segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Julia Roberts: mais uma bela quarentona de cofre cheio
por Eli Halfoun
Ao contrário do que ainda acreditam algumas jovens mulheres, chegar aos “enta” não significa necessariamente decadência física, profissional e financeira. Que o diga a bela atriz Julia Roberts que aos 42 anos de idade e ainda em plena forma artística e física acaba de assinar o maior contrato de sua bem sucedida carreira: receberá 20 milhões de dólares para ser durante um ano a nova embaixadora dos produtos de beleza Lâncome, que muitos especialistas consideram os melhores do mundo. Personalidade, talento e comprometimento foram os três principais motivos para a escolha da atriz, indicada pelo próprio presidente internacional da Lâncome, Youcef Nabi, que não lhe negou merecidos elogios: “Julia Roberts é uma mulher emblemática de seu tempo. Sua carreira é magnífica. Estamos convencidos de que ela acrescentará muito da maneira mais sublime do mundo”. Depois disso nem precisava de cachê. O investimento da Lâncome na contratação da atriz tem outro forte argumento: ela é considerada pela revista Forbes a segunda atriz mais rentável do mundo. Inclusive para seu próprio cofrinho. (Nas reproduções, Julia Roberts no cartaz do filme que a tornou definitivamente famosa e na capa da Vanity Fair)
A grande cartada do mestre Samuel Wainer
por Eli Halfoun
Quem trabalhou com Samuel Wainer (tive a felicidade de tê-lo como mestre) sabe que, muito mais do que um jornal revolucionário (gráfica e editorialmente), a Ultima Hora era uma verdadeira escola de jornalismo. Estive presente em um episódio que nos ainda dias de glória do jornal, revela bem que Samuel Wainer não era um patrão qualquer. Era um colega-repórter e provou isso várias vezes em sua atitudes. Boa parte do pessoal da redação ficava no jornal até o fechamento mesmo que não tivesse nada para fazer. Em uma dessas noites fui indicado para um plantãozinho e tinha que ficar atento caso houvesse necessidade de preparar um segundo clichê. Na verdade a turma ficava ali com intenção bem diferente do que a de trabalhar: descíamos para ao porão, onde se localizava o arquivo, e o transformávamos em um “cassino” onde o jogo de cartas corria solto.
Nessa noite o telefone toca e o Samuel manda me chamar e diz:
- Eli, sei que vocês estão jogando. Suspende o carteado um pouquinho, pede pro pessoal subir, colocar papel na máquina e fingir que está trabalhando.
- Por que Samuel? – tive a ousadia de perguntar e ele explicou:
- É que o Raimundo (era o diretor financeiro) está indo pra aí dar um flagrante em vocês e demitir todo mundo por justa causa.
Transmiti o recado e em dez minutos estávamos todos na redação fingindo trabalhar. Quando o Raimundo chegou ficou completamente sem graça, disfarçou e desapareceu.
Nos meus ainda inocentes 20 anos de idade fiquei curioso e no dia seguinte fui até a sala do Samuel e perguntei:
- Por que você não permitiu o flagrante? Ele ensinou:
- Sei os repórteres que tenho e se todos estão na redação fora do horário e acontecer alguma coisa espetacular o jornal terá uma grande equipe em ação.
Não foi só mais uma demonstração de bom caráter do companheiro repórter que o Samuel representava. Foi a lição de que o interesse maior pelo bom jornalismo está presente no jornalista todo o tempo. Samuel Wainer era acima de tudo um jornalista. E foi isso que ensinou para muitos profissionais. Felizmente tive a sorte e o privilégio de ter sido um de seus alunos.
Quem trabalhou com Samuel Wainer (tive a felicidade de tê-lo como mestre) sabe que, muito mais do que um jornal revolucionário (gráfica e editorialmente), a Ultima Hora era uma verdadeira escola de jornalismo. Estive presente em um episódio que nos ainda dias de glória do jornal, revela bem que Samuel Wainer não era um patrão qualquer. Era um colega-repórter e provou isso várias vezes em sua atitudes. Boa parte do pessoal da redação ficava no jornal até o fechamento mesmo que não tivesse nada para fazer. Em uma dessas noites fui indicado para um plantãozinho e tinha que ficar atento caso houvesse necessidade de preparar um segundo clichê. Na verdade a turma ficava ali com intenção bem diferente do que a de trabalhar: descíamos para ao porão, onde se localizava o arquivo, e o transformávamos em um “cassino” onde o jogo de cartas corria solto.
Nessa noite o telefone toca e o Samuel manda me chamar e diz:
- Eli, sei que vocês estão jogando. Suspende o carteado um pouquinho, pede pro pessoal subir, colocar papel na máquina e fingir que está trabalhando.
