contrato, ano que vem, com o Fenerbahce, da Turquia, Roberto Carlos pretende aceitar a proposta do Corinthians, clube com o qual já iniciou negociações. A proposta corintiana é de R$ 300 mil mensais. Quem está dando a maior força para que o negócio seja logo concretizado é Ronaldo Fenômeno, seu amigo. Quando retornar ao Brasil, Roberto Carlos assumirá o comando de sua etiqueta (a RC) de roupas e já há quem sugira que ele e Ronaldo lancem juntos uma linha de pijamas e chinelos para se necessário usarem até em campo.
A boca é boa e por isso mesmo nem os jogadores de futebol considerados prontos para a aposentadoria obrigatória, que realmente chega muito cedo, querem pendurar as chuteiras. É o caso do lateral esquerdo Roberto Carlos que, aos 36 anos de idade, mudou os planos de parar com o futebol e pretende continuar em campo, o que fará no Brasil. Ao final de seu contrato, ano que vem, com o Fenerbahce, da Turquia, Roberto Carlos pretende aceitar a proposta do Corinthians, clube com o qual já iniciou negociações. A proposta corintiana é de R$ 300 mil mensais. Quem está dando a maior força para que o negócio seja logo concretizado é Ronaldo Fenômeno, seu amigo. Quando retornar ao Brasil, Roberto Carlos assumirá o comando de sua etiqueta (a RC) de roupas e já há quem sugira que ele e Ronaldo lancem juntos uma linha de pijamas e chinelos para se necessário usarem até em campo.
Alberto Dines faz palestra na Livraria da Travessa, dia 7 de dezembro
"O evento acontece no lançamento da edição comemorativa do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista, pela Summus Editorial. A palestra será das 19h às 20h, seguida de sessão de autógrafos e coquetel. O jornalista Alberto Dines fará palestra no lançamento da edição comemorativa do livro O papel do jornal e a profissão de jornalista, que sairá pela Summus Editorial, no dia 7 de dezembro (segunda-feira). A palestra acontece no auditório da Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, das 19h às 20h, e será seguida de sessão de autógrafos e coquetel. Veja abaixo mais informações.
Um dos mais conhecidos e respeitados jornalistas brasileiros, Dines é também autor de uma obra clássica da Comunicação. Professor de jornalismo desde os anos 1960, ele discute há décadas o papel da imprensa no desenvolvimento do país. Não é a toa que o seu primeiro livro sobre o tema, publicado em 1974, ocupa lugar privilegiado na bibliografia brasileira de jornalismo. Além de comemorar 35 anos de publicação do livro, Dines retoma um debate superatual: a polêmica questão sobre a necessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.
"Em apenas um ano, com a ajuda de uma conspiração e de manipulação judicial, acabou-se com uma profissão e com sua história", afirma. Para Dines, a decisão do Supremo Tribunal Federal de extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo e a surpreendente constatação de que não se trata de uma profissão específica e regulamentável interrompeu o debate na esfera judicial, mas não o encerra. Coerente com a opção adotada nas versões anteriores, a nova edição é um registro dos registros. Flagrante de uma evolução. "Para que fosse rigorosamente atualizada deveria ser totalmente refeita e nesse caso perderia a sua condição de retrospectiva", explica o autor. Trata-se, portanto, de uma obra progressiva que foi sendo atualizada ao longo de nove edições. Há 35 anos, o contexto era diferente do atual. O mundo enfrentava uma crise de papel, agravada pela alta do petróleo, o que obrigou os jornais a adotar severas medidas de contenção. Além disso, a ditadura militar agonizava e abria-se um espaço para o debate sobre a relação entre imprensa e a construção de uma sociedade democrática no Brasil. No entanto, os principais temas abordados na primeira edição permanecem. O jornalista fala sobre questões fundamentais para o exercício da profissão, como transparência, consciência profissional e interesse público.
A obra - revisada, ampliada e consolidada - reúne informações sobre as três revoluções na comunicação, a TV e o renascimento do jornal diário, os compromissos da imprensa como empresa privada, o jornalista como centro do processo da empresa jornalística, os componentes objetivos e subjetivos da profissão, a responsabilidade e os códigos de ética. O autor aborda também fatos que marcaram o desenvolvimento da imprensa no Brasil, incluindo a censura, a crise do papel e a função do jornal.
Além de captar dados fundamentais do momento histórico, o autor interpreta sistematicamente as variáveis da conjuntura e as articula com as tendências observadas no movimento da imprensa brasileira. Dessa forma, identifica traços capazes de explicar sua trajetória recente e as projeções perceptíveis. Realiza, assim, um trabalho de cientista do jornalismo. Singular pela sua proposta crítica, o livro é indispensável para as novas gerações de jornalistas.
O livro traz vários textos originalmente publicados pelos autores no site "Observatório da Imprensa" - projeto desenvolvido por Dines. Os artigos tratam da especificidade da profissão de jornalista e fazem também reflexões sobre a decisão do STF que revogou a Lei de Imprensa. "Os artigos ajudam a compreender a essência de uma decisão que acabou precipitando um debate indispensável", revela o autor.
