terça-feira, 12 de abril de 2016

Arcos da Lapa e Fundição Progresso: Rio em defesa da legalidade democrática e contra o golpe da chapa Michel Temer-Eduardo Cunha, que ameaça direitos sociais

O povo ocupa os Arcos da Lapa. Foto CUT

A presença de muitos jovens. Foto Agência Brasil

A geração que já viveu a ditadura se manifesta contra a derrubada de um governo eleito e, mais do que isso, contra a tentativa de golpe social que ameaça direitos dos brasileiros. Foto Agência Brasil

A disposição para resistir. Foto Agência Brasil

Chico Buarque na Fundição Progresso: "Estaremos juntos em defesa da democracia. Não vai ter golpe". Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Lula: "Parte da elite brasileira não gosta e não acredita na democracia". Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Eric Nepomuceno, Chico, Leonardo Boff e Beth Carvalho. Agência Brasil

Lula e Chico Buarque. Foto Ricardo Stuckert/Instituto Lula
por José Esmeraldo Gonçalves 
Ontem, no momento em que uma Comissão de deputados montada e controlada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aprovava o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, um mero pretexto para um golpe que se arma desde o dia seguinte à posse da presidente para o seu segundo mandato, intelectuais, artistas, estudantes, aposentados e trabalhadores se reuniam nos Arcos da Lapa e na Fundição Progresso para um ato público em defesa da legalidade democrática.

As 5 mil pessoas que estavam na Fundição -  em reunião que começou mais cedo e era transmitida por telão para a praça - uniram-se, em seguida, por volta das 20h, ao público de 60 mil pessoas que lotava os Arcos. Aplaudido pela multidão, Lula falou durante quase 50 minutos contra o golpe, a ameaça de destituição de uma presidente eleita e a consequente implantação de um governo que assumidamente declara que vai investir contra políticas sociais e conquistas dos trabalhadores.

Chico Buarque, Leonardo Boff, Guilherme Boulos, Beth Carvalho, Gregório Duvivier, João Pedro Stédile, Eric Nepomuceno, Vagner Freitas, Tico Santa Cruz, Flávio Renegado, Antonio Pitanga, Tássia Camargo, Juca Ferreira, Rômulo Costa, Nelson Sargento, Marcelo Freixo, Carlos Minc, entre outros, apoiavam a manifestação.

Alguns oradores do ato, que não era iniciativa de um partido, mas de brasileiros preocupados com a tentativa de golpe, criticaram certas iniciativas do governo Dilma caracterizadas como tomadas em nome do mercado financeiro, assim como o distanciamento da presidente dos movimentos sociais e reivindicações populares.

Gregório Duvivier, do Porta dos Fundos, declarou que não se trata de apenas de um 'Fica, Dilma', mas de 'Fica e melhora, Dilma'. Governe para a esquerda, em nome do projeto para o qual foi eleita".

Durante quase cinco horas, os Arcos foram a tribuna livre para a manifestação popular contra a ilegítima chapa Michel Temer-Eduardo Cunha que quer subir a rampa do Planalto levada por interesses que farão do povo e dos seus direitos, muito mais do que de Dilma, a maior vítima.

POLÍCIA MILITAR TENTA RETIRAR FAIXAS CONTRA O GOLPE
Manifestantes estenderam faixas no alto do Arcos.

Pouco antes do ato começar, policiais militares começaram a retirar as faixas.

A multidão protestou contra a atitude da PM. Organizadores da manifestação entraram em contato com oficiais-comandantes, no local, e as faixas foram mantidas. Fotos: J.E. Gonçalves

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Netflix transforma o seriado Gilmore Girls, que fez sucesso até 2007, em longa-metragem: 14 anos separam essas duas capas das atrizes protagonistas...

por Clara S. Britto 

A Netflix acaba de anunciar que está filmando quatro longas-metragens de 90 minutos para uma nova versão das Gilmore Girls, seriado que fez sucesso por sete temporadas, a última em 2007. Foi exibido no Brasil, também com muita aceitação.