- Por que Samuel? – tive a ousadia de perguntar e ele explicou:
- É que o Raimundo (era o diretor financeiro) está indo pra aí dar um flagrante em vocês e demitir todo mundo por justa causa.
Transmiti o recado e em dez minutos estávamos todos na redação fingindo trabalhar. Quando o Raimundo chegou ficou completamente sem graça, disfarçou e desapareceu.
Nos meus ainda inocentes 20 anos de idade fiquei curioso e no dia seguinte fui até a sala do Samuel e perguntei:
- Por que você não permitiu o flagrante? Ele ensinou:
- Sei os repórteres que tenho e se todos estão na redação fora do horário e acontecer alguma coisa espetacular o jornal terá uma grande equipe em ação.
Não foi só mais uma demonstração de bom caráter do companheiro repórter que o Samuel representava. Foi a lição de que o interesse maior pelo bom jornalismo está presente no jornalista todo o tempo. Samuel Wainer era acima de tudo um jornalista. E foi isso que ensinou para muitos profissionais. Felizmente tive a sorte e o privilégio de ter sido um de seus alunos.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Os últimos dias da Última Hora
por Roberto Muggiati
Jornalista relata em livro os lances mais dramáticos da “grande aventura” de Samuel Wainer
Judeu nascido na Bessarábia (região histórica que se localiza na Europa Oriental e seu território se distribui entre a Moldávia e a Ucrânia), naturalizado brasileiro, Samuel Wainer foi um nome capital da nossa imprensa. Durante 20 anos – de 12 de junho de 1951 a 25 de abril de 1971 –, ele comandou um império jornalístico singular. Fugiu à imagem do patrão autocrata, exemplificado por Assis Chateaubriand, Roberto Marinho, Adolpho Bloch e outros “capitães” da mídia. Por sua origem de repórter, ficou sempre próximo das bases, um colega mais do que um empresário distanciado. É o que mostra o livro A Rotativa Parou! Os Últimos Dias da Última Hora de Samuel Wainer(Civilização Brasileira), do jornalista Benicio Medeiros, que viveu na redação do jornal o dramático fim do que o próprio Wainer batizou de “sua grande aventura”.
Leia a matéria completa no jornal Gazeta do Povo neste link: Os últimos dias da Última Hora
Jornalista relata em livro os lances mais dramáticos da “grande aventura” de Samuel Wainer
Judeu nascido na Bessarábia (região histórica que se localiza na Europa Oriental e seu território se distribui entre a Moldávia e a Ucrânia), naturalizado brasileiro, Samuel Wainer foi um nome capital da nossa imprensa. Durante 20 anos – de 12 de junho de 1951 a 25 de abril de 1971 –, ele comandou um império jornalístico singular. Fugiu à imagem do patrão autocrata, exemplificado por Assis Chateaubriand, Roberto Marinho, Adolpho Bloch e outros “capitães” da mídia. Por sua origem de repórter, ficou sempre próximo das bases, um colega mais do que um empresário distanciado. É o que mostra o livro A Rotativa Parou! Os Últimos Dias da Última Hora de Samuel Wainer(Civilização Brasileira), do jornalista Benicio Medeiros, que viveu na redação do jornal o dramático fim do que o próprio Wainer batizou de “sua grande aventura”.
Leia a matéria completa no jornal Gazeta do Povo neste link: Os últimos dias da Última Hora
Se você é político, cuidado!
por Gonça
A loja virtual Timevision está oferecendo neste fim de ano um bom presente de Natal... se você não tem político na família. São dispositivos de uso diário, como chaveiros, caneta e relógios, que camuflam câmeras, pen drives e MP3, em objetos do dia-a-dia e garantem segurança e discrição. Os gadgets, que permitem gravar imagens e áudio e até mesmo em condições difíceis, também armazenam dados e funcionam como MP3 players.
Relógio espião: tem 2 GB de memória para armazenar vídeos. A micro câmera é embutida em um dos números do mostrador.
Chaveiro espião: grava imagens e áudio em alta resolução, armazena arquivos de dados e funciona como pen drive com conexão USB 2.0. Pode arquivar 180 minutos de vídeo e 15.000 fotos.
Caneta espiã com MP3 - Com gravação de áudio e vídeo, entrada USB e função pen drive.