A edição comemorativa também presta uma homenagem ao patrono do jornalismo brasileiro, Hipólito da Costa, fundador do Correio Braziliense, primeiro periódico a circular no Brasil, em junho de 1808.
Jornalista desde 1952, Alberto Dines foi repórter das revistas Visão e Manchete, editor da Última Hora e do Diário da Noite e criador de Fatos e Fotos. No Jornal do Brasil, ao longo de quase doze anos, deu sequência a uma reforma editorial que marcou o jornalismo brasileiro. Nesse período, editou os "Cadernos de Jornalismo e Comunicação" (1965-1973), experiência pioneira de reflexão sobre mídia.
Serviço - Palestra: O papel do jornal e a profissão do jornalista, com Alberto Dines - Rio de Janeiro
Data: 7 de dezembro (segunda-feira) - Local: Livraria da Travessa - Shopping Leblon - Endereço: Rua Afrânio de Melo Franco, 290 - Loja 205 A - Rio de Janeiro- Telefone: (21) 3138-9600
*o auditório, que fica no piso superior, tem capacidade para 55 pessoas.
(Divulgação: Grupo Editorial Sumus)
O povo do gueto mandou avisar
por Eli Halfoun
Fim de ano é de muitos shows para as mais populares, no momento, é claro, cantoras da Bahia (não vale dizer baianas porque Claudia Leite é fluminense de Niterói). A exemplo de Roberto Carlos, Ivete Sangalo também ganhará um especial na Rede Globo. Está decido que as gravações serão realizadas em duas etapas na segunda quinzena de dezembro: a primeira será no Rio e Ivete virá acompanhada de Marcelo, seu filho de apenas dois meses. A segunda etapa será, é claro, em Salvador. O programa só será exibido no dia 2 de janeiro de 2010 e nele Ivete, considerada a diva baiana, estará acompanhada vários cantores (também como acontece no especial de com Roberto Carlos) entre os quais Ana Carolina, Saulo (o vocalista da Banda Eva, da na qual Ivete surgiu) e Zeca Pagodinho.
Já Claudia Leite, a outra musa musical da Bahia tem convites para especiais na Bandeirantes e no SBT, além de uma proposta para estrelar um filme e que será a sua estréia como atriz. Até agora Claudinha não tomou nenhum decisão, mas é certo que fará, sempre viajando com o filho David, muitos shows durante todo o mês de dezembro para em janeiro viajar em férias ao exterior, provavelmente para a Disneyworld, em Orlando, Estados Unidos. Quem tem filhos pequenos e dinheiro para viajar não pode abrir mão de conhecer o cinquentão Mickey e sua turma, o que muitas vezes pode transformar-se em um sacrifício.
Próxima edição do Fashion Business reúne moda, cultura e beleza
"De 10 a 13 de janeiro de 2010, a Marina da Glória irá sediar a principal bolsa de negócios e moda do país – o Fashion Business. Fruto de uma união entre o Sistema Fecomércio-RJ, responsável por 60% do PIB estadual e por mais de três milhões de empregos formais, a Dupla Assessoria e a Escala Eventos, o Fashion Business terá nessa edição um novo pavilhão dedicado a soluções tecnológicas para os varejistas. As outras novidades são o aumento do número de compradores: 350 para vestuário, 50 para calçados e bolsas, 50 para bijuterias e ainda 15 Vips internacionais. No total, o evento irá reunir mais 170 grifes de 12 estados brasileiros. A previsão é gerar R$ 350 milhões para o mercado nacional e US$16 milhões em exportação.
Essa edição trará de volta importantes ferramentas de concretização de negócios, como o salão técnico de desfiles e o encontro de integração entre compradores e expositores, além de um bate-papo diário, antes da abertura dos negócios, sobre assuntos relacionados ao varejo. O horário de funcionamento também será maior, das 9 às 20h.
Compradores e expositores terão acesso ao Fashion Business Club, um spa com salas de descanso, massagem e serviços expressos de beleza. No espaço multiuso serão realizados pocket shows de atrações que dialoguem com a moda. Um desfile inaugural mostrará as tendências mais fortes do outono/inverno 2010 com looks das grifes participantes.
Salão Tech - Totalmente voltada para lançamentos de serviços, equipamentos e tecnologia, o salão Tech pretende oferecer tudo que facilite e modernize a operação dos lojistas. “O Rio terá o evento mais completo da América Latina nesse setor”, declara Eloysa Simão, diretora da Dupla. “Agregar tecnologia, equipamentos, informação e serviço já era uma demanda da maioria dos cinco mil lojistas que comparecem ao evento a cada edição”, explica Jerônimo Vargas, diretor da Escala. “A próxima edição apresentará a cadeia fashion business na sua totalidade”, finaliza Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ."
(Divulgação: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)
Essa edição trará de volta importantes ferramentas de concretização de negócios, como o salão técnico de desfiles e o encontro de integração entre compradores e expositores, além de um bate-papo diário, antes da abertura dos negócios, sobre assuntos relacionados ao varejo. O horário de funcionamento também será maior, das 9 às 20h.
