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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Um prefeito “street blocker”...
por Nelio Barbosa Horta (de Saquarema)
Não sei exatamente o que ele pretende: notoriedade, placa, colocar seu nome na história como o prefeito que revolucionou a Zona Portuária, também chamada de Porto Maravilha (alguns dizem que ele vai se lançar candidato à Presidência da República); ou se é, simplesmente, para, influenciado pelo prefeito Francisco Pereira Passos, infernizar a vida do carica e dos moradores dessa outrora Cidade Maravilhosa.
Se o motivo são as Olimpíadas de 2016, podem esperar que ano que vem o Rio vai ficar intransitável, “parado”, porque não haverá tempo hábil para finalizar tanta obra. Será preciso um “guia” para andar pelas ruas. Até os GPS dos carros vão enlouquecer, levando as pessoas a “sabe Deus para onde”, se não houver um mapa interativo, com informações atualizadas diariamente e com “ajuda divina”.
O fato é que a quantidade de obras que estão sendo realizadas, (Zona Portuária, Centro da cidade, Avenida Brasil), com mudanças quase que diárias dos trajetos dos ônibus, fazem com que todas as pessoas (e os motoristas) que dependem de transportes para ir e vir para suas casas depois de um dia estressante de trabalho, ou de alguma consulta médica, passem o maior “sufoco”, “presas” em engarrafamentos e levem horas e horas para chegar aos seus destinos.
Foi o que aconteceu comigo e, tenho certeza, com muitas pessoas que têm horário para cumprir em seus trabalhos ou outros compromissos inadiáveis.
Depois de fazer vários exames na Policlínica de Bacaxá, ultra-sonografias e tomografias computadorizadas, fiquei por dois anos aguardando uma chamada para a operação de próstata e hérnia que preciso fazer. Recebi o aviso que deveria me apresentar no Hospital dos Servidores do Estado, localizado na Rua Sacadura Cabral. Para chegar lá, peguei um ônibus às 5.30 horas da manhã em São Gonçalo, que, soube, me deixaria na porta do hospital. Consegui chegar às 8 horas, num trajeto de mais de duas horas. Até aí, nada demais...
Feitos os exames, que eram apenas de avaliação, o médico me disse que eu não precisaria operar agora e me receitou um medicamento bom, mas apenas paliativo. O pior estava para acontecer: saí do hospital um tanto decepcionado com a consulta e fui em busca de condução para voltar para Niterói ou São Gonçalo. Que condução? Andei pela Praça Mauá, Rua do Acre, Marechal Floriano, Presidente Vargas, Avenida Passos, Praça Tiradentes, Rua da Carioca,
Cinelândia e ninguém sabia onde eu poderia pegar o ônibus para atravessar a ponte. Pessoas, jornaleiros, bares, lojas, camelôs, até um fiscal de uma empresa de transportes. Ninguém, ninguém sabia como eu poderia embarcar em um ônibus para Niterói. Lembrei-me das barcas, mas já estava muito longe para voltar. Nesta busca infernal levei mais de três horas, até conseguir um, na Cinelândia, cujo motorista me disse que, no dia seguinte, o trajeto seria outro. UFA!
Pessoalmente, acho que o prefeito Eduardo Paes é bem intencionado. Mas bem que ele poderia fazer as obras um pouco mais devagar, ter começado antes, com planejamento, sem atropelos e sem tantas alterações nas linhas de ônibus.
Quem pega a Avenida Brasil todos os dias sabe do que estou falando... Tenho certeza, que, se o prefeito se aventurar nesta viagem, vai mudar, completamente, seu projeto urbanístico.
Não sei exatamente o que ele pretende: notoriedade, placa, colocar seu nome na história como o prefeito que revolucionou a Zona Portuária, também chamada de Porto Maravilha (alguns dizem que ele vai se lançar candidato à Presidência da República); ou se é, simplesmente, para, influenciado pelo prefeito Francisco Pereira Passos, infernizar a vida do carica e dos moradores dessa outrora Cidade Maravilhosa.
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Foto de Fernando Frazão AG Brasil |
O fato é que a quantidade de obras que estão sendo realizadas, (Zona Portuária, Centro da cidade, Avenida Brasil), com mudanças quase que diárias dos trajetos dos ônibus, fazem com que todas as pessoas (e os motoristas) que dependem de transportes para ir e vir para suas casas depois de um dia estressante de trabalho, ou de alguma consulta médica, passem o maior “sufoco”, “presas” em engarrafamentos e levem horas e horas para chegar aos seus destinos.
Foi o que aconteceu comigo e, tenho certeza, com muitas pessoas que têm horário para cumprir em seus trabalhos ou outros compromissos inadiáveis.
Depois de fazer vários exames na Policlínica de Bacaxá, ultra-sonografias e tomografias computadorizadas, fiquei por dois anos aguardando uma chamada para a operação de próstata e hérnia que preciso fazer. Recebi o aviso que deveria me apresentar no Hospital dos Servidores do Estado, localizado na Rua Sacadura Cabral. Para chegar lá, peguei um ônibus às 5.30 horas da manhã em São Gonçalo, que, soube, me deixaria na porta do hospital. Consegui chegar às 8 horas, num trajeto de mais de duas horas. Até aí, nada demais...
Feitos os exames, que eram apenas de avaliação, o médico me disse que eu não precisaria operar agora e me receitou um medicamento bom, mas apenas paliativo. O pior estava para acontecer: saí do hospital um tanto decepcionado com a consulta e fui em busca de condução para voltar para Niterói ou São Gonçalo. Que condução? Andei pela Praça Mauá, Rua do Acre, Marechal Floriano, Presidente Vargas, Avenida Passos, Praça Tiradentes, Rua da Carioca,
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Foto de Fernando Frazão AG. Brasil |
Pessoalmente, acho que o prefeito Eduardo Paes é bem intencionado. Mas bem que ele poderia fazer as obras um pouco mais devagar, ter começado antes, com planejamento, sem atropelos e sem tantas alterações nas linhas de ônibus.
Quem pega a Avenida Brasil todos os dias sabe do que estou falando... Tenho certeza, que, se o prefeito se aventurar nesta viagem, vai mudar, completamente, seu projeto urbanístico.
Livro "O Brasil e as Nações Unidas: 70 anos" pode ser baixado gratuitamente do site da Funag...
A ONU completou 70 anos no último dia 24 de outubro, data que marca a entrada em vigor, em 1945, da Carta da ONU.
O Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), em parceria com o Sistema ONU no Brasil, realizarão também o lançamento do livro “O Brasil e as Nações Unidas: 70 anos”. Dentro da coleção ‘História Diplomática’ da FUNAG, o livro foi organizado por Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, Maria Luisa Escorel de Moraes e Eduardo Eziel, e pode ser acessado gratuitamente em http://goo.gl/VEH3Vq
A FUNAG editou, na coleção História Diplomática, o livro “O Brasil e as Nações Unidas: 70 anos”, organizado por Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, Maria Luisa Escorel de Moraes e Eduardo Uziel.
O livro reproduz as instruções para a delegação do Brasil à Conferência de São Francisco (1945) e seu relatório, além de reunir textos inéditos de cinco Representantes Permanentes do Brasil junto às Nações Unidas.
O livro está disponível para download gratuito no site da FUNAG. AQUI
(Fonte: ONUBr)
Campanha salarial: patrões de jornais e revistas não apresentam nova proposta salarial e jornalistas ficam com salários congelados
(do site do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro)
Passados quase 30 dias, e apesar das cobranças do Sindicato, as empresas de jornais e revistas ainda não apresentaram uma nova proposta salarial para os jornalistas deste segmento. A promessa foi feita na última rodada de negociação, realizada em 30 de setembro. Na ocasião, as empresas trouxeram proposta com valor de piso bastante inferior ao da lei: R$ 1.660. A Lei do Piso Regional prevê pagamento de R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas. A proposta foi recusada pela diretoria do Sindicato, que não está autorizada a negociar piso salarial abaixo do que manda a legislação.
O desrespeito patronal ao piso da lei estadual tem sido o grande entrave ao fechamento das negociações desta campanha salarial, que completa um ano no próximo mês. O impasse criado pelas empresas tem provocado, na prática, o congelamento dos salários dos jornalistas. A data base da categoria é em 1º de fevereiro. Os patrões insistem em apresentar propostas de piso rebaixado mesmo cientes de parecer do Ministério Público do Trabalho (MPT) que alerta para a anulação imediata de uma convenção coletiva que desrespeite a lei.
Já no segmento de rádio e TV, o Sindicato segue à espera do julgamento do dissídio na Tribunal Regional do Trabalho. A campanha salarial de radiodifusão foi parar na Justiça por conta de polêmica a respeito do piso salarial, que os patrões pressionam para que seja inferior ao da lei. No fim de agosto, parecer do Ministério Público do Trabalho (MPT) entregue à Justiça recomenda decisão pelo piso da lei estadual e a concessão de reajuste inflacionário (7,13%) com 1% de aumento real.
