por Niko Bolontrin
O Ministério Público da Espanha está pedindo a prisão de Neymar, como a mídia tem noticiado.
O motivo da ação é ainda a conturbada venda do jogador e supostas irregularidades (corrupção, fraude e simulação de contrato) na transação entre Santos e Barcelona, em 2013.
Dirigentes dos dois clubes também estão indiciados. O MP espanhol quer a prisão de Neymar por dois anos, além do pagamento de uma multa de 10 milhões de dólares.
O processo começou quando um sócio do Barcelona entrou na justiça para saber quanto custara ao seu clube ter o Neymar. O Barcelona informou inicialmente uma valor ( 59,1 milhões de euros) e depois, já durante investigação, mudou a cifra para 86,2 milhões de euros.
Obviamente, a defesa do jogador deve ter seus argumentos. Mas Neymar não parece nada tranquilo. Tanto que em mensagem que postou no Instagram ele já apela para uma instância superior: Jesus.
O jogador acha que está sendo perseguido por "levantar o nome de Jesus".
Como se sabe, Neymar já recebeu críticas por dessafiar as regras da Fifa ao fazer ostentação de fé em campo com faixas e gestos. Exibições religiosas no gramado são desaconselhadas para evitar reações nas arquibancadas que abrigam torcedores de todas as denominações. A medida é considerada de bom senso: fora do campo, jogador faz o que quer, claro, mas proselitismo de crenças pode ser vistos em algumas circunstâncias como provocação. Há estádios situados em países onde o tema religião é estopim de guerras, terrorismo, perseguições e assassinatos. E futebol não é púlpito, nem estádio é igreja, templo, mesquita ou sinagoga. Só que a Fifa não tem nada a ver com o tal processo.
Melhor Neymar prestar mais atenção ao parte jurídica do processo. Jesus já tem muito o que fazer além de cuidar de encrencas na justiça.
Uma condenação de dois anos deixaria Neymar de fora da Copa do Mundo de 2018, a da Rússia.
Isso é improvável e, caso a condenação aconteça, a lei espanhola permite a troca de cadeia por mais multa.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Vale S.A tem chefe esporrento que ofende funcionário...
Houve uma época que algumas empresas valorizavam os chefes esporrentos. Esse tempo passou. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a Vale S.A. a pagar uma indenização de R$ 50 mil a um técnico eletromecânico. Motivo: o chefe o chamou de “imbecil” e “pateta”. Tudo porque o rapaz sofreu um acidente de trabalho em uma mina no Pará. Segundo o chefe, em matéria publicada no Extra, "quem se acidenta na Vale é um imbecil” que sofre acidente “para não trabalhar”. Condenar a empresa, ok, ela tem mesmo coparticipação por ter nos seus quadros tal figura de chefe. Mas o bolso do chefe arrogante não vai ser desfalcando em uma grana? Merece.
Luciana Gimenez no Instagram: nudez útil e agradável...
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| Reprodução Instagram |
A apresentadora Luciana Gimenez, da RedeTV, agitou a internet ao posar apenas com uma bolsa escondendo a intimidade possível.
O foto teria sido feita nos bastidores de uma produção comercial para a marca de cosméticos Jequeti. Ela pedia ajuda para escolher um par de sapatos e postou a foto ontem no Instagram.
A cena lembra as performances webéticas da famosa socialite americana Kim Kardashian, dotada de mais e acentuadas curvas.
Luciana, quase cinquentona, recebeu elogios pela boa forma.
Ela uniu o útil ao agradável: um subproduto da divulgação da foto foi, obviamente, a citação da marca Jequiti nas redes sociais.
Ira nada santa: professora impede alunos de apresentaram trabalho sobre religião afro
por Flávio Sépia
Alguém tem que avisar pras milícias fanáticas que intolerância também é coisa da besta 666, do belzebu, do lúcifer, do satanás, do demo, do tinhoso, do maligno, enfim, do popular capeta, e que a Bíblia deve ensinar generosidade e não raiva, violência, falta de respeito à religião dos demais e desarmonia. Vai ver essa turma pega o espírito da coisa.
Agora foi uma professora, Ana Trindade, de Anannideua, localidade da Grande Belém, que proibiu alunos do Centro de Educação Trindade de apresentarem em uma Feira de Cultura trabalho com a entidade Pomba Gira, das religiões de origem africana.
Para denunciar a pessoa que seria professora, alunos gravaram um vídeo. Ela discute e grita endiabrada com os jovens e um deles a exorciza sua ira com fortes e democráticos argumentos.
Mas ela não cede.
“Pombagira? Credo! Sangue de Jesus”, registra o G1. “A senhora tem de respeitar outras religiões”, devolve o aluno Gabriel Ferreira, um dos autores do trabalho. “Não, eu não sou obrigada a entender as outras religiões. Eu não quero e acabou!”, responde a mestra, bem didática.
O tema da Feira do Cultura do colégio é "Construindo Valores", melhor seria "Desconstruido Valores e Construindo o Racismo". VEJA O VÍDEO NO G1, CLIQUE AQUI
Alguém tem que avisar pras milícias fanáticas que intolerância também é coisa da besta 666, do belzebu, do lúcifer, do satanás, do demo, do tinhoso, do maligno, enfim, do popular capeta, e que a Bíblia deve ensinar generosidade e não raiva, violência, falta de respeito à religião dos demais e desarmonia. Vai ver essa turma pega o espírito da coisa.
Agora foi uma professora, Ana Trindade, de Anannideua, localidade da Grande Belém, que proibiu alunos do Centro de Educação Trindade de apresentarem em uma Feira de Cultura trabalho com a entidade Pomba Gira, das religiões de origem africana.
Para denunciar a pessoa que seria professora, alunos gravaram um vídeo. Ela discute e grita endiabrada com os jovens e um deles a exorciza sua ira com fortes e democráticos argumentos.
Mas ela não cede.
“Pombagira? Credo! Sangue de Jesus”, registra o G1. “A senhora tem de respeitar outras religiões”, devolve o aluno Gabriel Ferreira, um dos autores do trabalho. “Não, eu não sou obrigada a entender as outras religiões. Eu não quero e acabou!”, responde a mestra, bem didática.
O tema da Feira do Cultura do colégio é "Construindo Valores", melhor seria "Desconstruido Valores e Construindo o Racismo". VEJA O VÍDEO NO G1, CLIQUE AQUI
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
A fila anda: Globo testa jornalista com piercing na reportagem e assusta veteranos
por Daniel Castro (para o Notícias da TV/Uol)
A participação da jornalista Mari Palma no programa Bem Estar virou o assunto da semana na Globo de São Paulo. Mari, de 27 anos, usa piercing no nariz, fala linguagem de rede social e apresenta dois boletins noticiosos de um minuto cada nas manhãs da emissora. Sua "promoção" a repórter especial de um programa nacional assustou os veteranos da casa.
A entrada de Mari no Bem Estar foi um teste, mais um passo da Globo em seu projeto de rejuvenescer o jornalismo e torná-lo mais informal.
Jornalistas que trabalharam em uma época em que mulher não podia cortar cabelo e que repórter tinha de usar terno e gravata ficaram preocupados.