Compradores e expositores terão acesso ao Fashion Business Club, um spa com salas de descanso, massagem e serviços expressos de beleza. No espaço multiuso serão realizados pocket shows de atrações que dialoguem com a moda. Um desfile inaugural mostrará as tendências mais fortes do outono/inverno 2010 com looks das grifes participantes.
Salão Tech - Totalmente voltada para lançamentos de serviços, equipamentos e tecnologia, o salão Tech pretende oferecer tudo que facilite e modernize a operação dos lojistas. “O Rio terá o evento mais completo da América Latina nesse setor”, declara Eloysa Simão, diretora da Dupla. “Agregar tecnologia, equipamentos, informação e serviço já era uma demanda da maioria dos cinco mil lojistas que comparecem ao evento a cada edição”, explica Jerônimo Vargas, diretor da Escala. “A próxima edição apresentará a cadeia fashion business na sua totalidade”, finaliza Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ."
(Divulgação: In Press Porter Novelli Assessoria de Comunicação)
Mulheres se amam no cinema
por Eli Halfoun
O cinema parece ser mesmo o novo xodó de Glória Pires, sem dúvida uma de nossas melhores atriz: depois de viver Dona Lindu, a mãe do presidente, em “Lula, o filho do Brasil”, Glorinha aceitou convite do produtor e diretor Fabio Barreto, o mesmo do filme sobre Lula, para integrar a versão cinematográfica da peça “Um Porto para Elisabeth Bishop” de Marta Góes.. Assim como a peça, o filme também desenvolverá seu roteiro em torno da relação lésbica entre a famosa poetisa americana e a paisagista brasileira Lota Macedo Soares na década de 50, quando esse tipo de romance ainda não era tão comum. O diretor Fabio Barreto escolhe a atriz que interpretará Elisabeth Bishop, mas sabe que Glória Pires será Lota.
O cinema parece ser mesmo o novo xodó de Glória Pires, sem dúvida uma de nossas melhores atriz: depois de viver Dona Lindu, a mãe do presidente, em “Lula, o filho do Brasil”, Glorinha aceitou convite do produtor e diretor Fabio Barreto, o mesmo do filme sobre Lula, para integrar a versão cinematográfica da peça “Um Porto para Elisabeth Bishop” de Marta Góes.. Assim como a peça, o filme também desenvolverá seu roteiro em torno da relação lésbica entre a famosa poetisa americana e a paisagista brasileira Lota Macedo Soares na década de 50, quando esse tipo de romance ainda não era tão comum. O diretor Fabio Barreto escolhe a atriz que interpretará Elisabeth Bishop, mas sabe que Glória Pires será Lota.
Parabéns amaaaaaaaaaaada!

Hoje é dia de festa no Panis que comemora em grande estilo o aniversário de Jussara Razzé, minha querida amiga e irmã. E como amo você de paixão, copiei sua idéia para fazer essa homenagem. Só que para postar, ou melhor, recortar essa foto para colocar no blog, foi um parto! Como você sabe não sou uma expert em informática como você. Mas com ajuda da nossa amiga Patrycia Oliveira (mais conhecida como a loura da Barão de Ipanema) que também queria lhe prestar uma homenagem, conseguimos terminar a edição ás 2h da manhã. Então, chega de papo furado e vamos ao que interessa:
Amada, te desejo toda a felicidade do mundo, você merece!
Obrigado por tudo que você faz por mim e por todos os seus amigos. Se todas as pessoas do mundo possuíssem suas qualidades e a integridade do caráter que você tem, tenha certeza que viveriamos num paraíso. Parabéns, Parabéns, Parabéns! Conte comigo para o que der e vier. Amanhã, eu e a Paty , lindas e louras, brindaremos muuuuuuito com você no quiosque da Lagoa!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O Iluminado 2
O escritor Stephen King acabou de lançar o seu novo livro, Under the Dome (Sob o Domo), ainda não editado no Brasil, e já anuncia que está trabalhando na sequência de um dos seus mais famosos best-seller, O Iluminado, que foi adaptado para o cinema por Stanley Kubrick, com Jack Nicholson. De acordo com o site Torontoist, o enredo, para quem lembra do romance, traria o menino Danny Torrance já nos seus 40 anos, marcado pelas sequelas emocionais que o trágico episódio no Hotel Overlook provocou. Ele trabalharia com doentes terminais em um hospício, onde sua verdadeira tarefa seria se valer de suas faculdades psíquicas para auxiliar pacientes em suas "passagens para o outro lado". Além disso, faria uns bicos em apostas de corridas de cavalos, explorando seus dons de clarividência.
