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terça-feira, 22 de abril de 2014
Revista assume compromisso com leitores: todas as fotos sem photoshop...
(da Redação)
A Ya, revista chilena, promete a partir de agora não retocar fotos usando quaisquer programas digitais. Os editores da publicação consideram que falsear uma foto não é diferente de mentir sobre um fato ou omitir um detalhe de um notícia.
A Ya, revista chilena, promete a partir de agora não retocar fotos usando quaisquer programas digitais. Os editores da publicação consideram que falsear uma foto não é diferente de mentir sobre um fato ou omitir um detalhe de um notícia.
Campanha "ecológica" pede preservação da modelo Kate Upton...
(da Redação)
Em entrevista ao The Sun, a modelo Kate Upton, 21 anos, um das atuais campeãs de capas das revistas internacionais, declarou que gostaria de ter seios menores. A declaração detonou um movimento na rede para preservação dos atributos “Todos os dias da minha vida penso nisso”, disse a modelo, de 21 aninhos, numa entrevista ao tabloide Em entrevista ao The Sunbritânico The Sun. “Eu amo usar blusa sem sutiã e biquínis pequenos. Seria muito mais fácil se meus seios fossem menores.”
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Novo filme de Silvio Tendler mostra que nossa mesa tem veneno...
(da Redação)
Foi lançado no Rio o mais novo filme de Silvio Tendler. Trata-se de "O veneno está na mesa", com a denúncia de que o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. O filme aponta a agroecologia como um alternativa viável desmontando o mito difundido pela agronegócio de que o veneno é indispensável para a garantia da produção de alimentos para os brasileiros. Esse crime é mais um cometido pela chamada bancada rural que impede a regulamentação mais rigorosa do uso de agrotóxicos no país. O filme mostra que o agronegócio não é a "modernidade" que a mídia e políticos bancados as grandes empresas do setor apregoam. Agrotóxicos geram câncer. E muitos países já demonstram que é possível um modelo de produção que permita alimentos saudáveis para o consumidor e para o trabalhador do camo que também é vítima da contaminação.
Foi lançado no Rio o mais novo filme de Silvio Tendler. Trata-se de "O veneno está na mesa", com a denúncia de que o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. O filme aponta a agroecologia como um alternativa viável desmontando o mito difundido pela agronegócio de que o veneno é indispensável para a garantia da produção de alimentos para os brasileiros. Esse crime é mais um cometido pela chamada bancada rural que impede a regulamentação mais rigorosa do uso de agrotóxicos no país. O filme mostra que o agronegócio não é a "modernidade" que a mídia e políticos bancados as grandes empresas do setor apregoam. Agrotóxicos geram câncer. E muitos países já demonstram que é possível um modelo de produção que permita alimentos saudáveis para o consumidor e para o trabalhador do camo que também é vítima da contaminação.
Olivia Wide mostra mais do que os belos olhos...
(da Redação)
A bela Olívia Wilde protagoniza uma sequência em que aparece nua no filme Third Person, que ainda vai estrear no Brasil. Wilde, lembram, é a atriz de olhos verdes sensacionais que atuava no seriado House. Agora elae vai além. Third Person reúne três histórias de amor ambientadas em Nova York, Paris e Roma.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI
A bela Olívia Wilde protagoniza uma sequência em que aparece nua no filme Third Person, que ainda vai estrear no Brasil. Wilde, lembram, é a atriz de olhos verdes sensacionais que atuava no seriado House. Agora elae vai além. Third Person reúne três histórias de amor ambientadas em Nova York, Paris e Roma.
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Essa é boa... uma tomada inteligente que economiza energia. Até Dilma vai ter que comprar...
(da Redação)
Um site americano está divulgando o que chama de tomada inteligente capaz, segundo eles, de economizar 50% do consumo de eletricidade dos aparelhos. Explica-se: quase todos os aparelhos eletrônicos atualmente ficam no stand-by. O forno micro-ondas que você liga mesmo uma ou duas vezes por semana, permanece ligado o tempo todo. Isso vale para a TV, o modem da TV a cabo, o blue-ray, a geladeira etc. E não é aconselhável que você os desative sempre simplesmente desligando a tomada a toda hora. Caso faça isso frequentemente poderá interferir no desempenho dos aparelhos. A nova tomada pesquisa seus padrões de consumo, estabelece seu perfil de uso e corta a energia durante os períodos em que você está no trabalho, dormindo ou na visita semanal à sogra. E mais: você pode acessar a tomada via smartphone e, se precisar, desligar os aparelhos quando estiver fora de casa ou viajando.Empreendedores lançaram essa ideia no site de crownfunding Indiegogo. Segundo o site, é um sucesso.
Um site americano está divulgando o que chama de tomada inteligente capaz, segundo eles, de economizar 50% do consumo de eletricidade dos aparelhos. Explica-se: quase todos os aparelhos eletrônicos atualmente ficam no stand-by. O forno micro-ondas que você liga mesmo uma ou duas vezes por semana, permanece ligado o tempo todo. Isso vale para a TV, o modem da TV a cabo, o blue-ray, a geladeira etc. E não é aconselhável que você os desative sempre simplesmente desligando a tomada a toda hora. Caso faça isso frequentemente poderá interferir no desempenho dos aparelhos. A nova tomada pesquisa seus padrões de consumo, estabelece seu perfil de uso e corta a energia durante os períodos em que você está no trabalho, dormindo ou na visita semanal à sogra. E mais: você pode acessar a tomada via smartphone e, se precisar, desligar os aparelhos quando estiver fora de casa ou viajando.Empreendedores lançaram essa ideia no site de crownfunding Indiegogo. Segundo o site, é um sucesso.
Quer flagrar o "campo de luz" além da imaginação? Conheça a câmera que faz isso
Há dois anos, a startup Lytro lançou a câmera Illum. Criou um grande expectativa em termos de utilização da luz e dos seus efeitos mas frustrou muito profissionais e amadores. As principais críticas eram dirigidas à baixa resolução da câmera. Pois a startup quer dar agora a volta por cima: acaba de lançar a Illium (i-Tear) para superar o primeiro modelo. Ela fotografa e "captura" o campo de luz (é o tal conceito ligth-field photography). A propaganda "vende" a câmera como a primeira destinada aos profissionais inovadores que gostam de explorar os limites da criatividade. A Illum tem mesmo várias características. A lente está integrada ao corpo da câmera. Tem uma abertura de f/2.0, fixa, que permite a entrada de mais luz e torna possível a "captura" de todo o campo de luz. Mas não é uma câmera para o dia a dia, nem para fotojornalismo. Tem software e hardware criados para "ousadias", digamos assim, já que capta a intensidade e a cor da luz mas também sua direção, o que permite todos os tipos de "truques" depois de feita a foto incluindo a capacidade de reorientar a imagem, bem como criar um efeito de paralaxe, onde você se pode mudar a perspectiva ligeiramente, quase como se fosse um câmera 3D. Você pode escolher um ponto da imagem qualquer como "centro da foto" e o soft se encarrega de ajustar o foco a partir daí e "reorganizar" a imagem em torno desse novo "centro".
LEIA MAIS SOBRE AS INOVAÇÕES, VEJA ÁLBUM DE FOTOS E SAIBA COMO INTERAGIR COM AS FOTOS DA ILLIUM NO SITE MASHABLE. CLIQUE AQUI
Livro "Todas as coisas visíveis e invisíveis": as dores e as delícias de Marcia Peltier
por José Esmeraldo Gonçalves (para a revista Contigo, abril de 2014)
A jornalista e escritora Marcia Peltier, 59, admite que precisou de uma boa dose de coragem para escrever “Todas as coisas visíveis e invisíveis” (Casa da Palavra). E olha que ela é autora de outros oito livros – três de poesias, quatro infanto-juvenis e um de crônicas. Talvez porque este que lança agora é resultado de um profundo mergulho interior rumo a momentos felizes, realizações e construção de vidas, mas também a incertezas, angústias e a um dos maiores dramas que uma mulher pode sofrer: a perda de um filho.
