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| Osvaldo Salomão e Jimmy Cliff (Foto reproduzida do Facebook do autor) |
por Osvaldo Salomão
Queridos amigos e amigas, os meus cumprimentos! Ainda em tempo de fechar essa segunda-feira de 24 de novembro com uma boa recordação.
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| Osvaldo Salomão e Jimmy Cliff (Foto reproduzida do Facebook do autor) |
Queridos amigos e amigas, os meus cumprimentos! Ainda em tempo de fechar essa segunda-feira de 24 de novembro com uma boa recordação.
A IA ainda não define o verdadeiro sentido de "raposa política" ou da variação "raposa felpuda da política", expressão talvez criada por antigos colunistas do setor. O epíteto não é elogio. Nem sinônimo de honestidade. Diz-se do espertalhão, do político que manobra no escuro para obter vantagens para si. Você raramente vai ver uma "raposa" usando a esperteza em benefício do povo. A espécie atua turbinada por lobby ou em nome de uma dessas bancadas sinistras que agem como facções. As "raposas" saem da toca em momentos críticos. É o habitat ideal para elas.
O Brasil elegeu Lula mas não deu ao eleito um número minimamente razoável de senadores e deputados. O resultado foi a disseminação da chantagem legislativa em troca de cargos e fortalecimento do poder econômico do Congresso simbolizado por um vendaval de emendas parlamentares sem dono, sem rumo e sem digitais.
Se Lula pedir um copo d'água ao Congresso vai receber uma demanda na bandeja. Uma nomeação aqui, uma liberação de verba ali, uma "bondade" para algum setor ou empresa acolá.
No momento, o "copo d'água" é o Jorge Messias, indicação de Lula ao STF. Nem é uma escolha de peso jurídico, não agrada a parte do PT, é um bombom para religiosos destinado a fortalecer a bancada evangélica no Supremo. Mesmo assim, a maioria conservadora tende a não aprovar a indicação. O histórico das disputas do governo com o Legislativo ensina que as vitórias de Lula só aconceram quando ele fez chover "copos d'água" sobre as famosas cúpulas de Niemeyer.
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| Cristiano Beraldo, comentarista da Jovem Pan. Foto Instagram |
Haja antidepressivo, antipsicótico e ansiolítico. Certos deputados e senadores da facção ultra conservadora e de extrema direita estão em ritmo de pesadelos randômicos. Master, Refit e Carbono Oculto assombram o Centrão. Mansões de Brasília recebem engravatados para reuniões de emergência. Ninguém usa diretamente o celular, o aparelho fica nas mãos do assessor do assessor.
Não é fácil a vida dos parlamentares do Centrão. Dizem até que os mais visados não dormem duas noites seguidas no mesmo lugar.
Como acontece com músicas-chiclete, o refrão Master, Refit e Carbono Oculto não sai da cabeça deles. Quer assustar um figurão do Centrão? É só avisar que tem um suv preto com letras douradas parado na entrada do condomínio às seis horas da manhã.
Mais dois fatores podem prejudicar a Copa do Mundo de 2026. As embaixadas dos Estados Unidos já estão dificultando a concessão de vistos para torcedores em geral. Antes, países considerados inimigos, como o Irã, que aliás está classificado, estão alertados sobre dificuldades para entrar e circular nos Estados Unidos. Agora, após o recente ataque a tiros em Washington, que deixou gravemente feridos dois reservistas da Guarda Nacional, Trump determinou fronteiras fechadas para imigrantes por temer ataques terroristas. A propósito, o autor do tiroteio a duas quadras da Casa Branca foi um afegão que já trabalhou para CIA.
A FIFA já está preparando plano B para transferir para México e Canadá jogos de países indesejados por Trump. Mas não há logística possível que evite problemas com jogadores, staff técnico, hotéis, passagens aéreas e eventos de patrocinadores - alguns já foram cancelados - principalmente se os surtos de Donald Trump acontecerem muito em cima da hora.
TODA NOITE A TV GLOBO NOS MOSTRA
COMO FOMOS, SOMOS E
CONTINUAREMOS SENDO
ROUBADOS
Os golpistas fardados já foram condenados e levados para spa militar e Bolsonaro está curtindo cadeia na PF. Toda hora um deles pede a Alexandre Moraes autorização para visitas. Sério? Morais vai ficar com essa atribuição de babá dos aloprados? Um ministro do Supremo tem mesmo que ficar tratando nessa nível com os calhordas? Bota aí um carcereiro raiz para cuidar dessa turma.
"A
revista Fatos e Fotos está digitalizada e faz parte do acervo da
Hemeroteca Digital Brasileira, contudo, sua consulta não está
disponível pela internet. Devido a questões de autorização de uso por
parte dos detentores dos direitos autorais, ela só pode ser consultada por meio
do sistema interno da Biblioteca Nacional. Em resumo, a pesquisa deve
ser feita presencialmente na BN.
