por Eli Halfoun
O encontro de Ivete Sangalo, Gilberto Gil (para mim o maior gênio da música brasileira) e Caetano Veloso mostrou que a Globo não precisava mesmo de nenhum outro programa especial para dar ao público o melhor presente de final de ano. Não é exagero dizer que esse foi um dos mais belos encontros musicais que a televisão mostrou ao longo de seus mais de 30 anos de história. Que Gil e Caetano seriam (como tem sido desde o início das carreiras) presenças musicalmente maravilhosas todo mundo sabia. A surpresa ficou por conta de uma realmente emocionada (fez Gil chorar) Ivete Sangalo cantando com o coração na boca e nas mãos. Os milhões de fás de Ivete a conhecem como a cantora que costuma eletrizar as platéias muito mais com a energia física do que com a qualidade vocal. Dessa vez Ivete mostrou que é uma cantora excepcional e que integra com facilidade e justiça o time de melhores (e evidentemente mais belas) vozes femininas do país. Ivete é muito mais do que aquela “pipoca saltitante” (e gostosa) que se impôs cantando axé. Sua voz é linda, suas interpretações são emocionantes. Para Ivete cantar é mais do que uma confessada paixão ou um dom. É uma dádiva. É por isso que cada vez mais devemos dizer axé para ela. De preferência sem o axé musical que a fez uma das cantoras mais populares do Brasil. Agora sem dúvida também uma das mais respeitadas. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário