quinta-feira, 4 de junho de 2015

Edição brasileira da revista Elle comemora 27 anos com leitoras na capa

por Clara S. Britto
A revista Elle, de junho, vem com três capas diferentes, com leitoras. A inicviativa faz parte da ação #VocêNaCapa. As eleitas foram Nina Grando, funcionária de uma agência de prospecção de  tendências, Deise Nicolau, vendedora em uma loja de moda; e Christel Runte, que trabalha com arte e ar­te e à fotografia. Além da capa, a revista produziu ensaios de moda com pessoas comuns.




Anorexia, não: Inglaterra veta anúncio com modelo pele-e-osso

Reprodução
Este anúncio da grife St Laurent foi vetado pela Advertising Standards Authority, instituição que controla a publicidade na Inglaterra. Sob a alegação de "irresponsabilidade" por induzir adolescentes a imitar o dramático padrão. Surpreende é que a Yves St Laurent tenha discordado da proibição. Essa bizarrice de comer e vomitar para supostamente ficar com o corpo no padrão imposto por alguns lunáticos tem assolado volta e meia passarelas no Brasil. Há produtores e estilistas, alguns até gordinhos, que defendem a tendência doentia. Na foto, chama atenção as pernas da modelo, especialmente a perna direita esquálida, apesar de estar pressionada contra o piso.


Embrulha e manda: pescaria de 'notícias' como elas são...

por Omelete
* Roberto Carlos, através do "Instituto Amigo", criado por ele em 2013 como instrumento para pressão pela proibição das biografias não-chapas brancas, foi admitido pela ministra Carmen Lúcia para participar do julgamento da questão que se arrasta no STF. Roberto defende que biografias de personalidades devem ser autorizadas pelas próprias ou suas famílias entes da publicação. Na prática, essa questão joga o Brasil na rabeira da liberdade de expressão praticada na maioria dos países. Roberto já obteve vitórias na Justiça, caso da proibição e banimento de um livro que focalizava aspectos da sua carreira e vida. Ele foi surpreendentemente admitido para participar do julgamento como "amicus curiae" (amigo da Corte) por supostamente poder ajudar o STF a decidir. Não se sabe se Roberto vai de toga ao tribunal. Nem se vai cantar Emoções para a ministra.
* No meio dessa investigação do FBI sobre a Fifa, o lado bom foi botar na cadeia, pelo menos por enquanto, uma das figuras proeminentes da ditadura militar. Já que a tortura, assassinatos, atentados a bomba e corrupção da época não valeram xilindró pra ninguém, pelo menos esse ex-governador nomeado de São Paulo puxa alguma cana. O lado subterrâneo da investigação é a ação política que mira a Copa de 2018, com sede na Rússia, o adversário dos Estados Unidos na nova "guerra fria". Alguns depoimentos já dão o esquema de propinas da Fifa como tendo sido montado no começo dos aos 1990, no mínimo. Um dos delatores já admitiu ter recebido comissão para venda de direitos de TV em 1993. Seletivamente, o FBI está considerando investigar apenas da Copa de 1998 prá cá. Convenientemente, é esquecida a Copa de 1994... nos Estados Unidos. Eu, hein?
* Cantinho do humor - Uma perguntinha: a Câmara dos Deputados vai construir um grande shopping. Ok, o ramo do comércio está aberto para qualquer empreendedor. Mas os deputados vão continuar com crachá de parlamentar ou passarão a usar crachá de lojista? No plenário, serão chamados de Sua Excelência ou de Sr. Comerciante? Haverá Comissão Parlamentar para decidir liquidações e promoções de Natal e Dia das Mães? São muitas dúvidas diante da grandiosidade do empreendimento. Sem falar no pioneirismo. O Brasil passará a se orgulhar de ter o único Congresso do mundo a sediar lojas, lanchonetes, cinemas, academias, talvez igrejas ou quiósque da Mãe Tatá que-traz-seu-amor-de-volta-em-dois-dias, bares, restaurantes supermercado, peixaria, etc. Não está decidido ainda se cada deputado receberá um cartão de crédito sem limites para compras no complexo debitadas no erário ou se quantos funcionários cada parlamentar terá direito de indicar para contratação nas lojas. Falta resolver o nome também; Câmara Mall, Parlashopping, Miami é Aqui, Câmara & Show,.. vai ser decidido em votação. Um dos atrativos da casa será uma criativa promoção: quem levar o título de eleitor e cadastrar com o cabo eleitoral terá direito a uma cesta de croquetes e uma caixa de refrigerante pirata.
* De um executivo do setor privado: "A atual crise se torna muito mais grave porque atinge as contas públicas. Quando o governo é obrigado a cortar custas, o setor dito privado vai pro buraco. É fácil entender: se o governo passa a comprar menos livros, as editoras tremem; se adia obras, as construtoras se abalam; se anuncia menos em jornais e revistas, as famílias proprietárias dos grandes grupos entram em pânico; se aumenta o juro para empréstimos amigos para o agronegócio, os ruralistas ateiam fogo às vestes; se o BNDES fecha a torneira, empresários choram rio de lágrimas". Resumindo: o Brasil precisa desestatizar a iniciativa privada.
* Ouvido no boteco: Juiz, investigadores, promotores andam deprimidos: o caso Fifa tirou, no momento, a Lava-Jato do noticiário.
Instagram