As habitantes da cidade fictícia de Star Hollow, Lorelai Gilmore (Lauren Graham), Rory Gilmore (Alexis Bledel), Emily Gilmore (Kelly Bishop) e Luke Danes (Scott Patterson), entre outros, estão de volta. O ator Edward Hermann, que fazia o papel de pai de Lorelai, morreu em 2014.

A última edição da Entertainment Weekly colocou na capa mãe e filha do longa da Netflix - Lauren Graham e Alexis Bledel - e comparou o visual das duas, na série, em uma capa da Seventeen, de 2002. Nas redes sociais, as leitoras se surpreenderam: o tem tem sido generoso com as duas, afinal, 14 anos separam as duas capas.
Lauren Graham (Lorelai) e alexis Bledel (Rory) hoje. 

"Mãe" e "filha" da série Gilmore Girls, em 2002

Jean Wyllys x O Globo: notícias de um embate sobre mentiras, admissão de erro por parte do jornal e correção que não corrige...

(do Deputado Federal Jean Wyllys) 
"Uma nova calúnia contra mim está circulando nas redes, mas, dessa vez, quem inventou não foi um site apócrifo, um perfil falso no Facebook ou um grupelho fascista anônimo, mas o jornal O Globo! Vou processar os jornalistas que assinam a matéria mentirosa e a empresa administradora do jornal. E já vou antecipando: quando eles forem condenados, vou doar a indenização aos hospitais universitários do Rio de Janeiro. Leiam este texto na íntegra e entendam o porquê.

E, por favor, compartilhem e me ajudem a combater essas mentiras.

Diz O Globo: "Na linha de frente pró-Dilma, Jean Willys (é "Wyllys"!), do PSOL, é dos poucos que já tiveram gordas emendas individuais pagas em 2016. Foram R$ 22 milhões para UFF e UFRJ. O colega de bancada Chico Alencar levou só R$ 405 mil". A matéria está no site do jornal e na página 2 do impresso e é assinada por Luiz Antônio Novaes e Mara Bergamaschi. Muitas mentiras num parágrafo só!

Antes de responder, é preciso esclarecer o que são as emendas. Cada deputado tem direito a fazer emendas individuais ao orçamento, o que significa que pode indicar que determinada quantidade de recursos seja destinada a determinados órgãos públicos ou autarquias, como uma prefeitura, um programa de um ministério, uma universidade, um hospital público, etc. Esse dinheiro vai para políticas públicas, com uma finalidade específica. Não é para o deputado "levar", como diz a matéria! Esse dinheiro não é administrado por nós! O que eu posso fazer como deputado é dizer "Hospital Universitário Gaffrée e Guinle precisa de dinheiro", indicar o valor e a finalidade, e então o governo repassa esse dinheiro diretamente ao hospital, não a mim! Aliás, nem sempre as emendas são empenhadas e pagas, ou seja, isso também não depende de nós, mas do governo federal.

Já solicitei, através das minhas emendas, recursos para, por exemplo, o hospital Gaffrée e Guinle, o Hospital Rocha Faria, o hospital Cardoso Fontes, o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, o Laboratório de Genética e Terapia Celular da UNESP, os centros de saúde de Itaocara, a UTI neonatal de Rio das Ostras, a Fundação Fiocruz, a UERJ, a UFRJ, a UnB, a UFBA, a Fundação Palmares, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, o Planetário do Rio de Janeiro, o programa de promoção da igualdade racial do estado, a Superdir, o programa de promoção cultural das comunidades quilombolas e terreiros, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, etc. Nem todas essas emendas foram pagas pelo governo, isso não depende de mim.

Vocês acham equivocadas ou desnecessárias as minhas indicações? O que eu ganho politicamente ou pessoalmente com elas que não seja apoiar a cultura, a saúde, a educação e os direitos humanos da cidadania?

Agora vamos aos dados:

I) Eu não destinei e nem poderia destinar 22 milhões de reais para a UFF e a UFRJ, mas, se eu pudesse, sem dúvidas eu faria!

Diferentemente de outros parlamentares, que usam as emendas para pagar favores políticos, beneficiar pessoas ligadas a eles, cabos eleitorais ou aliados, ou para se autopromoverem fazendo obras em sua cidade como "vereadores federais", eu consulto o destino das minhas emendas com um conselho social integrado por representantes da sociedade civil (a maioria dos quais não são filiados ao meu partido) e sempre priorizei, como beneficiários das emendas, as universidades e os hospitais do estado do Rio de Janeiro, e, em especial, os hospitais universitários, que atravessam uma grave crise financeira pelos cortes de verbas dos governos federal e estadual. Mas o valor total das emendas que foram efetivamente pagas não passa de 5 milhões de reais. Não é por falta de vontade, mas porque a política de contingenciamento do governo não permite liberar mais do que isso.

II) Para ser bem claro, contrariamente ao que O Globo afirma, as emendas de 2016 ainda NÃO FORAM PAGAS e poucas delas já foram empenhadas.

Mas, para vocês saberem, eu indiquei as seguintes emendas e espero que seus respectivos recursos sejam liberados pelo governo:

1) Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia – R$ 170.000,00

2) Faculdade de Comunicação - Campus de Ondina - UFBA - R$ 313.800,00

3) Universidade Federal Fluminense - UFF - R$ 400.000,00

4) Fórum de Ciência e Cultura - UFRJ - R$ 250.000,00

5) UFRJ - Rádio - R$ 1.245.419,00

6) Secretaria Municipal de Educação do RJ - R$ 200.000,00

7) Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB - No Município de Cachoeira - BA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECONCAVO DA BAHIA - R$  100.000,00

8) Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ - R$  300.000,00

9) Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira - UFRJ - R$ 350.000,00

10) Campus Engenheiro Paulo de Frontin - IFRJ R$ 200.000,00

11) Defensoria Pública do Estado do RJ - R$ 150.000,00

12) Instituto de Consciência Negra Nelson Mandela - RJ  - R$ 200.000,00

13) Ministério Público da União no RJ - R$ 150.000,00

14) FIOCRUZ  - R$ 2.000.000,00

15) HEMORIO - R$ 1.499.219,00

16) Fundo Estadual de Saúde - RJ - R$ 1.600.000,00

17) Fundação Zerbini - R$ 200.000,00

18)  Hospital Franciscano Nossa Sra das Graças - São Gonçalo - RJ - R$ 300.000,00

19) IPHAN - R$ 300.000,00

20) Fundação Casa de Rui Barbosa - R$ 350.000,00

21) Instituto Brasileiro de Audiovisual - Casa de Cinema Darcy Ribeiro - R$ 450.000,00

22) Secretaria de Direitos Humanos - Centro de Promoção e Defesa dos Direitos de LGBT  - R$ 150.000,00

23) Centro Feminista de Estudos e Assessoria - CFEMEA R$ 160.000,00

24) Centro de Documentação e Informação Coisa de Mulher - R$  160.000,00

Total das emendas de 2016 após contingenciamento: R$ 11.198.438,00 (esse é o total do que indiquei, mas ainda não foi pago e não sabemos se ou quando será).

Todas as minhas emendas, de todos os anos, podem ser acessadas aqui.  

III) Em relação às emendas indicadas em 2015, até o momento houve apenas pagamento parcial da emenda que indiquei para a FACOM da UFBA, no valor de R$ 8.258,00. Os demais recursos estão em fase de análise pelos Ministérios e deverão ser liberados assim que os planos de trabalho de cada emenda forem aprovados.

IV) Como eu já disse, se eu realmente pudesse destinar 22 milhões para UFF e UFRJ, como a matéria de O Globo diz, ou para outras universidades e hospitais universitários, eu o faria com muito orgulho!

Por isso, vou processar o jornal pela difamação e, quando a justiça o condenar a me pagar uma indenização, vou doar o dinheiro aos hospitais universitários do Rio de Janeiro, que precisam muito.

E sabem por que vou processar? Porque o jornal mentiu de forma deliberada. Eles sequer se comunicaram comigo ou com meu gabinete para checar as informações, que, aliás, são públicas. Mentem porque querem passar a falsa ideia de que eu sou contra o impeachment EM TROCA DE ALGUMA COISA, como quando alguns veículos de comunicação falaram, durante a campanha, que eu tinha apoiado a Dilma no segundo turno em troca de um ministério. Vocês lembram? Eu fui ministro de alguma coisa?

