quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Ao estilo "jagunço", censura e violência contra jornalistas na Câmara dos Deputados. É a fúria da direita

Enquanto acompanhavam ontem o protesto do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que ocupou a cadeira de Hugo Motta para denunciar a sessão em que bolsonaristas queriam cassar seu mandato, os jornalistas que cobrem a Câmara dos Deputados foram agredidos por policiais legislativos. Os profissionais Guilherme Balza e Ana Flor, da Globo News, e Carol Nogueira, do UOL, foram obrigados a deixar o Salão Verde sob xingamentos e empurrões. Para impedir que as cenas de violência fossem transmitidas, incluindo a retirada forçada do deputado do PSOL, Hugo Motta mandou cortar o sinal da TV Câmara. No You Tube circulam algumas imagens de celulares mostrando a truculência. A Globo e outras veículos registraram o tumulto Inicialmente, a Câmara informou que Motta havia autorizado a intervenção policial. Depois notificou que a polícia agiu por conta de um protocolo. Não se sabe o que é pior: o presidente da Casa autorizar a violência ou a polícia invadir por conta própria o plenário da Câmara. 

Na madrugada a maioria de extrema direita dos deputados votou a atentar contra a democracia ao reduzir as penas determinadas pelo STF contra os golpistas e até acusados de tentativas de terrorismo envolvidas na preparação de golpe antes e durante o fatídico 8 de janeiro. Coube também a Hugo Motta colocar em votação o projeto que premia os golpistas. A medida será votada agora pelo Senado. O golpista está vivo no pior Congresso já eleito pelos brasileiros.

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