Osama bin Laden morreu, apesar do choro daqueles que duvidam e começam a engrossar o coro dos "binladenismo", termo criado pelo jornalista Thomas Friedman, do "New York Times", para explicar a onda dos que não acreditam na morte desse terrorista e acusam os EUA de não respeitarem o Direito Internacional ao invadirem território do Paquistão no assalto à casa onde se ocultava o líder da Al Qaeda.
Quando leio nos jornais que Osama bin Laden foi assassinado ou ouço na televisão essa palavra, parece que o choro e as lágrimas das mães que perderam seus filhos no ataque às Torres Gêmeas chegam até os meus ouvidos. Quando dizem que os Direitos Internacionais foram desrespeitados os gritos desesperados dos homens que viram suas mulheres, suas noivas e namoradas e também os seus filhos morrerem quando as Torres Gêmeas desabaram se transformando em fumaça e cinzas, chegam aos meus ouvidos.
Quando dizem que os EUA invadem um país, fuzilam um inimigo sem julgamento e jogam o corpo no mar chegam as meus olhos a imagem daqueles que se atiraram das janelas das Torres Gêmeas em chamas, na procura desesperada da vida para encontrar a morte nas calçadas logo abaixo.
"Mas Brutus era um homem honrado" disse Marco Antonio aos romanos nas escadarias do Senado. Osama bin Laden era um homem honrado para ser reconhecido como vítima? Honrados foram aqueles sacrificados na destruição de uma das maiores obras do homem no mundo civilizado, que afirmava a sua grandiosidade na imponência de suas Torres Gêmeas.
Osama bin Laden morreu. Os Mubaraks, os Kadafafis os Assads têm certeza da sua morte.
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