A guerra por controle remoto. (Foto e ilustração de Emil Lendof/The Daily Beast) link do site abaixo |
O alvo e a sala de controle: 10 milkm de distância entre um e outro. Foto de Veronique de Viguerie/Getty Images/The Daily Beast, Link do site abaixo |
Apesar da causa justa - matar terroristas - os drones são motivo de controvérsia ao fazer, em vários casos, vítimas civis inocentes. Drones americanos já mataram americanos, acidentalmente. Há relatórios do próprio governo americano que elogiam a atuação dos drones mas criticam o que chamam de "déficit crítico", a margem de erro. Segundo esse documentos, 200 pessoas já foram mortas por drones no Afeganistão, mas apenas 35 eram alvos comprovadamente terroristas.
Estudos recentes mostram que pilotos de drone sofrem de alto nível de estresse. Pilotos de aviões de combate convencionais bombardeiam alvos mas não assistem à cena. Os pilotos de drone vêem as imagens bem detalhadas (os drones têm câmeras poderosas e dispositivos em infravermelho) antes, durante e depois da ação.
Naquela noite, Sparkle pulverizou um líder talibã que vinha sendo observado havia mais de uma semana. Ele morreu sem nem saber o que o matou. "Muitos jihadistas radicais acreditam que ser morto por uma mulher significa que eles não entrarão no céu. Considerando a forma como eles tratam suas mulheres, para mim está tudo OK, eu até ajudo a esfregar sal na ferida", diz Sparkle, antes de voltar para casa com o dia já amanhecendo. Os vizinhos não fazem a menor ideia da sua rotina noturna. E nem imaginam que naquela noite ela impediu um terrorista de entrar no céu e ainda deu-lhe passagem e estadia grátis para o inferno.
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