Fotos Ministero dei Beni e delle Attività Culturali e del Turismo |
Tudo bem o metrô do Rio também guarda surpresas, incluindo uma estação inteira abandonada (alguns metros abaixo da Carioca) e outra em projeto mas inundada, a da Gávea. Para compensar, a General Osório tem logo duas estações, uma em cima da outra, e só uma delas funciona. No túnel inacabado entre Antero de Quental e Gávea, um eventual praticante de trekking subterrâneo encontrará o Tatuzão: a perfuratriz de 129 metros de comprimento vale mais de R$ 100 milhões e está lá parada e custa R$ 3 milhões de manutenção por mês.
O metrô de Roma tem surpresas mais edificantes. A construção da Linha C, que passa pelo Centro Histórico revelou tantos tesouros arqueológicos que foram criadas estações-museus. A última descoberta, que começou a ser escavada em 2016, foi divulgada em detalhes há poucos dias. A 10 metros de profundidade, na Via dell'Amba Aradam, surgiu o conjunto que foi denominado de Casa del Comandante. Trata-se de uma mansão de 300 metros quadrados que fazia parte de um quartel do Século II dC, e seria a residência de um general romano. Embora tenha sofrido incêndios e danos causados por terremotos, mostra peças extraordinariamente bem conservadas e decoradas com mosaicos e pinturas e pisos de mármore, ardósia e mosaicos. O complexo tem 14 quartos distribuídos em torno de um pátio central com fonte e banheiras.
O Metrô C possibilitou a descoberta de vários sítios arqueológicos e, por isso, ganhou o apelido de "Pequena Pompeia".
No Rio, a "arqueologia" da Lava Jato ainda está em andamento.
Um comentário:
Não é. primeira vez que o metrô de Roma encontra palácios residenciais ainda em grande parte conservado quando foram soterrados por terremotos e outros fenômenos da natureza.
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