Instagram
* Nova onda na internet: mulheres postam no Instagram fotos com latas e garrafas de Coca-Cola presas entre os seios. Mas só para quem não precisa usar as mãos para sustentar as embalagens.
* Zico quer ser presidente da Fifa. Entre seus projetos, investigar a Copa de 1986 para descobrir como é que foi que ele perdeu o pênalti que mandou o Brasil de volta pra casa. Parece que um cara da Fifa cavou um buraco na marca do pênalti e encheu de cola de sapateiro.
* Há alguns anos, a TV da igreja do bispo universal, a Record, fez uma campanha para dizer que está a caminho do primeiro lugar em audiência. Não se sabe que fim levou esse objetivo. O que há de concreto é uma campanha que o SBT pôs no ar comemorando um ano de vice-liderança.
Reprodução Internet
* Não deixa Alkimin saber disso mas os chineses acabam de estrear uma professora-robô. O tucano, cujos professores estão em greve há meses, adoraria terceirzar para a robótica as escola paulistas. O foto da robô chinesa dando aula está aí. Só que a "fessora' parece uma boneca inflável.


* Pagou, limpou a ficha. Por 40 milhões de dólares, a Suiça finge que não existiu o Swissleaks. Como se sabe, havia brasileiros envolvidos no estouro das contas secretas. Se a investigação parou lá, por aqui, onde já andava cambaleante e fora da mídia, a pizza já saiu do forno. Suspeitas de sonegação, lavagem de dinheiro e até contas que guardavam produto de corrupção, vai tudo ficar al dente. O noticia saiu hoje, em pleno feriado, a tempo de coxinhas e uns e outros comemorarem o fim desse incômodo.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

BBC divulga falsa morte da rainha Elizabeth e admite o motivo: sua equipe estava fazendo um "exercício de simulação do falecimento" da soberana. Quer dizer; estão secando a coroa. Literalmente


