quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Repórter caça-fantasmas flagra "funcionários' que batem o ponto e vão curtir a vida...

por Omelete
A repórter Renata Costa, da TV Anhanguera, de Goiás, saiu para fazer uma matéria sobre funcionários "fantasmas" da Assembleia Legislativa, aquela turma esperta que bate o ponto e se manda para gastar o salário e o dinheiro do contribuinte, e virou um dos destaques da web, ontem. O que era para ser uma matéria regional, repercutiu em todo o Brasil. A razão? Uma cena tão patética quanto hilária. Ao abordar uma das "fantasmas", a "funcionária" Edinair Maria dos Santos Moraes, a repórter foi surpreendida pela mulher que, no ato, empreendeu uma desvairada correria. Renata Costa não vacilou e foi atrás, microfone na mão, o câmera atrás. O trio pode até ter batido uma espécie de recorde na categoria "entrevista em 200m sem barreiras". Edinair estava sendo observada pela equipe ao entrar, assinar o ponto e ir curtir a vida que ninguém é de ferro.
A prática ilícita, como a reportagem demonstra, é comum a vários deputados (uma das cenas mostra uma verdadeira muvuca no saguão onde ficam os pontos eletrônicos). Edinair, a "atleta" da correria, é "funcionária" do deputado evangélico - certamente não temente a Jesus - Marlúcio Pereira da Silva, eleito pelo PTB em coligação com o PSDB. A cena de Edinair disparada na rua como o diabo fugindo da cruz, virou motivo de piada na rede. Um internauta fez uma paródia com vendedores de produtos que abordam transeuntes na rua.  Cômico, mas trágico.
VEJA O VÍDEO "CAÇA FANTASMAS" CLIQUE AQUI

3 comentários:

Anônimo disse...

Caras de pau.

Macário disse...

A mesma classe média que vai pra rua dizer que é contra a corrupção gosta de se pendurar nas verbas públicas. A culpa é dos políticos que fazem esquemas e burro é o eleitor que vê essas coisa e ainda vota mal

J.A.Barros disse...

Mas sempre foi assim. Isso não constitui novidade. Há pouco tempo não se descobriu que um grupo de médicos, em determinado Hospital Público não criaram cópias de seus polegares com suas impressões digitais para que outros colegas batessem os seus pontos, com esses polegares falsos, nos dias em que não iam trabalhar, nos pontos eletrônicos?