Durante alguns anos, a jornalista guardou no computador
alguns textos em que, de alguma forma, narrava acontecimentos marcantes de sua
vida. Eram, ao mesmo tempo, autobiográficos e reflexivos. Escrevia-os,
geralmente, sem objetivo de publicá-los. Eram conversas consigo mesma durante
madrugadas silenciosas, quando o celular não tocava e seus compromissos não a
alcançavam. “Um dia, redescobri esses textos no computador. Entendi que, de
alguma forma, tinha começado a contar minha história”, revela à Contigo!,
enquanto caminha entre as árvores do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Mas o
impulso final que a levaria a tomar a decisão de enfrentar o passado – “Tentei
juntar meus pedaços”, diz - veio, de
forma inesperada, durante uma viagem à Provença, na França, quando visitou a catedral
gótica de Saint-Maximin. Católica fervorosa, Marcia quis conhecer a basílica
cuja figura central é Santa Maria Madalena. “Nunca
pensei muito em Maria Madalena. Nunca me detive na história dessa mulher que
foi tão injustamente retratada no Novo Testamento. Por séculos, ela foi
descrita como uma prostituta arrependida. Salva do pecado após encontrar o
Mestre Jesus”, conta no livro. Marcia, acompanhada de uma amiga, se
misturou a um grupo que assistia a uma missa e, em seguida, foi à cripta onde
estariam os restos mortais tidos como da santa. “Não sei explicar, racionalmente, o que se passou. A verdade é que fui
tomada, literalmente, por uma emoção avassaladora e sem nenhuma lógica”, escreveu
ela, que chorou muito naquele instante, a ponto de deixar os óculos embaçados. Ao
fim da visita, quando se preparava para ir embora, um jovem padre se aproximou,
colocou a mão no ombro da jornalista e começou a rezar. Quando quis saber
porque o padre rezara para ela, este respondeu: “Por que você tem tanto medo?
Você não precisa ter medo. Está tudo certo com você”. E falou que Maria
Madalena lhe concedera uma graça, que podia mudar sua vida pessoal ou
profissional. Marcia, que na hora não entendeu o gesto e as palavras do padre, acredita
que era um recado para que revisasse sua vida, decisão que tomou ao voltar para
o Brasil. “Eu tinha parado de escrever e de certa forma me sentia incompleta. Um
dia, senti uma necessidade enorme de começar a colocar todos aqueles textos que
havia escrito em uma perspectiva atual”, diz, com a certeza de que, por
caminhos inesperados, aquela experiência em Saint-Maximin lhe deu a coragem que
faltava para reencontrar suas incertezas. “O livro foi a forma que encontrei
para reencontrar momentos que estavam adormecidos. comecei a entender que foi
uma graça poder voltar a escrever, no ano passado. Foi uma descoberta, uma reordenação
interior. Ao abordar momentos difíceis, você acaba, vamos dizer assim,
arrumando aquele armário que está um pouco bagunçado, organizando coisas que me
deixaram muitas vezes perplexa, insegura, outras vezes sem saber o que fazer. E
consegui dar um seguimento, uma ordenação a todos aqueles momentos alegres e
tristes, encontrei um caminho e este caminho me trouxe a um momento muito bom
que é este que vivo agora, quando me sinto completa. O armário ficou mais arrumado. Ninguém está
completamente pronta mas me sinto uma pessoa muito inteira. Reencontrar aquelas
minhas histórias e escrever outras foi como se um filme voltasse à minha
mente”, compara.
Marcia é casada há 16 anos com Carlos Arthur Nuzman, 72, presidente
do Comitê Olímpico Brasileiro. Ele foi o primeiro a ler o livro. “Ficou muito
emocionado”, diz ela. “Vocês conhecem o Carlos Arthur de outra maneira”,
explica, referindo-se à imagem pública do marido. Mas ele é um homem muito
sensível nas coisas da vida, presta muita atenção nas pessoas, é muito
religioso (Nuzman é judeu e Marcia diz
que a família é “totalmente ecumênica), então, ele ficou muito emocionado,
falou que não imaginava que a minha cabeça estivesse passando por tantas coisas”.
Entre estas, um drama tão intenso que
custou a Marcia muito anos para assimilar: a morte da filha Anna Rosa – do primeiro
casamento da jornalista, com o empresário Francisco Peltier, 63. A menina nasceu
no dia 11 de junho de 1984 e faleceu em 19 de junho do mesmo ano. E o livro ainda é parte deste processo de
sofrida absorção da tragédia. Anna Rosa nasceu com um raro e grave problema
cardíaco e pulmonar. Chegou a ser operada mas não resistiu. “Nunca fiquei
falando sobre esse assunto”, conta Marcia. “Quantas mulheres vivem isso também,
essas coisas acontecem na vida delas, são perdas muito dolorosas que independem
da idade da criança. Para mim, foi muito difícil lidar com essa perda. Perder
um filho é uma dor e uma presença que fica com você. Há época melhores, épocas
piores. Com o tempo você vai assimilando essa presença, transmutando a dor em
algo para você. Este foi o capítulo mais difícil. É difícil até hoje. Decidi
escrevê-lo porque com isso estou me irmanando a muitas mulheres, acho que é um
capítulo que vai levar um alento a muitas mulheres. Sinto-me, assim, parceira”.
Trinta anos após a morte de Anna Rosa, seu drama é contado em um capítulo
intitulado “Cálice de Sangue”, uma alusão à música que tocava no rádio pouco
antes da cirurgia que tentaria, sem sucesso, salvar a vida da filha. Marcia tem
mais duas filhas, a cineasta Anna Clara, 30, e a advogada Anna Rita, 31, também
do seu casamento com Francisco Peltier. Anna Rosa era a caçula. A primeira
linha do capítulo mais dramático registra a reação de uma das irmãs ao
tema -
“Você vai escrever sobre a Anna
Rosa, mãe?”, me perguntou Anna Rita” – Marcia conta, em seguida, que achava
que não escreveria sobre o fato. Pensava que estava curada daquela imensa dor. “Mas será que estava mesmo?”,
pergunta-se, antes de concluir com um “parece que foi ontem”. Ela revela no
livro que, nessas três décadas, nem sempre foi assim. Durante anos, sofreu uma
espécie de amnésia temporária. “Esquecia
o dia em que ela havia nascido, o dia em que ela morreu, e eu ia em frente
fazendo o que podia para não ser soterrada. (...) Antes, me lembrar dela era
sofrer. Nó na garganta, lágrimas e lágrimas derramadas durante anos. E a
dificuldade física de me aproximar de qualquer bebê. Posso dizer que aquele foi
o grande momento de decisão em minha vida. De quem eu era e quem eu queria ser.
Foi uma linha divisória, antes e depois de Anna Rosa”, escreveu.
Pôr o ponto final no livro foi, segundo diz a jornalista,
algo como voltar a viver. Marcia Peltier conta que as filhas até brincam: “Mãe,
agora você está você”, revela, rindo, acrescentando que Anna Rita e Anna Clara
são, além de tudo, suas grandes amigas. Esse “voltar a viver” não é exagero mas
tem uma implicação muito íntima e interior. Na prática, externamente, Marcia
teve forças para manter sua intensa atividade profissional. Foi “musa do
telejornalismo, viajou e cobriu Copas do Mundo e Olimpíadas. Atualmente, assina
a coluna diária “Livre Acesso”, no Jornal do Commércio, faz o programa semanal
“Marcia Peltier Entrevista”, na CNT, e supervisiona a ONG “Entre Amigas”, que
fundou há cinco anos e que faz um trabalho de assistência e de reinserção da
mulher no mercado de trabalho. A ONG é um projeto do qual ela fala com extremo
interesse e carinho. “Através da “Entre Amigas” procuro ajudar muitas mulheres,
mas na verdade elas me ajudam porque me dão uma alegria enorme. A ideia foi dar
uma segunda chance a mulheres que precisam trabalhar, estudar, que têm
problemas de saúde. É uma instituição autossustentável, totalmente privada,
onde há cursos profissionalizantes, biblioteca, palestras, tem cozinha-escola,
aulas de corte e costura, apoio psicológico para egressas do sistema prisional,
dos abrigos do governo do estado, das comunidades. Já formamos milhares de
pessoas”, conta.
Marcia se diz vaidosa, “como toda mulher”, mas sem
“neuroses” quanto ao corpo. “Eu faço dança, meditação, ando na praia e procuro
ter uma alimentação saudável. Não quero ficar magérrima, quero me sentir bem
com o meu corpo. Sei que não vou ter meu corpo de 20 anos, 30 anos, mas tenho
que está feliz com ele. Busco o bem-estar, principalmente”. E não teme
envelhecer. “Acho que a vida passar é um movimento ao qual temos que nos
acostumar. Cada momento da vida traz uma alegria diferente”, conclui. Marcia
vive uma dessas alegrias. Ganhou há seis meses seu primeiro neto, Rafael, filho
de Anna Rita.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Julia Louis Dreyfus não fez a lição de casa da história americana...