Quem canta os males não espanta
por Eli Halfoun
Desde que o carnaval passou a concentrar-se apenas no desfile das escolas de samba, as deliciosas marchinhas carnavalescas perderam força até porque perderam também a ingenuidade crítica que as faziam cantar com bom humor os problemas da cidade nos. Sem animados bailes de salão, que hoje são apenas um desfile de bundas (calma aí: nada contra as bundas, as belas bundas) e de corpos “marombados” e sem carnaval de rua, as marchinhas acabaram engavetadas e por mais que se tente recupera-las até através de com concursos não há uma única música de carnaval (exceção, é claro dos samba-enredos) dos últimos anos que o folião realmente conheça. O que baila na memória carnavalesca do nem tão animado folião de hoje são as alegres marchinhas de antigamente. De antigamente, mas sempre atuais, como é o caso de, entre outras, “Vagalume” que acerta em cheio em um problema atual e que pelo visto também existia há mais de 20 anos, o que de certa forma mostra cantando que as chamadas autoridades não fazem e nunca fizeram nada. Composta em 1954 por Vitor Simon e Fernando Martins, veja só como a letra de “Vagalume” é atualíssima: “Rio de Janeiro, cidade que me seduz/ de dia falta água/ de noite falta luz”. Pode ser mais atual?
Desde que o carnaval passou a concentrar-se apenas no desfile das escolas de samba, as deliciosas marchinhas carnavalescas perderam força até porque perderam também a ingenuidade crítica que as faziam cantar com bom humor os problemas da cidade nos. Sem animados bailes de salão, que hoje são apenas um desfile de bundas (calma aí: nada contra as bundas, as belas bundas) e de corpos “marombados” e sem carnaval de rua, as marchinhas acabaram engavetadas e por mais que se tente recupera-las até através de com concursos não há uma única música de carnaval (exceção, é claro dos samba-enredos) dos últimos anos que o folião realmente conheça. O que baila na memória carnavalesca do nem tão animado folião de hoje são as alegres marchinhas de antigamente. De antigamente, mas sempre atuais, como é o caso de, entre outras, “Vagalume” que acerta em cheio em um problema atual e que pelo visto também existia há mais de 20 anos, o que de certa forma mostra cantando que as chamadas autoridades não fazem e nunca fizeram nada. Composta em 1954 por Vitor Simon e Fernando Martins, veja só como a letra de “Vagalume” é atualíssima: “Rio de Janeiro, cidade que me seduz/ de dia falta água/ de noite falta luz”. Pode ser mais atual?
A mentira deslavada dos números
por Eli Halfoun
Cá pra nós: será que você, obrigado a fazer uma ginástica diária para sobreviver ganhando um salário mínimo ou, na maioria das vezes, por imposição do mercado de trabalho, menos do que isso, conseguiu entender alguma coisa dessa chuva de números divulgados pela Fundação Getúlio para mostrar que a miséria no Brasil diminuiu. Entender a matemática dos economistas é sempre uma missão quase impossível porque a realidade da vida nunca bate com os números divulgados. Então tá: não vamos duvidar dos estudos garantindo que o percentual da população brasileira que vive em situação de miséria caiu de 22,7% para 19,31%. Quer dizer: ainda temos muitos miseráveis espalhados por todo o Brasil.
Um recente estudo mostra que existe um resultado no papel e outro, bastante diferente, no dia a dia e concluiu que os 50% mais pobres foram os que mais ganharam com acréscimos anuais de 8,4% - acréscimos que convenhamos nada representam em termos de melhor qualidade de vida para aqueles (a maioria) que mais dia, menos dia acabam enterrados em uma montanha de moedas pagas como esmola salarial, incluindo a esmola oficial do Bolsa Família ou do Fome Zero.
Apesar da verdadeira (só faltou soltar foguetes) festa de otimismo que alguns setores tentaram fazer a partir dessa deslavada mentira sobre a redução de miseráveis no Brasil, o estudo considera indigentes mais de 50 milhões (29.3% da população) de brasileiros que não consegue juntar RR$ 80,00 mensais para tentar sobreviver.
Não há dúvidas de que o dado mais importante é o que revela que se cada brasileiro cedesse R$ 14,00 mensais para um indigente, a fome no Brasil seria totalmente erradicada. Diante disso uma pergunta não quer calar: será que a enorme carga de impostos que pagamos não é suficiente para o governo dispor de R$ 14 para cada brasileiro em situação de miséria?
Cabe ao governo e somente a ele, acabar com a mentira deslavada dos números e olhar definitivamente para a verdade da realidade do povo e do país. .
Cá pra nós: será que você, obrigado a fazer uma ginástica diária para sobreviver ganhando um salário mínimo ou, na maioria das vezes, por imposição do mercado de trabalho, menos do que isso, conseguiu entender alguma coisa dessa chuva de números divulgados pela Fundação Getúlio para mostrar que a miséria no Brasil diminuiu. Entender a matemática dos economistas é sempre uma missão quase impossível porque a realidade da vida nunca bate com os números divulgados. Então tá: não vamos duvidar dos estudos garantindo que o percentual da população brasileira que vive em situação de miséria caiu de 22,7% para 19,31%. Quer dizer: ainda temos muitos miseráveis espalhados por todo o Brasil.
Um recente estudo mostra que existe um resultado no papel e outro, bastante diferente, no dia a dia e concluiu que os 50% mais pobres foram os que mais ganharam com acréscimos anuais de 8,4% - acréscimos que convenhamos nada representam em termos de melhor qualidade de vida para aqueles (a maioria) que mais dia, menos dia acabam enterrados em uma montanha de moedas pagas como esmola salarial, incluindo a esmola oficial do Bolsa Família ou do Fome Zero.
