terça-feira, 16 de agosto de 2011

O avião da Dona Dilma entra em turbulência... o pior é que nós somos os passageiros

O título acima é da página do IG, hoje. Sinal sombrio. A Argentina, aqui do lado, está crescendo 6% ao ano. O terreiro do Obama, mais lá em cima, se sacode mas o havaiano luta contra os Tea Party da vida para criar empregos, produzir e investir. A China continua com o seu rolo compressor, cresce cerca de 9% ao ano, a India não se amedronta. Dos Brics, o Brasil é o mais tímido. Dona Dilma dá sinais de que ouviu o canto neoliberal e adotou a ortodoxia econômica. Parece preferir transformar a "marola" em "tsunami". Crava o martelo nos aposentados, subsidia grandes setores sem contrapartida (alguns embolsaram a renúncia de impostos federais e não repassaram o desconto ao consumidor). Nada mais simbólico dessa virada do que o gesto que fez ao levar para a sala ao lado da sua um grande empresário como "professor" de gerenciamento. O foco é o rico topo da pirâmide social que anda feliz com a alta de juros. Beleza. Vê-se porque ganha aplausos da mídia e da oposição. O Brasil já assistiu a esse filme e o the end é a estagnação, a paralisação de obras, o corte de investimentos, a saúde sofre e a educação mais ainda, a especulação financeira festeja. Em situação parecida há três anos, o país usou suas reservas e não deixou o motor parar. A economia real segurou a bomba da especulação. O mercado interno, esse mesmo que a atual política econômica está trucidando, deu conta do recado e manteve o Brasil no rumo. Tá na hora da presidenta despentear o cabelo, deixar o ar condicionado pra lá e cair nas ruas e grotões para conferir a temperatura da febre. Ou quem terá que ir para as ruas defender o que conquistou será o povo. Não demora muito.

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Um comentário:

Salém disse...

UNE, Cut, sindicatos, MST, sociedade organizada, marcação cerrada para defender os nossos direitos.