Por
um breve período, o periódico esteve visível para consulta
online, de maneira atípica, devido a uma questão momentânea de processamento e
inserção na base de dados. Este acesso indevido já foi corrigido, e o
periódico está disponível somente na condição supracitada (consulta
presencial).
A
revista Amiga ainda não foi digitalizada e sua consulta é
feita por meio dos originais (material físico).
As publicações da Editora Bloch são um caso complexo de direitos autorais, envolvendo a falência da editora e problemas judiciais verificados pela Procuradoria da Biblioteca Nacional. Portanto, não há previsão para a inclusão de mais publicações dessa editora na Hemeroteca.
Observações
para a Consulta Presencial:
· É
permitido tirar fotografias na consulta presencial.
· A
reprodução (cópia/impressão) pela Biblioteca Nacional só é possível mediante
autorização dos detentores ou autores das matérias.
· O
atendimento ao público é de segunda a sexta, das 10h às 17h. Não é
necessário agendamento prévio."
Fonte: Fundação Biblioteca Nacional
Av. Rio Branco, 219 2º andar – Centro/RJ
por O. V. Pochê
Enquanto a tornozeleira era periciada, Bolsonaro confessou que meteu um ferro quente na peça. Simples curiosidade. Quando o meliante compareceu à audiência de custódia já estava cheio de novas versões e criatividade advocatícia. Disse o Bozo que teve um surto provocado por remédios, estava doidão, ouviu vozes vindo da tornozeleira, achou que era de um microfone espião.
Nada disso ele havia comentado diante da perita. Valeu a tentativa, mas as novas justificativas apresentadas não determinaram a soltura do presidiário. Quem sabe no decorrer da semana ele apresente novas hipóteses do tipo pensou que era o general Heleno telefonando, teve um pesadelo no qual era atropelado por uma motociata comandada por Moraes, em meio ao surto achou que Trump queria vê-lo na Casa Branca. Ok, o homem tem direito de defesa. Mas esse negócio de surto deveria ser investigado. E se Bolsonaro exerceu a Presidência fora de si? A PF podia abrir a operação Pirado no Planalto.
O golpista condenado Alexandre Ramagem teria sido fotografado em Miami. Supostamente fugiu para os Estados Unidos em setembro. A Polícia Federal investiga o caso. É um "fantasma" atuante. Desde então utilizou de 35 mil reais de verba pública para cobrir seus gastos, sem contar os salários pagos e ajuda para moradia. O desaparecido tem direto a votar nas sessões porque meteu dois atestados médicos e tem internet paga pela Câmara. Significa que na prática é um foragido sustentado pelo povo.
Não está longe o dia em que a maioria desse Congresso dominado pela direita criará um emenda especial para sustentar golpistas que atuam para derrubar a democracia e impor um ditadura corrupta e assassina como de resto são os regimes autoritários. A Câmara empilha vários de casos de fujões da Justiça e, apesar disso, com mandatos válidos. É um absurdo. Mas o que não é absurdo na maioria fascista que os bozorocas colocaram no Congresso?
ATUALIZAÇÃO: Em declarações da família foi confirmado, ontem, que o condenado Alexandre Ramagem está abrigado na Flórida. Mesmo com o nome na lista de foragidos da Interpol, dificilmente será preso. Outros procurados estão livres nos Estados Unidos.
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| O pé do Bozo. Reprodução |
1 - Flávio Bolsonaro convocou apoiadores para se concentrarem em frente à mansão de Jair Bolsonaro em um condomínio em Brasília na manhã deste sábado.
2 - Ã meia noite e 8 minutos de hoje, sensores detectaram violação da tornozeleira eletrônica do presidiário..
Houve suspeita de que os dois fatos estivesse relacionados. A PF pediu a prisão cautelar de Bolsonaro por temer ameaça à ordem pública. E se o presidiário estivesse planejando ir aí encontro dos manifestantes ou aproveitasse o tumulto para fugir? Não seria surpresa, outros bolsonaristas condenados escaparam rumo ao exterior. Ainda não se trata do início do cumprimento da sentença . Bolsonaro, que cumpria prisão domiciliar, foi conduzido para uma sala especial da sede da PF onde aguardará julgamento do último recurso e só então será encaminhado para um local definitivo. Amanhã ele passará por audiência de custódia.
A ironia: Ao convocar a manifestação, Flávio Bolsonaro acabou complicando a situação do próprio pai. Assim como o outro filho, Eduardo, fez ao conspirar contra o Brasil, pedir sanções e taxas ao Trump e levar o clã Bolsonaro ser criticado por traição até por muitos bolsonaristas.
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| Imagem Freepick |
Houve uma época em que o cinema americano explorava um chavão e o repetia à exaustão. Todo bandido e vilão fugia para o Brasil, mais precisamente para o Rio de Janeiro.
