quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Jornalistas criam força-tarefa para revelar documentos que foram classificados como sigilosos. Escondeu por quê?


Diante da derrota na Câmara e da iminente rejeição pelo Senado, o governo desistiu do suspeito decreto que ampliava para milhares de funcionários a prerrogativa de tornar sigilosos documentos oficiais.

Apesar da medida que ampliava o top secret ter sido cancelada, a legislação ainda permite aos burocratas empurrar pra baixo do tapete uma série de documentos de vários setores públicos.

Segundo o blog Jornalismo nas Américas, em matéria assinada por Alessandra Monnerat, "entre junho de 2017 e maio de 2018, mais de 73 mil documentos foram colocados sob sigilo pelo governo brasileiro, mas há pouca transparência em relação aos motivos dessa classificação.

Diante disso, um grupo de jornalistas do site Fique Sabendo "se propôs à hercúlea tarefa de revelar qual o teor de documentos que tiveram o sigilo levantado nos últimos anos — e descobrir qual a justificativa dada por funcionários para reservar essas informações do olho público".

Em um primeiro levantamento, foram encontradas "curiosidades" que ganharam carimbo de sigilo. Exemplo: pesquisas da Universidade Federal do Mato Grosso sobre violência contra travestis e documentos sobre zika vírus.

Por aí se vê como a burocracia tende a impedir a transparência, sem justificativa aparente.

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