Temem perder espaço para jovens que usam alargadores de orelha, ostentam tatuagens, vestem camisetas geek e "conversam" com os usuários do Facebook e do Twitter.
A participação da jornalista Mari Palma no programa Bem Estar virou o assunto da semana na Globo de São Paulo. Mari, de 27 anos, usa piercing no nariz, fala linguagem de rede social e apresenta dois boletins noticiosos de um minuto cada nas manhãs da emissora. Sua "promoção" a repórter especial de um programa nacional assustou os veteranos da casa.
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| Mari Palma apresenta o G1 em 1 Minuto. |
Jornalistas que trabalharam em uma época em que mulher não podia cortar cabelo e que repórter tinha de usar terno e gravata ficaram preocupados.
Temem perder espaço para jovens que usam alargadores de orelha, ostentam tatuagens, vestem camisetas geek e "conversam" com os usuários do Facebook e do Twitter.
Filme rebobinado, história idem...
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| Foto de John Paul Filo |
por José Esmeraldo Gonçalves
A revista Time acaba de incluir a imagem acima entre as 100 mais influentes de todos os tempos.
A foto é de John Paul Filo, então aluno de fotografia, e foi feita no dia 4 de maio de 1970 com uma Nikkormat, versão mais simples de modelos profissionais da época.
O trágico cenário é a Kent State University, em Ohio, onde estudantes protestavam contra a escalada das ações militares no Vietnã e no Cambodja.
O republicano Richard Nixon era inquilino da Casa Branca.
A Guarda Nacional entrou no campus atirando e, em 13 segundos, matou quatro jovens e feriu outros nove.
Jefrey Miller, 20 anos, é o rapaz abatido; Mary Ann Vecchio, 14, é a menina que pede ajuda.
A foto ganhou o Pulitzer e tornou-se simbolo de uma época de esperanças vencidas por desesperanças. Filo contou que, no começo do tiroteio, achou que as balas eram de borracha ou de efeito moral. Mas ao apontar a câmera para um soldado este disparou o rifle e o projétil atingiu uma escultura bem ao seu lado. O primeiro impulso do fotógrafo foi fugir do local. Saiu em disparada mas, no meio da corrida, parou e voltou para fotografar a invasão. Percebeu, como revelou depois - que estava lá para isso. Foi quando registrou toda a violência da repressão no campus.
Uma curiosidade jornalística: um editor alterou a foto de Filo. Talvez por razões estéticas, simplesmente apagou o poste da cerca que aparece bem acima da cabeça de Mary Ann Vecchio.
Muitos jornais e revistas, como a própria Time e a People, chegaram a publicar a imagem retocada (foto à esquerda), até que a manipulação fosse percebida.
Nas últimas semanas, jovens americanos foram às ruas protestar contra Donald Trump. Provavelmente, apenas uma prévia de futuros embates. O presidente eleito está montando um staff sob medida para a execução das suas políticas. Tudo indica que cumprirá as promessas de campanha, do muro mexicano à implosão do sistema público de saúde, o Obamacare, do protecionismo econômico à agressividade geopolítica, sem falar nas políticas de gênero ou nas questões de implicação moral e religiosa.
Guardo na estante a edição da Time que foi para as bancas em 18 de maio de 1970, com a cobertura dos protestos em Ohio. A capa - um grito, foto de Michael Abramson - é bem representativa de um tempo em que ideias e expressões foram sufocadas a tiros.
Quando os Estados Unidos radicalizaram suas posições e ações, a partir do começo dos anos 1960, o mundo foi junto. Para não ir muito longe, a América do Sul foi ocupada por ditaduras como parte de uma política de intervenção indireta formulada para evitar novas "Cubas" no continente. Com a atual ascensão da direita na América do Sul, na Europa Ocidental e no Leste Europeu não é difícil prever que o modelo Trump será bem recebido em muitas latitudes.
Mas a conta do "Make America Great Again" não ameaça sobrar apenas para minorias, no próprio país. Promete atravessar fronteiras e alcançar povos, idéias, liberdades e direitos. Não apenas por capricho de Donald Trump mas por expectativa dos milhões que o elegeram exatamente para isso e pelo efeito clone que o personagem inspira a facções em vários países. O Brasil, por exemplo, já fala em um candidato para 2018 à imagem e semelhança do magnata e apresentador de reality show que vai mandar em Washington.
Compartilho, aqui, algumas páginas daquela Time histórica. Talvez uma das edições mais dramáticas da revista nos distantes anos 1970.
Não é por nada não, mas analistas preveem tensão na "América dividida" e riscos de a História rebobinar esse filme.
Da série, "A Conta do Golpe"...
(da redação do Brasil Atual)
Se a regra valesse em 2014, deixariam de ser comunicadas 540 mil ocorrências, de um total de 770 mi. Com isso, ficará a falsa impressão de ambientes seguros para o trabalhador
A partir de 2017, as empresas não precisarão mais comunicar acidentes de trabalho que levem a afastamento por até 15 dias e também deixarão de comunicar todos os acidentes de trajeto. A mudança foi decidida pelo Conselho Nacional de Previdência Social.
Para o dirigente da CUT Quintino Severo, a medida resultará na falsa impressão de que as empresas estão mais cuidadosas com a segurança no trabalho. "O Brasil hoje é um dos países que mais acidenta trabalhadores no mundo. Infelizmente, a sociedade não sabe disso por que há uma subnotificação das ocorrências. Agora, tirando essas informações, nós acreditamos que o problema vai aumentar", denuncia, em entrevista à TVT.
As notificações de acidentes de trabalho são usadas para o cálculo do FAP, o Fator Acidentário de Prevenção.O fundo é calculado de acordo com a quantidade e a gravidade dos acidentes registrados em cada empresa. Como o número de notificações vai cair, o recolhimento da taxa também cairá.
Para os empresários, a medida permitirá economizar entre R$ 2 bilhões e R$ 4 bilhões, calculam as representações dos trabalhadores. Hoje, as empresas são obrigadas a contribuir com valores que variam de 1% a 3% da folha de pagamento para o FAP.
"Isso é para diminuir e enfraquecer cruelmente a Previdência", afirma Remígio Todeschini, do Instituto de Previdência de Santo André. Em 2014, foram notificados no Brasil 770 mil acidentes de trabalho. Com a nova regra, deixariam de ser comunicadas 540 mil dessas ocorrências, 63% do total.
Para os dois especialistas, essa medida do governo Temer é parte do plano neoliberal de desmonte do Estado e caminho para a privatização do sistema previdenciário. "As decisões que o conselho vai tomando desmonta o FAP e vai levar à sua extinção", diz Quintino.
ACESSE O BRASIL ATUAL, CLIQUE AQUI
Chico Buarque retira a canção "Roda Viva", mais atual do que nunca, da trilha de abertura do programa homônimo
Chico Buarque tem todo o direito de não ver sua obra emporcalhada pela direita.
Depois do deplorável show de horrores que foi a "ação entre amigos" de uma coletiva "cenográfica" do programa-zumbi "Roda Viva", da TV Cultura, "afiliada" do PSDB paulista, ele pediu à direção da emissora, ou seria "diretório" partidário?, que retirasse da abertura a canção"Roda Viva".