(da Redação)
A atriz Julia Louis-Dreyfus, 53 anos, que atuou nas séries Seinfeld e As Novas Aventuras de Christine e, agora, estrela Veep, posou nua para a capa da Rolling Stone americana de maio. Julia raramente é vista com pouca roupa, daí a repercussão da foto. Só que a polêmica ficou por conta de um erro histórico na tatuagem que a atriz exibe nas costas. A Constituição dos Estados Unidos aparece assinada por John Hancock. A Acontece que leitores observaram que Hancock assinou a Declaração da Independência americana, e não a Constituição, que só foi escrita onze anos mais tarde. Parte dos "pais fundadores" que assinaram a Declaração que resultou da revolução se recusaram, depois, por divergências. A escolha de uma tatuagem com motivo político deve-se a que Julia, em VEEP, faz o papel de uma vice-presidente do Estados Unidos meio periguete e pinguça. A atriz explicou, bem-humorada, que o erro foi culpa dos assessores e que ela estava bêbada e não percebeu.
A atriz Julia Louis-Dreyfus, 53 anos, que atuou nas séries Seinfeld e As Novas Aventuras de Christine e, agora, estrela Veep, posou nua para a capa da Rolling Stone americana de maio. Julia raramente é vista com pouca roupa, daí a repercussão da foto. Só que a polêmica ficou por conta de um erro histórico na tatuagem que a atriz exibe nas costas. A Constituição dos Estados Unidos aparece assinada por John Hancock. A Acontece que leitores observaram que Hancock assinou a Declaração da Independência americana, e não a Constituição, que só foi escrita onze anos mais tarde. Parte dos "pais fundadores" que assinaram a Declaração que resultou da revolução se recusaram, depois, por divergências. A escolha de uma tatuagem com motivo político deve-se a que Julia, em VEEP, faz o papel de uma vice-presidente do Estados Unidos meio periguete e pinguça. A atriz explicou, bem-humorada, que o erro foi culpa dos assessores e que ela estava bêbada e não percebeu.
Berlusconi é condenado a prestar serviços em abrigo de idosos. Vai dar certo isso?
(da Redação)
Um tribunal italiano condenou o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, 77, a cumprir um ano de serviço comunitário em uma instituição para idosos como pena por crime de evasão fiscal. O ex-premier será obrigado a passar quatro horas, todos os dias, cuidando dos velhinhos. Há dúvidas se isso vai dar certo. primeiro, os velhinhos querem o encrenqueiro por perto? E que não coloquem o político envolvido em mil falcatruas para tomar conta do caixa do abrigo. Vai dar merda. Outra coisa: o velho Berlusca é chegado a umas festas de arromba. Não será surpresa se ele abalar os alicerces da instituição com uma das suas bunga-bunga, como eram chamadas suas noitadas onde só quem restava vestida era a imagem de São Genaro que decorava seu palacete.
Um tribunal italiano condenou o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, 77, a cumprir um ano de serviço comunitário em uma instituição para idosos como pena por crime de evasão fiscal. O ex-premier será obrigado a passar quatro horas, todos os dias, cuidando dos velhinhos. Há dúvidas se isso vai dar certo. primeiro, os velhinhos querem o encrenqueiro por perto? E que não coloquem o político envolvido em mil falcatruas para tomar conta do caixa do abrigo. Vai dar merda. Outra coisa: o velho Berlusca é chegado a umas festas de arromba. Não será surpresa se ele abalar os alicerces da instituição com uma das suas bunga-bunga, como eram chamadas suas noitadas onde só quem restava vestida era a imagem de São Genaro que decorava seu palacete.
Comunicação popular
(da Redação)
Quando se fala em regulamentar a mídia, no Brasil, o debate, geralmente, torna-se ideológico, com histérica reação da direita e, claro, da próprio mídia interessada em manter privilégios. Nos projetos apresentados nesse sentido, sejam de governos ou de partidos, não se fala em controle ou censura de conteúdo coisa, que, convenhamos, não cabe no Brasil de hoje e são amplas as demonstrações de que nenhum governo propôs isso desde a redemocratização. Os poucos episódios de censura prévia que aconteceram foram por lamentável iniciativa da Justiça a partir de ações movidas por empresas e pessoas interessadas em impedir versões de fatos que as incomodam. A regulação proposta é empresarial e não de conteúdo. Por exemplo, em muitos países é proibida a propriedade cruzada de meios de comunicação. Aqui, uma mesma família é dona de TV, rádio, jornal, revista e portais em uma mesma cidade. Já se vê que será difícil alterar tal padrão tantas são as pressões e os bilhões em contrário. Um caminho para democratizar a comunicação seria dar concessões a organizações sociais e de classe, abdicando da política de formação de imensas redes e pulverizando a propriedade dos meios. Um exemplo é a TVT, primeira emissora de televisão brasileira administrada por um sindicato de trabalhadores, concedida pelo governo Lula. A TVT vai bem e ganhou, na última segunda-feira (14/4), o direito de transmitir em alta definição a partir de São Paulo (SP), no canal 44 UHF.administrado pela Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade criada e mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A internet, que avança, já possibilita uma comunicação popular diversificada em contraponto à linguagem única dos grandes e poderosos grupos de mídia. Mas é pouco. O Brasil precisa de mais TVs, emissoras de rádio e jornais que levem aos leitores a verdadeira voz do trabalhador.
Quando se fala em regulamentar a mídia, no Brasil, o debate, geralmente, torna-se ideológico, com histérica reação da direita e, claro, da próprio mídia interessada em manter privilégios. Nos projetos apresentados nesse sentido, sejam de governos ou de partidos, não se fala em controle ou censura de conteúdo coisa, que, convenhamos, não cabe no Brasil de hoje e são amplas as demonstrações de que nenhum governo propôs isso desde a redemocratização. Os poucos episódios de censura prévia que aconteceram foram por lamentável iniciativa da Justiça a partir de ações movidas por empresas e pessoas interessadas em impedir versões de fatos que as incomodam. A regulação proposta é empresarial e não de conteúdo. Por exemplo, em muitos países é proibida a propriedade cruzada de meios de comunicação. Aqui, uma mesma família é dona de TV, rádio, jornal, revista e portais em uma mesma cidade. Já se vê que será difícil alterar tal padrão tantas são as pressões e os bilhões em contrário. Um caminho para democratizar a comunicação seria dar concessões a organizações sociais e de classe, abdicando da política de formação de imensas redes e pulverizando a propriedade dos meios. Um exemplo é a TVT, primeira emissora de televisão brasileira administrada por um sindicato de trabalhadores, concedida pelo governo Lula. A TVT vai bem e ganhou, na última segunda-feira (14/4), o direito de transmitir em alta definição a partir de São Paulo (SP), no canal 44 UHF.administrado pela Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade criada e mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A internet, que avança, já possibilita uma comunicação popular diversificada em contraponto à linguagem única dos grandes e poderosos grupos de mídia. Mas é pouco. O Brasil precisa de mais TVs, emissoras de rádio e jornais que levem aos leitores a verdadeira voz do trabalhador.
“Em Família” muda muito para acabar com uma crise comum em novelas
por Eli Halfoun
Os jornais noticiam que a novela “Em
Família” está tendo capítulos muito mais interessantes e decisivos nos
bastidores que vivem momentos complicados. Já se fala inclusive no possível
afastamento do diretor Jayme Monjardim que tem realizado inegavelmente um belo
trabalho. O que se diz é que o autor Manoel Carlos e o diretor estariam se
desentendendo por causa das músicas escolhidas para a trilha sonora. A fofoca
especula que Maneco acha que Jaime Monjardim estaria privilegiando o repertório
de sua mulher, a cantora Tânia Mara. Difícil acreditar: pelo que se sabe autor
e diretor podem sugerir músicas para a trilha sonora, mas a decisão definitiva
da trilha cabe ao diretor musical da novela Mariozinho Rocha. Esse tipo de
desentendimento, se é que ele existe mesmo, é insuficiente para criar um clima que só prejudica a novela em busca de mais audiência. A
falta da audiência esperada é constante motivo de desentendimento em qualquer
novela e nessas horas a união de autor e diretor é fundamental para encontrar o
caminho da recuperação e conquista. Sabe-se também que o autor resolveu
investir mais na personagem Clara (mais um excelente trabalho de Giovana
Antonelli).
