segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Lula: as fotos que resumiram a posse

 



Fotos de Ricardo Stuckert/PR


Flávio, artesão; Aline, catadora; Murilo, professor; Wesley, metalúrgico; Flávio; influenciador; Janja e Lula; Francisco, estudante; Cacique Raoni; Jucimar, cozinheira; Lu e Alkimin  Foto de Tomaz Silva/Agência Brasil

Entre as muitas imagens essas são, talvez, as mais simbólicas. Uma emocionante resposta ao preconceito, à discriminação, ao ódio. O Brasil que subiu a rampa do Palácio do Planalto é o país que o fascismo bolsonarista odeia. O gesto histórico é uma resposta eloquente aos assassinatos de indígenas, ao racismo, ao preconceito contra pessoas com deficiência, à fome, aos pobres. Também subiu a rampa a memória dos quase 700 mil mortos pelo deboche e desprezo do governo de Jair Bolsonaro à pandemia. Bolsonaro estava certo ao fugir do Brasil para não passar a faixa ao presidente eleito. Sua mediocridade, a raiva que carrega em si 24 horas por dia, a violência como meio e fim, o instinto destruidor e a psicopatia social como vício não cabiam mesmo nessa imagem.

As fotos de Ricardo Stuckert mostram que, enfim, a democracia voltou a subir a rampa. (José Esmeraldo Gonçalves)


Um comentário:

J.A.Barros disse...

Em toda minha vida, jamais tinha visto uma posse de presidente da República deste Brasil, como a do Presidente eleito Lula. Em todo os momentos da posse, a emoção e a dedicação de um povo a seu líder, estava à flor da pele. Sob um sol inclemente de Brasília, centenas de milhares de pessoas, esperaram pacientemente a chegada, o desfile em carro aberto e por fim a subida da rampa do Palácio do Planalto do Presidente Lula, para receber a histórica faixa que carimba a posse de Presidentes do Brasil. Como o ex-presidente se negou a passar a faixa e fugiu do País, o Presidente Lula, em fato inédito e criativo, fez subir com ele o povo brasileiro representado por um deficiente físico, um menino negro, uma mulher, o cacique Raoni, um homem desportista,a cachorrinha vira-lata. e por fim quem passou a faixa sobre seus ombros, foi uma mulher negra. O sol de uma nova vida brilhou intensante sob o céu do Brasil. Confesso que, politicamente, nunca fui lulista, mas hoje, diante deste novo Lula que resurgiu das cinzas, me rendo à seu carisma, à sua personalidade, à sua Saga e ao seu voo de águia Imperial, que do mais alto dos céus, acredito irá recuperar e reconstruir este Brasil. Hoje, sou lulista sim, o herói que fazia falta ao Brasil.