Desde a dócil "coletiva", que foi motivo de agradecimento de Temer pela oportunidade propagandística, corria no site Avaaz um petição pública solicitando o cancelamento da cessão da histórica música a um programa que logo após o fim da ditadura militar, nos anos 1980, foi marcante.
Mas deu no que deu.
Pelo menos motivo, uso de sua obra em episódios contaminados pelo golpe, Chico cancelou a autorização para suas canções no espetáculo "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos" após manifestação política do diretor Claudio Botelho.
Demorô. Chico está apenas exercendo plena e incontestável prerrogativa de defender sua obra musical.
Depois do deplorável show de horrores que foi a "ação entre amigos" de uma coletiva "cenográfica" do programa-zumbi "Roda Viva", da TV Cultura, "afiliada" do PSDB paulista, ele pediu à direção da emissora, ou seria "diretório" partidário?, que retirasse da abertura a canção"Roda Viva".
Desde a dócil "coletiva", que foi motivo de agradecimento de Temer pela oportunidade propagandística, corria no site Avaaz um petição pública solicitando o cancelamento da cessão da histórica música a um programa que logo após o fim da ditadura militar, nos anos 1980, foi marcante.
Mas deu no que deu.
Pelo menos motivo, uso de sua obra em episódios contaminados pelo golpe, Chico cancelou a autorização para suas canções no espetáculo "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 minutos" após manifestação política do diretor Claudio Botelho.
Demorô. Chico está apenas exercendo plena e incontestável prerrogativa de defender sua obra musical.
A hora da verdade, por Luis Nassif
por Luís Nassif (do GGN)
A Nova República termina com o golpe do impeachment. Agora se está na fase de transição. As próximas etapas serão de aceleração aguda da crise econômica e social, que levará a um desfecho rápido - que ainda não está no radar.
Peça 1 - o aprofundamento rápido da crise
Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul quebraram. Minas Gerais está a caminho, assim como o Paraná. Sem possibilidade de emitir títulos, a crise resultará em inadimplência com fornecedores, atrasos nos proventos dos funcionários, com a temperatura política subindo.
Haverá problemas inevitáveis na saúde e segurança.
As consequências são óbvias: aumento do desemprego, dos conflitos de rua, das disputas entre os donos do poder pelos restos do orçamento. Tudo isso com o país sendo conduzido por uma junta governativa suspeita de corrupção, conduzindo um ajuste fiscal suicida, com várias disputas entre os poderes, e um presidente da República vacilante e de pequena estatura política.
Pela rapidez com que a crise se aprofunda, tudo indica um desfecho rápido, complicado, com desdobramentos imprevisíveis.
Peça 2 – as armadilhas ideológicas
Mesmo os economistas ortodoxos mais sérios já se deram conta do desastre que vêm pela frente. O próprio mercado começa a levantar aspectos que impediriam a recuperação da economia - como o alto desemprego, o endividamento de empresas, o nível de capacidade ociosa da economia, a perda de ímpeto das exportações.
Apresentam como se fossem dados novos da economia. Desde o início eram dados da realidade que foram sucessivamente desconsiderados por Dilma-Joaquim Levy e Temer- Henrique Meirelles.
A marcha da insensatez prossegue por dois motivos.
O primeiro, pela estratégia do lado ideológico do mercado, que aposta na piora da economia como maneira de pressionar o Congresso por reformas drásticas que aprofundarão mais a crise no curto prazo..
O segundo, pela armadilha em que mercado e mídia se meteram, ao bater diuturnamente na falsa saída do ajuste fiscal rigoroso como maneira de recuperar a economia. Esse foi um dos motes para a aprovação do impeachment. Como admitir que foi um enorme erro?
Peça 3 – as pré-condições para mudar a política econômica
Em um ponto qualquer do futuro, vai cair a ficha sobre a necessidade de um aumento substancial do gasto público como única maneira de reativar a economia. A questão é saber a profundidade do buraco que está sendo cavado. No limite, se terá um país conflagrado.
Não se trata de tarefa fácil reverter esse quadro. Choques de gastos ou reanimam o paciente, ou produzem hiperinflação exigindo, por isso, não apenas competência técnica como credibilidade política.. Há um conjunto de pré-condições, para que sejam bem sucedidos.:
Condição 1 - Não podem incidir sobre as despesas permanentes.
Tem que ser focados em investimentos em setores de rápida resposta. Não haverá como não fugir das grandes obras públicas. E tem-se o setor destruído pelo trabalho da Lava Jato.
Quem se habilita a enfrentar a elite do funcionalismo público, incluindo Judiciário e Ministério Público?
Condição 2 – terá que convencer a Lava Jato a atuar racionalmente, permitindo reativar o setor de infraestrutura e a cadeia do petróleo e gás
Não será tarefa fácil.
Aqui no GGN fizemos o primeiro alerta, através do comentarista André Araújo, sobre a falta de sentido da Procuradoria Geral da República trocar informações com autoridades dos Estados Unidos, visando processar uma empresa de controle estatal, a Petrobras..
Mostramos que, dias depois da volta dos Estados Unidos, a Força-Tarefa investiu contra a Eletronuclear, depois da visita do Procurador Geral Rodrigo Janot a uma advogado do Departamento de Justiça que até um ano antes servirá ao maior escritório de advocacia que assistia o setor eletronuclear norte-americano.
Ontem, na audiência da Lava Jato, confirmou-se a parceria de delação firmado pelo Ministério Público Federal com o FBI, visando instruir o processo contra a Petrobras nos Estados Unidos.
Em um ponto qualquer do futuro, quando se recobrar a normalidade democrática - ou na hipótese de assumir alguma liderança nacionalista de esquerda ou direita - Rodrigo Janot e seus companheiros, mais a equipe da Lava Jato, responderão por crime de traição ao país.
Agora, trata-se de encontrar a maneira mais rápida de apagar o incêndio que se alastra.
Quem se habilita a enquadrar a Lava Jato?
Condição 3 - Não pode conviver com o atual nível de taxa de juros.
Nesse caso, a dívida pública sairia definitivamente de controle.
Quem se habilita a enfrentar o mercado?
Condição 4 – atacar o endividamento circular das empresas.
Teria que se valer novamente dos bancos públicos e do BNDES para permitir às empresas escapar da armadilha do endividamento circular que volta a assombrar a economia.
Quem se habilita a enfrentar o senso comum, de que qualquer forma de estímulo à economia pode ser criminalizado?
Condição 5 - teria que vir, simultaneamente, com uma desvalorização cambial, para criar um novo foco de reativação da economia nas exportações.
Quem se habilita a enfrentar o choque de preços com a desvalorização?
Peça 4 – as condições do governo Temer
Olhamos as cinco condições e, agora, nos debruçaremos rapidamente sobre o governo Temer.
Aspecto 1 – qualquer diretor indicado para o Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal precisa passar pelo crivo do Ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil. Eliseu é acusado de uma série de crimes, de episódios quando era Ministro dos Transportes a maracutaias em prefeituras do interior do Rio Grande do Sul.
Aspecto 2 – as concessões e privatizações serão submetidas ao crivo de Moreira Franco, lídimo representante do PMDB do Rio de Janeiro.
