Moysés Fuks assina a placa onde gravou suas mãos...
... recebe o abraço do amigo e deputado Chico Alencar...
...e o carinho da família.
Para os aficcionados, todo dia é dia de Bossa, mas, no último 25 de janeiro, quando Tom Jobim estaria completando 83 anos, a música que ele ajudou a arquitetar festejou, pela primeira vez, oficialmente, sua Data Nacional.
A quarentona Calçada da Fama de Ipanema comemorou o Dia da Bossa Nova gravando as mãos do jornalista e professor Moysés Fuks, que, entre outras importantes participações na história da Bossa, em pleno ano de 1957, antes mesmo do primeiríssimo registro fonográfico dessa genial formulação de João Gilberto, vinculou a expressão – que se tornaria internacional – a uma atividade musical, convocando para um show no Grupo Universitário Hebraico com os seguintes dizeres : Hoje, Sylvia Telles e um grupo Bossa Nova.
A quarentona Calçada da Fama de Ipanema comemorou o Dia da Bossa Nova gravando as mãos do jornalista e professor Moysés Fuks, que, entre outras importantes participações na história da Bossa, em pleno ano de 1957, antes mesmo do primeiríssimo registro fonográfico dessa genial formulação de João Gilberto, vinculou a expressão – que se tornaria internacional – a uma atividade musical, convocando para um show no Grupo Universitário Hebraico com os seguintes dizeres : Hoje, Sylvia Telles e um grupo Bossa Nova.
Acentue-se que, daquele grupo de iniciantes, faziam parte Nara Leão, Roberto Menescal, Carlos Lyra e companhia. O ato de gravação das mãos de Moysés Fuks, que trabalhou na Manchete, Fatos & Fotos, O Globo e outras importantes publicações, aconteceu na Livraria de Música Toca do Vinicius. O recado é de Carlos Afonso, da Toca do Vinicius, amigo do Fuks, e idealizador da merecida homenagem.
6 comentários:
Moysés Fuks, um figura que se tornou uma lenda no jornalismo carioca. Acredito que Fuks é conhecido. pelo menos, por mais da metade dos jornalistas do Rio de Janeiro. Senão por aqueles que foram seus alunos, por aqueles que trabalharam com ele. Eu trabalhei com Moysés Fuks na Bloch Editores. Parabens Moysés Fuks, as suas mãos ficarão para sempre na memória do jornalismo brasileiro, para lembrar às gerações que virão, quem foi Moysés Fuks.
FUSCA, te amo de montão há décadas - com a devida licença da super-Beth!!E, por mim, todas as homenagens que recebeu/receberá JAMAIS FARÃO JUSTIÇA ao hiper-cara que sempre foi. Obrigada por tudo que ensinou a mim e a outras dezenas de coleguinhas sobre nossa profissão. Principalmente sobre ética no jornalismo e dignidade enquanto ser humano. beijo no coração, Dalce
parabéns Fuks, um reconhecimento mais do que merecido. Quem te conhece sabe:o que você já fez e faz pela cultura e jornalismo dessa cidade vai muito além da criação da bem sacada e histórica expressão Bossa Nova.
O Moyses é um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro na área de música, cinema e TV: durante décadas foi o jornalista responsável pela revista TV do "Globo" e aquele caderno era o mais lido nas edições de fim de semana. Culto, inteligente, carismático, é um dos grandes marcos na área de comunicação deste Brasil: a homenagem nada mais é do que o reconhecimento da história brilhante desse notável homem.
Moysés Fuks, com quem trabalhei durante anos na Ultima Hora e depois na Bloch, sabe das coisas e não só do jornalismo,mas também da publicidade. Se não me falha a memória foi um dos criadores do anúncio revolucionário que mostrou pela primeira vez (e acho que única) um hiomem comprando um soutuen. Moysés Fuks é um irmão com quem também aprendi muito.
Sou uma apaixonada pela Bossa Nova e não sabia quem tinha sido o criador da expressão. Achava que estava em alguma letra das primeiras canções. O Moysés teve então não só a felicidade de batizar o movimento mas a visão e a sensibilidade de realizar naquela época um show que já reunia os futuros monstros sagrados da BN. Homenagem oportuna da Toca do Vinicius.
Postar um comentário