A década já tem seu artista. É Johnny Depp
por Eli Halfoun
Até porque é casado com a deusa Angelina Jolie, Brad Pitt pode ocupar mais espaço na mídia mundial, mas nas listas de melhores que surgem no final do ano em todos os países (o que prova que isso não é mania e muito menos subdesenvolvimento brasileiro) é o excelente ator Johnny Depp o que mais aparece: primeiro foi escolhido pela revista People “o homem mais sexy do mundo”. Agora é eleito pela também americana revista Entertainement Weekly como o melhor artista da década, o que certamente vale muito mais do que qualquer coisa menos ter Angelina Jolie toda noite na mesma cama. A relação da Enternaiment Weekly tem também a roteirista e comediante Tina Fey e a cantora Beyoncé.
Até porque é casado com a deusa Angelina Jolie, Brad Pitt pode ocupar mais espaço na mídia mundial, mas nas listas de melhores que surgem no final do ano em todos os países (o que prova que isso não é mania e muito menos subdesenvolvimento brasileiro) é o excelente ator Johnny Depp o que mais aparece: primeiro foi escolhido pela revista People “o homem mais sexy do mundo”. Agora é eleito pela também americana revista Entertainement Weekly como o melhor artista da década, o que certamente vale muito mais do que qualquer coisa menos ter Angelina Jolie toda noite na mesma cama. A relação da Enternaiment Weekly tem também a roteirista e comediante Tina Fey e a cantora Beyoncé.
Depois da Alinne, utilidade pública para a ala jovem: resultado da primeira prova do ENEM
Veja no link os resultados da primeira prova: Enem 2009
É do careca que ele gosta mais
Demos e tucanos juntinhos, agora, no mensalão de Brasília, e coligados ano que vem na campanha eleitoral. É o que se anuncia. O governador de São Paulo, José Serra, neste vídeo, faz uma piadinha sobre o seu eventual candidato a vice, José Roberto Arruda. Diz ele:: "Vote em um careca" - (ele, Serra) - "e leve dois" -(o Arrudão Mensalão). Clique neste link e veja o anúncio da "chapa" Arruda e Serra
Arruda é o cara!
Deu na coluna Panorama Político, de ontem, no Globo: "
Em 2008, foi editado o livro "Brasília: Preservação e Legalidade. Desafios do Governo". A orelha da publicação é recheada de elogios. 1.O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "Pela boa administração que exerce no DF, José Roberto Arruda é hoje uma das principais lideranças no cenário político nacional". 2. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM): "Arruda serve para ser candidato a presidente da República pelo Democratas". 3. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR): "Arruda não faz barganha. Não instalou um balcão de negócios para oferecer a este ou aquele partido". (Ilamar Franco com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondente)
Em 2008, foi editado o livro "Brasília: Preservação e Legalidade. Desafios do Governo". A orelha da publicação é recheada de elogios. 1.O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "Pela boa administração que exerce no DF, José Roberto Arruda é hoje uma das principais lideranças no cenário político nacional". 2. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM): "Arruda serve para ser candidato a presidente da República pelo Democratas". 3. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR): "Arruda não faz barganha. Não instalou um balcão de negócios para oferecer a este ou aquele partido". (Ilamar Franco com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondente)
Uma poderosa mulher da TV e dos negócios
por Eli Halfoun
Enquanto Abílio Diniz negocia com as Casas Bahia, sua irmã Lucilla, que também é uma das herdeiras (com pequeno percentual) do Grupo Pão de Açúcar, prefere apostar em seus dotes artísticos e investe na televisão: além de continuar apresentando aos sábados o programa que leva seu nome, acerta com a emissora a produção e apresentação de “Como Agarrar um Milionário” no qual comandará provas e dará dicas de como as moças casadoiras podem encontrar um bom partido. O título do programa buscou ‘inspiração" no filme de mesmo nome, produzido em 1953, dirigido por Jean Negulersco e com um elenco respeitável: Marilyn Monroe, Lauren Bacall e Betty Grable. Lucilla acerta também, na mesma Rede TV, participação no reality show “Shark Tank, no qual milionários devem ser convencidos por jovens a investirem em determinado negócio, o que certamente dependerá dos “argumentos”. Embora a veia artística pareça falar mais alto, Lucilla aposta também em outros negócios: é a dona da Goodligth, especializada em produtos dietéticos e que agora sofre a concorrência direta da Taeg, comandada pelo irmão Abílio Diniz. Nada que preocupe: de qualquer maneira tá tudo em casa.