O fato é quer o desempenho de
audiência da novela “Em Família” tem desagrado até as ditas revistas
especializadas que dependem muito do sucesso da novela para garantir a venda de
revistas, o que não estaria acontecendo.
Só uma coisa é certa: na história das
telenovelas esse clima de insatisfação acontece sempre, mas é passageiro: não
demora muito a novela engrena, conquista mais audiência e os desentendimentos
passam a fazer parte de um capítulo superado qualquer que seja a sua trilha musical.
(Eli Halfoun)
Um pedacinho de chão delicioso de ver, conquistar e acompanhar
por Eli Halfoun
Deliciosa - essa é sem dúvida a
palavra que melhor define a novela “Meu Pedacinho de Chão” que certamente está
conquistando também o público infantil com a magia criada em cada capítulo. É
uma nova e bem sucedida experiência da Globo: mesmo que “Meu Pedacinho de Chão”
não tivesse trama e texto (e tem na criação do autor Benedito Rui Barbosa mereceria ser vista apenas pela
perfeição da cenografia e figurinos que leva os telespectadores de todas as
idades a embarcarem em um mundo de fantasia como nos contos que Walt Disney transformou em obras primas
no cinema. Com perfeita direção de Luis Fernando Carvalho e um belo trabalho de
toda a equipe de produção estamos enfim ganhando um pedacinho de chão de certa
forma renovador em
novelas. Tem tudo o que as outras novelas têm, m,as tratados
com sensibilidade e sutileza: estão lá os vilões, os mocinhos, a busca do amor,
as mocinhas (no caso princesas) e tudo que qualquer folhetim necessita e usa
sempre. “Meu Pedacinho de Chão” não exige nenhum esforço para que se acompanhe
a novela: basta entrar na ”brincadeira” para entender tudo e também participar da
magia quase infantil, mas com qualidade adulta. (Eli Halfoun)
Café em caneca é mania imposta pelo cinema americano
por Eli Halfoun
Você conhece alguém que ainda tome o
tradicional cafezinho em xícaras adequadas (as pequenas) ou tome café com leite
(a também tradicional média) e chá em xícaras convencionais (aquelas que as
antigas mamães usavam na mesa do café da manhã?) Provavelmente não há um único brasileiro
que ainda utilize as digamos velhas e adequadas “ferramentas”. Adotamos mais uma
mania imposta pelos americanos através do cinema: café completo ou cafezinho só
são consumidos agora em canecas de todos os tipos e tamanhos que na maioria das
vezes nos levam ao desperdício: como a caneca é grande o costume é enchê-la de
café quase até a borda, tomar uns quatro ou cinco goles e depois jogar o restante
fora. Sabemos que, muito antigamente, especialmente no interior, usavam-se
canecas de alumínio ou esmaltadas para consumir o café nosso de cada dia, mas
era um hábito pouco comum nos grandes centros. Já as canecas americanizadas
fazem parte do cotidiano de todos os brasileiros, que não é de hoje copiam o
que os americanos acham legal e impõe ao mundo.
Outra imposição americana que também
começa a tomar conta do pedaço é a de abreviar palavras. Exemplo: o Bra de
Bradesco ganhou uma abrangência que serve para definir qualquer coisa. Nos
Estados Unidos é comum abreviar quase todas as palavras e muitas vezes o inglês
que você aprendeu em um dos muitos cursos espalhados por aí não serve para absolutamente
nada porque não é o idioma que os americanos ainda falam nas ruas. Abreviar
palavras acaba criando uma espécie de dialeto, o que é muito complicado: se no
Brasil mal se sabe falar o português abreviar palavras será sem dúvida mais rápido,
mas muito menos eficiente do que o verdadeiro idioma que o povo precisa
aprender a falar e a escrever. (Eli Halfoun)
Idade faz Silvio Santos ficar cada vez mais jovem e melhor na televisão
por Eli Halfoun
O avanço da idade costuma levar a diferentes e estranhas características de comportamento: ao mesmo tempo em que
a idade nos limita fisicamente, ela também é um grito de liberdade que nos permite
viver o que não tínhamos coragem de
fazer e de dizer antes. A idade praticamente permite falar tudo que nos vier na
cabeça porque os velhos sempre serão perdoados, desde que é claro não exagerem.
Nesse sentido, a idade parece estar sendo muito benéfica para Silvio Santos: aos
83 anos SS ainda é o melhor, mais carismático e sem dúvida o nosso mais
importante apresentador. Desde a estréia há anos, na TV Globo, ficou claro que o
“Programa Silvio Santos” dependia como sugeria o título, da fundamental presença
do apresentador. Foi sempre assim.
Agora ficou mais evidente que, sem a
presença de Silvio Santos, nenhum dos mixurucas quadros que inclui em sua
maratona dominical teria a menor graça. É a brilhante e cada vez mais descontraída
presença de Silvio que valoriza os quadros e, portanto, o programa. Silvio está
livre, leve e solto e nunca em sua trajetória como animador brincou tanto e com
tamanho bom humor com os convidados como tem feito ultimamente, inclusive
brincando com sua própria velhice e o desgaste físico que já o incomoda. Só
Silvio Santos tem o direito de brincar com os convidados na medida em que faz
isso com respeito e com um bom humor que se fez mais presente com a chegada dos
cabelos brancos (no caso dele a tintura jamais deixará que fiquem brancos como
são).
A impressão (quase certeza) que deixa
é que mesmo cansado Silvio jamais deixará de apresentar o programa: pode até
diminuir sua participação, mas não se afastará totalmente porque ele melhor do
que ninguém sabe que Silvio Santos é fundamental em seu programa e para o SBT
de uma maneira geral. Quando o entrevistei em sua casa depois que ganhou a
concessão da emissora (na época TV S) Silvio me disse que morreria no palco
fazendo o que mais gosta, ou seja, apresentando seu programa. Claro que era
força de expressão, mas tem um fundo de verdade: ele só deixará a televisão quando
não tiver mais força para andar e falar, o que diante do bom humor que tem
mostrado ultimamente demorará muito para acontecer. Quanto mais, melhor.
(Eli Halfoun)
terça-feira, 15 de abril de 2014
Miley Cyrus é a bola da vez em matéria de capas de revista, home page de twitter e paródia de filme pornô
(da Redação)
Miley Cyrus tem emplacado as capas das principais revistas do mundo. E recusa muitas outras, segundo seu staff. A cantora é seletiva. Por exemplo, já se negou mais de uma vez a posar para a Seventeen, que seria "popular demais". O que não impediu a revista de colocá-la na capa já que é, no momento, a personalidade que mais vende revistas. A Seventeen irritou Miley ao usar foto de arquivo e compor uma reportagem com base em fontes e pesquisa. Esperta e ciente do seu "marketing", Miley, a ex-menininha Hanna Montana da Disney que virou bad girl, está sempre criando "ganchos" jornalísticos. O desta semana foi mudar a capa do seu Twitter agora ilustrar com um close dos seus potentes seios. Ainda pegando carona no sucesso de Miley Cyrus, uma produtora de filmes pornôs criou uma paródia baseada no clipe ‘Wrecking Ball’. A produtora usou uma sósia de Miley Cyrus e a trama, se é que filme pornô tem trama, faz referência a fatos da carreira da cantora.
Miley Cyrus tem emplacado as capas das principais revistas do mundo. E recusa muitas outras, segundo seu staff. A cantora é seletiva. Por exemplo, já se negou mais de uma vez a posar para a Seventeen, que seria "popular demais". O que não impediu a revista de colocá-la na capa já que é, no momento, a personalidade que mais vende revistas. A Seventeen irritou Miley ao usar foto de arquivo e compor uma reportagem com base em fontes e pesquisa. Esperta e ciente do seu "marketing", Miley, a ex-menininha Hanna Montana da Disney que virou bad girl, está sempre criando "ganchos" jornalísticos. O desta semana foi mudar a capa do seu Twitter agora ilustrar com um close dos seus potentes seios. Ainda pegando carona no sucesso de Miley Cyrus, uma produtora de filmes pornôs criou uma paródia baseada no clipe ‘Wrecking Ball’. A produtora usou uma sósia de Miley Cyrus e a trama, se é que filme pornô tem trama, faz referência a fatos da carreira da cantora.