por Flávio Sépia
O G1 noticia que a BBC anunciou, por engano, a morte da rainha Elizabeth. Até aí, nada tão inusitado, a não ser que se trata da conceituada emissora oficial o Reino Unido. Jornais brasileiros já "mataram" personalidades. Para citar um caso relativamente recente, a Folha de São Paulo promoveu o Romeu Tuma a defunto e ele estava vivo, embora hospitalizado, e ainda viveu mais um tempo. Curiosamente, quando ele morreu, comprovadamente, a Folha on line não deu logo a notícia. Talvez por ter mandado um repórter ao local para pegar uma via autenticada e com firma reconhecida do atestado de óbito. Voltando à "barriga" da rainha. A origem da falsa notícia teria sido um "exercício de simulação do falecimento" de Elizabeth II, que já emplacou 89 anos, e que uma repórter vazou no twitter como se verdade fosse. Sabe-se que é prática antiga nos jornais e revistas manter um arquivo de "funéreos". São textos biográficos sobre sujeitos que os editores acham que estão na fila para o paraíso. Fica lá prontinha a matéria e se o focalizado bater as botas é só pegar alguns depoimentos de amigos, levantar as circunstâncias do desfecho e está pronto o pacote jornalístico. O que nunca havia ouvido falar era no tal "exercício de simulação". Gostei. Talvez a rainha não soubesse que a emissora estatal está "secando" sua pessoa, mas o defunto real vai dar tanto trabalho às equipes da BBC que é compreensível o "laboratório". Mas gostaria de saber detalhes? Usaram uma sósia da rainha? Ensaiaram um cortejo. Contrataram carpideiras para chorar na beira da cova? Acho que a moda pode pegar aqui entre os editores brasileiros. Temos algumas figuras com o chamado pé na cova. Qualquer dia, o São João Batista vai estar movimentado com o enterro fake de algum famoso e um passante vai perguntar: "A mulher tá ali chorando, o deputado Fulano morreu"? E vai se surpreender com a resposta do produtor de "simulação": "Não, parceiro, o deputado Fulano ainda está no hospital, nós só estamos ensaiando o velório. Aquela ali chorando é a dublê de viúva".

Taylor Swift: paranoia de paparazzo em dois tempos...

Reprodução Facebook


A cantora Taylor Switf anda paranoica com os paparazzi. Na foto do alto, ela caminhava em uma trilha - mostrando as pernas que foram seguradas em 40 milhões de dólares - quando percebeu que havia sido fotografada por um paparazzo. Tentou fazer o percurso de volta para encontrar o fotógrafo e pedir para que ele apagasse a imagem. Mas um dos seus seguranças achou melhor que ela fosse em frente. Outro paparazzo registrou a cena. A segunda imagem é de um vídeo que mostra a cantora andando de costas para evitar ser fotografada. Clique AQUI 

A mídia aponta hoje o espanhol fundador da Zara como o segundo homem mais rico do mundo... mas se você clicar no google a grife aparece mergulhada em acusações de exploração de trabalho escravo...


Reproduções

Deu no Portal Imprensa: nova reestruturação da Abril, com venda de título e demissões...


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O Brasil tem hoje uma espécie de ku-klux-klan da "moral" e dos "bons costumes". O alvo da turba é agora um comercial do Boticário.



por Clara S. Britto
O comercial do Boticário, que mostra casais heterossexual e homossexuais, está provocando polêmica. A repercussão irada dos intolerantes só sinaliza, mais uma vez, as trevas conservadoras e a histeria moral que assolam o país. A marca fez uma campanha para o Dia dos Namorados na qual celebra o amor e onde respeito e dignidade estão presentes. Em um universo de milhões, cerca de 30 pessoas escreveram para o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária protestando contra o anúncio. O Conar ainda vai julgar a reclamação e decidir se proíbe a peça. Mas o que fica evidente no Brasil de hoje são as manifestações de intolerância, geralmente originadas em grupos religiosos, com destaque para o autoritarismo evangélico. No You Tube, o vídeo ganha apoio, com as "curtidas" ganhando das "não curtidas". O que está em jogo nessa escalada dos 'talibãs" é a liberdade de expressão. Por enquanto. Mas adiante, se os brasileiros não derem uma resposta a essas trevas medievais, qualquer pessoas diferenciada, seja por motivos políticos, sociais, raciais, de orientação sexual e até religiosa, poderá ter comprometida sua liberdade de ir, vir e ser.
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domingo, 31 de maio de 2015

