sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Quem diria, sertanejos são "estatais". Tá na hora de privatizar essa tropa

O povo brasileiro paga conta de jatinhos, carrões e mansões para cantores sertanejos tirarem onde de milionários. Grande parte do dinheiro que move essa máquina vem dos cofres públicos ( prefeituras e Estados) e de subsídios concedidos pelo governo federal. A Covid passou mas deixou benefícios para alguns, sabia disso? Para cobrir prejuízos e queda de lucros causados pela pandemia, foram concedidos subsídios e abatimentos de impostos para vários setores. Um deles, o setor cultural. O benefício já deveria ter sido retirado. Mas sabe como é... O Congresso é mestre em conceder bondades para setores "amigos" que fazem lobby nos corredores e gabinetes. Difícil é retirar o jabaculê. Não deu outra: deputados e senadores prorrogaram o benefício justificado pela pandemia que há muito foi contida. Os caraminguás irrigam a roça financeira dos sertanejos que estão incluídos no setor cultural. O pior é o tornado de cachês que eles descolam das prefeituras onde comemoram fundação do município, festas cívicas, agropecuárias e religiosas religiosas etc. E as prefeituras pagam bem, melhor do que a cotação de shows privados, se é que ainda existem. O ataque aos cofres públicos avançou graças a dois fatores: o primeiro foi a eleição de muitos prefeitos bolsonaristas (a maioria dos sertanejos é fã do bozoroca), o que favorece a contratação de certos nomes mais radicais; o segundo, o derrame de emendas pilotado pelo Congresso. Uma montanha de dinheiro que sai voando sem nome, sem documento, sem fiscalização. Quantia expressiva dessa grana é utilizada para pagar gordos cachês. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário