sábado, 13 de agosto de 2011

O crime organizado derrota o Judiciário

deBarros
Um dos três poderes que forma a República do Brasil,o Judiciário foi duramente atingido com o covarde assassinato, na porta de sua casa, da Juíza Patrícia Accioli pelo crime organizado, por milícias de bairros, pelo tráfico de drogas, enfim pela bandidagem que impune vive no meio da sociedade roubando, drogando jovens, matando a torto e a direito sem que haja um Órgão de Repressão, a Polícia no caso, que despreparada ainda persistindo nos velhos costumes de prender criminosos, hoje superados por uma Polícia mais moderna, mais bem equipada com sofisticados instrumentos de investigações não vai chegar a lugar nenhum.
Esse assassinato foi um ato de uma gravidade de tal ordem que se o próprio poder judiciário não reagir à altura da brutalidade dessa ofensa vai ficar emparedado na sua impotência e acossado pelo crime organizado que vai avançar e querer mais.
O crime organizado, com essa ataque à Juiza, deu uma demonstração de poder e o recado de que eles podem chegar nas mais altas autoridades judiciárias e fazer valer a sua força.
Que os Juizes e Desembargadores desçam dos seu pedestais e trabalhem com afinco para acabar com a impunidade, com a progressão da pena que só botou criminosos em liberdade deixando de cumprir o total de sua condenação jogando-os nas ruas novamente para roubar, para matar como faziam antes.
A cidade do Rio de Janeiro, assim como Niterói, tem a sua Guarda Municipal, mas não se consegue ver, pelo menos um guarda patrulhando as ruas dessas cidades.
A bandidagem perdeu o medo do policial e da Polícia e segue em frente aterrorizando cidadãos comuns roubando, matando e agora no máximo de ousadia, conscientes de seu poder e que nada lhes impedirá atacam uma mulher, uma Juiza, e a matam friamente, na porta de sua casa, com mais de 20 tiros.
Essa mulher era uma Juíza togada, de uma coragem fora do comum, ameaçada de morte várias vezes, continuava o seu trabalho prendendo fora das leis assim como militares transgressores.
Mandou prender mais de 80 soldados militares. Mulher aguerrida e corajosa não se deixava intimidar por caras feias de psicopatas ou assassinos. Se os bandidos a temiam a comunidade onde exercia a sua profissão a recebia com amor e carinho.
Que a sua morte não seja em vão. Que ela desencadeie uma reação dos poderes constituidos e acabem de uma vez com a orgia e a impunidade do crime organizado que se alastra pelo país, enquanto podem.

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