Ministério da Cultura pode mudar de nome e passar a se chamar Ministério do Entretenimento

O recorte acima foi reproduzido da coluna do Ancelmo, no Globo. O comentário abaixo
é de um colaborador assíduo deste blog. 
por Omelete 
O Ministério da Cultura há muito aderiu ao show business. No mínimo, desde que entrou em vigor a Lei Rouanet, que drena recursos públicos que deveriam ser da cultura para turnês comerciais, dvds comerciais, projetos de marketing comerciais de grandes empresas, desfiles de moda comerciais etc. Não se sabe se os responsáveis por selecionar os "projetos' que receberão a grana da "viúva" entendem de cultura, mas de show business eles manjam. Fico pensando como Carlos Machado e Oscar Ornstein, grandes empresários do passado, podiam promover espetáculos sem descolar uma Rouanet. Vejam a liberação amiga do Ministério da Cultura, acima: talvez os burocratas queiram dar uma força para Andrea Bocelli, entende-se, com a Europa em crise tá difícil levantar grana no Velho Continente; a Tropicália tentou revolucionar modos, músicas e costumes mas na hora de levantar um dinheirinho esquece a contracultura e canta um "soy loco por ti Rouanet", a Galinha Pintadinha é campeã de vendas, recordista em dvds, fatura milhões e faz a alegria da criançada mas parece que mesmo assim não anda bem de verba e precisa de uns bons trocados. Vamos cantar, todo juntos: "Rouanet é um bom companheiro, Rouanet é um bom companheiiiiiirrrrrrrroooooo! Ninguém pode negar".

Contra a ditadura das modelos anoréxicas, a People investe nas curvas.


por Clara S. Britto
Revista abre espaço para as plus-size e mostra um ranking que vai abalar as "modelos de farmácia' e de pele sobre ossos. Entre as donas de poderosas curvas, Queen Latifah e Tara Lynn e Melissa Mc Carthy.

Direita brasileira está sofrendo de hidrofobia e virando talibã. Como se isso não fosse redundância... Acredite: passageiros de avião agridem comerciante porque ele lia a revista Carta Capital...

(do Portal Comunique-se. Link abaixo)
Na quarta-feira, 27, um grupo de pessoas que viajava de avião de Porto Alegre para Brasília resolveu agredir verbalmente o comerciante Elbio de Freitas Flores. O motivo? Ele estava lendo a revista Carta Capital no trajeto. Durante a ação, as pessoas entoaram gritos contra Dilma, Lula e o PT, além de terem agredido o impresso e seus leitores. "Uma revista idiota e lida por idiotas". De acordo com informações do portal Sul21, tudo aconteceu quando o avião pousou. Flores estava esperando a porta ser aberta para desembarcar quando os agressores passaram a ofender o homem pelo fato de estar carregando a revista. Além disso, o grupo o chamou de "bolivariano" e "do Foro de São Paulo”. Gravado por um dos passageiros do avião, um vídeo mostra trecho da agressão.
“Eles se mostraram muito covardes e tentaram me intimidar com gritos e impedir que eu falasse, tudo porque eu estava lendo a Carta Capital. Já ouvi vários relatos de casos semelhantes e não podemos ficar calados. Eles tinham o comportamento característico de covardes e despreparados. Estavam constrangendo as pessoas, agindo em bando, como uma matilha. Os partidos democráticos têm que reagir diante desse tipo de agressão. Tenho amigos no PP, no PSDB e em vários outros partidos e convivo com urbanidade e respeito com eles, sem agredir ninguém. Fui agredido e reagi”, relatou o comerciante ao site. LEIA MAIS NO PORTAL COMUNIQUE-SE E VEJA O VÍDEO DA TURBA AGRESSIVA. CLIQUE AQUI