Aspecto 3 – todas as negociações de benesses à base aliada é garantida pelo ínclito Geddel Vieira Lima.
Aspecto 4– à frente de todos um presidente incapaz de decidir até sobre a situação de um Ministro apanhado em flagrante delito de corrupção.
Aspecto 5 – no Ministério das Relações Exteriores, um Ministro, José Serra, que, para se transformar na Hillary Clinton brasileira, não se inibe de dar ao maior comprador de produtos brasileiros, a Venezuela, um destino similar ao da Líbia. Além de inundar o Senado com projetos de lei malcheirosos.
Aspecto 6 – no Banco Central, um presidente que, com a economia caminhando para uma queda de 10% no PIB, aumenta a taxa real de juros. E uma mídia absolutamente sem noção aplaudindo a imprudência.
Peça 5 – a inevitabilidade de um pacto
O tempo político de Michel Temer é do tamanho de sua dimensão pública: minúsculo. Acabou. A grande indagação é como será a transição até 2018.
Não haverá como fugir a um pacto amplo, mas não será por agora, com o país conflagrado depois que a Lava Jato elegeu o direito penal do inimigo como instrumento de controle sobre a política.
Nem Temer, nem quem vier a sucedê-lo, terá condições de arbitrar tantos conflitos e sacrifícios se não vier respaldado em uma ampla legitimidade conferida pela adesão dos diversos setores a um pacto de salvação nacional.
A questão é o tempo que levará até que a crise promova o acordo ou abra espaço para alguma liderança bonapartista.
O primeiro general que bater o coturno em praça pública colocará todos esses golpistas para correr.
A Nova República termina com o golpe do impeachment. Agora se está na fase de transição. As próximas etapas serão de aceleração aguda da crise econômica e social, que levará a um desfecho rápido - que ainda não está no radar.
Peça 1 - o aprofundamento rápido da crise
Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul quebraram. Minas Gerais está a caminho, assim como o Paraná. Sem possibilidade de emitir títulos, a crise resultará em inadimplência com fornecedores, atrasos nos proventos dos funcionários, com a temperatura política subindo.
Haverá problemas inevitáveis na saúde e segurança.
As consequências são óbvias: aumento do desemprego, dos conflitos de rua, das disputas entre os donos do poder pelos restos do orçamento. Tudo isso com o país sendo conduzido por uma junta governativa suspeita de corrupção, conduzindo um ajuste fiscal suicida, com várias disputas entre os poderes, e um presidente da República vacilante e de pequena estatura política.
Pela rapidez com que a crise se aprofunda, tudo indica um desfecho rápido, complicado, com desdobramentos imprevisíveis.
Peça 2 – as armadilhas ideológicas
Mesmo os economistas ortodoxos mais sérios já se deram conta do desastre que vêm pela frente. O próprio mercado começa a levantar aspectos que impediriam a recuperação da economia - como o alto desemprego, o endividamento de empresas, o nível de capacidade ociosa da economia, a perda de ímpeto das exportações.
Apresentam como se fossem dados novos da economia. Desde o início eram dados da realidade que foram sucessivamente desconsiderados por Dilma-Joaquim Levy e Temer- Henrique Meirelles.
A marcha da insensatez prossegue por dois motivos.
O primeiro, pela estratégia do lado ideológico do mercado, que aposta na piora da economia como maneira de pressionar o Congresso por reformas drásticas que aprofundarão mais a crise no curto prazo..
O segundo, pela armadilha em que mercado e mídia se meteram, ao bater diuturnamente na falsa saída do ajuste fiscal rigoroso como maneira de recuperar a economia. Esse foi um dos motes para a aprovação do impeachment. Como admitir que foi um enorme erro?
Peça 3 – as pré-condições para mudar a política econômica
Em um ponto qualquer do futuro, vai cair a ficha sobre a necessidade de um aumento substancial do gasto público como única maneira de reativar a economia. A questão é saber a profundidade do buraco que está sendo cavado. No limite, se terá um país conflagrado.
Não se trata de tarefa fácil reverter esse quadro. Choques de gastos ou reanimam o paciente, ou produzem hiperinflação exigindo, por isso, não apenas competência técnica como credibilidade política.. Há um conjunto de pré-condições, para que sejam bem sucedidos.:
Condição 1 - Não podem incidir sobre as despesas permanentes.
Tem que ser focados em investimentos em setores de rápida resposta. Não haverá como não fugir das grandes obras públicas. E tem-se o setor destruído pelo trabalho da Lava Jato.
Quem se habilita a enfrentar a elite do funcionalismo público, incluindo Judiciário e Ministério Público?
Condição 2 – terá que convencer a Lava Jato a atuar racionalmente, permitindo reativar o setor de infraestrutura e a cadeia do petróleo e gás
Não será tarefa fácil.
Aqui no GGN fizemos o primeiro alerta, através do comentarista André Araújo, sobre a falta de sentido da Procuradoria Geral da República trocar informações com autoridades dos Estados Unidos, visando processar uma empresa de controle estatal, a Petrobras..
Mostramos que, dias depois da volta dos Estados Unidos, a Força-Tarefa investiu contra a Eletronuclear, depois da visita do Procurador Geral Rodrigo Janot a uma advogado do Departamento de Justiça que até um ano antes servirá ao maior escritório de advocacia que assistia o setor eletronuclear norte-americano.
Ontem, na audiência da Lava Jato, confirmou-se a parceria de delação firmado pelo Ministério Público Federal com o FBI, visando instruir o processo contra a Petrobras nos Estados Unidos.
Em um ponto qualquer do futuro, quando se recobrar a normalidade democrática - ou na hipótese de assumir alguma liderança nacionalista de esquerda ou direita - Rodrigo Janot e seus companheiros, mais a equipe da Lava Jato, responderão por crime de traição ao país.
Agora, trata-se de encontrar a maneira mais rápida de apagar o incêndio que se alastra.
Quem se habilita a enquadrar a Lava Jato?
Condição 3 - Não pode conviver com o atual nível de taxa de juros.
Nesse caso, a dívida pública sairia definitivamente de controle.
Quem se habilita a enfrentar o mercado?
Condição 4 – atacar o endividamento circular das empresas.
Teria que se valer novamente dos bancos públicos e do BNDES para permitir às empresas escapar da armadilha do endividamento circular que volta a assombrar a economia.
Quem se habilita a enfrentar o senso comum, de que qualquer forma de estímulo à economia pode ser criminalizado?
Condição 5 - teria que vir, simultaneamente, com uma desvalorização cambial, para criar um novo foco de reativação da economia nas exportações.
Quem se habilita a enfrentar o choque de preços com a desvalorização?
Peça 4 – as condições do governo Temer
Olhamos as cinco condições e, agora, nos debruçaremos rapidamente sobre o governo Temer.
Aspecto 1 – qualquer diretor indicado para o Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal precisa passar pelo crivo do Ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil. Eliseu é acusado de uma série de crimes, de episódios quando era Ministro dos Transportes a maracutaias em prefeituras do interior do Rio Grande do Sul.