Mentem para difamar e sujar o nome dos parlamentares que são contra o golpe que eles apoiam. Deverão responder nos tribunais."

APÓS JEAN WYLLYS DENUNCIAR A MATÉRIA NO FACEBOOK, O GLOBO PUBLICOU UMA CORREÇÃO






JEAN WYLLYS REAGE À CORREÇÃO 

QUE, SEGUNDO ELE, NÃO CORRIGE

"Ontem, o jornalista Luiz Antônio Novaes, do GLOBO, publicou uma matéria caluniosa afirmando que o governo havia pago "ao deputado Jean Wyllys" emendas ao orçamento de 2016 num valor total de 22 milhões de reais. O título da matéria, "O preferido", insinuava que eu recebo um tratamento privilegiado do governo e o texto associava o suposto privilégio ao meu posicionamento contra o impeachment da presidenta. Por último, o texto falava em dinheiro "levado" pelos deputados, como se as emendas (que nada mais são do que indicações que os deputados fazem para destinar recursos a uma determinada política pública, por exemplo, um hospital ou uma universidade) fossem um benefício recebido de forma personal ou administrado pelo parlamentar. A conclusão era simples: Jean Wyllys é contra o impeachment porque recebeu 22 milhões. Isso se chama calúnia, é crime e, como eu disse ontem, eles responderão na justiça. Contudo, volto a tocar o assunto porque hoje, o jornal publicou uma nova matéria reagindo à minha resposta de ontem, na qual "retificam" (mal) a informação, pedem falsas desculpas pelo erro... mas mentem de novo!

O que diz, agora, o novo texto de Novaes? Que houve um erro no artigo de ontem, que não eram 22 milhões, mas "apenas" 2,2 milhões, mas que isso não muda o fundo da questão: a União "pagou... ao deputado Jean Wyllys" por proximidade política. Isso mesmo, ele afirma que a união ME pagou. De acordo com o caluniador Novaes, o erro dele foi, apenas, a multiplicação por DEZ do valor supostamente pago. Se fosse apenas isso, já seria uma enorme falta de profissionalismo, mas o "erro" é bem mais grave:

1) As emendas não são pagas "ao" deputado. Se eu faço uma emenda solicitando, por exemplo, 500 mil reais para um hospital público, o dinheiro vai diretamente para o hospital. Eu não recebo, não administro e não tenho absolutamente nenhum contato com esse dinheiro, apenas indico que esse hospital está precisando de grana e o governo dá a grana diretamente a ele, desde que cumpridos todos os requisitos exigidos na Lei Orçamentária Anual e nas diversas portarias interministeriais emitidas. No meu texto de ontem (http://www.cartacapital.com.br/politica/doarei-indenizacao-de-o-globo-a-hospitais-do-rio), eu prestei contas para vocês saberem quais foram exatamente as minhas emendas.

2) Como eu já disse ontem, as emendas de 2016 ainda não foram pagas. NENHUMA. Apenas algumas foram empenhadas. Ou seja, não são 22 milhões, nem 2,2 milhões, nem 220 mil nem 22 reais e nem R$ 2,20. É zero. O jornalista publica no site uma tabela de execução orçamentária, mas faz uma leitura equivocada dos dados. Por exemplo, a tabela diz que eu destinei uma emenda de 550 mil reais à Universidade Federal Fluminense, o que é verdade, e que já foram pagos à universidade 9.227.603 reais. Contudo, como uma criança no ensino fundamental poderia entender, não tem como esses 9 milhões fazerem parte da minha emenda, que era de apenas 550 mil. Esse valor corresponde ao total de recursos que a universidade recebeu, do total que foi autorizado para ela (R$ 171.373.144), que pode incluir ou não a minha emenda. O mesmo vale para as outras listadas na tabela.