O OUTRO LADO: os verdadeiros interesses dos EUA ao investigar acusação de propinoduto entre empresários privados, empresas e dirigentes da Fifa. Deu no UOL


(do UOL - link abaixo)
"Eu estou chocado, você não está?", diz John Shulman ao atender a reportagem do UOL. Ele tem uma opinião diferente sobre o envolvimento dos Estados Unidos no escândalo da FIFA. Professor convidado da Fundação Dom Cabral, especialista em mediação de negociações, cofundador do Centro para a Negociação e a Justiça dos EUA, e formado em direito pela Universidade de Harvard, ele acredita que a intervenção "não teve cunho legal, mas geopolítico".
"Com essa ação, os EUA enviam dois recados. Para o mundo, o de que o nosso sistema legal pode te pegar se você estiver fazendo algo errado. Internamente, mostramos que tomamos a iniciativa de resolver a corrupção dos outros", diz o professor.
E John entende tanto de geopolítica quanto de futebol. Seu currículo de mediador inclui diversos trabalhos ao redor do mundo, incluindo no Oriente Médio, na Índia e em Ruanda. Sobre o "soccer", uma curiosidade: o hoje professor já jogou profissionalmente na Índia, onde, segundo ele, foi o primeiro jogador ocidental por aquelas bandas.
"Os Estados Unidos nunca deram a menor bola para o futebol. De repente, pela primeira vez na história, o The New York Times vem com a primeira página inteira falando do assunto. Aí eu me pergunto: por quê?", questiona John. Para o professor, há vários pontos obscuros no envolvimento americano. "A logística de uma operação internacional deste porte simplesmente não vale a pena. Até porque não há um número de vítimas nos EUA que justifiquem tamanha mobilização", argumenta ele. "Há empresas nos EUA muito mais corruptas do que a FIFA, pode ter certeza", crava o especialista.
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São Paulo veta campanha que propõe uma nova abordagem para a questão do tráfico de drogas



por Flávio Sépia
Censura em SP. Cartazes do cartunistas Laerte, André Dahmer, Angeli (autor do cartaz reproduzido acima), Leonardo e Arnaldo Branco foram vetados em ônibus intermunicipais de São Paulo. As peças eram parte da campanha “Da proibição nasce o tráfico” que já circulou no Rio de Janeiro, e defende a descriminalização das drogas. Além do slogan "A guerra mata mais do que as drogas", o cartaz defende que "Da proibição nasce o tráfico". Está exaustivamente provado que só quem se beneficia da proibição das drogas são as quadrilhas de traficantes que submetem e aprisionam comunidades inteiras nas grandes cidade. Defender a manutenção das leis atuais significa, atualmente e na prática, apenas ajudar a preservar a reserva de mercado da comercialização das drogas pelos criminosos. As quadrilhas armadas de traficantes, além de transformar favelas em campos de concentração, ainda incentivam, fornecem armas e financiam os assaltos e os chamados crimes de rua. Tirar o poder financeiros das organizações criminosas liberaria forças policiais para o patrulhamento de rotina das cidades. Claro que mesmo que um dia o Congresso normatize a questão e regulamente uma legislação de controle, venda e consumo de determinadas substâncias, não serão dispensados o controle em fronteiras (incluindo as armas que abastecem o crime organizado) nem ações policiais de fiscalização e busca de traficantes. Mas cortar a renda milionária que o tráfico gira estimulado por uma legislação ultrapassada poderá quebrar a espinha financeiras das organizações criminosas e liberar jovens e famílias que hoje vivem aprisionados nas suas comunidades pelo poder armado do crime.