Aspecto 2 – as concessões e privatizações serão submetidas ao crivo de Moreira Franco, lídimo representante do PMDB do Rio de Janeiro.
Aspecto 3 – todas as negociações de benesses à base aliada é garantida pelo ínclito Geddel Vieira Lima.
Aspecto 4– à frente de todos um presidente incapaz de decidir até sobre a situação de um Ministro apanhado em flagrante delito de corrupção.
Aspecto 5 – no Ministério das Relações Exteriores, um Ministro, José Serra, que, para se transformar na Hillary Clinton brasileira, não se inibe de dar ao maior comprador de produtos brasileiros, a Venezuela, um destino similar ao da Líbia. Além de inundar o Senado com projetos de lei malcheirosos.
Aspecto 6 – no Banco Central, um presidente que, com a economia caminhando para uma queda de 10% no PIB, aumenta a taxa real de juros. E uma mídia absolutamente sem noção aplaudindo a imprudência.
Peça 5 – a inevitabilidade de um pacto
O tempo político de Michel Temer é do tamanho de sua dimensão pública: minúsculo. Acabou. A grande indagação é como será a transição até 2018.
Não haverá como fugir a um pacto amplo, mas não será por agora, com o país conflagrado depois que a Lava Jato elegeu o direito penal do inimigo como instrumento de controle sobre a política.
Nem Temer, nem quem vier a sucedê-lo, terá condições de arbitrar tantos conflitos e sacrifícios se não vier respaldado em uma ampla legitimidade conferida pela adesão dos diversos setores a um pacto de salvação nacional.
A questão é o tempo que levará até que a crise promova o acordo ou abra espaço para alguma liderança bonapartista.
O primeiro general que bater o coturno em praça pública colocará todos esses golpistas para correr.
ACESSE O GGN, O JORNAL DE TODOS OS BRASIS, CLIQUE AQUI
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Piloto de companhia aérea é suspenso por se distrair em pleno voo...
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| Reprodução The Sun |
Ministério do Trabalho adverte: rede social pode colocar emprego em risco. Um piloto de uma companhia aérea britânica foi suspenso depois que vazaram na web fotos animadas do cockpít de um Boeing 77 em pleno vôo. Aparentemente, as imagens seriam um recurso contra a solidão em rotas de longa duração.
Matéria publicada no The Sun provocou investigação interna. O píloto temporariamente ejetado da função nega participação no episódio.
Christiane Amanpour recebe prêmio e faz um apelo pela liberdade e segurança dos jornalistas na Era Trump...
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| Foto amahighlights.com/Reprodução |
Ao receber o Burton Benjamin Memorial Award, ontem, em Nova York, a chefe dos correspondentes internacionais da CNN, Christiane Amanpour, incluiu um botão de alerta no seu discurso de agradecimento ao prêmio.
Ainda não é a tecla pânico, mas tem a ver com isso ao amanhecer da Era Trump.
"Eu nunca pensei, em um milhão de anos, que estaria aqui no palco lançando um apelo pela liberdade e segurança dos jornalistas americanos, em casa". (...) "Na verdade, eu esperava que uma vez o presidente eleito, tudo isso mudasse, e eu ainda espero. Mas fiquei gelada quando o primeiro tweet de Donald Trump após a eleição foi sobre 'manifestantes profissionais incitados pela mídia'. Muito injusto!", disse Amapour
Em outro trecho, do alto da sua larga experiência em conflitos internacionais, a repórter fez um pedido aos colegas:
"Aprendi há muito tempo, cobrindo a limpeza étnica e o genocídio na Bósnia, nunca equiparar vítima a agressor, nunca criar uma falsa equivalência moral ou factual, porque, então, seria cúmplice dos crimes e das suas consequências mais indizíveis. Eu acredito em ser verdadeiro, não neutro. Creio que devemos parar de banalizar a verdade. E temos que estar preparados para lutar especialmente pela verdade em um mundo onde o Oxford English Dictionary acaba de anunciar sua palavra de 2016: "pós-verdade".
Charlie Hebdo lança edição em alemão...
O jornal satírico Charlie Hebdo lançará no próximo dia 1° de dezembro sua edição em alemão.
Segundo o Le Monde, o CH escolheu a Alemanha porque é o país onde os seus jornalistas são muito bem recebidos para frequentes palestras.
Os editores esperam um circulação de mais de 100 mil exemplares semanais, com conteúdo inicialmente traduzido do francês, mas com perspectiva de, em breve, contar com colaboradores alemães.
Na França, atualmente, o Charlie Hebdo vende 60 mil cópias nas bancas e outras 50 mil por assinaturas.
A capa da edição que está nas bancas, hoje, em Paris, ilustra a derrota eleitoral de Nicolas Sarkozy nas prévias do Partido Republicano, de centro-direita. É ele o francês aí catapultado para o espaço...
Segundo o Le Monde, o CH escolheu a Alemanha porque é o país onde os seus jornalistas são muito bem recebidos para frequentes palestras.
Os editores esperam um circulação de mais de 100 mil exemplares semanais, com conteúdo inicialmente traduzido do francês, mas com perspectiva de, em breve, contar com colaboradores alemães.
Na França, atualmente, o Charlie Hebdo vende 60 mil cópias nas bancas e outras 50 mil por assinaturas.
A capa da edição que está nas bancas, hoje, em Paris, ilustra a derrota eleitoral de Nicolas Sarkozy nas prévias do Partido Republicano, de centro-direita. É ele o francês aí catapultado para o espaço...
Brasil nem um pouco cordial - Alunos de uma escola pública, médico da UPA e filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank são vítimas de racismo...
Caso da professora racista foi há dez anos,
em São Paulo: condenação saiu agora.
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| Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank fizeram registro policial do caso e vão processar racista ou racistas. |
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| Médico da UPA-Tijuca vai à polícia após ser verbalmente agredido por paciente racista. |
Manifestações públicas de racismo são cada vez mais comuns no Brasil. Não apenas nas redes sociais mas, o que é surpreendente, até em salas de aulas.
A Justiça, nesses casos, às vezes falta, tarda muito, mas ainda assim merece reconhecimento quando determina alguma punição ao crime.
O Globo noticia hoje que o Tribunal de Justiça de São Paulo acaba de condenar o governo do Estado de São Paulo e a professora Carla Marini a indenizar dois alunos por danos morais depois que a acusada fez comentários racistas em uma escola pública de Guarulhos.
"Você não está vendo que os meus anjinho brancos estão quietos, e só você que é negro está falando?", disse a professora segundo testemunhas.
No Dia da Consciência Negra, ela resolveu dar uma aula de racismo e "ensinou" aos alunos que que pessoas de pele negra "não são capazes", "são sujas, imundas" e que "as escolas deviam separar pessoas de pele negra das demais".
Apesar de o estado e a "mestra" terem sido condenados (ainda cabe recurso), há o que lamentar. O caso aconteceu em 2007, quanto demora!, e a professora foi condenada apenas por "danos morais".