Enquanto Abílio Diniz negocia com as Casas Bahia, sua irmã Lucilla, que também é uma das herdeiras (com pequeno percentual) do Grupo Pão de Açúcar, prefere apostar em seus dotes artísticos e investe na televisão: além de continuar apresentando aos sábados o programa que leva seu nome, acerta com a emissora a produção e apresentação de “Como Agarrar um Milionário” no qual comandará provas e dará dicas de como as moças casadoiras podem encontrar um bom partido. O título do programa buscou ‘inspiração" no filme de mesmo nome, produzido em 1953, dirigido por Jean Negulersco e com um elenco respeitável: Marilyn Monroe, Lauren Bacall e Betty Grable. Lucilla acerta também, na mesma Rede TV, participação no reality show “Shark Tank, no qual milionários devem ser convencidos por jovens a investirem em determinado negócio, o que certamente dependerá dos “argumentos”. Embora a veia artística pareça falar mais alto, Lucilla aposta também em outros negócios: é a dona da Goodligth, especializada em produtos dietéticos e que agora sofre a concorrência direta da Taeg, comandada pelo irmão Abílio Diniz. Nada que preocupe: de qualquer maneira tá tudo em casa.
Azeite lubrifica o mundo dos temperos
por Eli Halfoun
Nem sempre foi assim, mas o azeite tem hoje fundamental importância como tempero de comidas e de boa saúde: há mais de 6.000 anos o azeite era usado apenas para untar os corpos de guerreiros nas batalhas. Hoje a batalha do azeite se desenvolve nas mesas, o que tem aumentado muito sua produção e no Brasil, que não planta oliveiras, a importação: o Brasil é o sétimo maior importador de azeite do mundo e o segundo importador de azeitonas. A produção de azeite de oliva alcança atualmente 2,756 milhões de toneladas por ano no mundo e a União Européia é responsável por 39% da produção, com a Espanha em primeiro lugar e Portugal, com um grande avanço, na segunda colocação. Não é qualquer azeitona que pode ser utilizada na produção de azeite:: dos 270 tipos de azeitonas existentes apenas 24 tipos servem para a fabricação do azeite nosso de cada dia. Os produtores aperfeiçoam a qualidade e o português Gallo está lançando o azeite Premium, feito das primeiras azeitonas da colheita 2008/2009. A produção é limitada, mas o preço e a qualidade não: experts brasileiros consideram o novo Premium Gallo excelente. É sempre bom lembrar que não é todo o azeite que pode ser consumido tranquilamente. Tem muita falsificação por aí como, aliás, em quase tudo no Brasil da pirataria.
Nem sempre foi assim, mas o azeite tem hoje fundamental importância como tempero de comidas e de boa saúde: há mais de 6.000 anos o azeite era usado apenas para untar os corpos de guerreiros nas batalhas. Hoje a batalha do azeite se desenvolve nas mesas, o que tem aumentado muito sua produção e no Brasil, que não planta oliveiras, a importação: o Brasil é o sétimo maior importador de azeite do mundo e o segundo importador de azeitonas. A produção de azeite de oliva alcança atualmente 2,756 milhões de toneladas por ano no mundo e a União Européia é responsável por 39% da produção, com a Espanha em primeiro lugar e Portugal, com um grande avanço, na segunda colocação. Não é qualquer azeitona que pode ser utilizada na produção de azeite:: dos 270 tipos de azeitonas existentes apenas 24 tipos servem para a fabricação do azeite nosso de cada dia. Os produtores aperfeiçoam a qualidade e o português Gallo está lançando o azeite Premium, feito das primeiras azeitonas da colheita 2008/2009. A produção é limitada, mas o preço e a qualidade não: experts brasileiros consideram o novo Premium Gallo excelente. É sempre bom lembrar que não é todo o azeite que pode ser consumido tranquilamente. Tem muita falsificação por aí como, aliás, em quase tudo no Brasil da pirataria.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Caetano está desorientado?
por Gonça
Caetano Veloso é um grande compositor, todos concordam, tentou ser cineasta mas não deu, então, como qualquer um dos simples mortais, tem limitações, claro. Ela acaba de afirmar, em Lisboa, que a entrevista na qual chamou Lula de "analfabeto" foi uma "edição sensacionalista da imprensa". Como assim? Aqui no Brasli, ele até justificou o vocábulo "analfabeto" com o qual definiu o Presidente da República e argumentou que essa era a sua opinião, embora muitos a considerassem preconceituosa. Lula é analfabeto, e daí? Caetano gostaria que o Brasil fosse uma república de "dalits", com os cidadãos analfabetos jogados na segunda classe e lançados no Ganges? Acho que não. Mas como é que, lá fora, diz que não disse? Segura a opinião, malandro! 'Seje' homem, como se diz no Nordeste! E o compositor baiano ainda acha que "quebrou um tabu" ao criticar o presidente. Como assim, de novo? Lula é o presidente mais criticado, pela imprensa, da história do Brasil? E de que maneira o Caetano poderia ser "pioneiro" ao criticar um presidente tão condenado pela mídia? Sei não, esse baiano hoje tem lenço e documento, mas anda meio sem rumo ou está querendo fazer média lá fora. Alô, Caetano, tá perdido? Usa um GPS geográfico e ideológico.