Apesar da verdadeira (só faltou soltar foguetes) festa de otimismo que alguns setores tentaram fazer a partir dessa deslavada mentira sobre a redução de miseráveis no Brasil, o estudo considera indigentes mais de 50 milhões (29.3% da população) de brasileiros que não consegue juntar RR$ 80,00 mensais para tentar sobreviver.
Não há dúvidas de que o dado mais importante é o que revela que se cada brasileiro cedesse R$ 14,00 mensais para um indigente, a fome no Brasil seria totalmente erradicada. Diante disso uma pergunta não quer calar: será que a enorme carga de impostos que pagamos não é suficiente para o governo dispor de R$ 14 para cada brasileiro em situação de miséria?
Cabe ao governo e somente a ele, acabar com a mentira deslavada dos números e olhar definitivamente para a verdade da realidade do povo e do país. .
Os paulistas são intolerantes com relação à intolerância? APPM realiza pesquisa com 1.000 entrevistados no Estado de São Paulo
"O caso da garota da saia curta numa universidade de São Bernardo do Campo (SP) está em alta! A imprensa cobriu bem o fato, que repercutiu em veículos de comunicação do mundo todo. Para ter idéia desta dimensão, numa pesquisa recente realizada pela APPM - Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado com mil entrevistados no Estado de São Paulo, 95% dos paulistas afirmaram ter conhecimento do caso – o número é apenas 1% menor que a mesma resposta feita numa pesquisa sobre o conhecimento sobre a Cidade do Rio de Janeiro ter sido escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Uma das principais perguntas da pesquisa sobre o caso foi “Neste episódio, quem estava com a razão: a aluna, que tem o direito de usar um vestido curto para assistir aula, ou os estudantes, que se manifestaram contra a aluna de forma ofensiva?”. A resposta: 44% dos entrevistados dão razão à aluna, 22% aos estudantes e 34% preferiram não responder. Ainda sobre esta pergunta, vale ressaltar que os homens são os que mais defenderam a aluna (50 contra 38% de mulheres). “Este caso é um assunto polêmico, por isso repercutiu em todo o mundo. No caso dos paulistas, os que responderam se mostraram mais favoráveis à aluna, porém, a polêmica também apresenta o receio em opinar sobre a situação, por isso o alto número de não respostas, mas quando se trata de analisar a truculência da instituição ao expulsar a garota, o número de pessoas favoráveis à estudante aumenta significativamente”, afirma Rodrigo de Souza Queiroz, diretor de Comunicação e Marketing da APPM, lembrando que a maioria não concordou com a expulsão (83%) - apenas 12% concordaram e 5% preferiram não responder. Dentre os que concordaram com a expulsão, as mulheres formam a maioria, com 15 ante 8% entre os homens."
(Informações divulgadas pela assessoria de imprensa da APPM). O estudo completo pode ser acessado no link Pesquisa sobre caso Geise
(Informações divulgadas pela assessoria de imprensa da APPM). O estudo completo pode ser acessado no link Pesquisa sobre caso Geise
Por dentro do Ivetemóvel
Ivete Sangalo volta a se apresentar em público. O palco será o Carnatal, em Natal (RN). Conheça o interior do Demolidor, o trio da cantora baiana. Maior do que muito apartamento de Copacabana (Fotos de divulgação)
Me dá um dinheiro aí
por Eli Halfoun
É preciso faturar mais para melhorar o orçamento, principalmente nessa época de festas em que se gasta mais do que se tem, quando se tem. Alguns trocados ajudam sempre, desde que ganhos honestamente e com ética, coisa que anda difícil, muito difícil, nesse país em que honestidade virou virtude e não obrigação como deve ser. Em busca dos trocados a mais o carioca exerce uma criatividade invejável. Reportagem do Jornal do Brasil mostra que na Saara, o mais concorrido e variado comércio popular do Rio, alguns trabalhadores da região passaram a cobrar qualquer moedinha para prestar informações e agora se pode dizer sem medo de errar que na Saara realmente se vende de tudo. Nada de desonesto nesse comércio de informações, mas ele não tem nada a ver com o Rio porque vai de encontro a uma das mais fortes características cariocas que é a gentileza, especialmente a gentileza de informar que, aliás, é famosa em todo o Brasil. Os novos vendedores de informações (esse comércio é comum na política e nas investigações policiais, o que no fundo dá na mesma) dizem que é apenas uma brincadeira e que paga (no mínimo dez centavos) quem quer. O povão entrou na brincadeira e está pagando (o faturamento de cada, digamos, informante é de no mínimo R$ 60 semanais, confirmando o velho ditado popular segundo o qual “de grão em grão a galinha enche o papo”). O perigo é que essa prática se espalhe por toda a cidade e no caso específico da Saara que os comerciantes espertinhos paguem aos vendedores de informações para que só indiquem suas lojas. Se a moda pega periga também a turma de Brasília, sempre de olho em “mais algum por fora” adapte a ideia e passe a cobrar para dar ao povo as informações do que estão fazendo com o nosso dinheiro. Não é um perigo tão iminente assim até porque eles não fazem nada e, portanto, não tem nada, absolutamente nada, para informar.
É preciso faturar mais para melhorar o orçamento, principalmente nessa época de festas em que se gasta mais do que se tem, quando se tem. Alguns trocados ajudam sempre, desde que ganhos honestamente e com ética, coisa que anda difícil, muito difícil, nesse país em que honestidade virou virtude e não obrigação como deve ser. Em busca dos trocados a mais o carioca exerce uma criatividade invejável. Reportagem do Jornal do Brasil mostra que na Saara, o mais concorrido e variado comércio popular do Rio, alguns trabalhadores da região passaram a cobrar qualquer moedinha para prestar informações e agora se pode dizer sem medo de errar que na Saara realmente se vende de tudo. Nada de desonesto nesse comércio de informações, mas ele não tem nada a ver com o Rio porque vai de encontro a uma das mais fortes características cariocas que é a gentileza, especialmente a gentileza de informar que, aliás, é famosa em todo o Brasil. Os novos vendedores de informações (esse comércio é comum na política e nas investigações policiais, o que no fundo dá na mesma) dizem que é apenas uma brincadeira e que paga (no mínimo dez centavos) quem quer. O povão entrou na brincadeira e está pagando (o faturamento de cada, digamos, informante é de no mínimo R$ 60 semanais, confirmando o velho ditado popular segundo o qual “de grão em grão a galinha enche o papo”). O perigo é que essa prática se espalhe por toda a cidade e no caso específico da Saara que os comerciantes espertinhos paguem aos vendedores de informações para que só indiquem suas lojas. Se a moda pega periga também a turma de Brasília, sempre de olho em “mais algum por fora” adapte a ideia e passe a cobrar para dar ao povo as informações do que estão fazendo com o nosso dinheiro. Não é um perigo tão iminente assim até porque eles não fazem nada e, portanto, não tem nada, absolutamente nada, para informar.
Acredite: ela sofreu preconceito em Hollywood
A americana-cubana Eva Mendes, de 35 anos, em entrevista à revista alemã TV Movie dessa semana, diz que não se acha sexy. A atriz gostaria de fazer o papel de um freira mas se prepara, na verdade, para interpretar uma prostituta de luxo. Para isso, fez "laboratório" com garotas de programas que recebem seus clientes em flats de luxo. Com toda essa beleza, Eva se queixa de que teve que brigar muito para conseguir bons papéis no cinema já que é forte e persistente a discriminação racial em Hollywood. Sei não, há alguma coisa errada na cabeça ou nas extremidades dos produtores da meca do cinema. (Foto de divulgação)
Correção monetária na pauta da assembleia dos ex-funcionários da Bloch
do site do Sindicado de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
"Os ex-empregados de Bloch Editores estão convocados para participar de uma assembleia que será realizada nesta sexta-feira, dia 27, às 11h, no auditório do Sindicato – Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, na Cinelândia. Segundo informações de administradores da massa falida, a correção monetária será paga após o pagamento de todos os créditos devidos ao mercado e a instituições e órgãos públicos, incluindo os fiscais e trabalhistas. Para se ter ideia, ainda restam aproximadamente 400 reclamações trabalhistas na Justiça do Trabalho. "O pagamento da correção neste momento, além de não ser possível por uma questão legal, inviabilizaria o pagamento dos créditos trabalhistas ainda não liquidados", explica a massa falida. Dos 2.500 processos habilitados na Justiça, restam apenas 75 para serem pagos, segundo levantamento realizado no último dia 19. Devido ao recesso na Justiça, o escritório da massa falida, onde o pagamento é feito, permanecerá fechado entre os dias 21 de dezembro e 6 de janeiro."
É jornalítica ou politismo? Notícia boa vira notícia ruim
por Gonça
Andam meio misturados esses dois conceitos. Lendo os jornais, fica difícil saber onde acaba o jornalismo e começa a política. Como ala da oposição, a imprensa joga tudo no mixer e oferece aos leitores uma espécie de suco de ressentimentos e preconceitos. Passaram a vida falando dos impostos altos no Brasil. Com toda razão, a imprensa e toda a torcida do Vasco. Quando a autoridade alivia o bolso do contribuinte com medidas como o corte do IPI em produtos industrializados e materiais de construção - medidas que ajudaram o país a manter empregos em plena crise mundial - o jornal se queixa de que os comerciantes estão vendendo tanto que vai faltar produto. Esquece de dizer que o alarmismo político espalhado pela mídia (era a crise do fim do mundo, a mãe de todas as crises, lembram-se?) levou os empresários mais medrosos e ganaciosos a cortar produção com medo da falta de compradores. Esses, que se impressionaram com a mídia, demitiram e eliminaram turnos em fábricas. A crise não veio, foi marolinha mesmo, e agora correm o risco de ter comprador mas não ter o que vender. Desconfio que os importadores vão ganhar dinheiro, mas essa é outra história. As notícias são boas mas os jornais ouviram "especialistas preocupados" para dizer que o caos, de novo, vem aí. Agora travestido de inflação alta e taxas de juros exorbitantes. Na capa, dizem que as taxas de juros voltaram a subir em outubro. É verdade, segundo o Banco Central. Mas voltaram a cair em novembro, segundo a mesma fonte (mas essa informação essencial e que desmonta a paranoia política está bem escondidinha lá dentro). Quer apostar? Vão quebrar a cara. De novo.