Sindicato entra com ação contra a Infoglobo exigindo cumprimento imediato do piso
O Sindicato ajuizou ação trabalhista na 40º Vara do Trabalho do Rio contra a Infoglobo – que edita os jornais ‘O Globo’ e ‘Extra’ – para exigir o cumprimento imediato do piso salarial previsto em lei aprovada em maio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj): R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas. A Infogolobo, ao contrário de diversas empresas, não adequou os salários dos jornalistas após recebimento de ofício do Sindicato sobre a vigência da lei – e, por isso, é a primeira a ser processada por não cumprir o piso. O Sindicato pretende ingressar com ações semelhantes contra outras empresas que desrespeitam esse direitos dos jornalistas. Se a sua empresa paga salários inferiores ao da legislação estadual, denuncie para denuncia@jornalistas.org.br.
Os jornalistas do Rio foram às ruas nesta terça-feira (20/10) denunciar à população os problemas enfrentados pela categoria na cidade. Demissões, precarização dos postos de trabalho, salário rebaixados – quando não atrasados – e diversas irregularidades foram expostas ao público durante uma hora e meia nas escadaria da Câmara Municipal, na Cinelândia. Foi distribuído durante o ato um manifesto que reivindica aos governos federal, estaduais e municipais o fim do repasse de verbas de publicidades para empresas que desrespeitam os direitos de seus trabalhadores. A manifestação fez parte da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação.
LEIA MAIS NO SITE DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, CLIQUE AQUI
Passados quase 30 dias, e apesar das cobranças do Sindicato, as empresas de jornais e revistas ainda não apresentaram uma nova proposta salarial para os jornalistas deste segmento. A promessa foi feita na última rodada de negociação, realizada em 30 de setembro. Na ocasião, as empresas trouxeram proposta com valor de piso bastante inferior ao da lei: R$ 1.660. A Lei do Piso Regional prevê pagamento de R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas. A proposta foi recusada pela diretoria do Sindicato, que não está autorizada a negociar piso salarial abaixo do que manda a legislação.
O desrespeito patronal ao piso da lei estadual tem sido o grande entrave ao fechamento das negociações desta campanha salarial, que completa um ano no próximo mês. O impasse criado pelas empresas tem provocado, na prática, o congelamento dos salários dos jornalistas. A data base da categoria é em 1º de fevereiro. Os patrões insistem em apresentar propostas de piso rebaixado mesmo cientes de parecer do Ministério Público do Trabalho (MPT) que alerta para a anulação imediata de uma convenção coletiva que desrespeite a lei.
Já no segmento de rádio e TV, o Sindicato segue à espera do julgamento do dissídio na Tribunal Regional do Trabalho. A campanha salarial de radiodifusão foi parar na Justiça por conta de polêmica a respeito do piso salarial, que os patrões pressionam para que seja inferior ao da lei. No fim de agosto, parecer do Ministério Público do Trabalho (MPT) entregue à Justiça recomenda decisão pelo piso da lei estadual e a concessão de reajuste inflacionário (7,13%) com 1% de aumento real.
Sindicato entra com ação contra a Infoglobo exigindo cumprimento imediato do piso
O Sindicato ajuizou ação trabalhista na 40º Vara do Trabalho do Rio contra a Infoglobo – que edita os jornais ‘O Globo’ e ‘Extra’ – para exigir o cumprimento imediato do piso salarial previsto em lei aprovada em maio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj): R$ 2.432,72 para jornadas de cinco horas. A Infogolobo, ao contrário de diversas empresas, não adequou os salários dos jornalistas após recebimento de ofício do Sindicato sobre a vigência da lei – e, por isso, é a primeira a ser processada por não cumprir o piso. O Sindicato pretende ingressar com ações semelhantes contra outras empresas que desrespeitam esse direitos dos jornalistas. Se a sua empresa paga salários inferiores ao da legislação estadual, denuncie para denuncia@jornalistas.org.br.
Ato público denuncia demissões, exploração e desrespeito aos jornalistas do Rio
Os jornalistas do Rio foram às ruas nesta terça-feira (20/10) denunciar à população os problemas enfrentados pela categoria na cidade. Demissões, precarização dos postos de trabalho, salário rebaixados – quando não atrasados – e diversas irregularidades foram expostas ao público durante uma hora e meia nas escadaria da Câmara Municipal, na Cinelândia. Foi distribuído durante o ato um manifesto que reivindica aos governos federal, estaduais e municipais o fim do repasse de verbas de publicidades para empresas que desrespeitam os direitos de seus trabalhadores. A manifestação fez parte da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação.
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A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores convida para assembleia amanhã, às 11h, no Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro. Na pauta, questões decisivas na luta pelos direitos trabalhistas da categoria
Os ex-funcionários da Bloch Editores realizam assembléia, a partir das 11 horas desta sexta-feira (30/10), no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Rua Evaristo da Veiga, 16/17. Cinelândia). Os profissionais que trabalharam na extinta empresa de Adolpho Bloch vão atualizar informações sobre o andamento dos processos da Massa Falida. A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) conta com o comparecimento de todos e alerta que há questões críticas a discutir e posições a tomar diante de dificuldades que se apresentam à frente de reivindicações encaminhadas. Nesses momentos, o comparecimento é ainda mais importante por demonstrar a união dos trabalhadores da extinta Bloch na luta pelos seus direitos.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
"Liberdade relativa" e "controle da mídia" em regulamento de concurso de fotografia...
A revista National Geographic promove um concurso de fotos livres. Livres? Mais ou menos. A própria revista mostra no regulamento (veja reprodução acima) que é obrigada a seguir legislação de censura do governo americano e avisa que fotógrafos que moram na Crimeia, Cuba. Irã, Coreia do Norte, Sudão e Síria não podem participar, mesmo que eventualmente não concordem com os governos desses países ou regiões. Já as "ditaduras do bem", como a da Arábia Saudita, feroz regime cortejado pelo Ocidente e acusada de apoiar grupos terroristas como Al Qaeda, não sofrem restrições. Os governos autoritários do Golfo, idem. Notórias ditaduras africanas, igualmente. O Estado Islâmico, tido pelo Ocidente (mais pelos Estados Unidos do que pela Europa, que sofre mais diretamente as consequências) como algo com alguma "utilidade"na disputa do poder em foco na Sírio, poderia, se quisesse, concorrer com uma imagem de decapitação coletiva.
ONU está preocupada com projeto de lei que define conceito de família
Proposta legislativa que institui o Estatuto da Família (PL 6583/2013) foi aprovada por uma comissão da Câmara dos Deputados no final de setembro. Negar a existência de composições familiares diversas viola tratados internacionais e representa uma “involução legislativa”, disse a Organização em um comunicado.
A ONU no Brasil disse estar acompanhando “com preocupação” a tramitação, no Congresso Nacional, da Proposição Legislativa que institui o Estatuto da Família (PL 6583/2013), especialmente quanto ao conceito de família e “seus impactos para o exercício dos direitos humanos”.
Citando tratados internacionais, a ONU disse por meio de uma nota ser importante assegurar que outros arranjos familiares, além do formado por casal heteroafetivo, também sejam igualmente protegidos como parte dos esforços para eliminar a discriminação. Entre os demais arranjos, a Organização citou o unipessoal, casal com filhos, casal sem filhos, mulher/homem sem cônjuge e com filhos, casais homoafetivos com ou sem filhos.
“Negar a existência destas composições familiares diversas, para além de violar os tratados internacionais, representa uma involução legislativa”, disse a ONU por meio do comunicado.
O Projeto de Lei 6583/2013 define família como a união entre homem e mulher, por meio de casamento ou união estável, e exclui a união homoafetiva. O texto também considera família o arranjo formado por apenas um dos pais e os filhos. O projeto está em tramitação desde 2013 na Câmara dos Deputados, onde está sendo analisado.
O Sistema ONU afirmou, por meio da nota, que tem avaliado positivamente decisões do Estado brasileiro, que têm “buscado acompanhar transformações sociais, ao incorporar em seu ordenamento jurídico a garantia de direitos das/dos integrantes dos diversos arranjos familiares”.
A ONU destacou positivamente a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união contínua, pública e duradoura entre duas pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, estendendo a esta as mesmas regras e consequências da união estável heteroafetiva. Além disso, lembrou ainda que uma resolução do Conselho Nacional de Justiça proibiu recentemente as autoridades competentes de se recusarem a habilitar ou celebrar o casamento civil ou a converter em casamento a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
“Decisões como estas se alinham à jurisprudência de órgãos de tratados das Nações Unidas, que têm reiterado serem a orientação sexual e a identidade de gênero motivos de discriminação proibidos pelo Direito Internacional”, disse a ONU no comunicado.