sábado, 30 de maio de 2015

Anúncio que insinua que modelo é gostosa como um mega sanduíche de mais de mil calorias faz feministas subirem nas tamancas e irrita patrulha dietética


por Flávio Sépia

Uma rede de lanchonetes norte-americana, a Carl's Jr. costuma fazer campanhas publicitárias ousadas. Dessa vez, tendo como protagonista a modelo Samantha Hoopes, anúncios e cartazes promocionais da casa, que tem filiais no Brasil, estão sob fogo cruzado de entidades feministas e dos adeptos do menu saudável. Para promover um mega sanduíche, a Carl's contratou Samantha, que já fez capas da revista Sports Illustrated e é portadora, digamos, de um airbag poderoso. Assumidamente, na contramão da patrulha dietética, a lanchonete se orgulha de propagar que o sanduba gigante tem 1.080 calorias. Daí a analogia visual com os calóricos e turbinados seios da modelo. O detalhe é que os comerciais da campanha só começam a ir ao ar, nos Estados Unidos, no dia 1 de junho. Mas bastou a empresa divulgar fotos e teasers para enfurecer feministas, vegans e defensores de menu saudável. 

VEJA O ANÚNCIO NO YOU TUBE, CLIQUE AQUI

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Blatter é reeleito presidente da Fifa

Joseph Blatter comemora a reeleição para a presidência da Fifa. Foto/Fifa
Depois de derrotar o príncipe jordaniano Ali bin Hussein na eleição para o cargo de presidente da Fifa, Joseph Blatter atribuiu à insatisfação dos Estados Unidos com a escolha da Rússia para sediar a Copa de 2018 e à frustração da Inglaterra quanto à Copa de 2022, no Catar, o que ele chama de campanha contra a Fifa. Blatter pediu às confederações união contra a pressão que a entidade sofre e sofrerá em função das duas escolhas. Como se sabe, quando da escolha da Copa de 2018, a Inglaterra concorreu e foi humilhada ao obter apenas dois votos contra uma esmagadora vitória da Rússia. Já os Estados Unidos perderam para o Catar. O dirigente pediu às confederações que façam reformas e estabeleçam regras mais rígidas para controlar negociações, contratos e funcionários. Na eleição de hoje, Blatter obteve 133 votos contra 73 do candidato da oposição. O número de votos do jordaniano foi considerado alto e atribuído aos efeitos da operação policial programada para a véspera da eleição em função do apoio dos Estados Unidos ao príncipe. Ao ver que não tinha chances de vitória, Hussein desistiu de participar do último turno. Mas a briga vai continuar. A UEFA vai decidir se manterá relações com a Fifa. Há um racha a administrar na entidade e isso consumirá parte do trabalho de Blatter. Outro ponto delicado é a resistência crescente que os Estados Unidos comandam por motivos de política internacional, e nisso arrastam a Europa, à Copa da Rússia. Para os americano, futebol virou item de geopolítica e manobras internacionais. Os Estados Unidos terão eleição presidencial em 2016 e um possível boicote à Copa será um dos temas e talvez até forte bandeira dos candidatos. Em 1980, os Estados Unidos boicotaram a Olimpíada de Moscou. Quatro anos depois, a então União Soviética, em represália, não foi a Los Angeles. A atitude de ambos os países ao misturar esporte com fatos políticos frustrou os atletas de uma ou duas gerações. Ambos os time treinaram durante por mais de um ano até saber que não poderiam competir. Muitos jamais tiveram outra oportunidade de participar do Jogos.

Jéssica Alba fica bilionária com uma ideia que teve durante a própria gravidez: a venda de assinaturas para um serviço delivery de fraldas e lenços para bebês. Ela está na capa da Forbes


por Clara S. Britto
A atriz Jessica Alba, 34, está na capa da Forbes. É apontada como a mulher mais rica, self-made, dos Estados Unidos. à frente de um império de bilhões de dólares e uma fortuna pessoal líquida de 200 milhões de dólares (em 2012, estava na rabeira do ranking de atrizes endinheiradas com 50 milhões de dólares). E a maior parte da fortuna não vem do cinema. Jessica Alba fundou a  companhia Honest em 2012, avaliada hoje em US$1 bilhão, que vende fraldas e lenços fornecidos a milhões de clientes a domicílio através de um assinatura mensal que custa 80 dólares. A ideia surgiu durante a própria gravidez da atriz que constatou a necessidade de criar um serviço prático para as mães. Jessica cuida agora de expandir internacionalmente a Honest.