3) Na parte da tabela que diz "Valor Aprovado" estão os valores das emendas que foram aprovadas dentro da Lei Orçamentária Anual, que, por força do orçamento impositivo, deveriam ser valores imutáveis. Todavia, todos os anos há um contingenciamento de valores do orçamento da União, o que também afeta as emendas individuais. Onde diz "Empenhado" se somam todas as emendas empenhadas para esse destino (por exemplo, a UFF), e onde diz "Pago", as que foram pagas, que podem incluir ou não incluir a minha. E de fato não incluem.

Depois de sugerir que o problema da matéria dele foi apenas a vírgula, porque 2,2 milhões viraram magicamente 22 milhões, o jornalista diz que "Independentemente dos valores, a discussão sobre emendas individuais sempre foi relevante para o interesse público, pois historicamente são beneficiados com a liberação de recursos os parlamentares mais próximos do poder". Ou seja, ele insiste na ideia de que eu sou "mais próximo ao poder" e, por isso, sou tratado de forma privilegiada. Mas, novamente, ele baseia essa afirmação em informações falsas. Repito: as emendas de 2016 ainda não foram pagas.

O jornalista diz que eu "poderia buscar explicações na Comissão Mista de Orçamento", mas a questão não é apenas buscar. É preciso ENTENDER as tabelas orçamentárias. Acontece que, independentemente de eu estar deputado, eu sou jornalista e, portanto, eu sei que um jornalista deve checar as informações. Já é a segunda vez que Novaes publica informações falsas e, em ambos os casos, ele deixou de fazer o básico da profissão e do bom jornalismo: entrar em contato comigo ou com meu gabinete para ouvir nossas explicações. A gente poderia ter oferecido a ele um cursinho básico para ele entender as tabelas que publica e saber o que elas realmente dizem. Eu também poderia ter enviado a ele as leis, portarias interministeriais e atos administrativos relacionados com as emendas, para que ele aprenda como funcionam. Aliás, eu poderia ter explicado a ele que nós do PSOL somos muito críticos às emendas individuais e achamos que esse sistema deveria mudar, mas fazemos uso delas porque seria absurdo não utilizar uma ferramenta que nos permite, como eu faço, destinar esse dinheiro a hospitais, universidades, escolas, políticas de direitos humanos, etc. Não usamos as emendas para fazer politicagem, mas para melhorar a saúde, a educação, a cultura. E informamos com absoluta transparência sobre nossas emendas para que nossos eleitores saibam.

Mas o fato é que o autor da matéria caluniosa nunca se interessou com a verdade. Em vez de investigar os corruptos que roubam dinheiro público, O GLOBO prefere perseguir um deputado honesto por motivações políticas, insistindo em acusá-lo de receber um tratamento privilegiado do governo, o que é mentira. O que querem é passar a ideia de que eu sou contra o impeachment porque o governo paga minhas emendas, destinadas a horpitais, universidades e outros serviços públicos necessários para a população. E vejam como nada é por acaso: hoje o Correio Braziliense publicou outra matéria que não cita meu nome, mas fala do PSOL, usando o mesmo argumento: que nossas emendas foram privilegiadas. E também faz isso publicando informações falsas. Para vocês verem que não tem inocência nessa história, é algo orquestrado!


Não, senhores, eu sou contra o golpe porque eu defendo a democracia!"

Boston Globe cria página falsa com as primeiras medidas de Donald Trump caso seja eleito. Odorico Paraguaçu perde...


Quem disse que os memes da internet não podem influenciar a grande mídia? O Boston Globe acaba de produzir uma primeira página fake que entra para a história do jornalismo como o primeiro meme da grande mídia.
O BG criou uma página falsa com base no que seria um dia do futuro governo de Donal Trump. Sintam a força das manchetes produzidas pela administração do fascistoide republicano que pré-candidato à presidente dos Estados Unidos. O jornal noticia que começam as deportações, há motins nas ruas, leis contra "difamação" amordaçam a imprensa, os mercados afundam com guerra comercial. Parece piada, mas o jornal alerta que tudo se baseia em declarações e promessas do próprio Trump.  Uma nota do Editor assegura que Trump incita regularmente violência política, é um mentiroso, xenófobo, racista e misógino. 