Acesse o posicionamento do Sistema ONU no Brasil em http://bit.ly/onu_familia
Fonte: Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)
A ONU no Brasil disse estar acompanhando “com preocupação” a tramitação, no Congresso Nacional, da Proposição Legislativa que institui o Estatuto da Família (PL 6583/2013), especialmente quanto ao conceito de família e “seus impactos para o exercício dos direitos humanos”.
Citando tratados internacionais, a ONU disse por meio de uma nota ser importante assegurar que outros arranjos familiares, além do formado por casal heteroafetivo, também sejam igualmente protegidos como parte dos esforços para eliminar a discriminação. Entre os demais arranjos, a Organização citou o unipessoal, casal com filhos, casal sem filhos, mulher/homem sem cônjuge e com filhos, casais homoafetivos com ou sem filhos.
“Negar a existência destas composições familiares diversas, para além de violar os tratados internacionais, representa uma involução legislativa”, disse a ONU por meio do comunicado.
O Projeto de Lei 6583/2013 define família como a união entre homem e mulher, por meio de casamento ou união estável, e exclui a união homoafetiva. O texto também considera família o arranjo formado por apenas um dos pais e os filhos. O projeto está em tramitação desde 2013 na Câmara dos Deputados, onde está sendo analisado.
O Sistema ONU afirmou, por meio da nota, que tem avaliado positivamente decisões do Estado brasileiro, que têm “buscado acompanhar transformações sociais, ao incorporar em seu ordenamento jurídico a garantia de direitos das/dos integrantes dos diversos arranjos familiares”.
A ONU destacou positivamente a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união contínua, pública e duradoura entre duas pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, estendendo a esta as mesmas regras e consequências da união estável heteroafetiva. Além disso, lembrou ainda que uma resolução do Conselho Nacional de Justiça proibiu recentemente as autoridades competentes de se recusarem a habilitar ou celebrar o casamento civil ou a converter em casamento a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
“Decisões como estas se alinham à jurisprudência de órgãos de tratados das Nações Unidas, que têm reiterado serem a orientação sexual e a identidade de gênero motivos de discriminação proibidos pelo Direito Internacional”, disse a ONU no comunicado.
Acesse o posicionamento do Sistema ONU no Brasil em http://bit.ly/onu_familia
Fonte: Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Inscrições para o Prêmio Petrobras de Jornalismo 2015 começam hoje
Edição deste ano premiará também reportagens da área de Transparência
e Governança Corporativa.
O Prêmio Petrobras de Jornalismo entra em sua terceira edição a partir de hoje, 26 de outubro, quando são abertas oficialmente as inscrições. A novidade da edição 2015 é que será dado um prêmio especial para a melhor reportagem no tema de Transparência e Governança Corporativa.Profissionais de todo o país podem inscrever reportagens que tenham sido publicadas ou veiculadas entre 10 de abril de 2014 e 9 de julho de 2015 em jornais/revistas, emissoras de rádio e de televisão e portais de notícias na internet. As matérias podem ser enquadradas como Nacional, para veículos de qualquer cidade do país com abrangência e repercussão nacional, e Regional, em que a sede esteja localizada nas regiões descritas abaixo. As áreas englobadas são Petróleo, Gás e Energia; Responsabilidade Socioambiental; Esporte; Cultura e Fotojornalismo. Também será premiada a melhor matéria internacional feita por correspondente residente no Brasil. As inscrições vão até o dia 26 de janeiro de 2016 por meio do site www.premiopetrobras.com.br.
Ao todo, serão distribuídos 34 prêmios, 17 da categoria Regional, 14 da categoria Nacional, um da categoria Internacional, um para a categoria Especial (Transparência e Governança Corporativa), além do Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, para a melhor matéria inscrita entre todas as categorias e veículos.
Na edição 2015 será dado um único prêmio para reportagens veiculadas em emissoras de rádio, dentre as quatro diferentes áreas da categoria Nacional.
Cada jornalista pode inscrever até seis diferentes reportagens, entre regional, nacional, especial e internacional. No entanto, a mesma reportagem não pode ser inscrita em diferentes categorias – regional, nacional, especial e internacional. Os participantes de Fotojornalismo podem inscrever um trabalho para cada tema, sendo também proibida a participação simultânea em regional e nacional. Cada trabalho deverá ser inscrito separadamente no sistema.
O Prêmio Petrobras de Jornalismo foi criado para reconhecer a importância dos meios de comunicação e, sobretudo, dos jornalistas que participam do processo de democratização e de disseminação de informações relevantes para o país.
Avaliação
Os trabalhos serão avaliados em duas etapas. Na primeira, uma Comissão de Pré-Seleção, supervisionada pela coordenação do prêmio e composta por oito jornalistas com experiência comprovada, realizará a primeira triagem selecionando 10 finalistas de cada categoria e tema. Na segunda etapa os trabalhos finalistas serão avaliados pela Comissão Julgadora, composta por seis profissionais renomados da imprensa, com vasta experiência jornalística. Os trabalhos vencedores em cada um dos temas e seus respectivos autores serão conhecidos no primeiro semestre de 2016.
Áreas:
- REPORTAGEM PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA: matérias relacionadas aos processos de exploração, produção e distribuição de energia sob diversas formas, como combustíveis fósseis, eólica, biomassa, elétrica, nuclear e outras fontes alternativas e que destaquem a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico.- REPORTAGEM DE TRANSPARÊNCIA E GOVERNANÇA CORPORATIVA: matérias referentes ao processo de governança de empresas e/ou entidades, para a obtenção de maior transparência e melhoria da gestão como um todo.
- REPORTAGEM RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: matérias sobre ações sociais e de preservação ambiental, desenvolvidas em todo o Brasil, incluindo as promovidas a partir do apoio do setor público e/ou empresarial, como projetos direcionados à educação, à geração de renda, aos direitos humanos, ao reflorestamento, à preservação de ecossistemas e da biodiversidade brasileira.
- REPORTAGEM ESPORTIVA: matérias que abordem o incentivo às atividades esportivas profissionais ou amadoras, individuais ou coletivas, incluindo as promovidas a partir do apoio público e/ou empresarial, como projetos de formação de novos atletas e de esporte educacional.
- REPORTAGEM CULTURAL: matérias que abordem manifestações culturais e artísticas do país, ou o incentivo em áreas como música, cinema, teatro, artes plásticas, dança e literatura, incluindo as promovidas a partir do apoio público e/ou empresarial, com o objetivo de promover a democratização e a disseminação da cultura brasileira.
- FOTOJORNALISMO: coberturas fotográficas sobre qualquer um dos temas acima relacionados que, sozinhas ou como parte integrante das reportagens, foram capazes de transmitir o impacto de cenas do dia a dia ou de acontecimentos marcantes, cumprindo o papel disseminador da informação. Não serão aceitas fotografias que apresentem manipulação digital que altere seu conteúdo.
Divisões da categoria Regional
- Norte, Centro-Oeste e Minas Gerais: Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais;- Nordeste: Sergipe, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão;
- São Paulo e Sul: interior do Estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
- Rio de Janeiro e Espírito Santo: interior do Estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Fonte: Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional da Petrobras
domingo, 25 de outubro de 2015
"Yes, yes". Aeroporto de Lisboa exibe acidentalmente filme pornô.
Foi mal, pá. O monitor do setor de bagagem do Aeroporto de Lisboa exibiu nessa semana, acidentalmente, um filme pornô. Não foram registradas queixas. Apenas alguns passageiros teriam levado um pouco mais de tempo para recolher malas e mochilas. Os administradores do aeroporto tiraram o filme do ar assim que alertados. E informaram que o vídeo estava sem som, o que poupou os viajantes de ouvirem os "ohs", "my god", ""yes". O vídeo não está disponível neste post. Alguns passageiros levaram na gozação e mandaram o vídeo para o You Tube. E o que se ouve, ao fundo, são apenas risadas nada chocadas.
sábado, 24 de outubro de 2015
De santos, sapateiros e Shakespeare
Por ROBERTO MUGGIATI
Vinte e cinco de outubro, dia dos Santos Crispim e Crispiniano, é o Dia do Sapateiro. Desenhos datados de 10.000 a.C. mostram sapatos em cavernas da Espanha e da França, embora estudiosos falem de um histórico de cerca de 3000 aC. Lembro do meu avô, Pietro Giovanni Diego Muggiati, registrado no Brasil como Diogo Muggiati, que começou a vida como sapateiro e se tornou industrial de calçados. Lembro do pai da mocinha em A TALE OF TWO CITIES, de Dickens, que fazia sapatos em sua cela na Bastilha. E dos santos mártires Crispim e Crispiniano, que pregavam durante o dia e faziam sapatos à noite. Vejam só: o costume de deixar um sapato para Papai Noel encher de presentes nasceu com eles. A história dos dois foi encampada também pelo sincretismo afro-brasileiro.
Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.
As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam nas portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.
Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.
Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.
A Igreja celebra os santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.
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Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos Espíritos meninos (Ibejis ou Erês) da tradição africana.
A falange de Ibejí, também chamados "crianças" é composta de meninos e meninas de todas as raças e idades. Em geral, as cores que os representam são o azul e o rosa, sendo que geralmente são conjugadas com o branco. Os Ibeji são chamados de Erês e também de Curumins. São Cosme e São Damião são os padroeiros das crianças, dos médicos e farmacêuticos. Também são sincretizados com os Ibeji.
Hino a São Crispim e São Crispiniano
Dois exemplos da Santa Humildade,
Que renega o fastígio do mundo,
Trocam fausto, riquezas, vaidade
Pelo amor do trabalho fecundo.
CORO
São Crispim, nosso provido guia!
Crispiniano, da cruz mártir santo!
Consegui que possamos, um dia,
Repetir lá no Céu este canto!
A oficina dos santos obreiros
É, então, um sacrário de luz,
Onde todos acorrem ligeiros
Ao chamado da voz de Jesus.
Mas dos ímpios o féro delírio,
Aos clarões da verdade singela,
Os dois santos conduz ao martirio,
Que milagres de Fé mais revela.
Coroados, por fim, com as palmas,
Que aos justos reserva o altar,
Jubilosas estão nossas almas
Seus louvores e glória a cantar.
Gira de Ibeji - Cosme e Damiao, Mariazinha, Doum, Dois Dois, Zezinho, Caboclinho Crispim Crispiniano, VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
Shakespeare e São Crispim/Crispiniano
Amanhã a Batalha de Agincourt (1415) faz 600 anos. A batalha é o ponto alto da peça de Shakespeare, Henrique V. Antes de lançar à luta seu exército esgotado – numericamente inferiorizado na razão de cinco a um - contra os franceses bem descansados, o Rei exorta seus soldados num discurso famoso – o discurso de São Crispim.
Nós brasileiros costumamos usar expressões famosas de uma maneira rasa, sem saber seu verdadeiro significado. Assim, quando citamos “the happy few”, pensamos nos poucos eleitos para fama e fortuna, para desfrutarem uma vida de felicidade e prazeres.
Os “happy few” de Henrique V são os poucos eleitos para morrerem em batalha. Vejam o discurso abaixo.
This story shall the good man teach his son;
And Crispin Crispian shall ne’er go by,
From this day to the ending of the world,
But we in it shall be remembered-
We few, we happy few, we band of brothers;
For he to-day that sheds his blood with me
Shall be my brother; be he ne’er so vile,
This day shall gentle his condition;
And gentlemen in England now-a-bed
Shall think themselves accurs’d they were not here,
And hold their manhoods cheap whiles any speaks
That fought with us upon Saint Crispin’s day.
VEJA O DISCURSO DE HENRIQUE V NA INTERPRETAÇÃO DE KENNETH BRANAGH, CLIQUE AQUI
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
A corrupção sorridente e engravatada...
por Flávio Sépia
Com frequência, os telejornais badalam um painel, em São Paulo, montado por corporações e instituições patronais, sobre o Impostômetro. O neoliberalismo e os coxinhas gostam de alardear isso. Não gostam de falar é sobre o Sonegômetro, precisamente o crime que tem como uma das consequências o aumento de impostos. A equação é clara; se nem todos pagam, quem paga, paga mais. Em 2015, a sonegação de impostos chegou a R$420 bi no Brasil. Isso, sem contar os escândalos do tipo pagar propina para ter o valor do imposto estadual reduzido, caso notório, denunciado e sumido em uma distante galáxia chamada São Paulo.
Para se ter uma ideia, o quase meio trilhão de reais surrupiado é 13 vezes maior do que o governo tentaria arrecadar com a volta das CPMF. A denúncia espantosa é de servidores do Fisco que também instalaram, em São Paulo, uma ""máquina de lavar gigante"para representar os desvios resultantes da lavagem de dinheiro no país, coisa de "gente fina" e gente grande. Para os servidores, um combate ao crime de sonegação ajudaria a resolver o problema do ajuste fiscal, sem sacrifícios ainda maiores para a população, já que essa mega sonegação é, principalmente, coisa de poderosos.
Há mau uso do imposto arrecadado no Brasil? Claro. Especialmente no caso de privilégios e altos salários. Mas você não verá essa turma flagrada pelo Leão gritar contra isso ou alvejar poderes da República com os quais têm pendências bem manejadas, entre elas a de postergar infinitamente a quitação da dívida. Irônica ou cinicamente, a ofensiva e o ódio expresso nesses movimentos não são contra os privilégios, as altas aposentadorias e pensões, os subsídios desenfreados, os empréstimos em bancos oficiais não pagos e outras torneiras que sangram o Tesouro. Não, eles convivem bem com essas "trivialidades". O que alardeiam e gostariam de detonar são as ações sociais de saúde pública e de educação. Preferem mandar blindar o BMW do que apoiar uma distribuição de renda menos cruel que ajude a diminuir a violência.
O alvo das campanhas são os programas que combatem a miséria, a falta de habitação, o "inimigo" a exterminar é o SUS combatido com se fosse uma perigoso covil do tráfico ou assediado por empresas que sonham em privatizá-lo. E, pelo jeito, aos poucos estão conseguindo. O "Minha Casa. minha vida" também é um alvo. Sabe-se que um programa de tal magnitude tem seus percalços. Mas não é isso que preocupa o andar de cima.
Acredite, a BBC Brasil divulgou recentemente uma pesquisa feita por uma socióloga inglesa onde fica "demonstrado" que o programa literalmente prejudica as classes de baixa renda. A tal pesquisa ainda está sendo tabulada. Quando ficar pronta certamente ocupará os telejornais, os debates, as entrevistas dos meios conservadores. A socióloga aponta dois "graves" problemas. Segundo ela, ao receber casa própria, as pessoas perderam rendas já que aumentaram as despesas com taxas e até consumo (???). Ou seja, deduz-se que para inglesa melhor seria deixar o morador na favela, à beira do esgoto, submetido a condições de vida que ela certamente deve achar "românticas". Segundo apurou - não se sabe como, pois a "metodologia" não foi divulgada - obter uma casa próprio é uma desgraça inominável, um castigo bíblico, na vida dos que têm o azar de sofrer essa "tragédia".
O Ministério da Fazenda recentemente divulgou uma impressionante lista do 500 maiores devedores. Só tubarão. Tem construtora que deve mais do que supostamente desviou da Petrobras na Lava Jato. tem banco cujos executivos costumam ser entrevistados por comentaristas de economia na TV, posam de especialistas e esquecem de falar do passivo fiscal das suas empresa.
Pois é, esse é o escândalo invisível e silencioso que jamais chegará às primeiras páginas. Você não vai ver cartazes em passeatas na Av. Paulista denunciado tal crime. Mais fácil será flagrar um manifestante bem intencionado, coitado, protestando contra a corrupção bem ao lado de um feliz beneficiário desses gigantescos desvios.
Como diria o Batman, "Santa ingenuidade". Ou "Santa paciência".
Com frequência, os telejornais badalam um painel, em São Paulo, montado por corporações e instituições patronais, sobre o Impostômetro. O neoliberalismo e os coxinhas gostam de alardear isso. Não gostam de falar é sobre o Sonegômetro, precisamente o crime que tem como uma das consequências o aumento de impostos. A equação é clara; se nem todos pagam, quem paga, paga mais. Em 2015, a sonegação de impostos chegou a R$420 bi no Brasil. Isso, sem contar os escândalos do tipo pagar propina para ter o valor do imposto estadual reduzido, caso notório, denunciado e sumido em uma distante galáxia chamada São Paulo.
Para se ter uma ideia, o quase meio trilhão de reais surrupiado é 13 vezes maior do que o governo tentaria arrecadar com a volta das CPMF. A denúncia espantosa é de servidores do Fisco que também instalaram, em São Paulo, uma ""máquina de lavar gigante"para representar os desvios resultantes da lavagem de dinheiro no país, coisa de "gente fina" e gente grande. Para os servidores, um combate ao crime de sonegação ajudaria a resolver o problema do ajuste fiscal, sem sacrifícios ainda maiores para a população, já que essa mega sonegação é, principalmente, coisa de poderosos.
