Na capa da Revista do Brasil, um tema do qual a velha mídia costuma passar ao largo: os três maiores bancos privados do Brasil (Itaú, Bradesco e Santander) pagaram aos seus acionistas, em 2018, quase 37 bilhões de reais.
Essa gigantesca mufunfa não é tributada.
Pense nisso ao receber seu salário já com desconto de Imposto de Renda.
Com base em dados da Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro, a revista mostra que o leão do fisco é mansinho quando se trata de magnata. Só nessa transação, o governo deixa de arrecadar quase 5 bilhões de reais.
Exerça pelo menos o seu direito de ficar indignado ao ver a tramoia em andamento da reforma da Previdência, do arrocho de aposentadores e benefícios. Isso vai ser fácil para as facções políticas. Mas cobrar impostos sobre dividendos e corrigir injustiças do sistema tributários, que ferra mais quem ganha menos, não se fala. Ao defender a reforma da providência, políticos, tecnocratas e colunistas de economia, mensageiros do mercado, acenam que o projeto acabará com as aposentadorias milionárias de privilegiados, marajás e categorias poderosas. Você sabe que isso dificilmente vai acontecer. No fim, vai sobrar para os de baixa renda e os idosos, que não conseguirão pagar nem o boleto da funerária.
Nenhum governo mexeu na facção dos dispensados de impostos.
Não por acaso, o sistema financeiro, que tem bancada própria no Congresso, é um dos maiores contribuintes para os caixas das eleições.
Pegou a visão ?
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