sábado, 12 de setembro de 2015

Foi há 55 anos. Alguém lembra? A crise do avião U-2 abatido quando espionava a URSS





Em 1960, a expectativa de um conflito nuclear era real. Quando a União Soviética abateu o avião-espião U2 e capturou o piloto Francis Power, o mundo ficou em alerta máximo. A paranoia bateu nas alturas. O então presidente americano Dwight Eisenhower negou, em princípio, que houvesse qualquer avião dos Estados Unidos sobre as bases militares da URSS. Mas acabou desmoralizado quando Moscou apresentou pedaços do jato e o próprio piloto e mostrou as baterias de mísseis terra-ar SA que derrubaram o jato espião. A guerra nuclear não veio, Power foi condenado à prisão mas depois de cumprir 18 meses, americanos e soviéticos negociaram trocas de espiões e ele voltou aos Estados Unidos. Curiosamente, 55 anos depois, ainda há U2 operacionais,. agora dotados de equipamento digital sofisticado e sensores de última geração. Recentemente, foi noticiado que os Estados Unidos desenvolvem um novo avião-espião após concluir que nem sempre as fotos enviadas pelos satélites mais sofisticados são tão detalhadas quanto aquelas feitas por aviões que voam a grande altitudes mas abaixo da atmosfera, como o velho U2.
Para as novas gerações, U2 é apenas o nome de uma excelente banda de rock, mas, acreditem, em 1960, o mundo tremeu por causa dessa crise.
Com características de planador com suas asas longas, o U2 tem grande autonomia e voa a até 21 mil metros de altura. O jato espião abatido sobre a URSS ganhou notoriedade, mas também foram derrubados U2 em Cuba, por ocasião da chamada crise dos mísseis, dois sobre a China e mais um sobre a Rússia, incidentes que não foram noticiados tendo os Estados Unidos admitido tais perdas anos depois. Os U2 atuaram na guerra do Vietnã e, mais recentemente, no Afeganistão. Não há comprovação, mas um "novo" U2, supostamente em fase de testes, deverá entrar em operação nos próximos anos. Seria o "Aurora", cuja existência foi denunciada por um observador britânico. Abaixo, um representação artística do futuro avião-espião, cuja existência é negada por Washington..

5 comentários:

Wedner disse...

Os Estados Unidos, que não passam um dia sequer sem estar envolvido em uma guerra ou invadindo países, precisam de inimgos e de conflitos para botar a máquina financeira e Funcionando. Pra isso inventam pretexto como o falso ataque da canhoneira no Vietnã, as armas de extemínio em massa que não exitiam, e agora o pretexto volta a ser a Rússia. Eles incentivam a nova guerra fria exatamente para construir esse aviões bilionários que enriquecem capitalistas. A vítima é o povo americano e os soldados que vão lá morrer nessa lucrativa política criminosa.

Anônimo disse...

Comunista tem que morrer, é isso mesmo. USA terra da liberdade!

Corrêa disse...

como tem imbecil nessa internet

J.A.Barros disse...

Esse avião já existe há algum tempo e exercendo a sua função para a qual foi concebido: espionagem aérea.

J.A.Barros disse...

Brad Pitt em um filme que ele trabalha, faz o papel do "homem da Mafia " que é aquele que mata os inimigos. No fim do filme ele discute com um chefe mafioso porque queria 15 mil dólares, em vez dos 10 mil combinado, por cada morte. E disse uma frase que me deixou impressionado: A América do Norte é um grande negócio e esse – matar – é o meu negócio.