por Eli Halfoun
Tava demorando, mas parece que enfim o público está cansando das besteiras dos realitys show. É o que mostra a audiência da nova edição do Big Brother. Ao longo de sua exibição por aqui a nova edição registrou o segunda pior audiência em noites de estréia: ficou com média de 30 pontos, só quase 2 pontos a mais do que os 28,7 registrados na estréia da primeira edição. A direção do programa e também a da emissora acha que é assim mesmo e que com a seqüência o público irá aumentar. Só se ninguém não tiver (sempre tem) nada melhor a fazer. A Globo descarta a possibilidade de deixar de produzir o BBB, o que é, convenhamos, uma péssima notícia. Péssima notícia também é a confirmação de que o SBT realizará mesmo o reality “Solitários” considerado o mais cruel do mundo: para ganhar um prêmio de R$ 50 mil os participantes são humilhados e submetidos até a tortura, como, por exemplo, ficar acordado por mais de 50 horas em chão duro e com ruídos ensurdecedores durante no mínimo cinco horas. Para quem mora na capital paulista o barulho de tijolos movidos de uma mesa para outra e outros mais não chega ser nenhuma novidade diante do barulho infernal de carros nas sempre engarrafadas ruas paulistas, mas como tem “doido” pra tudo o programa atraiu muitos candidatos. Tortura maior seria ter que ficar confinado em uma sala (mesmo com conforto) vendo gracinhas de Silvio Santos em seu programa dominical.
Olha, seria uma "benção dos céus se o BBB acabasse. Que coisa mais desmoralizante para o ser humano. Se submeter a todas as humilhações impostas pelo programa além de ser o maior formador de mal caracteres do mundo. Os participantes se tornam mesquinhos, vis e traidores porque traem a confiança que lhe são confiadas. Um programa que cria maus exemplos para o comportamento das pessoas no meio social em que vivem. Só asssiti ao primeiro programa para nunca mais perder o meu tempo vendo como as pessoas se tornam mediocres em programas dessa natureza.
ResponderExcluirConcordo em genero e número com a sua opinião. No momento em que vivemos no mundo várias transformações, dentre as quais a ameaça ao fim da família, a sociedade, em especial a brasileira não precisa de mais maus exemplos de coisas ruins. Infelizmente, parte de nossa juventude está alienada e vem considerando este reality uma verdadeira aula, do que não presta é claro.
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