É típico. Muitas delegacias de polícia e parte da justiça resistem tremendamente a aplicar a lei de racismo. Na maioria das vezes, quando o queixoso chega à autoridade, o crime de racismo é desqualificado já no Boletim de Ocorrência para ofensa, cuja pena é menor. E muitos juízes, ao final do processo, aplicam penas alternativas, melhor dizer, divertidas, do tipo cesta básica e prestação de levíssimos "serviços" sociais. Por isso, apesar dos pesares e de a professora não ter sido presa, louve-se a decisão o TJSP.
No Rio, foram dois casos de racismo públicos apenas na última semana.
Em um deles, o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank foi vítima de comentários racistas contra a filha, Titi, de 2 anos. Ao publicar na rede social uma foto da menina adotada há alguns meses, Giovanna se deparou com comentários preconceituosos na sua página. Bruno e Giovanna deram parte à polícia. O caso já está sob investigação e as autoridades têm meios de identificar com precisão o autor ou autores do crime.
Na Unidade de Pronto-Atendimento da Tijuca, o médico Danilo Silva foi agredido verbalmente por um homem em crise de hipertensão. Ao se aproximar para fazer o atendimento, o profissional ouviu o paciente dizer aos funcionários que não queria se atendido por negros. Recusou a ajuda de um maqueiro porque era negro. Ao médico, segundo reportagem do jornal Extra, ele afirmou:
- "Eu não quero ser atendido por você porque não quero ser atendido por um crioulo".
O médico manteve a calma na atitude e na resposta.
- "Senhor, me desculpe, mas o senhor não está em condições de escolher a cor do médico. Quem está aqui contratado pelo Estado sou eu e quem vai te atender sou eu’. Na hora não passou pela minha cabeça chamar a polícia. Depois do plantão eu refleti e decidi prestar queixa".
E teve o cuidado de registrar no boletim que o paciente foi medicado e orientado. Formalizou igualmente a ocorrência da agressão racista. O médico já prestou queixa. O autor do crime de racismo será intimado. O nome do elemento não foi divulgado.
Provavelmente vai arrumar um mimimi (geralmente esse pessoal amarela diante da polícia e justiça) ou um advogado para alegar que não estava em plena consciência, embora soubesse distinguir raças no seu surto de hiperracismo.
O que se espera é que a professora não obtenha êxito no recurso e, mesmo quase dez anos depois, pague pelo seu crime.
Que Bruno e Giovanna tenham a Justiça ao lado das suas justas indignações.
Que o médico supere o choque e siga exercendo sua bela profissão, mas que obtenha resposta da polícia e da justiça e confie que a sociedade tem sim antídoto para a hidrofobia racista.
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Mark Zuckerberg, do Facebook, pesquisa sistema de alerta para notícias falsas na rede social. O desafio é barrar a mentira sem censurar a verdade...
por Flávio Sépia
Segundo a CNN, Mark Zuckerberg está trabalhando para impedir ou minimizar a circulação de notícias falsas no Facebook.
Zuckerberg tem se incomodado com especulações que atribuem a vitória de Donald Trump à disseminação de fake news contra a adversária do empresário, Hillary Clinton.
Embora não seja possível confirmar a tese - até porque o conteúdo falso seria ínfimo diante do volume de dados que circularam na rede social americana durante a campanha -, o Facebook resolveu levar a sério a desinformação. "Estamos trabalhando para desenvolver um sistema de alertas para notícias falsas", ele confirma.
Em princípio, a iniciativa é louvável, mas há sinais amarelos à frente. O risco de o "sistema de alertas" virar censura pura e simples é grande. Como classificar o que é desinformação? Como valorizar uma revelação sobre um fato qualquer que simplesmente foi omitido pelo main stream da mídia? Notícias falsas - geradas por erro ou má fé - também são veiculadas por grandes corporações que têm páginas na rede social. O Face vai ter condições de checar e desmentir, por exemplo, uma matéria de um jornal ou de uma revista? Assumiria uma função de mega editor mundial?
Em post no seu blog, Zuckerberg esclarece que o Facebook não quer ser editor. "O problema é complexo, tanto técnica quanto filosoficamente. Nós não queremos ser árbitros da verdade, mas sim confiar em nossa comunidade", diz o CEO.
Ainda não está muito claro como funcionará o sistema de alerta. Por enquanto, quatro ideias aparecem:
- o Facebook recorreria a agências investigativas de checagem de notícias;
- a maior parte das notícias falsas vem de spam, daí controles mais rígidos seriam adotados;
- seriam aperfeiçoados canais para os próprios usuários, pessoas citadas, instituições ou terceiros denunciarem notícias falsas;
- notícias comprovadamente falsas ganhariam um selo para orientação dos usuários.
Na teoria, o tema é delicado. Melhor aguardar a prática.
Segundo a CNN, Mark Zuckerberg está trabalhando para impedir ou minimizar a circulação de notícias falsas no Facebook.
Zuckerberg tem se incomodado com especulações que atribuem a vitória de Donald Trump à disseminação de fake news contra a adversária do empresário, Hillary Clinton.
Embora não seja possível confirmar a tese - até porque o conteúdo falso seria ínfimo diante do volume de dados que circularam na rede social americana durante a campanha -, o Facebook resolveu levar a sério a desinformação. "Estamos trabalhando para desenvolver um sistema de alertas para notícias falsas", ele confirma.
Em princípio, a iniciativa é louvável, mas há sinais amarelos à frente. O risco de o "sistema de alertas" virar censura pura e simples é grande. Como classificar o que é desinformação? Como valorizar uma revelação sobre um fato qualquer que simplesmente foi omitido pelo main stream da mídia? Notícias falsas - geradas por erro ou má fé - também são veiculadas por grandes corporações que têm páginas na rede social. O Face vai ter condições de checar e desmentir, por exemplo, uma matéria de um jornal ou de uma revista? Assumiria uma função de mega editor mundial?
Em post no seu blog, Zuckerberg esclarece que o Facebook não quer ser editor. "O problema é complexo, tanto técnica quanto filosoficamente. Nós não queremos ser árbitros da verdade, mas sim confiar em nossa comunidade", diz o CEO.
Ainda não está muito claro como funcionará o sistema de alerta. Por enquanto, quatro ideias aparecem:
- o Facebook recorreria a agências investigativas de checagem de notícias;
- a maior parte das notícias falsas vem de spam, daí controles mais rígidos seriam adotados;
- seriam aperfeiçoados canais para os próprios usuários, pessoas citadas, instituições ou terceiros denunciarem notícias falsas;
- notícias comprovadamente falsas ganhariam um selo para orientação dos usuários.
Na teoria, o tema é delicado. Melhor aguardar a prática.
Alunos de escola de jornalismo vetam jornais no campus...
Alunos de uma das mais conceituadas escolas de jornalismo da Grã-Bretanha, a da City University, promoveram uma votação para banir do campus os jornais Sun, Daily Mail e Daily Express, Daily Telegraph.
A moção foi aprovada e diz que a proibição pode ser estender a outros veículos.
Os estudantes apontam o "fascismo" e o 'incentivo à divisão social do país", por parte dessas organizações da mídia, como motivo para o veto.
O documento afirma que tais jornais publicam histórias que demonizam refugiados e minorias e atacam as classes trabalhadoras.
E acrescenta que "a liberdade de expressão não deve ser usada como desculpa para atacar os membros mais fracos e mais pobres da sociedade".