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Poster do filme pornô com sósia de Miley Cyrus |
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A capa não-autorizada que irritou a cantora. E, na sequência abaixo, as publicações que disputam a preferência da cantora que é a "garota da capa" do momento |
Americana usa foto selfie íntima para protestar contra companhia aérea
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Reprodução Internet |
A US Airways, companhia área americana, desagradou por algum motivo a uma passageira que pegou pesado ao postar seu protesto na rede. Para ilustrar sua reclamação dos serviços da empresa, ela fez uma foto selfie usando uma avião de brinquedo devidamente pousado aí mesmo onde você imagina. Mais do que pousada, a aeronave penetra no hangar improvisado. A cliente injuriada enviou a foto para a página da US Airways. A imagem ficou lá por mais de uma hora e foi motivo de comentários de milhares de internautas até que o tweet fosse retirado do ar com um pedido de desculpas da US Airways. Antes, abaixo da foto, estava apenas uma patética mensagem automática da companhia: "Congratulamo-nos com feedback, Elle. Se a sua viagem for concluída, você pode detalhar aqui para análise e acompanhamento."
Pedido feito, pedido aceito: Elle detalhou sua crítica.
Ex-vice-governadores disputam eleições com as novas vantagens dos cargos
por Eli Halfoun
Por força da lei eleitoral nove
ministros, seis governadores e muitos secretários estaduais deixaram seus
cargos nos últimos dias. É que concorrerão nas próximas eleições a outros cargos
eletivos. O vice-governador que assume o cargo de governador leva vantagem na
corrida eleitoral já que passa a contar com toda a estrutura do governo, além
das habituais mordomias. Os ex-vice-governadores ficarão apenas nove meses nos
cargos e assim como os outros provisórios substitutos não farão nada por
absoluta falta de tempo. Não fariam nem se tivessem tempo. (Eli Halfoun)
Nudez da ativista Ana Paula Maciel é pelo desmatamento zero
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Ana Paula. Foto Divulgação Playboy |
por Eli Halfoun
“Agora a gente vai ver se o desmatamento
é zero” – é assim que a ativista ambiental Ana Paula Maciel de 31 anos que
ganhou repercussão mundial ao ficar presa na Rússia, brinca com as fotos de sua
nudez estampadas na revista Playboy. O ensaio fotográfico foi feito no meio de
uma floresta. Ana Paula quer ver se agora consegue um programa de televisão
para mostrar a importância da preservação do planeta para o qual ela quer o fim
do desmatamento. Inclusive do seu. (Eli Halfoun)
Até próteses estão sendo negociadas no SUS por médicos e fabricantes
por Eli Halfoun
Um novo escândalo na saúde deve estourar
por esses dias. A denúncia é do jornalista Giba Um. Ele garante que dependendo
do caso portadores de deficiência levariam meses para conseguir numa prótese no
SUS. Para levar a prótese em poucos dias é preciso recorrer à Justiça. Segundo
Giba agora o Ministério Público está investigando o surgimento de uma (mais
uma) máfia formada por médicos, fabricantes e fornecedores de próteses que “cartelizam
os preços dos equipamentos”. Ainda segundo a denúncia os pedidos médicos e gastos
com próteses crescem e maneira surpreendente e as próteses tem preços
diferentes que variam de R$ 15
a 50 mil. Diante dessa denúncia Giba Um antecipa que um
grupo de deputados começou a coletar assinaturas para uma CPI de investigação das irregularidades
cometidas com as próteses que devem ser fornecidas pelo SUS sem qualquer custo
para o portador de deficiência. Mais uma CPI que como tantas outras também não
vai dar em nada. (Eli Halfoun)
O Vasco perdeu o título, mas não perdeu o brilho de um time campeão na história do futebol
por Eli Halfoun
Perder ou ganhar é o que garante a
emoção maior do futebol e se a torcida do Vasco, da qual orgulhosamente faço
parte, pode estar triste por ter perdido o título carioca nos acréscimos e com
um gol considerado irregular, também pode orgulhar-se de ter visto nas duas
partidas finais um Vasco competitivo e, segundo os comentaristas, superior ao
adversário. O Vasco esteve com o título nos pés e só o perdeu por uma digamos fatalidade,
se é que um erro absurdo de arbitragem do pode ser chamado de fatalidade.
Também é de se reconhecer que o Flamengo mereceu o título se não pelo mostrou
nas duas últimas partidas pela trajetória na competição na qual se destacou
desde o início. O Vasco perdeu, ou melhor, empatou, mas tudo não está perdido:
agora é torcer para que o Vasco conquiste e se possível com antecipação, o título
de campeão da segunda divisão para voltar com garra para a primeira divisão da
qual um clube com a tradição do Vasco jamais poderia ser alijado. Torcer com
amor por um time ou qualquer outra coisa também é saber perder e ganhar, lamentar,
mas jamais perder o entusiasmo de torcedor – até porque a emoção de torcer está
justamente na incerteza do perder e ganhar. (Eli Halfoun)
Romário entra em campo pra ser senador
por Eli Halfoun
A preferência era pelo nome do ator
Marcos Palmeira, mas como, depois de muita insistência do partido, ele deixou
claro que só quer continuar sendo ator e, no futuro, diretor, o PSB bateu o martelo
e decidiu que o deputado federal Romário será o candidato do partido ao Senado.
Detalhe: mais uma vez Romário entra em campo decidido a ganhar. (Eli
Halfoun)
Marcelo Yuka: o homem que sabe voar
por José Esmeraldo Gonçalves (especial para a revista Contigo!, abril, 2014)
Desde que foi atingido por nove
tiros, no dia 9 de novembro de 2000, vítima de uma tentativa de assalto, Marcelo
Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana, 49, o Yuka está preso a uma cadeira de
rodas. Preso? Yuka voa naquela cadeira e passa a impressão de que nada pode segurá-lo.
Mas isso não quer dizer que esse voo é fácil. Seu ritmo de vida é acelerado e
sofrido. Digamos que sua agenda do cadeirante supera a de muitos caminhantes. “Trabalho
para escapar da depressão. Vivo no limite o tempo todo”, diz. Esse ritmo de
vida é visível na da casa onde mora, na Tijuca, Zona Norte do Rio, onde recebeu
a Contigo! cercado por uma equipe de
colaboradores envolvidos em cada um dos seus projetos. A sala com cozinha
integrada é uma espécie de central permanente de projetos. Uma estante com muitos
livros, computadores e quadros em uma das paredes compõem o ambiente. Nos
últimos anos, Yuka passou a pintar. São rostos e cores fortes em tons
dramáticos. Ele pretende fazer uma exposição. No momento, trabalha na gravação
do primeiro CD solo, dirige a ONG F.U.R.T.O, mesmo nome da sua atual banda, e planeja
um show previsto para maio, com participação de amigos como Marisa Monte, 46, Leticia
Sabatella, 42, Marcelo D2, 46, e Jorge Benjor, 69. Além disso, faz palestras,
trabalho social em comunidades carentes e acaba de lançar o livro de memórias Não se preocupe comigo (Editora Primeira
Pessoa/Sextante), em parceria com o amigo, escritor e produtor Bruno
Levinson. Com 224 páginas, o livro é o resultado de cinco anos de entrevistas, foram
mais de 30, conversas informais e de convivência entre o biografado e o autor. Bruno,
amigo de Yuka, de longa data, conta que quando propôs o livro, o músico e
compositor aceitou de cara. Mas alertou; “Você não vai aguentar. É barra
pesada”. De fato, foi uma prova de fogo para ambos. Houve momentos em que o
autor chorou, preocupou-se com o amigo quando este relatou que pensava em se
suicidar. Yuka chegou a elaborar várias maneiras de se matar, uma delas com uma
injeção de potássio. O produto final é um acerto de contas de Yuka com o seu
drama, que persiste e é diário, e com a sua capacidade de vencê-lo, o que é
desafiador e esperançoso. O próprio biografado se surpreendeu: “Eu me joguei no
livro honestamente. Não estava a fim de cuidar do meu ego nem de ser uma caricatura
de mim mesmo”.