Nas arquibancadas, torcedores se manifestam contra o golpe. TV se esforça para não mostrar faixas em jogos de futebol

Reprodução/CUT

Diretores de TV têm um problema a mais na cobertura dos jogos de futebol: evitar que as câmeras enquadrem faixas das torcidas contra o golpe em curso no Brasil. Trata-se de um movimento que vem crescendo. No último clássico Vasco X Flamengo, em Brasília, várias faixas denunciavam a conspiração. Após o aparecimento acidental de um ou outro protesto, as emissoras passaram a evitar o enquadramento, às vezes cortando certos ângulos do campo. Neste fim de semana, torcedores fizeram manifestação no Maracanã, em frente à estátua de Bellini, e lançaram manifesto em defesa da democracia e contra o processo de impeachment e as manobras de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, investigado em mais de 20 processos. Os torcedores cariocas apoiaram o Manifesto do Coletivo Democracia Corinthiana, que se posicionou contra o golpe.

Alerj se curva aos patrões e retira direito de jornalistas do Rio ao piso regional

(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
Atendendo ao desejo dos patrões, a maioria dos deputados estaduais excluiu os jornalistas da Lei do Piso Regional 2016. Em reunião no Colégio de Líderes no início da tarde de quarta-feira (06/04), o presidente Jorge Picciani (PMDB) e a bancada governista formaram maioria para retirar o direito da nossa categoria a um salário-base – apesar de, até dia 05/04, as negociações se encaminharem favoráveis à nossa permanência. Uma emenda apresentada em plenário posteriormente pelo deputado Paulo Ramos (PSOL) pela inclusão dos jornalistas na lei foi derrotada por 32 a 17 votos. A vergonha foi consumada um dia antes do Dia do Jornalista e no plenário que leva o nome de um jornalista, Barbosa Lima Sobrinho, sob a justificativa – claramente sem fundamento – de que a crise econômica levaria as empresas à falência caso o piso regional beneficiasse a nossa categoria.  Além de indignação e revolta, este 6 de abril representa um chamado à mobilização dos jornalistas do Rio contra o acelerado processo de precarização e perda de credibilidade da nossa categoria. Este Sindicato seguirá incansável na luta por direitos e bradando aos quatro ventos: #nãopisenomeupiso.
Fonte: SJPMRJ

ONU espera recorde de assinaturas para acordo climático de Paris em cerimônia no dia 22 de abril

(do site ONU BR)
Mais de 130 países confirmaram que assinarão o histórico acordo do clima fechado em dezembro do ano passado em Paris, em uma cerimônia que será promovida pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em 22 de abril. Esse volume supera o recorde anterior de 119 assinaturas alcançado pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de Montego Bay, na Jamaica, em 1982.

Um número recorde de países deve assinar o histórico acordo do clima fechado em dezembro do ano passado em Paris, em uma cerimônia que será promovida pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em 22 de abril (sexta-feira).

Além disso, mais países indicaram informalmente que assinarão o Acordo de Paris, com o número subindo rapidamente a cada semana.

Mais de 60 chefes de Estado e de governo participarão da cerimônia, incluindo o presidente francês, François Hollande, demonstrando o crescente nível de engajamento dos líderes mundiais para aceitar e implementar o acordo.

A cerimônia de assinatura será o primeiro passo para garantir que o acordo entre em vigor o mais rápido possível. O documento vigorará 30 dias depois que ao menos 55 países, respondendo por 55% das emissões de gases de efeito estufa, depositarem seus instrumentos de ratificação ou aceitação com o secretário-geral.

Alguns países já indicaram que irão depositar seus instrumentos de ratificação imediatamente depois de assinarem o acordo em 22 de abril.

A cerimônia também reunirá líderes da sociedade civil e do setor privado para discutir esforços no sentido de impulsionar o financiamento das iniciativas para o clima, o desenvolvimento sustentável e aumentar as ações para atingir o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aumento médio da temperatura global abaixo de 2° Celsius.

“Paris foi histórico”, disse o secretário-geral da ONU. “Mas é só o começo. Precisamos acelerar urgentemente nossos esforços para combater as mudanças climáticas. Encorajo todos os países a assinar o Acordo de Paris em 22 de abril para que possamos transformar nossas aspirações em ações.”

(Fonte ONU BR)

domingo, 10 de abril de 2016

Rio, cenas de outono: Praça Mauá, nova Orla, VLT, festival de gastronomia de rua...


Os cariocas já desfrutam de um inédito "legado antecipado" das Olimpíadas.
Neste outono, talvez a estação mais adequada para caminhadas pela cidade,
especialmente no Centro, é possível observar os novos ângulos do Rio. A nova praça Mauá
 e o belo Museu do Amanhã estão entre as atrações mais procuradas. 

Pontos turísticos implicam em barracas de vendas de lembranças. É quase inevitável. A nova
Praça Mauá já tem o seu comércio de rua. O que se espera é que a Prefeitura do Rio não perca
o controle do local e e impeça que o cenário já adotado por locais e visitantes
ganhe jeito de "camelódromo".
O espelho d'água do Museu do Amanhã realça a arquitetura de Santiago Calatrava.

O histórico prédio do jornal A Noite e da Rádio Nacional: recuperação prometida

A nova Praça Mauá motiva a pintura dos prédios em torno. Aos poucos, proprietários de edifícios
antigos e casarões investem no visual da região. 

O primeiro trecho da Orla Conde que vai ligar, quando concluída, a Praça Mauá à Praça 15 e Aterro, reaproxima os cariocas da Baía da Guanabara após a Marinha ceder o acesso para a construção da via. Há mais de dois séculos, o acesso a entrada nessa área militar era restrita.


Museu do Amanhã visto da nova Orla 

Ilha das Enxadas, sede de centro de instrução da Marinha,  Ponte Rio-Niterói

A via cruza área pertencente ao 1° Distrito Naval (ao fundo, na ilha das Cobras)

Trecho da Orla e ponte de acesso à base naval. 


A partir desse ponto, obras em andamento para a finalização da nova Orla até a Praça 15.

O VLT, em teste, na Av. Beira Mar. 


Mais de meio-século após a irresponsável e suspeita destruição do sistemas de bondes da cidade,...

...o Rio volta e ter transporte de superfície sobre trilhos. 

A cidade possuía uma das maiores malhas de trilhos urbanos do mundo com quase 2 mil quilômetros
de linhas e 2 mil bondes. Políticos da época destruíram o sistema não poluente sob a acusação de favorecer fabricantes de caros ônibus elétricos ( que substituíram os bondes e logo foram desativados deixando um enorme prejuízo) e proprietários de empresas de ônibus.
No mesmo momento em que a Europa modernizava seus bondes e ferrovias, um lobby poderoso convenceu autoridades brasileiras a soterrar a estrutura ferroviária de bondes e trens para favorecer a então nascente indústria automobilística. No Rio, restaram apenas os bondes de Santa Teresa e a rede urbana da Central do Brasil, hoje Supervia, e da Leopoldina, mais tarde extinta.

 
O tour de outono acabou no MAM, que recebeu um festival de gastronomia que ofereceu bebidas e petiscos de 19 chefs famosos em barracas das ruas da cidade. 

Animado pelo tempero dos preços populares, o público fez filas para...

...o tacacá da Rose, pastel do Bigode, churrasquinho da Jô, bacalhau do Mazzaropi...



...caldos da Nêga, esfirra do Marquinhos, tapioca do Arnaldo, entre outras comidinhas. 

Nos pilotis do MM. performances e grupos teatrais como o da noiva mascarada da foto. O festival de gastronomia é parte da programação cultural da Rio 2016, foi realizado pela Celebra com patrocínio do Sistema Fecomércio RJ, apoio do Globo e do Extra, e será levado a outros bairros da cidade. Fotos: J. E. Gonçalves


sábado, 9 de abril de 2016

Experimente exagerar no zoom ao acessar o Google Maps. Você vai se surpreender ao descobrir o que o aplicativo esconde... É paranormal

O site Sploit Gizmodo se deu ao trabalho de mandar um super zoom nas imagens do Google Maps. O resultado é surpreendente. Não apenas surgem imagens antes não percebidas como situações surreais aparecem. 

Grupos de pessoas são desmembradas como se fossem um quadro do Picasso, mão sai o chão como se fosse um morto-vivo despertando, uma mulher-tronco, gente perdendo cabeça e por aí vai... 