A decisão tem efeito simbólico, praticamente, mas gerou polêmicas em Londres.
A moção foi aprovada e diz que a proibição pode ser estender a outros veículos.
Os estudantes apontam o "fascismo" e o 'incentivo à divisão social do país", por parte dessas organizações da mídia, como motivo para o veto.
O documento afirma que tais jornais publicam histórias que demonizam refugiados e minorias e atacam as classes trabalhadoras.
E acrescenta que "a liberdade de expressão não deve ser usada como desculpa para atacar os membros mais fracos e mais pobres da sociedade".
A decisão tem efeito simbólico, praticamente, mas gerou polêmicas em Londres.
Justiça cria centro de mediação de conflitos formado por religiosos. E o que o Estado Laico tem a ver com isso?
Deu no Extra "Atolado de processos, TJ do Rio recruta religiosos para mediação".
Segundo a Constituição brasileira, o Estado é laico. Do Brasil, já se pode dizer que "mais ou menos".
Religião e Estado, milhares de anos de História e a trágica atualidade mostram, é mistura que gera violência, perseguição, agressões aos direitos humanos, preconceito, discriminação, guerras, terrorismo e mortes.
Leis municipais, estaduais e federais de inspiração religiosa, muitas com a constitucionalidade discutida, já contaminam o dia a dia dos brasileiros e interferem nos seus direitos.
Ao privilegiar crenças, tais leis excluem direitos, por consequência, dos cidadãos que não partilham a mesma igreja, seita ou tendência espiritual.
A matéria do Extra revela que o Judiciário "decidiu pedir ajuda aos céus para dar conta de tanto trabalho". Assim, padres, pastores, espíritas e outros líderes religiosos estão sendo convidados por tribunais para atuar como mediadores. A mesma insólita iniciativa já foi tomada por um tribunal de Goiás, informa o texto. No Rio, será implantada através de um convênio firmado entre o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) e a Arquidiocese do Rio.
A mediação é dispositivo previsto em lei. O que é inusitado é atribuir a prática a um grupo de pessoas ligadas a religiões, com um viés visível.
Em todas as categorias, há cidadãos capazes de participar de centros de mediação.
Não se sustenta o pressuposto da honestidade - e a mídia mostra isso todos os dias - conferido apenas pela ostentação de uma fé.
Da mesma maneira, seria imprudente montar um centro de mediação formado por filiados a um determinado partido político ou à torcida de um time de futebol. Digamos que um grupo de católicos deva dialogar com as partes em uma disputa de guarda de criança. De um lado, um pessoa religiosa, do outro um ateu. Digamos que uma das partes seja um pai de santo que teve o terreiro depredado e do outro um vândalo que alega motivações divinas? Ou no caso de uma disputa de imóvel entre uma igreja e um vizinho? Ou, ainda, uma questão de extorsão religiosa através de apropriação de bens de pessoas ingênuas ou de boa fé? São casos que aparecem frequentemente na mídia e nas delegacias de polícia. Haverá a garantia de que tais casos serão mediados sem indução indevida?
Boa intenção à parte, há uma dose de imprudência no novo método.
Segundo a Constituição brasileira, o Estado é laico. Do Brasil, já se pode dizer que "mais ou menos".
Religião e Estado, milhares de anos de História e a trágica atualidade mostram, é mistura que gera violência, perseguição, agressões aos direitos humanos, preconceito, discriminação, guerras, terrorismo e mortes.
Leis municipais, estaduais e federais de inspiração religiosa, muitas com a constitucionalidade discutida, já contaminam o dia a dia dos brasileiros e interferem nos seus direitos.
Ao privilegiar crenças, tais leis excluem direitos, por consequência, dos cidadãos que não partilham a mesma igreja, seita ou tendência espiritual.
A matéria do Extra revela que o Judiciário "decidiu pedir ajuda aos céus para dar conta de tanto trabalho". Assim, padres, pastores, espíritas e outros líderes religiosos estão sendo convidados por tribunais para atuar como mediadores. A mesma insólita iniciativa já foi tomada por um tribunal de Goiás, informa o texto. No Rio, será implantada através de um convênio firmado entre o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) e a Arquidiocese do Rio.
A mediação é dispositivo previsto em lei. O que é inusitado é atribuir a prática a um grupo de pessoas ligadas a religiões, com um viés visível.
Em todas as categorias, há cidadãos capazes de participar de centros de mediação.
Não se sustenta o pressuposto da honestidade - e a mídia mostra isso todos os dias - conferido apenas pela ostentação de uma fé.
Da mesma maneira, seria imprudente montar um centro de mediação formado por filiados a um determinado partido político ou à torcida de um time de futebol. Digamos que um grupo de católicos deva dialogar com as partes em uma disputa de guarda de criança. De um lado, um pessoa religiosa, do outro um ateu. Digamos que uma das partes seja um pai de santo que teve o terreiro depredado e do outro um vândalo que alega motivações divinas? Ou no caso de uma disputa de imóvel entre uma igreja e um vizinho? Ou, ainda, uma questão de extorsão religiosa através de apropriação de bens de pessoas ingênuas ou de boa fé? São casos que aparecem frequentemente na mídia e nas delegacias de polícia. Haverá a garantia de que tais casos serão mediados sem indução indevida?
Boa intenção à parte, há uma dose de imprudência no novo método.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro: Campanha Salarial 2017
(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
A nossa próxima data-base é 1º de fevereiro de 2017, mas a Campanha Salarial de 2017 começa agora em novembro de 2016. A categoria de jornalistas profissionais do município do Rio de Janeiro – tanto de radiodifusão (rádio e TV), quanto de mídia impressa (jornais e revistas) – precisa participar das atividades de elaboração da Pauta de Reivindicações (plenária) e de apreciação da Pauta, em assembleia geral.
Cronograma:
1) Plenária para discussão e contribuições para a Pauta de Reivindicações: dia 21/11/16, às 20h, no auditório do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga 16/17º andar – Cinelândia).
2) Assembleia Geral Extraordinária para discussão e aprovação da Pauta de Reivindicações para ser entregue ao patronato de radiodifusão (rádio e TV) e ao patronato de mídia impressa (jornais e revistas): dia 23/11/16, às 20h, no auditório do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga 16/17º andar – Cinelândia).
Seguem, abaixo, algumas propostas para serem discutidas na plenária do dia 21/11/16, às 20h, no SJPMRJ.
Lembramos que você poderá contribuir com outras propostas na plenária. Também poderá enviar sugestões, até o dia 21/11/16, pelo e-mail: imprensa@jornalistas.org.br.
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES UNIFICADA DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO PARA A CAMPANHA SALARIAL DE 2017
Os jornalistas profissionais reunidos em assembleia geral da categoria, revendo a Convenção Coletiva de Trabalho em vigor e avaliando as condições de salário e trabalho no âmbito das empresas de jornais, revistas, rádio e televisão, deliberaram pelas seguintes reivindicações a serem apresentadas aos representantes dos empregadores:
CLÁUSULA 1ª – REVISÃO DAS CONDIÇÕES SALARIAIS
• Reajuste salarial – 100% (cem por cento) da inflação acumulada entre fevereiro de 2016 e janeiro de 2017, a incidir sobre os salários vigentes em 31 de janeiro de 2017, considerando o indicador econômico que acumule a maior variação percentual no período revisando.
