Donata Meireles, diretora da Vogue Brasil, em modelito sinhá&mucamas. Reprodução Instagram |
Tão logo começaram a circular na web, as fotos da festa dos 50 anos da Meireles provocaram reações. O regabofe parecia ter o Brasil Colônia como "conceito", como costumam rotular os marqueteiros. Se Debret fosse convidado para a festa, realizada no Palácio da Aclamação, em Salvador, teria se sentido à vontade entre suas fontes de inspiração: só faltou o pelourinho, havia "mucamas", "sinhás", tronos e abanadores.
Como lembrancinha da volta ao passado, convidados posavam em tronos ao lado de "escravas". Aniversariante e convivas talvez esperassem likes e carinhas alegres a enfeitar as postagens rede social afora. Foi aí que entrou areia no coco e o acarajé passou do ponto. O bombardeio foi de críticas que assinalaram teor "racista' da badalação. A aniversariante pediu desculpas. se "causamos uma impressão diferente". Taoquei, mas entre mucamas, abanadores e tronos, que impressão deveria ser passada?
Houve quem gostasse. Segundo a colunista Paula Saldanha, do site GPSLifetime, "a brasilidade vibrou" na noite e "quem embalou os convidados foi o nativo Caetano Veloso". A coluna não informa se Caetano cantou "eu sou neguinha".
5 comentários:
Pelo que deixa ver, essa linda diretora da Vogue, parece que tem lindas pernas. Que bom!!!!!
Essa festa é principalmente ridícula. Vai ver que a figura nem teve a intenção de debochar a escravidão, ela precisa ser libertada é da cafonice e breguice. Vergonha alheia, cacete!
Gente sem cultura, tudo é ostentação
É muita pressão do politicamente correto. Ainda bem que chegamos ao poder para acabar com isso dos comunistas criticarem tudo. Viva a Patria Amada
Concordo. Nao teve intenção de racismo, acho. Mas é um crime contra o bom gosto, coisa de rica sem noção.
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