Atualmente o lugar comum se inverteu: elementos bolsonaristas evadidos se homiziam nos States.
É só conferir o noticiário. Eduardo Bolsonaro, Allan dos Santos, Alexandre Ramagem e vários outros golpistas menos conhecidos do 8 de janeiro. Lembrando que a condenada Carla Zambelli fez um pitstop lá antes de se mandar para a Itália, e até subcelebridades condenadas por fake news ou ofensas fugiram para não pagar altas indenizações, inaugurando o "exílio por calote".
Com os processos contra a tentativa de golpes, conspiração para assassinar Lula, Alexandre Morais e Geraldo Alkmin, preparação de atos terroristas etc chegando à fase de sentenças, o fluxo pode aumentar.
A Polícia Federal também está de olho nos possíveis fugitivos ligados ao escândalo do Banco Master. Um deles, o dono da mutreta, foi fisgado no momento em que embarcava no jatinho rumo ao paraíso fiscal Malta. O que chama atenção é a moleza com que passam pela imigração americana enquanto simples e inocentes turistas enfrentam a agressividade dos agentes, são barrados e encaram perrengues.
por Flávio Sépia
Ao indicar Messias para o STF, Lula ajuda a consolidar uma bancada de militantes da fé na principal corte do país. A escolha praticamente compromete a viabilidade das pautas progressistas. Nunes Marques, André Mendonça, Zanin e Messias formarão a linha de frete do conservadorismo. Lula indicou dois, Bolsonaro, dois. É a vergonha do empate. Melhor torcer para o Senado impedir a nomeação do Messias para Lula ter outra oportunidade para conter o avanço da teocracia.
por Flávio Sépia
A palavra mais digitada nos últimos dias é Master associada a golpe, fraude, PL Centrão e PCC. Especialistas estão fazendo hora extra para explicar em linguagem complexa o tamanho da falcatrua. Aqui vai uma breve análise na linguagem popular. A PF encaçapou o mineiro dono de um banco que vendia versões financeiras de "terreno na lua", "bonde no Rio de Janeiro", "bilhete de loteria premiado" e até o "Pão de Açúcar". Milhares de otários caíram no golpe. Outros não otários operavam o golpe dentro do golpe investindo na arapuca dinheiro de fundos de pensão públicos. O mineiro malandro tem ligações poderosas na política, com predominância na extrema direita, tem costas largas no Congresso e em pelo menos três governos estaduais. Muita coisa está em apuração. O escândalo tem tentáculos em centenas de empresas fictícias ou não em áreas que vão de canais digitais a clubes de futebol, moda, alimentação, farmacêuticas, turismo etc.
A pilantragem é moderna mas o conceito é bem antigo. Trata-se de oferecer enormes vantagens para seduzir manés. O dono do Master tem jatinhos, mansão na Flórida, frequenta altas rodas, é paparicado pelos podres poderes, mas ostenta o mesmo cabelo engomado dos golpistas de rua, do tipo que vende falsos bilhetes de loteria premiados. Tem aquela história: todo dia um malandro e um otário saem de casa, quando eles se encontram fazem negócio.
Na primeira metade do século passado, Juazeiro do Norte, no Ceará, era dominada pelo Padim Ciço. O líder religioso tinha força politica, atraía fiéis, era protegido por jagunços e respeitado por cangaceiros. Um dos seus aliados operava um esquema financeiro tosco mas que era semelhante na essência ao golpe do Banco Master.
A coisa funcionava assim: O staff do padre montou uma "financeira" que emprestava dinheiro ao povo da região. O sujeito entregava, digamos, mil tostões aos operadores e daí a seis meses recebia cinco mil tostões. A oferta era tentadora e, no começo, tudo funcionou. Tal qual o Master, a financeira de Juazeiro dependia de atrair novos clientes todo dia. Chegou uma hora que a pirâmide falou, não tinha fundo garantidor e não mais pagou os clientes. Quem ousava reclamar era recebido por jagunços que convenciam o "investidor" com um rifle Winchester, um argumento insuperável. Restou ao povo apelidar a "financeira" de Juazeiro: Engolideira do Padim. Um século depois temos a Engolideira do Master.
Não há como esquecer. O Dia da Consciência Negra, na data do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares, foi comemorado pela primeira vez no Rio de Janeiro em 20 de novembro de 1995. O feriado municipal, decretado pelo prefeito Cesar Maia, foi cercado de controvérsias, mas acabou respeitado naquela segunda-feira chuvosa em que a Manchete em peso compareceu ao enterro de Adolpho Bloch no Cemitério Israelita de Vila Rosali, em São João de Meriti.
