domingo, 22 de dezembro de 2019

Liverpool campeão mundial e o dia em que o Rio se transformou em uma imensa secadeira...

A comemoração. Foto Liverpool website.

Firmino e Alisson:a taça na mão. Foto; Liverpool website

Kloop vencedor. Foto Liverpool website

A vibração. Foto Livepool website


Firmino: O gol que derrotou o sonho rubronegro. Foto Mike Hewitt/Fifa

por Niko Bolontrin

A umidade do ar, ontem, no Rio esteve entre 40% e 55% dependendo do bairro. Isso na meteorologia. Para as torcidas de Vasco, Botafogo e Fluminense a cidade era, na verdade, uma imensa secadeira.

Para cada torcedor do Flamengo uniformizado nos bares, três, em casa, diante da TV, eram Liverpool desde criancinha. A seca pimenteira massiva funcionou e aos oito minutos da prorrogação Roberto Firmino deu um fim ao sonho rubro-negro.

A mídia bem que tentou construir para a torcida uma versão meio autoajuda de "cabeça erguida", "superação" etc. De fato, o Flamengo lutou. Mas, à saída dos bares e botecos de onde esperavam bridar ao título de campeão, o clima era de frustração.

Diante de um ano excepcional onde não teve adversário, a torcida confiava que Doha 2019 repetiria Tóquio 1981. Não deu. O Liverpool de Klopp e Firmino encharcou de água o chope do Flamengo.

Um comentário:

J.A.Barros disse...

Hoje , no brasil, qualquer time de futebol, por melhor que ele seja, e até mesmo a Seleção brasileira, se jogar contra os melhores times de futebol da Europa, vai perder. O futebol braslielro parou no tempo e no espaço. A razão? são muitas e especificar a principal seria uma temeridade, mas acredito que uma delas tenha sido o medo dos técnicos brasileiros de futebol, por medo de perder 3 partidas em seguida serem demitidos. Isso tira, dos técnicos, a coragem de jogarem um futebol ofensivo, e tirando dos nossos jogadores a sua qualidade maior que é o drible..É um tema muito difícil de se abordar e de se chegar a uma conclusão . Na década de 50, os jogadores europeus , eram por nós brasileiros, chamados de "cinturas duras "; Hoje, parece que acontece ao contrário: nós, jogadores de futebol brasileiros, é que temos as "cinturas duras ".