Caetano Veloso é um grande compositor, todos concordam, tentou ser cineasta mas não deu, então, como qualquer um dos simples mortais, tem limitações, claro. Ela acaba de afirmar, em Lisboa, que a entrevista na qual chamou Lula de "analfabeto" foi uma "edição sensacionalista da imprensa". Como assim? Aqui no Brasli, ele até justificou o vocábulo "analfabeto" com o qual definiu o Presidente da República e argumentou que essa era a sua opinião, embora muitos a considerassem preconceituosa. Lula é analfabeto, e daí? Caetano gostaria que o Brasil fosse uma república de "dalits", com os cidadãos analfabetos jogados na segunda classe e lançados no Ganges? Acho que não. Mas como é que, lá fora, diz que não disse? Segura a opinião, malandro! 'Seje' homem, como se diz no Nordeste! E o compositor baiano ainda acha que "quebrou um tabu" ao criticar o presidente. Como assim, de novo? Lula é o presidente mais criticado, pela imprensa, da história do Brasil? E de que maneira o Caetano poderia ser "pioneiro" ao criticar um presidente tão condenado pela mídia? Sei não, esse baiano hoje tem lenço e documento, mas anda meio sem rumo ou está querendo fazer média lá fora. Alô, Caetano, tá perdido? Usa um GPS geográfico e ideológico.
Metrô Ipanema
Rua Jangadeiros quase liberada, depois de três anos de obras na porta de casa. Foto Gonça, de 18h45m, sábado, 5/12/2009.
Mais Angelina, agora um livro-bomba
por Omelete 
Deu no Independent, desde sábado: o livro Brangelina: The Untold Story of Brad Pitt and Angelina Jolie, de Ian Halperin, expõe a vida íntima do casal mais famoso de Hollywood. Leiam alguns tópicos, segundo o autor:
- "Brad nunca teve sexo melhor na vida"
- "Minhas fontes contam que eles, às vezes, passam 18 a 20 horas na cama"
- "Ela controla o marido e não o deixa sair de casa sozinho"
O escritor conta a "verdade" sobre o beijo de lingua que Angelina deu no irmão James, na cerimônia do Oscar, em 2000; a briga com o pai, Jon Voight; o suposto namoro com a atriz Jenny Shimizu; como Angelina "tomou" Brad da atriz Jennifer Aniston durante as filmagens de Mr. and Mrs. Smith, em 2003; e como teria plantado na imprensa notícias negativas sobre a ex de Brad Pitt, para não ficar com a imagem de "amante má" ou de responsável pelo fim do casamento de Brad Pitt.

Deu no Independent, desde sábado: o livro Brangelina: The Untold Story of Brad Pitt and Angelina Jolie, de Ian Halperin, expõe a vida íntima do casal mais famoso de Hollywood. Leiam alguns tópicos, segundo o autor:
- "Brad nunca teve sexo melhor na vida"
- "Minhas fontes contam que eles, às vezes, passam 18 a 20 horas na cama"
- "Ela controla o marido e não o deixa sair de casa sozinho"
O escritor conta a "verdade" sobre o beijo de lingua que Angelina deu no irmão James, na cerimônia do Oscar, em 2000; a briga com o pai, Jon Voight; o suposto namoro com a atriz Jenny Shimizu; como Angelina "tomou" Brad da atriz Jennifer Aniston durante as filmagens de Mr. and Mrs. Smith, em 2003; e como teria plantado na imprensa notícias negativas sobre a ex de Brad Pitt, para não ficar com a imagem de "amante má" ou de responsável pelo fim do casamento de Brad Pitt.
A farra continua. Cada vez mais cara
por Eli Halfoun
Embora muitas de suas informações tenham que ser “filtradas” e checadas direitinho, o Google é hoje o mais importante e acessado site da internet. É nele que se busca todo o tipo de informação e, evidentemente, alguns assuntos merecem destaque. Recente balanço de buscas no Google revela um interesse cada vez maior sobre corrupção na política (política devia entrar no dicionário como sinônimo de corrupção). Os assuntos mais procurados foram sobre o “mensalão” no Brasil com 723 mil buscas. Em segundo lugar vem o “mensalão mineiro” com 538 mil acessos e, em seguida, o “propinoduto” que atraiu o interesse de 68.300 internautas enquanto 55.60 quiseram saber mais sobre o “valerioduto”. Não foi só o Google que mereceu um balanço, que foi realizado também entre os três poderes para saber a quantas anda a farra de diárias, passagens e alimentação com o pessoal da União, que não economiza e não se manca. O novo balanço revelou que no período compreendido entre janeiro e outubro desse ano a farra aumentou com gastos que consumiram R$ 2,9 bilhões: R$ 662 milhões em diárias, R$ 556 milhões em passagens e R$ 1,7 bilhões em alimentação (êta pessoal guloso). Ainda segundo o balanço o Executivo é o maior farrista com um total de R$ 2,1 bilhões. Vai ver é também (ou principalmente) por isso que sempre sobra uma ninharia para a saúde e a educação.