• Reposição de perdas salariais – reajuste dos salários no percentual de 6,01% (seis vírgula um por cento), referente à inflação suprimida do período 2016/2017.
• Aumento real – sobre o salário corrigido incidirá um percentual de 5% (cinco por cento) a título de aumento real.
• Incremento do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados em vigor, através do pagamento em cota única, no mês de junho de 2017, do valor equivalente a 1 (um) salário do empregado.
• Piso salarial de R$ 5.190,00 (Cinco mil, cento e noventa reais) para a jornada de cinco horas diárias.
• Adicional de reprodução de matéria – pagamento de um adicional equivalente a 100% do salário dia do jornalista, cuja produção seja reutilizada por outro veículo de comunicação, mediante autorização do empregador, por cada reutilização.
• Aplicação do índice de correção acima nas cláusulas da CCT anterior de auxílio funeral e seguro de vida.
• Acúmulo de função – na forma do artigo 14, inc. I, do Código de Ética do Jornalista é proibido o acúmulo de funções.
CLÁUSULA 2ª – A JORNADA DE TRABALHO
Verifica-se que a cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho referente ao banco de horas, ou compensação de horas extras, continua com a sua aplicação conflituosa, gerando uma série de controvérsias. Nesta Convenção pretende-se regular de forma mais clara o seguinte:
• Exclusão da expressão banco de horas.
• Dias não escalados, por conveniência do empregador, não serão computados, para efeito de compensação, como horas devidas pelo empregado.
• Obrigatoriedade do controle de frequência, como forma de garantir aos jornalistas o pagamento de suas horas extras.
• Obrigatoriedade de ser entregue aos jornalistas a folha resumo mensal do banco de horas, com o respectivo saldo apurado no período.
• Obrigatoriedade de o empregado concordar com a folha resumo, ou manifestar-se contrariamente apontando as correções.
• Concessão de folgas compensatórias juntamente com a folga semanal.
• Concessão de folga compensatória nos dias úteis imprensados em feriados (pontes).
• Garantia da folga semanal, a cada seis dias de trabalho.
• Concessão de folga no dia imediatamente posterior ao de folga suprimida por necessidade de serviço.
• Apresentação da escala de finais de semana no último dia útil do mês anterior.
• Jornada de cinco horas, com extensão máxima de duas horas, conforme previsto em lei.
• A folga compensatória deverá ser avisada ao empregado com 72 horas, no mínimo, de antecedência.
CLÁUSULA 3ª – BENEFÍCIOS
Neste item, os jornalistas profissionais do Rio de Janeiro propõem uma discussão que envolva o incremento dos seguintes benefícios:
ALIMENTAÇÃO
• Aumento do valor facial do tíquete refeição para (valor a ser definido pela assembleia), por dia.
• Independentemente do previsto no item anterior, as empresas pagarão ainda a importância de (valor a ser definido pela assembleia) a título de auxílio alimentação para compras em supermercados, que poderá ser fornecido sob a forma de vale-compras, mensalmente.
• Criação de uma sala de convivência, para repouso e alimentação.
CLÁUSULA 4ª – PROTEÇÃO À SAÚDE E À SEGURANÇA PROTEÇÃO À CRIANÇA
• As empresas, independentemente do número de mulheres empregadas, providenciarão a instalação de creches em suas dependências ou, não sendo assim, celebrarão convênio com creches devidamente autorizadas pelos órgãos públicos, objetivando atender aos filhos, inclusive adotivos, das jornalistas e dos jornalistas.
• As empresas que não mantenham convênio ou creche em suas dependências ressarcirão as despesas efetuadas pelos seus jornalistas, com creches, a partir do término da licença-maternidade, até a criança completar 6 (seis) anos de idade, até o valor de um salário-mínimo.
• Manutenção de sala de amamentação nas dependências da empresa, com condições higiênicas e de armazenamento para a retirada de leite materno e acondicionamento, até ser transportado.
PROTEÇÃO AO TRABALHADOR ÀS VÉSPERAS DA APOSENTADORIA
Garantia de emprego ao jornalista, nos três anos que antecedem a aposentadoria.
PLANO DE SAÚDE
• As empresas fornecerão plano de saúde médico e odontológico para jornalistas e seus dependentes, aí incluídos companheiros (as).
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
• Será pago um adicional de 30% sobre o salário dia do jornalista, durante o período em que participe de cobertura jornalística externa de conflitos sociais, catástrofes naturais, ou ocasionadas pela ação humana e eventos de grande afluxo de pessoas.
SEGURANÇA NO TRABALHO
• O Sindicato dos Jornalistas deverá ser informado, com antecedência, das eleições para a CIPA de forma a possibilitar a sua participação no processo.
• As empresas fornecerão transporte adequado, ou reembolso de despesa, para atendimento médico de urgência, quando o empregado se acidentar, ou for acometido de mal súbito durante a jornada de trabalho, seja na empresa, seja durante trabalho externo.
• Obrigatoriedade de exame médico, oftalmológicos e radiológicos para os repórteres fotográficos e cinematográficos, às expensas do empregador.
• Efetivação da Comissão Paritária de Segurança prevista na Convenção Coletiva de Trabalho, observando-se a obrigatoriedade de reuniões trimestrais (em abril, julho e outubro de cada ano).
• Efetivação do curso de treinamento interdisciplinar, que abranja proteção pessoal e direitos humanos, com a participação do Sindicato dos Jornalistas e custeado pelas empresas.
• Fornecimento pelas empresas dos seguintes itens de segurança:
1. Colete e capacete com especificação de proteção máxima e condições de uso;
2. Máscara de proteção contra gás, individuais;
3. Capa de chuva, guarda-chuva, galocha;
4. Carro blindado;
5. Equipamentos de última geração que permitam a captura de imagens em distância segura.
• Assegurar equipe completa em coberturas nas áreas descritas acima: motorista, repórter, repórter cinematográfico ou fotográfico com auxiliar operacional.
• Cumprimento do Código de Ética, permitindo ao jornalista negar-se a enfrentar situações de risco.
• Caso o jornalista seja preso, detido ou agredido durante a jornada de trabalho, em razão de cobertura jornalística de situações de conflito, as empresas, as suas expensas, designarão, imediatamente, advogado para acompanhá-lo nas diligências policiais.
CLÁUSULA 05ª – CLÁUSULAS SINDICAIS
MENSALIDADE SOCIAL E CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
• Modificação dos valores:
(valor a ser definido pela assembleia) mensalidade social
(valor a ser definido pela assembleia) contribuição para custeio da campanha salarial
REPRESENTANTE SINDICAL
Garantia de estabilidade no emprego desde a candidatura até um ano após o término do mandado do representante sindical, na proporção de 3 (três) por empresa, com a liberação de 1 (um) por empresa, com ônus para a empresa.
MULTA PELO DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO
O descumprimento das cláusulas da CCT importará em multa de 15% (quinze por cento) sobre o salário do jornalista, por infração e por jornalista.
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