No primeiro momento em que a notícia da morte do terrorista Osama Bin Laden foi dada pelo presidente dos EUA, Barak Obama, o mundo comemorou nas ruas, nas casas e em todo os lugares se ouvia o canto de alegria. A humanidade estava livre de um sanguinário terrorista, que conclamara a todo muçulmano matar um infiel. A palavra de ordem desse terrorista que no dia 11 de setembro de 2001 promoveu o maior ataque, covarde e assassino, contra o povo norte-americano, ao lançar dois aviões comerciais contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, assassinando quase três mil pessoas, que se encontravam nesses dois edifícios para trabalhar. Começava uma era de terror, que acabou levando os EUA a uma guerra no Afeganistão - pais que já tinha sido invadido pelos exércitos russos - para, supostamente, prender ou matar o assassino intelectual, Osama Bin Laden, líder da organização terrorista Al Qaeda.
Por que estou repetindo todas essas ocorrências? Porque, ao que me parece, está começando a surgir, não um movimento orquestrado, político e ideológico, mas está se concretizando com a opinião de "especialistas" e também jornalistas de que o "assassinato" – eles não dizem morte; dizem assassinato – enfatizando bem essa palavra, levantando a idéia de que os EUA feriram Direitos Internacionais contra a vida de pessoas ao invadirem um pais, com uma tropa especial de assalto e tomarem à mão armada uma casa residencial, redundando com a morte, por ter resistido, do líder terrorista da Al Qaeda, Osama Bin Laden.
Por acaso Bin Laden não invadiu um país e seqüestrou aviões comerciais e destruiu duas Torres comerciais matando e aleijando sobreviventes? Por acaso, ele não feriu o Direito Internacional com esse ataque? Ou isso não existiu e agora querem transformar esse criminoso em vítima? Cuidado com o que estão fazendo na ânsia de se promoverem às custas do sacrifício de quase três mil pessoas e fazerem de um assassino um herói e vítima.
Não se esqueçam nunca do ataque terrorista às Torres de Nova Iorque, porque o que aconteceu lá, um dia, pode vir a acontecer aqui, no seu quintal, por razões políticas quaisquer. Cuidado.
É preciso ter cuidado.
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