Embora muitas de suas informações tenham que ser “filtradas” e checadas direitinho, o Google é hoje o mais importante e acessado site da internet. É nele que se busca todo o tipo de informação e, evidentemente, alguns assuntos merecem destaque. Recente balanço de buscas no Google revela um interesse cada vez maior sobre corrupção na política (política devia entrar no dicionário como sinônimo de corrupção). Os assuntos mais procurados foram sobre o “mensalão” no Brasil com 723 mil buscas. Em segundo lugar vem o “mensalão mineiro” com 538 mil acessos e, em seguida, o “propinoduto” que atraiu o interesse de 68.300 internautas enquanto 55.60 quiseram saber mais sobre o “valerioduto”. Não foi só o Google que mereceu um balanço, que foi realizado também entre os três poderes para saber a quantas anda a farra de diárias, passagens e alimentação com o pessoal da União, que não economiza e não se manca. O novo balanço revelou que no período compreendido entre janeiro e outubro desse ano a farra aumentou com gastos que consumiram R$ 2,9 bilhões: R$ 662 milhões em diárias, R$ 556 milhões em passagens e R$ 1,7 bilhões em alimentação (êta pessoal guloso). Ainda segundo o balanço o Executivo é o maior farrista com um total de R$ 2,1 bilhões. Vai ver é também (ou principalmente) por isso que sempre sobra uma ninharia para a saúde e a educação.
Pão de Açúcar, Ponto Frio e Casas Bahia: agora juntos e poderosos
por Gonça
A aquisição, pelo Pão de Açúcar, do controle da Casas Bahia, leva o grupo à quinta posição entre as maiores empresas brasileiras. Com um faturamento de 40 bilhões de reais, perde apenas para Petrobras, Vale, Gerdau e Ambev. Em junho, o Pão de Açucar já havia conmprado o Ponto Frio. A Casas Bahia se expandiu nos últimos anos em função dos milhões de novos consumidores das classes C e D que se incorporaram ao mercado. O maior crescimento deu-se na classe C, com renda mensal entre 1 062 e 2 017 reais. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, em apenas dois anos, de 2005 a 2007, 23,5 milhões de pessoas passarram a fazer parte desse segmento.
Lula, o otimista do Brasil
por Eli Halfoun
Apesar dos muitos problemas que seu governo ainda precisa resolver e explicar, o presidente Lula é um otimista (como, aliás, todos os brasileiros) e não só em relação ao país, mas também sobre ele mesmo. O otimismo de Lula é tão grande que ele está convencido de que nas próximas pesquisas sobre sua aceitação e popularidade chegará perto, bem perto, dos 100%. Baseia esse otimismo na veiculação dos filmetes em que o PT promove Dilma Roussef que, por sua vez, em todos os filmes coloca o presidente nas alturas. Outro ponto forte do otimismo de Lula são suas viagens internacionais e citações no exterior de que “é o governante mais popular do mundo no momento”. Mais um reforço para o otimismo de Lula: nessa segunda feira (7 de dezembro) ele recebe, em cerimônia que será realizada no Sheraton São Paulo WTC Hotel o título de “brasileiro do ano”, o que certamente influenciará no resultado das pesquisas. O otimismo de Lula se justifica: para governar o Brasil é preciso mesmo ser acima de tudo um otimista.
Apesar dos muitos problemas que seu governo ainda precisa resolver e explicar, o presidente Lula é um otimista (como, aliás, todos os brasileiros) e não só em relação ao país, mas também sobre ele mesmo. O otimismo de Lula é tão grande que ele está convencido de que nas próximas pesquisas sobre sua aceitação e popularidade chegará perto, bem perto, dos 100%. Baseia esse otimismo na veiculação dos filmetes em que o PT promove Dilma Roussef que, por sua vez, em todos os filmes coloca o presidente nas alturas. Outro ponto forte do otimismo de Lula são suas viagens internacionais e citações no exterior de que “é o governante mais popular do mundo no momento”. Mais um reforço para o otimismo de Lula: nessa segunda feira (7 de dezembro) ele recebe, em cerimônia que será realizada no Sheraton São Paulo WTC Hotel o título de “brasileiro do ano”, o que certamente influenciará no resultado das pesquisas. O otimismo de Lula se justifica: para governar o Brasil é preciso mesmo ser acima de tudo um otimista.