Aprendizado e meditação
Yuka vive aprendendo a
sobreviver. Descobriu, por exemplo, o alívio que é meditar mergulhado na água. “A
meditação mudou minha vida. E a água me tira um pouco a dor. Na água sou igual
a vocês”, diz, ressaltando que é a hora em que consegue se desligar. Mas o
aprendizado a que se refere vai muito além. “O único álibi que eu tenho hoje é
o amor. Pode ser piegas ou ingênuo, não quero saber, eu vivo de utopias. Hoje,
prefiro errar pelo amor do que pela razão. Se a cadeira me ensinou alguma coisa
foi ver o amor como um caminho. E as mulheres me deram isso”, revela.
Yuka conta que tomou os
tiros aos 34 anos e constatou que até então nunca havia feito amor. “Nunca,
mesmo com as pessoas que eu amava”, relatou. “Amava minhas namoradas mas na
hora do sexo era sexo”, admite, acrescentando que depois da cadeira passou a
perceber a generosidade das mulheres com ele. “A mulher tem essa
característica. Visito presídios, como parte de um trabalho social, e vejo
isso. Com o marido ou namorado preso, elas vão a todas as visitas. Agora vai ao
Talavera Bruce (presídio feminino do Rio de Janeiro): muitas delas estão lá
largadas pelo companheiro que propôs o negócio a elas. Se eu tivesse um filho e
ele se envolvesse com o crime, eu seria tolerante até certo ponto. Sei que ia
chegar um momento em que eu ia dizer ‘eu te dei tudo e você vacilou’. Já a mulher
pode até falar mais do que isso mas no outro dia ela estará ali”. É essa
coragem, quase inerente às mulheres, que Yuka admite ser decisiva para ele,
atualmente. “Eu não era muito legal com as mulheres. Agora não estou
interessado apenas em paixão. Outro dia fui ao Circo Voador e uma mulher me
paquerou. Era bonita. Eu passei, mas voltei, dei ré na cadeira, parei, olhei
assim e pensei, quer saber, ‘é melhor eu ir embora’. Ando evitando muita coisa,
mas estou aberto para um casamento”, ri. “E eu sou muito assediado no
Facebook”, brinca. “Barrigão, feio, mas estou lá. Não dizem que com dinheiro é
fácil, difícil é o cara duro se arrumar? Eu digo, andando é fácil, quero ver na
cadeira”, provoca.
Que o diga ele, claro. Só um
ano depois dos tiros, o sexo voltou. Yuka conta que, um dia, falou para o
médico: ‘Tá funcionando, tá funcionando’. Vibrou, mas na retomada optou pela
precaução. Quando surgiu a primeira oportunidade foi logo avisando à parceira:
“Eu nunca transei depois dos tiros”. Para ele, o aviso era um modo de, digamos,
reduzir expectativas. Só que a tática funcionou tanto que ele usou o truque outras
vezes. Sentia-se mais seguro. E foram muitas namoradas, segundo ele, que, na
época em que foi ferido, estava terminando um relacionamento com a
apresentadora Chris Couto, 54. “Acho que eu e a Chris só não fomos muito
adiante porque éramos duas pessoas muito sensíveis que, muitas vezes, dividiam
suas depressões”, conta em um trecho do livro. Já paraplégico, Yuka teve um
rápido relacionamento com a artista plástica Mana Bernardes, 32, e, antes dos
tiros, com a promoter Alicinha Cavalcanti, 53. Fala bem de todas e não teme que
se incomodem ao ler detalhes íntimos em Não
se preocupe comigo. “Todas as mulheres reconhecem o amor que eu tenho por
elas, quase incondicional”. Recorda-se que
algumas foram ‘leoas” ao seu lado,outras
não aguentaram a barra. Ou, como admite, algumas desistiam porque ele não sabia
se comportar. “Talvez seja um trecho pesado. Por exemplo, quando falo da
sexualidade na cadeira de rodas. Não é bacana. Mas estou sempre me arriscando e
chega um momento em que para sustentar minha verdade eu tenho que expor alguém.
Estou deixando explícita minha história, meu direito de contar minha vida.
Alicinha, por exemplo, é uma mulher fascinante.Não posso dizer que a namorei
mas foi a coisa mais diferente que já vivi. Ela é o meu oposto”, diz. Ao contar
essa história no livro, Yuka revela que Alicinha queria um filho. ‘Faz um filho
em mim. Não precisa cuidar, pagar, se envolver. Só quero que esse filho seja
seu’. Ele admite que a proposta o deixou orgulhoso. “Quando a mulher propõe
algo assim, é mais que propor dividir a vida com você. É dividir outra vida”. Não
aconteceu mas ele diz que a ideia de ter um filho, um dia, é real: há pouco
tempo pensou em ser pai solteiro.
Polêmica
Há um assunto polêmico que ele
prefere evitar durante a entrevista. Acha que tudo já foi dito. É o fato de ter
sido afastado de O Rappa, a banda da qual foi fundador e baterista e a que deu a
régua, o compasso e as canções marcantes. Ficou uma enorme tristeza. “Ainda
tentava entender a minha vida, e o fato é que eles não quiseram me esperar ou
estar comigo”, relatou. Os integrantes da banda só o visitaram uma vez no
hospital. “Não consigo deixar de pensar que foram cruéis. E nem um pouco
amigos. Mas assim foi”, conta na autobiografia. O autor, conta que Yuka não
interferiu no livro, nem fez objeções a qualquer trecho. Mas quis que o último
capítulo incluísse um pedido de perdão. Yuka avalia que sua entrega à música, à
política e à militância social afetou sua família. “Eu quis pedir perdão
àqueles que estão mais próximos”, explica Yuka que, no livro, é mais direto.
“Estou pedindo desculpas pelos meus excessos, pela minha incapacidade. E pelo
meu medo do futuro também”.
domingo, 13 de abril de 2014
Alberto Youssef, o homem da mala de ouro tem digitais multipartidárias em vários escândalos: do Banestado CC5, dos tempos de FHC, ao deputado voador André Vargas do PT, passando pelos casos Cachoeira, Delta, e, quem sabe, Alfa, Ômega e outros a conferir......
(da Redação)
O doleiro Alberto Youssef deveria ser, hoje, o homem mais importante do Brasil. É um verdadeiro HD de informações históricas e atuais sobre a corrupção. Preso pela Polícia Federal no mês passado, na Operação Lava-Jato, ele tem um currículo impressionante. Matéria do Globo, neste domingo, relata a trajetória do empresário. Começou nos anos 80 como contrabandista de produtos eletrônicos e bebidas do Paraguai. Foi preso pela PF e, como sempre, solto sucessivamente pela justiça. Em meados dos anos 90, resolveu dedicar-se a casas de câmbio, ramo que, em todo o mundo, costuma aproximar operadores desonestos de figuras poderosas da política ou do mundo corporativo. Em 1998, foi denunciado por desvio de dinheiro da prefeitura de Londrina. Café pequeno no seu prontuário. Transita com desenvoltura com ligações diretas a políticos de vários partidos. Além do envolvimento, agora, com o deputado André Vargas, do PT, tem suas digitais, segundo O Globo, nos escândalo da Delta, aquela que, por sua vez, tinha conexões multipartidárias, um delas com o PSDB do Caso Cachoeira, de saudosa e impune memória. Para finalizar, um quesito do currículo que ressalta ainda mais a importância de Alberto Yousseff: foi peça-chave do caso Banestado CC5, um dos grandes escândalos da privataria da era FHC, do PSDB, uma operação que enviou bilhões de dólares para o exterior. Um caso que foi abafado, deixou muitos acusados e nenhuma punição. Pois é: Alberto Yousseff já dava expediente naquela transação do crime organizado. E não estava sozinho. Ao contrário. Tinha ao seu lado uma alegre e poderosa galera, muitos ainda por aí, positivos e operantes.
