domingo, 22 de janeiro de 2023

Mídia: Estadão prega conciliação com criminosos e terroristas

 

Reprodução Twitter 


Sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário destruídas, bolsonaristas agredindo pessoas em todo o país, participação de militares nos ataques e omissão de outros, tentativa de invasão da sede da PF, carros incendiados e apoiadores do ex-presidente fugitivo tentando lançar um ônibus de um viaduto sobre o trânsito, terroristas preparando explosão de bomba em aeroporto e o Estadão define a reação a esses crimes como "ressentimento". "E natural que Lula fale do 8 de janeiro a todo momento, mas um verdadeiro estadista não remói ressentimentos: ao contrário, deve agir para serenar os ânimos, e não atiçá-los", é o que escreve o jornalão. Na mesma linha, o Estadão deve achar Biden deveria esquecer a invasão do Capitólio e não acionar a justiça para os golpista. Deve entender que defesa da democracia não é uma obrigação de todos os presidentes.     

Imagine apenas se todas essas ações do 8 de janeiro não fossem patrocinadas pela direita. O Estadão estaria pedindo intervenção militar imediata. Como pediu em 1964 ao conspirar para a implantação da ditadura que defendeu com entusiasmo ou quando pregou a queda de uma presidente eleita como fez no golpe de 2016 ao propagar as mentiras e armações golpistas que "justificaram" o afastamento de Dilma Rousseff. E daquele golpe nasceram os ataques constantes à democracia que persistem desde então. 

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