Há mau uso do imposto arrecadado no Brasil? Claro. Especialmente no caso de privilégios e altos salários. Mas você não verá essa turma flagrada pelo Leão gritar contra isso ou alvejar poderes da República com os quais têm pendências bem manejadas, entre elas a de postergar infinitamente a quitação da dívida. Irônica ou cinicamente, a ofensiva e o ódio expresso nesses movimentos não são contra os privilégios, as altas aposentadorias e pensões, os subsídios desenfreados, os empréstimos em bancos oficiais não pagos e outras torneiras que sangram o Tesouro. Não, eles convivem bem com essas "trivialidades". O que alardeiam e gostariam de detonar são as ações sociais de saúde pública e de educação. Preferem mandar blindar o BMW do que apoiar uma distribuição de renda menos cruel que ajude a diminuir a violência.
O alvo das campanhas são os programas que combatem a miséria, a falta de habitação, o "inimigo" a exterminar é o SUS combatido com se fosse uma perigoso covil do tráfico ou assediado por empresas que sonham em privatizá-lo. E, pelo jeito, aos poucos estão conseguindo. O "Minha Casa. minha vida" também é um alvo. Sabe-se que um programa de tal magnitude tem seus percalços. Mas não é isso que preocupa o andar de cima.
Acredite, a BBC Brasil divulgou recentemente uma pesquisa feita por uma socióloga inglesa onde fica "demonstrado" que o programa literalmente prejudica as classes de baixa renda. A tal pesquisa ainda está sendo tabulada. Quando ficar pronta certamente ocupará os telejornais, os debates, as entrevistas dos meios conservadores. A socióloga aponta dois "graves" problemas. Segundo ela, ao receber casa própria, as pessoas perderam rendas já que aumentaram as despesas com taxas e até consumo (???). Ou seja, deduz-se que para inglesa melhor seria deixar o morador na favela, à beira do esgoto, submetido a condições de vida que ela certamente deve achar "românticas". Segundo apurou - não se sabe como, pois a "metodologia" não foi divulgada - obter uma casa próprio é uma desgraça inominável, um castigo bíblico, na vida dos que têm o azar de sofrer essa "tragédia".
O Ministério da Fazenda recentemente divulgou uma impressionante lista do 500 maiores devedores. Só tubarão. Tem construtora que deve mais do que supostamente desviou da Petrobras na Lava Jato. tem banco cujos executivos costumam ser entrevistados por comentaristas de economia na TV, posam de especialistas e esquecem de falar do passivo fiscal das suas empresa.
Pois é, esse é o escândalo invisível e silencioso que jamais chegará às primeiras páginas. Você não vai ver cartazes em passeatas na Av. Paulista denunciado tal crime. Mais fácil será flagrar um manifestante bem intencionado, coitado, protestando contra a corrupção bem ao lado de um feliz beneficiário desses gigantescos desvios.
Como diria o Batman, "Santa ingenuidade". Ou "Santa paciência".
terça-feira, 20 de outubro de 2015
A jovem que mata por controle remoto. Site The Daily Beast revela como trabalham os pilotos de drones de combate...
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A guerra por controle remoto. (Foto e ilustração de Emil Lendof/The Daily Beast) link do site abaixo |
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O alvo e a sala de controle: 10 milkm de distância entre um e outro. Foto de Veronique de Viguerie/Getty Images/The Daily Beast, Link do site abaixo |
Apesar da causa justa - matar terroristas - os drones são motivo de controvérsia ao fazer, em vários casos, vítimas civis inocentes. Drones americanos já mataram americanos, acidentalmente. Há relatórios do próprio governo americano que elogiam a atuação dos drones mas criticam o que chamam de "déficit crítico", a margem de erro. Segundo esse documentos, 200 pessoas já foram mortas por drones no Afeganistão, mas apenas 35 eram alvos comprovadamente terroristas.
Estudos recentes mostram que pilotos de drone sofrem de alto nível de estresse. Pilotos de aviões de combate convencionais bombardeiam alvos mas não assistem à cena. Os pilotos de drone vêem as imagens bem detalhadas (os drones têm câmeras poderosas e dispositivos em infravermelho) antes, durante e depois da ação.
Naquela noite, Sparkle pulverizou um líder talibã que vinha sendo observado havia mais de uma semana. Ele morreu sem nem saber o que o matou. "Muitos jihadistas radicais acreditam que ser morto por uma mulher significa que eles não entrarão no céu. Considerando a forma como eles tratam suas mulheres, para mim está tudo OK, eu até ajudo a esfregar sal na ferida", diz Sparkle, antes de voltar para casa com o dia já amanhecendo. Os vizinhos não fazem a menor ideia da sua rotina noturna. E nem imaginam que naquela noite ela impediu um terrorista de entrar no céu e ainda deu-lhe passagem e estadia grátis para o inferno.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE THE DAILY BEAST, CLIQUE AQUI
O original e a cópia...
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Os técnicos do The Voice, da NBC/Sony: Pharrell, Adam Levine, Gwen Stefani e Blake Shelton. Foto NBC/Divulgação |
POLÊMICA NO THE VOICE BRASIL, CLIQUE AQUI
Um implosão na alma do Bairro Imperial
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Rua São Luiz Gonzaga, São Cristóvão: explosão de gás destroi 19 casas e atinge outros 54 imóveis. |
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Bombeiros trabalham no local do desastre que ocorreu na madrugada da segunda-feire. Fotos de Tania Rego/Ag.Brasil |
por Nelio Barbosa Horta (de Saquarema)
São Cristóvão foi o bairro da minha infância e adolescência, lá pelos anos 50 do século passado. Largo da Cancela, ponto de encontro de alunos dos vários colégios das adjacências, parada obrigatória dos bondes São Januário, Alegria e Penha, que seguiam pela rua São Luiz Gonzaga, passando pelo Largo do Pedregulho, rua da Alegria, depois Bonsucesso, Ramos, Olaria até a Penha, num trajeto inacreditável para os dias de hoje.
A Quinta da Boa Vista, chamada de “Central Park” pelos moradores, a Rua São Januário,
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A Loja Cabral, citada no texto, foi uma das atingidas. Reprodução Facebook |
Havia a feira, muitas famílias portuguesas que realizavam festas incríveis nas suas casas, que ainda não eram chamadas de mansões, ao som de “Rago e seu conjunto”.
A rua Emancipação, passagem obrigatória da Escola de Samba “Paraíso do Tuiutí” e seus moradores. A praça Pinto Peixoto, onde morava a cantora Olivinha de Carvalho, eterna “madrinha” do C.R. Vasco da Gama. A praça Argentina, ponto final do bonde São Januário, a rua Coronel Cabrita, onde morava a família do “seu” Menezes, pai do ex-jogador Ademir, o “queixada”, artilheiro que os vascaínos “ mais antigos” não esquecem.
A implosão desta segunda-feira, foi incrível. Além dos prejuízos materiais, destruiu quase um quarteirão do antigo bairro que se orgulhava de sua tranqüilidade. O cantor Sílvio Caldas, o “caboclinho querido” , iniciou sua carreira vitoriosa da “época de ouro” do rádio brasileiro ao cantae “o Bonde São Januário leva mais um operário, sou eu que vou trabalhar”...
Os atuais moradores estão chocados com o impacto da explosão, que, embora não tenha registrado vítimas fatais, causou forte abalo na “alma dos residentes”, com toda série de dificuldades para refazer suas vidas e seu cotidiano depois de constatadas a insegurança e o descaso a que foram relegados.
Segundo depoimentos, o cheiro de gás era forte e as tentativas de pedidos de ajuda, à Prefeitura, à defesa civil, e às demais autoridades, foram inúteis, todos parecem ficar surdo-mudos diante de tamanha ameaça. Que os fatos sejam apurados, e os responsáveis pela tragédia punidos, para que tais acontecimentos sirvam de lição e não voltem a se repetir.
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O bairro de São Cristóvão. Reprodução Google |
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Pavilhão de São Cristóvão, anos 60. Reprodução |
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Largo da Cancela, anos 40. Reprodução |
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Palácio Imperial (Museu de História Natural), Quinta da Boa Vista. Foto Alexandre Macieira/Riotur |
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Quinta da Boa Vista,/Reprodução da revista Manchete |
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Em entrevista à revista do Wall Street Journal, a atriz Kate Winslet revela que guarda seu Oscar no banheiro
por Clara S. Britto
Para Kate Winslet, lugar de Oscar é no banheiro. E nem é para desvalorizar a estatueta. É apenas uma pegadinha amistosa. Na entrevista, ela explica guardou o prêmio no banheiro para dar às visitas uma chance à qual poucos resistem: pegar o Oscar, postar-se diante do espelho e fazer os tradicionais agradecimentos ao filho, ao pai, ao diretor, à equipe... Segundo ela, as pessoas acabam ficando um pouco mais de tempo no banheiro. "Saem de lá coradas, com bochechas ainda rosadas", diverte-se a atriz.
Ninguém fala muito nisso, mas os jornais do Rio estão sob censura...