Andam meio misturados esses dois conceitos. Lendo os jornais, fica difícil saber onde acaba o jornalismo e começa a política. Como ala da oposição, a imprensa joga tudo no mixer e oferece aos leitores uma espécie de suco de ressentimentos e preconceitos. Passaram a vida falando dos impostos altos no Brasil. Com toda razão, a imprensa e toda a torcida do Vasco. Quando a autoridade alivia o bolso do contribuinte com medidas como o corte do IPI em produtos industrializados e materiais de construção - medidas que ajudaram o país a manter empregos em plena crise mundial - o jornal se queixa de que os comerciantes estão vendendo tanto que vai faltar produto. Esquece de dizer que o alarmismo político espalhado pela mídia (era a crise do fim do mundo, a mãe de todas as crises, lembram-se?) levou os empresários mais medrosos e ganaciosos a cortar produção com medo da falta de compradores. Esses, que se impressionaram com a mídia, demitiram e eliminaram turnos em fábricas. A crise não veio, foi marolinha mesmo, e agora correm o risco de ter comprador mas não ter o que vender. Desconfio que os importadores vão ganhar dinheiro, mas essa é outra história. As notícias são boas mas os jornais ouviram "especialistas preocupados" para dizer que o caos, de novo, vem aí. Agora travestido de inflação alta e taxas de juros exorbitantes. Na capa, dizem que as taxas de juros voltaram a subir em outubro. É verdade, segundo o Banco Central. Mas voltaram a cair em novembro, segundo a mesma fonte (mas essa informação essencial e que desmonta a paranoia política está bem escondidinha lá dentro). Quer apostar? Vão quebrar a cara. De novo.
São muitas emoções
Depois de usar a palavra analfabeto como xingamento (dá-lhe preconceito), Caetano agora compara Lula a Stálin. Mas admite que chorou de emoção, na cabine, ao votar em no analfabeto, que já era analfabeto de pai e mãe naquele dia. Os jornais continuam explorando isso e o baiano, que tem show em turnê e CD na prateleira, embarca na comédia. Desconfio que não vai parar. Seria melhor deixar o Caetano em paz: o talento do baiano está acima dessas polêmicas.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Beyoncé
O site New Music Express elegeu Crazy In Love, de Beyoncé com participação de Jay-Z, a melhor música da década. A canção está em "Dangerously In Love", de 2003, o primeiro disco solo de Beyoncé, que, na época, ainda fazia parte do grupo Destiny's Child. A cantora deve vir ao Brasil no próximo ano, segundo informou nesta quarta-feira o jornal paulistano "Destak". De acordo com a publicação, a artista vai se apresentar no país em fevereiro no estádio do Morumbi, em São Paulo.
Alguma coisa acontece na esquina da Ipiranga com São João...
por Gonça
Impressão minha ou São Paulo está avançando em legislação e deixando o Rio na poeira? Lá, na terra da garoa, já existe, por exemplo, uma lei que dá ao consumidor o direito de pedir às companhias telefônicas que impeçam chamadas de telemarketing para a sua linha. Agora, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que proíbe a cobrança de assinatura mensal pelos serviços de telefonia fixa e móvel. O projeto de lei 255/2002, do deputado Jorge Caruso (PMDB), deve ser publicado no Diário Oficial do Estado, após a assinatura do presidente da Casa. A lei acaba com um das mutretas da privatização: a que obriga o consumidor a pagar uma tal de "assinatura". Em todos os países, consumidor paga apenas a conta de telefone. Ou seja, ligou, pagou. Não tem essa de "assinatura" embutida na conta.
Segundo a Assembleia Legislativa, as concessionárias que desrespeitarem a nova norma serão multadas com valor dez vezes superior ao cobrado de cada usuário.
Impressão minha ou São Paulo está avançando em legislação e deixando o Rio na poeira? Lá, na terra da garoa, já existe, por exemplo, uma lei que dá ao consumidor o direito de pedir às companhias telefônicas que impeçam chamadas de telemarketing para a sua linha. Agora, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que proíbe a cobrança de assinatura mensal pelos serviços de telefonia fixa e móvel. O projeto de lei 255/2002, do deputado Jorge Caruso (PMDB), deve ser publicado no Diário Oficial do Estado, após a assinatura do presidente da Casa. A lei acaba com um das mutretas da privatização: a que obriga o consumidor a pagar uma tal de "assinatura". Em todos os países, consumidor paga apenas a conta de telefone. Ou seja, ligou, pagou. Não tem essa de "assinatura" embutida na conta.
Segundo a Assembleia Legislativa, as concessionárias que desrespeitarem a nova norma serão multadas com valor dez vezes superior ao cobrado de cada usuário.
