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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Homens se queixam de comercial de mulheres empoderadas

Cenas do comercial "Linda Ex". Reproduções
por Clara S. Britto
Os homens resolveram reagir. Enquanto as feministas protestam contra anúncios que exploram gratuitamente a sensualidade das mulheres, transformando-as em "objetos", segundo as ofendidas, os rapazes deram de ficar ligados no "machismo" feminino. Não faz muito tempo, protestaram contra comercial da Bombril, estrelado por Ivete Sangalo, Monica Iozzi e Dani Calabresa que "debochava da figura masculina". Agora, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) recebeu quaixas contra uma campanha de O Boticário. O filme ensina a mulheres em processo de divórcio a se tornarem mais confiantes, sensuais e empoderadas a ponto de deixarem arrependidos os maridos que pularam fora do casamento. Melhor ver o filme, "Linda Ex", que é muito bem feito, a propósito, e tirar sua própria opinião.
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quarta-feira, 3 de junho de 2015

O Brasil tem hoje uma espécie de ku-klux-klan da "moral" e dos "bons costumes". O alvo da turba é agora um comercial do Boticário.



por Clara S. Britto
O comercial do Boticário, que mostra casais heterossexual e homossexuais, está provocando polêmica. A repercussão irada dos intolerantes só sinaliza, mais uma vez, as trevas conservadoras e a histeria moral que assolam o país. A marca fez uma campanha para o Dia dos Namorados na qual celebra o amor e onde respeito e dignidade estão presentes. Em um universo de milhões, cerca de 30 pessoas escreveram para o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária protestando contra o anúncio. O Conar ainda vai julgar a reclamação e decidir se proíbe a peça. Mas o que fica evidente no Brasil de hoje são as manifestações de intolerância, geralmente originadas em grupos religiosos, com destaque para o autoritarismo evangélico. No You Tube, o vídeo ganha apoio, com as "curtidas" ganhando das "não curtidas". O que está em jogo nessa escalada dos 'talibãs" é a liberdade de expressão. Por enquanto. Mas adiante, se os brasileiros não derem uma resposta a essas trevas medievais, qualquer pessoas diferenciada, seja por motivos políticos, sociais, raciais, de orientação sexual e até religiosa, poderá ter comprometida sua liberdade de ir, vir e ser.
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