Cuba reverencia Ernest Hemingway e mantém preservados os sinais das suas temporadas na ilha...


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Sessão pornô: Câmara dos Deputados em dia de Xrated

Uma equipe do SBT flagrou deputados curtindo uns videozinhos pornôs no plenários da Câmara durante a votação da suposta reforma política. O dono do celular é o deputado João Rodrigues (PSD-SC). Em nota enviada à imprensa ele confirmou que se tratava de material explícito enviado por um grupo do Whatapps. Aliás, registre-se que o deputado não cometeu crime algum. Talvez mais pornográfica foi a manutenção em votação naquele dia do financiamento privado de campanhas eleitorais, o motor das tais "bancadas" corporativas que estão na Câmara para defender interesses setoriais.  O detalhe é na mesa do parlamentar aparece o convite para uma missa. Veja o vídeo, clique AQUI 
Reprodução de imagem do SBT

Fifa: é difícil saber o que é mais sujo, se a corrupção dos cartolas ou o jogo político dos Estados Unidos com vistas à Copa de 2018...

O atual escândalo da Fifa só é novidade para
quem não leu o livro de David A. Yallop. A edição brasileira
 foi lançada em 1998 e praticamente ignorada pela mídia.
Explica-se: um dos alvos do livro, João Havelange,
era então figura íntima dos empresários que controlam
a comunicação no Brasil.
Em 1998, foi lançado no Brasil o livro "Como eles roubaram o jogo", de David A. Yallop, com os "segredos dos subterrâneos da Fifa". Muito do que você lê nos jornais de hoje está detalhado lá. O livro denuncia a polêmica atuação de João Havelange no comando da entidade e o modus operandi de dirigentes, empresas de marketing e patrocinadores. O livro de Yallop quase não repercutiu no Brasil. A mídia não deu muita atenção ao calhamaço de denúncias. Poderoso e íntimo dos 'capi' da imprensa, Havelange, que Yallop chama de "Rei Sol', foi poupado, à época, por jornais e revistas. Qualquer jornalista que atuou no esporte durante os anos dourados do "Rei Sol" sabe que jornais, revistas e TVs não publicavam matérias críticas ao poderoso ex-presidente da CBD, da CBF, da Fifa e membro do Comitê Olímpico Internacional. Ao contrário Havelange desfilava em tapete vermelho nas redações e só cairia em desgraça uma década depois a partir de acusações de envolvimento na escolha de países-sede de Olimpíadas alvo de investigações e processos na Europa. "Como eles roubaram o jogo" revela não apenas propinas e subornos ou pagamentos em dinheiro para cabalar votos de confederações como manipulação extra-campo (jogadores suspensos e rapidamente absolvidos à véspera de jogos importantes, escalação duvidosa de árbitros, coisas do tipo). Até a famosa ISL, empresa suíça de marketing esportivo que foi saudada pela mídia brasileira com exemplo de profissionalização do futebol ao assinar contrato com o Flamengo há cerca de 15 anos, tem suas digitais nos fatos levantados pelo livro-reportagem de Yallop. A ISL, que intermediava patrocínios, prometeu investir 80 milhões de dólares no clube brasileiro. A parceria virou escândalo com denúncias de lavagem de dinheiro em paraíso fiscal. A empresa suíça foi acossada nos anos seguintes, pediu falência e deixou dívidas para o Flamengo pagar. Um detalhe importante: quando o Flamengo assinou contrato, a ISL já era personagem do escândalo denunciado no livro "Como eles roubaram o jogo". As matérias da época, apesar do livro lançado dois anos antes, não fizeram essa ligação. A mídia via a chegada da ISL como uma espécie de "abertura dos portos" do futebol. Tudo isso era conhecido, incluindo-se as