Muito antes da Árvore da Lagoa, Rio se iluminava para o Natal e o Ano Novo.
A foto é da Manchete, de 1953.
Uma empresa, a Predial Corcovado, gastou 50 mil cruzeiros para instalar milhares de lâmpadas em vários pontos da cidade. E olha que, na época, o patrocinador não tinha direito a abater dos impostos o valor investido - generosa colher-de-chá que os empresários atuais ganham dos governos -, e ainda teve que alugar geradores, já que a Light, então pertencente a canadenses, era pouco confiável.
O destaque da decoração foram as estrelas ao pé do Redentor, no Corcovado.
O Rio ficou assim brilhante e conduzido por estrelas de luz, como canta o célebre samba da Mocidade, até o dia 6 de janeiro.
Aquela decoração foi única, não se repetiu nos anos seguintes. O mais próximo das luzes natalinas e de Ano Novo que o Rio voltou a ver foi a Árvore da Lagoa, que foi montada pela primeira vez em 1996.
Um comentário:
No caos atual do Rio e com um prefeito medíocre nada pode rolar.
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