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Reprodução do jornal O Dia |
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Reprodução do Whatsapp |
O que você não vê na mídia conservadora e que pode ajudar a diminuir o marketing da deprê. Tem gente trabalhando...
por Flávio Sépia
Por incrível que pareça, nem só de sopradores de bonecos "pixulecos" e políticagem vive o Brasil. Tem gente trabalhando, embora tais movimentos não sejam notícia para os clãs da mídia.
* Empresas do Brasil fecham US$ 1,4 bilhão em negócios em feira na Alemanha. Você não leu nem viu na TV mas aconteceu durante os cinco dias da Anuga, feira internacional de alimentos e bebidas realizada a cada dois anos na cidade de Colônia, Alemanha. Os números foram divulgados pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). A Apex informou ainda que a maior parte do montante total está vinculado a negócios envolvendo carne. Segundo André Favero, diretor de negócios da agência, de 84 empresas que representaram o Brasil na Anuga, cerca de 30 são do setor de carne bovina, suína e de frango. De acordo com Favero, o total em negócios, em 2015, supera em 28% o volume atingido na edição anterior da feira de alimentos, em 2013. O diretor de negócios da Apex informa que, apesar de as carnes terem sido o maior destaque, produtos típicos brasileiros e alimentos naturais também tiveram boa procura nesta edição, realizada entre 10 e 14 de outubro.
* Empresários brasileiros que participaram da feira World Food Moscow, na Rússia, na semana passada, fecharam negócios no valor de US$ 99,9 milhões nos quatro dias de evento. De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil), o número engloba o que foi negociado durante a viagem e o previsto para os próximos 12 meses, resultado das 430 reuniões feitas com compradores russos. Segundo a Apex-Brasil, a relação comercial entre Brasil e Rússia é concentrada nas exportações brasileiras de carnes. As carnes bovina, suína e de frango representaram 63,5% do total das vendas brasileiras para o mercado russo no ano passado. Em 2014, o Brasil exportou US$ 3,8 bilhões para a Rússia e importou US$ 3 bilhões, resultando em um superávit de US$ 800 milhões na balança comercial.
(Fonte Agência Brasil)
Por incrível que pareça, nem só de sopradores de bonecos "pixulecos" e políticagem vive o Brasil. Tem gente trabalhando, embora tais movimentos não sejam notícia para os clãs da mídia.
* Empresas do Brasil fecham US$ 1,4 bilhão em negócios em feira na Alemanha. Você não leu nem viu na TV mas aconteceu durante os cinco dias da Anuga, feira internacional de alimentos e bebidas realizada a cada dois anos na cidade de Colônia, Alemanha. Os números foram divulgados pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). A Apex informou ainda que a maior parte do montante total está vinculado a negócios envolvendo carne. Segundo André Favero, diretor de negócios da agência, de 84 empresas que representaram o Brasil na Anuga, cerca de 30 são do setor de carne bovina, suína e de frango. De acordo com Favero, o total em negócios, em 2015, supera em 28% o volume atingido na edição anterior da feira de alimentos, em 2013. O diretor de negócios da Apex informa que, apesar de as carnes terem sido o maior destaque, produtos típicos brasileiros e alimentos naturais também tiveram boa procura nesta edição, realizada entre 10 e 14 de outubro.
* Empresários brasileiros que participaram da feira World Food Moscow, na Rússia, na semana passada, fecharam negócios no valor de US$ 99,9 milhões nos quatro dias de evento. De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil), o número engloba o que foi negociado durante a viagem e o previsto para os próximos 12 meses, resultado das 430 reuniões feitas com compradores russos. Segundo a Apex-Brasil, a relação comercial entre Brasil e Rússia é concentrada nas exportações brasileiras de carnes. As carnes bovina, suína e de frango representaram 63,5% do total das vendas brasileiras para o mercado russo no ano passado. Em 2014, o Brasil exportou US$ 3,8 bilhões para a Rússia e importou US$ 3 bilhões, resultando em um superávit de US$ 800 milhões na balança comercial.
(Fonte Agência Brasil)
Dislexia jornalística ou... saudades da caserna
por Flávio Sépia
Não é novidade que Dilma se atrapalha com as palavras. Exemplos não faltam. Um modo, digamos, disléxico, de falar. Por isso, a presidente não precisa de "ajuda" da mídia para a transformação das suas falas. Nesse caso, o disléxico passa a ser o mau jornalismo. Vários sites e alguns jornais provavelmente adeptos do quanto mais confuso pior deturparam uma frase de Dilma sobre Eduardo Cunha, o mesmo que a mídia conservadora em geral exaltou ao ser ele eleito presidente da Câmara. No caso da "adaptação" da frase dilmística, nem fizeram questão de esconder a manipulação. Há vários exemplos facilmente encontráveis no Google, desde ontem. Reproduzo abaixo apenas um deles em que o título foi "reconfigurado" para causar maior impacto enquanto, no corpo do texto, a frase inteira diz outra coisa. Confira você mesmo. "Lamento que seja um brasileiro" é bem diferente de "lamento que isso aconteça como um brasileiro". Das duas uma: ou estagiário não entendeu ou é um coxinha que quer ver o circo pegar fogo e sonha em engraxar bota de milico. Menos, rapaziada... Como dizia um centro-avante do Íbis, que tem a alcunha de "pior time do mundo", "nóis sofre mas nóis tem vergonha e não perde a dignidade".
A FRASE NO TÍTULO...
...E A FRASE NO TEXTO.
Não é novidade que Dilma se atrapalha com as palavras. Exemplos não faltam. Um modo, digamos, disléxico, de falar. Por isso, a presidente não precisa de "ajuda" da mídia para a transformação das suas falas. Nesse caso, o disléxico passa a ser o mau jornalismo. Vários sites e alguns jornais provavelmente adeptos do quanto mais confuso pior deturparam uma frase de Dilma sobre Eduardo Cunha, o mesmo que a mídia conservadora em geral exaltou ao ser ele eleito presidente da Câmara. No caso da "adaptação" da frase dilmística, nem fizeram questão de esconder a manipulação. Há vários exemplos facilmente encontráveis no Google, desde ontem. Reproduzo abaixo apenas um deles em que o título foi "reconfigurado" para causar maior impacto enquanto, no corpo do texto, a frase inteira diz outra coisa. Confira você mesmo. "Lamento que seja um brasileiro" é bem diferente de "lamento que isso aconteça como um brasileiro". Das duas uma: ou estagiário não entendeu ou é um coxinha que quer ver o circo pegar fogo e sonha em engraxar bota de milico. Menos, rapaziada... Como dizia um centro-avante do Íbis, que tem a alcunha de "pior time do mundo", "nóis sofre mas nóis tem vergonha e não perde a dignidade".
A FRASE NO TÍTULO...
...E A FRASE NO TEXTO.
Exposição do fotógrafo Renato dos Anjos, que foi colaborador da Manchete, em Nova York, revisita os Anos 80. Mostra, que será aberta nesta quinta-feira na galeria Saddock 207, em Ipanema, é puro clima "disco"
A fota acima foi publicada no Globo, hoje, na coluna Gente Boa, de Cleo Guimarães, com uma chamada para a exposição do fotógrafo Renato dos Anjos, que será aberta a partir dessa quinta-feira, em uma nova galeria carioca, a Saddock 207. em Ipanema. A mostra "Anjos 80" já esteve em cartaz recentemente, em São Paulo. Como sugere o nome, trata-se de uma viagem ao final da década de 1970 e meados dos Anos 80. Morando em Nova York, na época, Renato dos Anjos, que um pequeno equívoco no texto reproduzido chama de "Roberto" dos Anjos, foi um dos colaboradores acionados pela Manchete na Big Apple. Ela trabalhou também para a Vogue, Folha de São Paulo e revistas francesas. Eram os tempos disco do Studio 54, das casas de Ricardo Amaral, Club A, Alô, Alô. Foi ao cobrir uma temporada de Roberto Carlos em NY para a Manchete que o fotógrafo apresentou Dustin Hoffman ao cantor brasileiro, em 1981. Entre outras 40 imagens da exposição de Renato dos Anjos estão celebridades internacionais, como Frank Sinatra, Andy Warhol, Brooke Shields, Jack Nicholson, Mick Jagger, Catherine Deneuve, Gérard Depardieu, Caroline de Monaco e Valentino. Entre os brasileiros fotografados no clima novaiorquino, nomes como Pelé; Sônia Braga e Luiza Brunet.
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Exposição "Anjos 80": Rachel Welch em foto de Renato dos Anjos |
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Brookr Shields na exposição "Anjos 80, na galeria Saddock 207, em Ipanema. Foto de Renato dos Anjos. |
domingo, 18 de outubro de 2015
Fotomemória da redação:Manchete flagrou um antigo personagem carioca...