Bom humor sem fim
por Eli Halfoun
Costumamos dizer que vice não é e não manda nada, mas agora, no caso da vice-presidente José de Alencar, ele feito muito como exemplo de que é sempre preciso lutar, ou seja, não desistir nunca como, aliás, está fazendo há anos enfrentando o que não vence definitivamente, mas nem por isso se deixa vencer. Talvez o remédio mais eficiente de sua batalha seja o bom humor, que não perde nem nos momentos mais doloridos do tratamento. Agora mesmo, por exemplo, está revelando que há dias quando soube da diminuição de seus tumores, ficou com uma dúvida: “Não sabia se deveria contar a todos a boa notícia. Pensei que, sabendo que eu ainda posso viver mais um pouco, o pessoal iria parar de falar tão bem de mim”. Alencar também brinca com o caso Cesare Battisti e quando seu irmão de 90 anos perguntou se, sendo a favor da extradição, estava virando comunista ao apoiar Lula, que é contra a extradição. A resposta do bem humorado Alencar foi em russo: “все еще” (“Ainda não”). E mais não disse. Nem era preciso.
Costumamos dizer que vice não é e não manda nada, mas agora, no caso da vice-presidente José de Alencar, ele feito muito como exemplo de que é sempre preciso lutar, ou seja, não desistir nunca como, aliás, está fazendo há anos enfrentando o que não vence definitivamente, mas nem por isso se deixa vencer. Talvez o remédio mais eficiente de sua batalha seja o bom humor, que não perde nem nos momentos mais doloridos do tratamento. Agora mesmo, por exemplo, está revelando que há dias quando soube da diminuição de seus tumores, ficou com uma dúvida: “Não sabia se deveria contar a todos a boa notícia. Pensei que, sabendo que eu ainda posso viver mais um pouco, o pessoal iria parar de falar tão bem de mim”. Alencar também brinca com o caso Cesare Battisti e quando seu irmão de 90 anos perguntou se, sendo a favor da extradição, estava virando comunista ao apoiar Lula, que é contra a extradição. A resposta do bem humorado Alencar foi em russo: “все еще” (“Ainda não”). E mais não disse. Nem era preciso.
Um Moliére para o Zé
por Eli Halfoun
O Brasil é sem dúvida o país dos exageros e um deles é a farta distribuição de prêmios que são promovidas praticamente em qualquer esquina. Tem prêmio para tudo: melhor síndico, melhor camelô, melhor pastel, melhor bolinho, melhor pão com manteiga, melhor cerveja, melhor botequim, melhor padaria, melhor espirro, melhor isso, melhor aquilo. É esse exagero que muitas vezes faz os prêmios perderem importância, mas apesar desse festival de medalhas, troféus e diplomas alguns prêmios ganham credibilidade e merecem respeito. É o caso do Prêmio Moliére de teatro sempre ambicionado por autores, diretores e atores aplaudidos em suas conquistas artísticas profissionais. Pois bem, o criador do Prêmio Moliére saiu de cena quase em segredo e sem o reconhecimento que merecia. Depois de enfrentar uma doença que se arrastou durante anos Joseph Halfin, que virou nosso José vivendo muitos anos no Brasil (era casado com a brasileira Maria Alice, primeira capa da Vogue) como diretor da Air France e responsável, via Moliére, pela vinda ao Brasil de grandes atrações francesas, entre as quais Maurice Chevalier, Marcel Marceau, e Charles Aznavour. Ultimamente Halfin, o nosso José, vivia em um pequeno apartamento no Rio e partiu sem muitas homenagens. Então, fica daqui um simbólico Moliére para ele por serviços prestados ao teatro brasileiro.
O Brasil é sem dúvida o país dos exageros e um deles é a farta distribuição de prêmios que são promovidas praticamente em qualquer esquina. Tem prêmio para tudo: melhor síndico, melhor camelô, melhor pastel, melhor bolinho, melhor pão com manteiga, melhor cerveja, melhor botequim, melhor padaria, melhor espirro, melhor isso, melhor aquilo. É esse exagero que muitas vezes faz os prêmios perderem importância, mas apesar desse festival de medalhas, troféus e diplomas alguns prêmios ganham credibilidade e merecem respeito. É o caso do Prêmio Moliére de teatro sempre ambicionado por autores, diretores e atores aplaudidos em suas conquistas artísticas profissionais. Pois bem, o criador do Prêmio Moliére saiu de cena quase em segredo e sem o reconhecimento que merecia. Depois de enfrentar uma doença que se arrastou durante anos Joseph Halfin, que virou nosso José vivendo muitos anos no Brasil (era casado com a brasileira Maria Alice, primeira capa da Vogue) como diretor da Air France e responsável, via Moliére, pela vinda ao Brasil de grandes atrações francesas, entre as quais Maurice Chevalier, Marcel Marceau, e Charles Aznavour. Ultimamente Halfin, o nosso José, vivia em um pequeno apartamento no Rio e partiu sem muitas homenagens. Então, fica daqui um simbólico Moliére para ele por serviços prestados ao teatro brasileiro.
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