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| Capa: Foto de Sergio Zalis |
| A página de abertura da Manchete especial sobre a morte de Adolpho Bloch. Clique na imagem para ampliar o texto |
Hoje, vendo certas figuras desprezíveis apelando aos Estados Unidos para bombardearem o Rio de Janeiro ou bancadas espúrias no Congresso aprovando leis em interesse próprio e seguramente inconfessáveis observo o quanto esse sentimento faz falta.
Revendo o expediente daquela edição, vejo que o tempo passsou tão rápido quando um trem-bala. Como assim, 30 anos ? Levou alguns amigos, felizmente deixou tantos outros e muitas lembranças.
Por último, uma curiosidade sobre o recado póstumo "Sejam todos felizes neste país que tanto amei" -
Em 1973, Adolpho foi convidado a escrever um depoimento que foi depositado em uma urna enterrada no museu da Quinta da Boa Vista. Os registros deveriam ser abertos apenas no centenário da Independência, em 2022. Pelo que se sabe, a urna foi esquecida. Em todo caso, um trecho colhido em uma cópia resgatada pela Manchete tornou-se a mensagem final de Adolpho Bloch.
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| A medalha JK65 entrou para a história que não aconteceu. Reprodução de uma peça da memorabilia do Panis |
Zé das Medalhas era um personagem da Copacabana dos anos 1960. Uma celebridade popular ao lado de tantos escritores, cineastas, cantores e jogadores de futebol que moravam no bairro. Zé das Medalhas trabalhava em uma farmácia no Leme. Usava sempre um colete espetado com dezenas de medalhas. É possível que Adolpho Bloch, que morava em Copacabana, e costumava andar na Avenida Atlântica com o amigo Juscelino Kubitschek, tenha cruzado com o Zé em algum momento. Ou talvez não, e jamais os dois souberam que tinham algo em comum. Um carregava suas medalhas no peito, o outro costumava estampar medalhas e moedas comemorativas anexadas às edições da antiga Manchete.
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| A marca Bloch estampou várias medalhas e moedas. |
A moeda JK 65 virou história que não aconteceu e foi atropelada pela ditadura militar de 1964. Depois de deixar a Presidência, Juscelino foi eleito senador. A ideia era permanecer na cena política enquanto trabalhava a volta ao Planalto nas eleições de 1965. A moeda era inicialmente uma peça de campanha. Mediante uma quantia, de preferência alentada, o doador ganhava o suvenir.
JK havia sido vítima de uma tentativa de golpe militar após ser eleito em 1955, foi salvo pelo marechal Lott que desarmou a conspiração dos quartéis e garantiu sua posse. Conhecia o veneno e mesmo assim cometeu um erro fatal: aproximou-se dos militares no período anterior à queda de João Goulart e apoiou o golpe de 1964. Acreditava que os milicos fariam um pit stop no poder e manteriam as eleições presidenciais de 1965. JK nem desconfiou da ditadura pré-instalada quando votou para presidente, no Congresso, na palhaçada eleitoral que "elegeu" Castelo Branco. Com o enterro da liberdade, o militar tomou posse com a caneta carregada para formular listas de cassações, prisões, sequestros, perseguições e os Atos Institucionais autoritários.
JK deve ter tomado um susto: seu nome logo figurou entre os cassados e banidos.
O resto a história conta. Foram 21 anos de trevas, torturas, assassinatos, milhares de brasileiros no exílio, censura, corrupção e concentração brutal de renda. Restou gravada na moeda JK85 a mensagem da "Pelo Brasil recomeçarias mil vezes". No verso, em torno da imagem de um trator, o registro "Contribuí para a campanha JK65", seguido da promessa "Quinquênio da agricultura"simbolizada pela imagem de um trator. Trator ou tanque ou foi o que passou por cima da democracia
Há alguns anos o ex-primeiro ministro da Itália, Sylvio Berlusconi, promovia festas homéricas de ruborizar frades de pedra. Pois as noitadas do italiano, denominadas "bunga bunga', poderiam ser consideradas inocentes como um chá-de-panela de uma noiva carola diante das baladas de Jeffrey Epstein. O milionário morreu na prisão mas o escândalo que ele gerou abalou a Inglaterra, encrencou o príncipe Andrew e deixou uma bomba-relógio no colo de Donald Trump. Durante o primeiro mandato ele conseguiu abafar a "bunga bunga". Agora o pepino penetrou sem camisinha. Os democratas estão soltando aos poucos emails comprometedores e ainda há quilos de papelada física e arquivos digitais a serem expostos. Segundo o Financial Times, Trump passava horas na casa de amigão Epstein desfrutando do cardápio sexual do anfitrião. Em uma ocasião, Epstein presenteou o convidado com uma jovem de 20 anos. Quando Trump se retirou, ele ainda debochou. Gabou-se de ter ficado com a menina durante dois anos e disse que o magnata levara uma cortesia já "rodada".