por Eli Halfoun
Não se pode negar que a igreja evangélica e todos os seus segmentos tiveram um grande avanço por aqui, mas mesmo assim o Brasil continua sendo o maior país católico do mundo. Segundo recente levantamento são 13 milhões de seguidores, mesmo tendo perdido 10% de seus fiéis para o evangelismo nos últimos 15 anos. O levantamento mostra ainda que o Brasil tem 20,5 mil padres, 10.218 paróquias, 273 dioceses e 459 bispos. A preocupação maior é conseguir voltar a atrair para a igreja católica os jovens e os velhos. Estudo da CBB mostra que para isso é preciso mudar: “os jovens querem santos de jeans, operando notebooks e tomando Coca-Cola”; enquanto os mais velhos querem “menos requebros e palmas e alegorias nas missas. Eles não “acreditam mais em paraíso, vida eterna e fama de pecador”. A nova (e difícil) missão da igreja é recuperar as “ovelhas desgarradas, o que será feito com a ajuda dos estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os estudos servirão de orientação para a CNBB. Não é bem por aí: a igreja católica precisa mudar alguns antigos e superados conceitos. Afinal, o mundo evoluiu e se modernizou. Os fiéis também. (Eli Halfoun)
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2 comentários:
sou católica e gosto da minha religião assim como está. Que não entre nessas jogadas de marketing e exploração que é a indústria das seitas
A Igreja não precisa mudar mais nada. O que precisava mexer ela mexeu. O que tenho visto nas poucas viagens que tenho feito é o avanço da religião evangélica por esse Brasil afora, porque é muito mais fácil levantar um templo evangélico do que uma Igreja.
O Pastor visita um bairro qualquer. Gosta dele, aluga uma casa e pronto nasce mais uma igreja evangélica.
Não é fácil para a Igreja chegar em um bairro qualquer, conseguir um terreno levantar uma Igreja e pronto mais um templo católico. Não, não é assim tão fácil. A Igreja não pode fugir das suas tradições e uma Igreja tem que obedecer a sua linha arquitetônica, para ser e dar continuidade secular a imagem que construiu nesses dois milênios de sua existência.
O sacerdócio, no mundo moderno, não exerce mais atrativo nos jovens em todo o mundo. Os jovens de hoje são mais ambiciosos e querem mais do que o sacerdócio pode oferecer.
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