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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Para Jorge Jesus, Copa do Mundo no Catar não faz sentido
Jorge Jesus, técnico do Flamengo, já em Portugal após a conquista do vice em Doha, criticou a realização da Copa do Mundo no Catar. "Uma Copa do Mundo tem que ser disputada em um país que ama futebol", disse o treinador ao Mundo da Bola, em frase que The Sun repercutiu no Reino Unido..
Jesus está mais do que certo. Nem a torcida do Flamengo conseguiu animar as frias (não no sentido da temperatura, mas com relação à vibração), ruas de Doha.
Não apenas a cultura e os rigores do fundamentalismo religioso afastam torcedores e torcedoras locais: o próprio futebol é algo ainda exótico para a maioria da população. O Catar tem apenas 12 clubes que participam de um campeonato que realiza um jogo por semana com média de público de 500 pessoas. Jamais se classificou para uma Copa e entrará em campo em 2022 por ser o país anfitrião. Logicamente, durante o Mundial, o público será majoritariamente de ocidentais. Assim como acontece com muitos eventos esportivos patrocinados pelas ricas nações do Golfo. Funcionam mais como apelo turístico e de imagem. De Fórmula 1 a torneios de tênis, de futebol, de natação e de atletismo etc, a maior presença de europeus é visível nas arquibancadas.
Pode esquecer o clima de festa nas ruas durante a Copa, tal como acontece no Brasil, na França, na Rússia, na Espanha, Alemanha, Argentina ou Itália, que têm o futebol no DNA e não apenas como item promocional de uma monarquia absolutista.
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