O doleiro Alberto Youssef deveria ser, hoje, o homem mais importante do Brasil. É um verdadeiro HD de informações históricas e atuais sobre a corrupção. Preso pela Polícia Federal no mês passado, na Operação Lava-Jato, ele tem um currículo impressionante. Matéria do Globo, neste domingo, relata a trajetória do empresário. Começou nos anos 80 como contrabandista de produtos eletrônicos e bebidas do Paraguai. Foi preso pela PF e, como sempre, solto sucessivamente pela justiça. Em meados dos anos 90, resolveu dedicar-se a casas de câmbio, ramo que, em todo o mundo, costuma aproximar operadores desonestos de figuras poderosas da política ou do mundo corporativo. Em 1998, foi denunciado por desvio de dinheiro da prefeitura de Londrina. Café pequeno no seu prontuário. Transita com desenvoltura com ligações diretas a políticos de vários partidos. Além do envolvimento, agora, com o deputado André Vargas, do PT, tem suas digitais, segundo O Globo, nos escândalo da Delta, aquela que, por sua vez, tinha conexões multipartidárias, um delas com o PSDB do Caso Cachoeira, de saudosa e impune memória. Para finalizar, um quesito do currículo que ressalta ainda mais a importância de Alberto Yousseff: foi peça-chave do caso Banestado CC5, um dos grandes escândalos da privataria da era FHC, do PSDB, uma operação que enviou bilhões de dólares para o exterior. Um caso que foi abafado, deixou muitos acusados e nenhuma punição. Pois é: Alberto Yousseff já dava expediente naquela transação do crime organizado. E não estava sozinho. Ao contrário. Tinha ao seu lado uma alegre e poderosa galera, muitos ainda por aí, positivos e operantes.
Um jornalista no ventre da besta
por Roberto Muggiati (Especial para a Gazeta do Povo)
Repórter no período da ditadura, Carlos Chagas revela em seu novo livro traições na cúpula do regime militar a partir de textos e matérias suas publicadas na imprensa nacional
O jornalista é o historiador instantâneo. Muitas vezes um historiador privilegiado, “testemunha ocular da História” – como se proclamava o Repórter Esso. Carlos Chagas se fez jornalista aos 20 anos, em 1958, e assistiu de dentro às grandes transformações da política brasileira. Cobriu a campanha de Jânio Quadros, acompanhou sua breve e caótica presidência de oito meses, a tumultuada posse de Jango, com a experiência frustrada do parlamentarismo, a ascensão e queda da esquerda festiva e o avanço dos tanques sucateados que impuseram o regime de 31 de março – ou de 1º de abril, dia da mentira. O regime de exceção se fingia provisório, mas iria durar 21 longos anos.
Carlos Chagas nunca se restringiu à mera notícia. Espírito reflexivo, alma de pesquisador, apurou em todas as fontes para calçar de equilíbrio e imparcialidade seus aguçados comentários. Na introdução de seu novo livro A Ditadura Militar e os Golpes Dentro do Golpe: 1964-1969 – A História Contada por Jornais e Jornalistas, ele diz: “As primeiras versões dos acontecimentos são as que menos se afastam da realidade. Porque, depois, vêm as biografias e os depoimentos, geralmente arrumando o que se passou de acordo com interesses e preferências de seus autores. E porque, mesmo errando, e muito, a imprensa transmite à opinião pública os fatos no momento em que se verificam, ainda a melhor forma de evitar deformações posteriores.”
Valendo-se de textos seus e de matérias publicadas na imprensa nacional – e de sua rica experiência pessoal – Chagas narra a evolução (ou involução) da ditadura em seus primeiros seis anos: a sanha autofágica de militares sedentos de poder. Sempre em destaque no jornal O Globo, Chagas ganharia a proximidade do marechal Costa e Silva: “Já ‘eleito’ pelo Congresso, apesar de deter o controle das Forças Armadas, ele ainda temia a possibilidade de Castello tirar-lhe o tapete.” Para evitar confrontos, Costa empreendeu uma volta ao mundo: Europa, Ásia e Estados Unidos. O Globo incumbiu Chagas de cobrir a viagem. Com a ordem peremptória do dr. Roberto Marinho: “Não se afaste do Costa e Silva. Fique nos mesmos hotéis que ele ficar, viaje nos mesmos voos, compareça aos mesmos restaurantes.” Em Washington, Chagas viu o marechal dar uma dura no ex-embaixador, Lincoln Gordon, um dos principais articuladores do golpe de 64: “Olha aqui, Mister, o senhor não se meta no meu governo. Pode se retirar.”
O jornalista passa a confiar no político. Vê Costa e Silva assinar contrariado em dezembro de 1968 o AI-5, golpe final na democracia. Em maio de 1969, assume a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, esperançoso no projeto de constitucionalização que o marechal empreende, apoiado no gênio jurídico do vice-presidente Pedro Aleixo. Mas a linha dura prevalece, a saúde do velho marechal baqueia, uma junta militar assume e em 30 de outubro de 1969 o general Emilio Garrastazu Médici assume a Presidência. Relata Chagas:
“Naquele fim de semana começaram os boatos. Costa e Silva estava mal ou morrera? Tratava-se de um golpe de estado? Permaneci sábado (31 de agosto) e domingo no Palácio e estive em casa para apenas algumas horas de sono. Os telefones não paravam. Jornalistas daqui e do exterior queriam a informação que apenas no domingo conseguiria confirmar e anunciar: acometido de trombose cerebral, o presidente estava temporariamente impedido de chefiar o governo. Aquela demora em declarar o óbvio, contudo, jamais me levara a supor que se tramava um dos mais execráveis golpes na crônica da República: o impedimento de um presidente para obstar a constitucionalização, mantendo-se a ditadura em sua forma mais abjeta, a de uma Junta Militar. Semanas mais tarde, sem recuperar a voz e os movimentos do lado direito, mas lúcido, percebendo tudo o que se passava à sua volta, Costa e Silva ouviria do comandante Peixoto uma das mais significativas perguntas da história recente do país: ‘O senhor queria assinar a reabertura do Congresso e a emenda constitucional acabando com o AI-5?’ As lágrimas jorrariam do rosto daquele inválido e emotivo presidente da República, já então atropelado por uma Junta Militar, que lhe usurpara o poder e com a qual jamais concordara.”
Chagas registrou aquele momento trágico, que o marcou para sempre, no livro 113 Dias de Angústia, proibido pela censura em 1970: “Eu vi o sorvete cair da mão da criança no momento exato em que ela ia levá-lo à boca. A consciência de que viver é muito perigoso tornou-se muito mais forte. Concluí que a gente tem que estar sempre resistindo. Não há trégua. No início eu tinha ilusões, achava que tudo ia melhorar. Em vinte ou trinta anos, a situação seria outra. A mágoa é comprovar que a vida da maioria do nosso povo continua muito difícil.”
Repórter no período da ditadura, Carlos Chagas revela em seu novo livro traições na cúpula do regime militar a partir de textos e matérias suas publicadas na imprensa nacional
O jornalista é o historiador instantâneo. Muitas vezes um historiador privilegiado, “testemunha ocular da História” – como se proclamava o Repórter Esso. Carlos Chagas se fez jornalista aos 20 anos, em 1958, e assistiu de dentro às grandes transformações da política brasileira. Cobriu a campanha de Jânio Quadros, acompanhou sua breve e caótica presidência de oito meses, a tumultuada posse de Jango, com a experiência frustrada do parlamentarismo, a ascensão e queda da esquerda festiva e o avanço dos tanques sucateados que impuseram o regime de 31 de março – ou de 1º de abril, dia da mentira. O regime de exceção se fingia provisório, mas iria durar 21 longos anos.
Carlos Chagas nunca se restringiu à mera notícia. Espírito reflexivo, alma de pesquisador, apurou em todas as fontes para calçar de equilíbrio e imparcialidade seus aguçados comentários. Na introdução de seu novo livro A Ditadura Militar e os Golpes Dentro do Golpe: 1964-1969 – A História Contada por Jornais e Jornalistas, ele diz: “As primeiras versões dos acontecimentos são as que menos se afastam da realidade. Porque, depois, vêm as biografias e os depoimentos, geralmente arrumando o que se passou de acordo com interesses e preferências de seus autores. E porque, mesmo errando, e muito, a imprensa transmite à opinião pública os fatos no momento em que se verificam, ainda a melhor forma de evitar deformações posteriores.”
Valendo-se de textos seus e de matérias publicadas na imprensa nacional – e de sua rica experiência pessoal – Chagas narra a evolução (ou involução) da ditadura em seus primeiros seis anos: a sanha autofágica de militares sedentos de poder. Sempre em destaque no jornal O Globo, Chagas ganharia a proximidade do marechal Costa e Silva: “Já ‘eleito’ pelo Congresso, apesar de deter o controle das Forças Armadas, ele ainda temia a possibilidade de Castello tirar-lhe o tapete.” Para evitar confrontos, Costa empreendeu uma volta ao mundo: Europa, Ásia e Estados Unidos. O Globo incumbiu Chagas de cobrir a viagem. Com a ordem peremptória do dr. Roberto Marinho: “Não se afaste do Costa e Silva. Fique nos mesmos hotéis que ele ficar, viaje nos mesmos voos, compareça aos mesmos restaurantes.” Em Washington, Chagas viu o marechal dar uma dura no ex-embaixador, Lincoln Gordon, um dos principais articuladores do golpe de 64: “Olha aqui, Mister, o senhor não se meta no meu governo. Pode se retirar.”