Força total para o novo-velho Diário SP
por Eli Halfoun
O jornalismo impresso ainda tem muita força no mercado e mesmo com as facilidades de leitura permitidas pela internet (os jornais já pensam cobrar pelos acessos) ainda pode resgatar leitores antigos e conquistar novos. É nisso que acredita o jornalista e empresário J. Hawilla, que está investindo alto na recuperação do jornal Diário de São Paulo que até recentemente estava perto do fim. Hawilla, que é também o rei do marketing esportivo com sua Traficc, planeja um relançamento em grande estilo do novo Diário de São Paulo. O novo projeto gráfico e editorial do jornal está sendo criado pelo competente jornalista Marcos Sá Corrêa (ele foi o responsável pela primeira reformulação de O Dia) e pretende investir também na contratação de colunistas famosos. Já se dão como certas, por exemplo, as presenças de Arnaldo Jabor e de Cesar Giobbi, que, ao que tudo indica, voltará a assinar uma página diária de colunismo social. Hawilla anda tão entusiasmado com o novo projeto que não faz por menos: garante que o novo Diário de São Paulo merecerá o lançamento do ano. Os jornalistas agradecem, principalmente se outros jornais apostarem em reformas e em profissionais de verdade. (Na reprodução, a primeira página do Diário de São Paulo do dia 25 de setembro de 2009, com o antigo projeto gráfico, que, agora, será reformulado)
O jornalismo impresso ainda tem muita força no mercado e mesmo com as facilidades de leitura permitidas pela internet (os jornais já pensam cobrar pelos acessos) ainda pode resgatar leitores antigos e conquistar novos. É nisso que acredita o jornalista e empresário J. Hawilla, que está investindo alto na recuperação do jornal Diário de São Paulo que até recentemente estava perto do fim. Hawilla, que é também o rei do marketing esportivo com sua Traficc, planeja um relançamento em grande estilo do novo Diário de São Paulo. O novo projeto gráfico e editorial do jornal está sendo criado pelo competente jornalista Marcos Sá Corrêa (ele foi o responsável pela primeira reformulação de O Dia) e pretende investir também na contratação de colunistas famosos. Já se dão como certas, por exemplo, as presenças de Arnaldo Jabor e de Cesar Giobbi, que, ao que tudo indica, voltará a assinar uma página diária de colunismo social. Hawilla anda tão entusiasmado com o novo projeto que não faz por menos: garante que o novo Diário de São Paulo merecerá o lançamento do ano. Os jornalistas agradecem, principalmente se outros jornais apostarem em reformas e em profissionais de verdade. (Na reprodução, a primeira página do Diário de São Paulo do dia 25 de setembro de 2009, com o antigo projeto gráfico, que, agora, será reformulado)
Sotaque americano pode reduzir nossa violência
por Eli Halfoun
A essa altura do campeonato deve ter um montão de gente criticando a intenção do governador Sergio Cabral em contratar a consultoria do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani para combater a violência. Dirão os críticos que a realidade nova-iorquina nada tem a ver com a realidade carioca e que chamar alguém de fora é apenas uma maneira de aparecer. É exatamente o fato de não conhecer a rotina da violência no Rio que dará ao possível novo consultor uma imagem diferente de combate aos bandidos que tomaram conta da cidade. O que não se pode negar – e não vai aí nenhuma preferência política - que Sergio Cabral, ao contrário de outros governadores, tem “peitado” os traficantes na base do “é guerra, tome guerra”. Poderão dizer também que o enfrentamento de Cabral pode fazer mais vítimas inocentes, como se fosse possível uma guerra sem vítimas inocentes. O fato é que Giuliani não tem a, às vezes, visão comprometida de quem de uma forma ou de outra acaba, digamos, “viciado” com a violência e por ter uma visão limitada não consegue combatê-la de forma diferente e adequada. O ex-prefeito de NY tem boa recomendação em seu currículo: foi ele que conseguiu reduzir em 57% (de 1964 a 2000) a violência em Nova York, onde aplicou sem dó nem piada a política de “tolerância zero”. Que já devia ter sido adotada por aqui há muito tempo. Do contrário continuará tudo na mesma. E não dá mais para aguentar.