suspeitas recorrentes sobre as vendas de milionários direitos exclusivos de transmissão de campeonatos. As denúncias atuais, que levaram à prisão, entre outros, do "revolucionário" de 1964, o servidor da ditadura José Maria Marin, merecem várias leituras. É bom não comprar gato por lebre. Que a corrupção existe, ninguém duvida. Por aqui, já houve a famosa CPI da Nike, implodida pelos deputados da chamada "bancada da bola" eleitos pelo financiamento privado de empresas e interesses ligados ao futebol brasileiros, de entidades a clubes e patrocinadores. Esse mesmo financiamento privado que a Câmara dos Deputados acaba de perpetuar e que equivale a um "investimento", a empresa banca eleições e depois vai cobrar resultados do seu "legislador-funcionário". No ano passado, a Polícia Federal desvendou um esquema multinacional de venda de ingressos para a Copa, uma espécie de rico mercado paralelo. Houve prisões seguidas dos habituais habeas corpus e o escândalo deu em nada. Há duas semanas, o Estadão revelou um estranho contrato que a CBF fez com uma empresa de marketing que manda e desmanda na programação de amistosos da Seleção. Agora, surge essa surpreendente operação do FBI. O mérito da ação é trazer à tona mais uma vez o jogo de propinas e subornos. A dúvida é quanto aos reais propósitos da operação deflagrada às vésperas das eleições na Fifa, com os Estados Unidos apoiando o  príncipe jordaniano Ali, representante de um país aliado. Para os estadunidenses, seria vital assumir o controle da Fifa às vésperas da Copa do Mundo de 2018, cuja sede é a Rússia. Com o revitalização da "guerra fria", Estados Unidos e a sempre submissa União Europeia, em choque com Moscou, trabalham para viabilizar um boicote ao mundial. Está mais do que claro o objetivo político da investida do FBI na Suíça. O alvo é a Copa de 2018. É o caso típico de um "cavalo de Tróia", que é a "boa causa" (o combate à corrupção), que leva nas entranhas o inconfessável objetivo de passar a manipular o futebol através de um entidade que tem mais países filiados do que a ONU. Um aspecto que está em debates entre especialistas do Direito Internacional é o fato de a polícia americana, obviamente com a colaboração das autoridades suíças - o que não é difícil de conseguir, já que a Suíça está longe de ser uma potência e não tem condições de resistir a pressões, nem as mais leves, dos Estados Unidos - estender um braço até Zurique a partir de investigações desconhecidas pela justiça suíça, que mansamente acatou as ordens de prisões.Trata-se, mesmo que se apoie o resultado em função da transparência que se exige no futebol, de um perigoso precedente. Não é por apoiar a investigação  - e espera-se que através da Polícia Federal, produza efeitos também no Brasil -, que se deve esquecer certos aspectos da ação contra a Fifa. Não há mocinhos nesse jogo.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Revista i-D comemora 35 anos com um recorde: edição vem com 18 capas diferentes

por Clara S. Britto
A revista britânica i-D não economizou na edição de aniversário. O fotógrafo Alisdair McLellan fotografou 18 modelos para igual número de capas. Nos estúdio, entre outras: Kate Moss, Lara Stone, Freja Beha, Jourdan Dunn, Anna Ewers, Daria Werbowy, Stella Tennant e Natalie Wrestling. A apresentação gráfica levas as assinaturas dos designers Karl Lagerfeld, Phoebe Philo, Riccardo Tisci e Alexander Wang. Edições limitadas dos originais das capas serão vendidas no London's Dover Street Market. Abaixo, três das 18 capas.

Anna Ewers


NatalieWestling


Jourdan Duun

Lara Stone