Lançamento de coletânea "O Meu Lugar", sobre os bairros do Rio, movimenta a Livraria Al-Farabi...
Entre os autores, pelo menos quatro jornalistas que passaram pela Manchete e EleEla, como repórteres ou colaboradores. Álvaro Costa e Silva, o Marechal, no capitulo "O Castelinho de Lili", sobre a Glória; Fernando Molica, sobre Piedade; Hugo Sukman, que escreve sobre o Humaitá; e Luis Pimentel, sobre Copacabana. Coube a José Trajano falar da Tijuca, Vila Isabel ficou com Aldir Blanc e Nei Lopes recordou Irajá e Paulo Roberto Pires, Muda e Penha. Rodrigo Ferrari, fundador da livraria e edições Folha Seca, escreveu sobre Maracanã. O compositor Paulo César Pinheiro, autor da orelha, se confessa um andarilho que passou por vários bairros do Rio e agradece aos idealizadores do livro a viagem de relembranças e saudades. O lançamento foi com roda de samba e cerveja, como merece um livro que nasceu em mesa de bar. "O meu lugar" é um lançamento da Mórula Editorial.
O fotógrafo Sérgio Fonseca fez um vídeo da roda de samba na rua do Rosário.
Clique AQUI
sábado, 17 de outubro de 2015
Cicuta "on the rocks"... e de graça.
por Omelete
* Não há nada mais desmoralizado no Brasil do que o 'sigilo' em processos judiciais. Para os políticos, quebra de sigilo só é boa quando atinge o outro. O reclamante da vez é Cunha. Na verdade, há um tráfico de quebra de sigilo em muitos níveis, geralmente estimulado pela mídia com interesses mais políticos do que jornalísticos e determinada por um visível seletividade. Não há sinais de que isso vá mudar. Talvez vá perder intensidade se o golpe vier. Mas a prática está consolidada. dizem que parlamentares pretende legalizar a quebra de sigilo. É sigilo, mas já existe um projeto em andamento, internamente conhecido como a lei do "nem te conto", pronto para ser votado.
* Sigilo quebrado para algumas coisas, sigilo decretado para outras. Finalmente, as autoridades descobriram um jeito de fazer o Brasil melhorar: é só não contar os podres para ninguém. O mérito, naturalmente, é de São Paulo e do governo Alkmin, que inventou a lei do silêncio para vários níveis do seu governo. Segundo a moda, um juiz de Salvador acaba de decretar censura de informações sobre um resgate de trabalhadores escravos em uma fazenda da Bahia. No ano passado, uma associação de empresas imobiliárias já tinha conseguido uma liminar para que o governo federal parasse de fazer a "lista suja", que era a relação das empresas e seus capitães-do-mato que escravizam pessoas em pleno século 21. A partir de agora também está proibido de falar no nome da Princesa Isabel, José do Patrocínio e outros que agiram contra o "mercado" e a "segurança jurídica" e tentaram acabar com a escravidão. No futuro, estarão sob sigilo os nomes dos candidatos a presidente, governador, prefeitos, deputados, senadores e vereadores. Os eleitores votarão apenas em um número que será conhecido apenas pelo TSE. A cédula de votação passará a ser muito parecida com um volante da megassena.
* O Ministério Público Federal instalou inquérito para apurar se FHC, Lula, Collor e o falecido Itamar levaram para casa objetos entregues por Estados estrangeiros em visitas diplomáticas. Por lei, tais presentes pertencem ao cargo e à República não à pessoa física do presidente. Mesmo se for uma cueca, é bem público. Curiosamente, o MPF foi acionado por um coxinha apenas para investigar Lula. Mas o MPF ampliou o leque já que haveria indícios de que há presentinhos em várias casas ilustres. A pergunta que não quer calar; e o popular José Sarney? Esse usava até um prédio público de um antigo convento para guardar suas quinquilharias em uma obscura fundação. Como seu grupo perdeu a eleição no Maranhão, o prédio foi tomado de volta. Nada impede que o ato seja desfeito caso as urnas mudem de ideia em próximas eleições.
* Aliás, criar fundações e institutos é mania que os ex-presidentes brasileiros importaram dos Estados Unidos. Sob o pretexto de guardarem os documentos (historicamente, tais fundações são um engodo porque é claro que o ex vai dar visibilidade apenas aos papeis, gravações e fatos em que saem bem na fita).O lado bom, para eles, é que tais instituições arrecadam um bom capilé de empresas, com providenciais deduções de imposto de renda, que fazem um carinho nas figuras que o eleitor mandou de volta pra casa.
* A julgar pelo que o Vasco está sofrendo das "arbitragens" do Brasileirão, está mais do que na hora de o MPF abrir uma operação Lava-Apito.
* A crise chegou ao bolso de muitas cantoras e cantores. Explica-se: nos últimos 20 anos, o circuito de shows acostumou-se a verbas de estados, prefeituras e Lei Rouanet. Não é pouca coisa. E com a queda de venda de Cds, os shows são a maior fonte de renda da galera. Em datas como São João, Carnaval na época e fora de época, Viradões, aniversário de cidades, inaugurações, feiras, exposições de gado, Verão etc o dinheiro público pinga com facilidade no caixa dos cantantes e claro, funciona como uma bolsa-ídolo que ajuda a pagar mega apartamento e jatinhos,que ninguém é de ferro. E ainda há denúncias de que o cachê dobra quando é pago pelo caixa amigos das prefeituras. Com a crise, a fonte quase secou e os anos dourados estão temporariamente cinza. Os prefeitos estão segurando a onda. Certos artistas estão arriscando algumas turnês privadas, finalmente, mas aí o buraco é mais embaixo. Se não vender ingresso, o show é cancelado para evitar prejuízo maior.
* Analistas preveem que o Brasil "vai demorar a sair da crise econômica". Tenho dúvidas. Acho que se Dilma cair até segunda-feira, em uma semana colunistas de economia já vão ver sinais de que o país voltou a crescer e passarão a dar "boas notícias".
* Governo alemão teria subornado a Fifa para sediar a Copa de 2006. Volkswagen acelera na fraude mundial. A terra do chucrute e de Einstein descobriu a fórmula matemática mais conhecida como 171x171= 171.
* Nome de uma das empresas do Cunha: Jesus.com. Nem o filho do homem escapou. Aliás, tem muita gente que está com o Cunha e não abre. Ou melhor, abre igreja e conta na Suíça.
* Está no Sensacionalista; "Cunha retira dinheiro da Suíça e investe no Metrô de São Paulo para garantir sigilo absoluto".
* O horário de Verão chegou. A oposição se prepara para tentar impedir a mudança dos ponteiros sob a alegação de que é pedalada para Dilma evitar gastos obrigatórios e prejudicar a arrecadação das distribuidoras privadas.
* Daniella Cicarelli ganhou ação contra o Google pela empresa não ter retirado do ar o famoso vídeo de sexo que um paparazzo divulgou na web. Só que alguns e outros não entenderam bem o espírito da coisa. Com o fim do financiamento privado para campanhas eleitorais, um político planeja armar um flagrante parecido, deixar rolar na rede e depois pedir a devida indenização. Outro quer alugar um galpão, fundar uma igreja e pedir "dízimos eleitorais". Um terceiro pensa em passar a chamar propina de "pirâmide do Bem" e fazer uma corrente entre empresários que têm obras públicas. O quarto não vê motivos para mudar o modus operandi.
* As agências de risco derrubaram a cotação da atriz Marina Ruy Barbosa depois que o jornal O Dia divulgou que ela está namorando um deputado do Tocantins. A atriz se apressou em desmentir. Não se sabe se as agências já lhe devolveram ao nível seguro, classificado de "+bom senso".
* Segundo um advogado de Brasília, deputados e empresários investigados por terem contas não declaradas já têm uma forte linha de defesa. Vão afirmar no tribunal que adversários mal intencionados depositam dinheiro nessas contas em nome deles apenas para prejudicá-los.
* Não há nada mais desmoralizado no Brasil do que o 'sigilo' em processos judiciais. Para os políticos, quebra de sigilo só é boa quando atinge o outro. O reclamante da vez é Cunha. Na verdade, há um tráfico de quebra de sigilo em muitos níveis, geralmente estimulado pela mídia com interesses mais políticos do que jornalísticos e determinada por um visível seletividade. Não há sinais de que isso vá mudar. Talvez vá perder intensidade se o golpe vier. Mas a prática está consolidada. dizem que parlamentares pretende legalizar a quebra de sigilo. É sigilo, mas já existe um projeto em andamento, internamente conhecido como a lei do "nem te conto", pronto para ser votado.