A essa altura do campeonato deve ter um montão de gente criticando a intenção do governador Sergio Cabral em contratar a consultoria do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani para combater a violência. Dirão os críticos que a realidade nova-iorquina nada tem a ver com a realidade carioca e que chamar alguém de fora é apenas uma maneira de aparecer. É exatamente o fato de não conhecer a rotina da violência no Rio que dará ao possível novo consultor uma imagem diferente de combate aos bandidos que tomaram conta da cidade. O que não se pode negar – e não vai aí nenhuma preferência política - que Sergio Cabral, ao contrário de outros governadores, tem “peitado” os traficantes na base do “é guerra, tome guerra”. Poderão dizer também que o enfrentamento de Cabral pode fazer mais vítimas inocentes, como se fosse possível uma guerra sem vítimas inocentes. O fato é que Giuliani não tem a, às vezes, visão comprometida de quem de uma forma ou de outra acaba, digamos, “viciado” com a violência e por ter uma visão limitada não consegue combatê-la de forma diferente e adequada. O ex-prefeito de NY tem boa recomendação em seu currículo: foi ele que conseguiu reduzir em 57% (de 1964 a 2000) a violência em Nova York, onde aplicou sem dó nem piada a política de “tolerância zero”. Que já devia ter sido adotada por aqui há muito tempo. Do contrário continuará tudo na mesma. E não dá mais para aguentar.
2009: o ano da Glória
São três filmes. Três momentos de uma grande atriz. Em Se Eu Fosse Você 2, ela atraiu 7 milhões de espectadores. É Proibido Fumar ganhou o Festival de Brasília e já está em cartaz. Em janeiro, chega às telas o filme Lula, o Filho do Brasil. Que é popular, polêmico, dramático e já está provocando as mais variadas reações. Ou seja, não vai passar em branco. Se será um grande sucesso, só o público dirá. Mas uma unanimidade começa a se formar: o desempenho forte e convincente de Glória Pires.
E já que o nosso caro amigo Eli Halfoun contou aqui uma saborosa história da redação da revista Amiga, da qual ele foi um brilhante editor, vai aí uma homenagem dupla: Glória Pires na capa Amiga.
Observação endereçada aos mais jovens: a Amiga foi durante décadas a mais completa e bem informada revista especializada em televisão. Antecipou em muitos anos a onda de "revistas de celebridade" e era uma referência para o público, atores, atrizes, autores e diretores durante a chamada "era de ouro" de televisão brasileira, tempos de Dias Gomes, Janete Clair, Bráulio Pedroso, Irmãos Coragem, O Bem-Amado, Dancin' Days, O Rebu, Saramandaia, eram dias de Ibope em 90 pontos, de uma geração que mostrou que era possível produzir televisão com qualidade e abriu caminho para os premiados profissionais que fazem a TV atual, como a recente Caminho das Indias, da competente Glória Perez, vitoriosa no Emmy.
Na sequência de reproduçoes, Glória com Joana Fomm e com Sonia Braga em Dancin' Days, de Gilberto Braga; E ao lado de Carlos Alberto Ricelli em Vale Tudo, também de Gilberto, quando a Amiga antecipava para os seus leitores, com exclusividade, os finais da badalada novela.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Aconteceu... na AMIGA: tarde do muito prazer com prazer mesmo
por Eli Halfoun
Todo dia a redação da revista Amiga recebia visitas de dezenas de divulgadores, relações-públicas, enfim de toda essa turma que vende seu peixe para conseguir espaço nos jornais e revistas e divulgar uma peça, um filme, um show e fazendo assim um trabalho chato, mas digno como qualquer outro. A redação até se divertia (parecia a hora do recreio) com essas visitas já que os divulgadores ficavam amigos da Amiga. Um desses profissionais era o gentil Mauricio Kus, relações-públicas de uma grande distribuidora de filmes, o que o levava sempre até à redação para divulgar estréias e lançamentos. Era simpático, além de velho amigo do Moysés Weltman, na época diretor da revista. Eu era o editor e também assinava uma coluna semanal na Amiga e uma diária no jornal Ultima Hora, que já tinha o Ary Carvalho como dono. O Mauricio mostrava grande curiosidade em me conhecer pessoalmente. Certa tarde, ele apareceu na redação e perguntou ao Weltman quem era eu. O Weltman me chamou e disse apontando para o Maurício:
- "Ele está louco para te conhecer”
O sorridente homem levantou, olhou para mim, estendeu a mão e disse:
- "Muito prazer, Mauricio Kus"
Apertei sua mão e sério mandei essa:
- "Muito prazer Eli Pirocas".
O Weltman me olhou com cara de espanto enquanto o Kus ria as gargalhas. Ele e toda a redação, inclusive eu.
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