O bom senso recomenda: não use o zoom para investigar os jardins da sua casa, dos vizinhos, do local de trabalho, do quintal da casa do deputado no qual você votou ou do clube ou igreja que sua família frequenta. 
Você pode não gostar do que vai encontrar.




Reproduções
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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Luana Piovani na nova Playboy, da PBB Editora: as primeiras fotos


Foto Christian Gault/Divulgação/Playboy
Foto Christian Gault/Divulgação/Playboy
por Clara S. Britto
A nova Playboy, agora editada no Brasil pela PBB Editora - após a Abril desistir da revista em meio ao fechamento ou venda da maioria dos seus títulos - chega às bandas no dia 13 de abril. Foram divulgadas hoje fotos da estrela da edição, a atriz Luana Piovani, 39 anos. O ensaio de estreia teve como cenário uma mansão do bairro de Santa Teresa, no Rio, e é assinado pelo fotógrafo Christian Gault.

Brasil é destaque em documentário inglês sobre prostituição de alto luxo



por Clara S. Britto
O Mirror publica uma reportagem sobre um documentário de TV que focaliza a prostituição no mundo e destaca três países; Brasil, Rússia e Turquia. As trabalhadoras do sexo entrevistadas são, em maioria, de alta classe. Com a crise financeira mundial, há mais prostitutas atuando tanto nas ruas quanto em hotéis de luxo.  Em São Paulo, a repórter de TV Stacey Dooley - o programa foi ao ar na BBC3, conheceu jovens que faturam cerca de 30 mil reais por mês. "Mais do que muitos juízes brasileiros", relatou ela. Um dos entrevistados para a matéria foi o empresário Oscar Maroni (na foto acima, com a repórter Stacey Dooley) , proprietário do luxuoso Bahamas Club, em São Paulo. Embora mostre as escorts de alto luxo nesses três países, o documentário também aborda o lado cruel da prostituição de "baixa renda" e a vida daquelas profissionais que são obrigadas a trabalhar nas ruas ou em ambientes perigosos.

Do portal Jornalistas & Cia: O atentado (que não houve) a Carlos Lacerda

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O texto acima está no site Jornalistas & Cia. Foi escrito pelo jornalista Raul Varassin. A tese não é nova, mas a trama está aí bem mais detalhada e questionada. 

Em tempos de vazamentos, de investigações seletivas ou não, de versões e contraversões, de empenho da mídia no afastamento de presidente eleito, tal qual nos idos de 1954 e 1964, vale revisitar um complô histórico com repercussões na prática jornalística e no provável uso da ficção como gatilho de crises. O caso do suposto atentado a Carlos Lacerda é peculiar. Não há exame de corpo de delito, nem prontuário de hospital, nem a arma do crime foi mostrada, muito menos surgiram fotos de perícia mostrando o ferimento. O suposto pistoleiro havia sido escalado para espionar Lacerda e informar sobre encontros, visitas etc. Foi flagrado pelo major Vaz, que teria lhe dado uma gravata e reagiu com dois tiros. O gesso no pé de Lacerda indicaria fratura. Ocorre que o mesmo foi visto correndo em direção ao corpo do major logo após os tiros quando o autor dos disparos já havia escapado. Quem primeiro publicou a reportagem sobre o "atentado" sem sustentação em provas foi o Diário Carioca. Apesar disso, a versão oficial dos então golpistas disseminou-se nos maios de comunicação e é a que foi para os livros de História. Só recentemente, historiadores pesquisaram mais fundo o episódio e passaram a destacar os indícios de fantasia na versão oficial e midiática do suposto atentado.

À frente do seu tempo: Diário de Pernambuco chama Marina Silva de "ex-presidente"

Segundo o Diário de Pernambuco, em chamada de primeira página, a "ex-presidente" entregou ao TSE uma petição pedindo a cassação da Dilma. Marina prefere essa fórmula - de cassação - que leva junto o vice Michel Temer e obriga a novas eleições. A "ex-presidente", derrotada nas urnas, briga por uma causa própria: a chance de se tornar presidente.