* Sigilo quebrado para algumas coisas, sigilo decretado para outras. Finalmente, as autoridades descobriram um jeito de fazer o Brasil melhorar: é só não contar os podres para ninguém. O mérito, naturalmente, é de São Paulo e do governo Alkmin, que inventou a lei do silêncio para vários níveis do seu governo. Segundo a moda, um juiz de Salvador acaba de decretar censura de informações sobre um resgate de trabalhadores escravos em uma fazenda da Bahia. No ano passado, uma associação de empresas imobiliárias já tinha conseguido uma liminar para que o governo federal parasse de fazer a "lista suja", que era a relação das empresas e seus capitães-do-mato que escravizam pessoas em pleno século 21. A partir de agora também está proibido de falar no nome da Princesa Isabel, José do Patrocínio e outros que agiram contra o "mercado" e a "segurança jurídica" e tentaram acabar com a escravidão. No futuro, estarão sob sigilo os nomes dos candidatos a presidente, governador, prefeitos, deputados, senadores e vereadores. Os eleitores votarão apenas em um número que será conhecido apenas pelo TSE. A cédula de votação passará a ser muito parecida com um volante da megassena.
* O Ministério Público Federal instalou inquérito para apurar se FHC, Lula, Collor e o falecido Itamar levaram para casa objetos entregues por Estados estrangeiros em visitas diplomáticas. Por lei, tais presentes pertencem ao cargo e à República não à pessoa física do presidente. Mesmo se for uma cueca, é bem público. Curiosamente, o MPF foi acionado por um coxinha apenas para investigar Lula. Mas o MPF ampliou o leque já que haveria indícios de que há presentinhos em várias casas ilustres. A pergunta que não quer calar; e o popular José Sarney? Esse usava até um prédio público de um antigo convento para guardar suas quinquilharias em uma obscura fundação. Como seu grupo perdeu a eleição no Maranhão, o prédio foi tomado de volta. Nada impede que o ato seja desfeito caso as urnas mudem de ideia em próximas eleições.
* Aliás, criar fundações e institutos é mania que os ex-presidentes brasileiros importaram dos Estados Unidos. Sob o pretexto de guardarem os documentos (historicamente, tais fundações são um engodo porque é claro que o ex vai dar visibilidade apenas aos papeis, gravações e fatos em que saem bem na fita).O lado bom, para eles, é que tais instituições arrecadam um bom capilé de empresas, com providenciais deduções de imposto de renda, que fazem um carinho nas figuras que o eleitor mandou de volta pra casa.
* A julgar pelo que o Vasco está sofrendo das "arbitragens" do Brasileirão, está mais do que na hora de o MPF abrir uma operação Lava-Apito.
* A crise chegou ao bolso de muitas cantoras e cantores. Explica-se: nos últimos 20 anos, o circuito de shows acostumou-se a verbas de estados, prefeituras e Lei Rouanet. Não é pouca coisa. E com a queda de venda de Cds, os shows são a maior fonte de renda da galera. Em datas como São João, Carnaval na época e fora de época, Viradões, aniversário de cidades, inaugurações, feiras, exposições de gado, Verão etc o dinheiro público pinga com facilidade no caixa dos cantantes e claro, funciona como uma bolsa-ídolo que ajuda a pagar mega apartamento e jatinhos,que ninguém é de ferro. E ainda há denúncias de que o cachê dobra quando é pago pelo caixa amigos das prefeituras. Com a crise, a fonte quase secou e os anos dourados estão temporariamente cinza. Os prefeitos estão segurando a onda. Certos artistas estão arriscando algumas turnês privadas, finalmente, mas aí o buraco é mais embaixo. Se não vender ingresso, o show é cancelado para evitar prejuízo maior.
* Analistas preveem que o Brasil "vai demorar a sair da crise econômica". Tenho dúvidas. Acho que se Dilma cair até segunda-feira, em uma semana colunistas de economia já vão ver sinais de que o país voltou a crescer e passarão a dar "boas notícias".
* Governo alemão teria subornado a Fifa para sediar a Copa de 2006. Volkswagen acelera na fraude mundial. A terra do chucrute e de Einstein descobriu a fórmula matemática mais conhecida como 171x171= 171.
* Nome de uma das empresas do Cunha: Jesus.com. Nem o filho do homem escapou. Aliás, tem muita gente que está com o Cunha e não abre. Ou melhor, abre igreja e conta na Suíça.
* Está no Sensacionalista; "Cunha retira dinheiro da Suíça e investe no Metrô de São Paulo para garantir sigilo absoluto".
* O horário de Verão chegou. A oposição se prepara para tentar impedir a mudança dos ponteiros sob a alegação de que é pedalada para Dilma evitar gastos obrigatórios e prejudicar a arrecadação das distribuidoras privadas.
* Daniella Cicarelli ganhou ação contra o Google pela empresa não ter retirado do ar o famoso vídeo de sexo que um paparazzo divulgou na web. Só que alguns e outros não entenderam bem o espírito da coisa. Com o fim do financiamento privado para campanhas eleitorais, um político planeja armar um flagrante parecido, deixar rolar na rede e depois pedir a devida indenização. Outro quer alugar um galpão, fundar uma igreja e pedir "dízimos eleitorais". Um terceiro pensa em passar a chamar propina de "pirâmide do Bem" e fazer uma corrente entre empresários que têm obras públicas. O quarto não vê motivos para mudar o modus operandi.
* As agências de risco derrubaram a cotação da atriz Marina Ruy Barbosa depois que o jornal O Dia divulgou que ela está namorando um deputado do Tocantins. A atriz se apressou em desmentir. Não se sabe se as agências já lhe devolveram ao nível seguro, classificado de "+bom senso".
* Segundo um advogado de Brasília, deputados e empresários investigados por terem contas não declaradas já têm uma forte linha de defesa. Vão afirmar no tribunal que adversários mal intencionados depositam dinheiro nessas contas em nome deles apenas para prejudicá-los.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Netflix vai invadir sua praia...
Assim com o Uber e o Airbnb, o Netflix incomoda muita gente. No caso, TVs abertas e a cabo. Segura aí que a chiadeira vai aumentar. O serviço de streaming mais popular do mundo vai invadir a praia do jornalismo. Leia matéria do Brasil 247, clique no link abaixo: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/200962/Netflix-estuda-investir-em-jornalismo-at%C3%A9-2017.htm
Polêmica em NY: 13 grandes restaurantes proibem gorjeta. Veja como...
Um proprietário de 13 restaurantes de Nova York - Danny Meyer, um líder no setor - revela que sempre ficou indignado pelo fato de garçons receberam gorjetas mas o resto da equipe, cozinheiro, chefs e ajudantes, aqueles que não se aproximam das mesas, ficarem de fora das "tips". Na semana passada, ele proibiu os garçons de receberam gratificação (lá. normalmente, as gorjetas ficam em torno de 20% da conta). Ao mesmo tempo, Meyer deu uma aumento de 20% a todos os seus funcionários e aumentou o preço dos pratos na mesma proporção.
"Nós acreditamos" - justificou - "que a qualidade do serviço depende de toda a equipe". Entidade que reúne donos de restaurantes em NY acredita que a ideia de Meyer pode influenciar outros proprietários. Já no Brasil, garçons se queixam de que muitos proprietários se apoderam dos 10% normalmente incluídos na conta.
"Nós acreditamos" - justificou - "que a qualidade do serviço depende de toda a equipe". Entidade que reúne donos de restaurantes em NY acredita que a ideia de Meyer pode influenciar outros proprietários. Já no Brasil, garçons se queixam de que muitos proprietários se apoderam dos 10% normalmente incluídos na conta.
Dá uma olhada no You Tube: o "gigante" acordou e a nova guerra fria esquenta a web...
Enquanto a Rússia dá pau no Isis, internautas fazem circular no You Tube e no Face vídeos que mostram indignação com o Ocidente, que novamente rotula o país como "império do mal". Não são vídeos oficiais - vê-se pela qualidade em alguns momentos até tosca, um deles com nítidos recursos gráficos amadores, e pela informalidade do "recado" - mas mostram um ponto de vista interno presente no país (Putin tem índices de aprovação acima de 80%), um outro lado que vai muito além da propaganda do Departamento de Estado comumente veiculada pela mídia ocidental. Veja, abaixo, dois desses vídeos.
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Motoristas do Uber fazem greve. Nos Estados Unidos...
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Cartaz convoca greve de motoristas do Uber. Reprodução |
Durante a greve, marcada para começar hoje, os motoristas prometem desligar o aplicativo por três dias. O Uber alega que seus motoristas são colaboradores independentes e voluntários. Eles atendem ao aplicativo no momento em que está dispostos a isso. Uma modalidade informal que, segundo o Uber, dispensaria obrigações ou benefícios trabalhistas.
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Quando a notícia vira meme...
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A jornalista, nos tempos de bancada. Reprodução |
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A notícia gerou memes na web, como este, acima. Reprodução |
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