O jornalista passa a confiar no político. Vê Costa e Silva assinar contrariado em dezembro de 1968 o AI-5, golpe final na democracia. Em maio de 1969, assume a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, esperançoso no projeto de constitucionalização que o marechal empreende, apoiado no gênio jurídico do vice-presidente Pedro Aleixo. Mas a linha dura prevalece, a saúde do velho marechal baqueia, uma junta militar assume e em 30 de outubro de 1969 o general Emilio Garrastazu Médici assume a Presidência. Relata Chagas:
“Naquele fim de semana começaram os boatos. Costa e Silva estava mal ou morrera? Tratava-se de um golpe de estado? Permaneci sábado (31 de agosto) e domingo no Palácio e estive em casa para apenas algumas horas de sono. Os telefones não paravam. Jornalistas daqui e do exterior queriam a informação que apenas no domingo conseguiria confirmar e anunciar: acometido de trombose cerebral, o presidente estava temporariamente impedido de chefiar o governo. Aquela demora em declarar o óbvio, contudo, jamais me levara a supor que se tramava um dos mais execráveis golpes na crônica da República: o impedimento de um presidente para obstar a constitucionalização, mantendo-se a ditadura em sua forma mais abjeta, a de uma Junta Militar. Semanas mais tarde, sem recuperar a voz e os movimentos do lado direito, mas lúcido, percebendo tudo o que se passava à sua volta, Costa e Silva ouviria do comandante Peixoto uma das mais significativas perguntas da história recente do país: ‘O senhor queria assinar a reabertura do Congresso e a emenda constitucional acabando com o AI-5?’ As lágrimas jorrariam do rosto daquele inválido e emotivo presidente da República, já então atropelado por uma Junta Militar, que lhe usurpara o poder e com a qual jamais concordara.”
Chagas registrou aquele momento trágico, que o marcou para sempre, no livro 113 Dias de Angústia, proibido pela censura em 1970: “Eu vi o sorvete cair da mão da criança no momento exato em que ela ia levá-lo à boca. A consciência de que viver é muito perigoso tornou-se muito mais forte. Concluí que a gente tem que estar sempre resistindo. Não há trégua. No início eu tinha ilusões, achava que tudo ia melhorar. Em vinte ou trinta anos, a situação seria outra. A mágoa é comprovar que a vida da maioria do nosso povo continua muito difícil.”
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Lady Gaga ainda viaja muito, mas já faz menos apresentações mundiais
por Eli Halfoun
Lady Gaga começa a mostrar sinais de
cansaço e está diminuindo o número de shows em turnês internacionais e também
buscando mais sobriedade em seus geralmente ousados (ousados até demais)
figurinos. A turnê do novo show “The Artpop Ball” terá apenas 65 apresentações
em 21 países e não mais os quase cem que a cantora fazia normalmente. Ainda
assim Gaga continua sendo campeã de público e arrecadação. Ela também estuda a
possibilidade de tirar longas férias para dar uma mexida geral em sua
milionária carreira. Mudar é sempre importante para surpreender o público. (Eli
Halfoun)
Loucuras de Shirley e triângulo amoroso entre Helena, Laerte e Luisa movimentam “Em Família”
por Eli Halfoun
Estão decididas as primeiras
modificações para a novela “Em Família” tentar buscar mais leveza e assim
atrair o público que ainda considera a novela pesada e chata. De saída o autor
Manoel Carlos está escrevendo mais cenas para a personagem Shirley (Viviane Pasmanter)
que aprontará muito com suas extravagâncias e bem humoradas loucuras. Outra
decisão do autor é antecipar o triângulo amoroso entre Helena (Julia Lemmertz,
Laerte (Gabriel Braga Nunes) e Luisa (Bruna Marquezine). Autor e direção da
Globo estão convencidos que o triângulo amoroso movimentará a trama e atrairá a
curiosidade dos telespectadores, além de acabar com o já desmentido boato de
que Luisa seria filha de Laerte. Ou seja: “Em Família” entrará no esquema preferido
dos folhetins com encontros e desencontros amorosos que sempre são garantia der
audiência, mesmo que na maioria das vezes não tenham a menor lógica. (Eli
Halfoun)
Eleição presidencial está devagar quase parando
por Eli Halfoun
Se depender apenas da propaganda eleitoral
veiculada até agora está difícil votar e escolher o próximo presidente do país.
Nenhum dos chamados presidenciáveis disse nada de interessante e, portanto, não
mudou o viciado e ineficiente discurso de sempre. A conversa supostamente
informal (nunca se viu informalidade tão formal entre Eduardo Campos e Marina
Silva não anima ninguém e pelo visto nem aos dois, digamos, protagonistas que são
puro e total desânimo. Aécio Neves fala muito (nem parece que é mineiro), mas o
que se viu até agora é que ele acredita que o Brasil é Minas Gerais. Dilma não
entrou ainda na veiculação oficial da propaganda eleitoral e pelo visto está se
poupando para ver se recupera a aceitação que vem perdendo a cada pesquisa.
Dilma tem muito para falar, mas convenhamos que nesse momento tem muito mais
para fazer. O país precisa. (Eli Halfoun)
Será que os grandes corruptos também deixam de pagar pensão?
por Eli Halfoun
A recente prisão do ator Marcos
Oliver por falta de pagamento da pensão para a filha de 12 anos mostra uma vez
mais que no Brasil da impunidade só o não pagamento de pensão é motivo para
prisão imediata e sem muito papo jurídico furado. Oliver não é o primeiro
famoso a ganhar o noticiário por deixar de pagar pensão. Conclusão: no Brasil o
roubo é permitido desde que seja feito em milionárias falcatruas (como as da
Petrobras). Talvez seja até o caso de investigar quantos políticos desonestos
deixam de pagar pensão para que assim e enfim, conheçam o gostinho das cadeias
das quais parecem cada vez mais distantes pelo menos enquanto trabalharem por
baixo dos panos e estiverem com as pensões familiares em dia. (Eli
Halfoun)
Parada brasileira do orgulho LGBT investe para ser a maior do mundo
por Eli Halfoun
É de R$ 2.2 milhões a previsão de investimento
para a realização da Parada do Orgulho LGBT para esse ano em São Paulo. A parada já garantiu, entre outros, os patrocínios da Caixa e da Petrobras e confirmou também a participação
da ministra da Cultura Martha Suplicy que desfilará em cima de um carro de som.
Atualmente a parada de São Paulo é a
segunda maior do mundo, mas os organizadores querem fazer com a desse ano passe a ser a maior e mais importante do mundo. O Brasil tem
capacidade e muita gente ainda não assumida para isso. (Eli Halfoun)
sábado, 12 de abril de 2014
Apartheid no aeroporto? Guenta, cambada
(da Redação)
Foi intensa, e continua, a campanha para privatizar os grandes aeroportos brasileiros. Só os rentáveis, claro, porque a maioria, nas cidades mais distantes ou de menor movimento, vai ficar mesmo na conta pública da Infraero. Aeroportos devem mesmo ser de operação privado. O ideal era que os concessionários cuidassem sozinhos, até construíssem, sem recorrer a dinheiro público. Mas isso é difícil. No Brasil, o empresário privado precisa ser urgentemente... privatizado. Alguns aeroportos já privatizados estão fazendo obras. Será para o público em geral ou apenas para privilegiados? Há dúvidas. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo., está investindo em uma área vip para as classe mais altas. Custa caro para entrar lá. O pessoal endinheirado terá privilégios e prioridades. Os manés vão continuar na galera. Diz a Folha que quem pagar a grana preta para entrar no espaço Vip terá "cerimonial" para check in, despacho de bagagens etc. A ANAC deve, se é que quer, fiscalizar isso porque a "preferência" pode facilmente se transformar em fura-fila, lugar em vôo quando os mortais comuns não conseguirão, facilidade para embarcar antes etc. Quem vai gostar é aquela famosa colunista que deixou de viajar para o exterior porque até o porteiro dela tinha ido para a Europa. "Perdeu a graça", segundo ela. No espaço vip, pelo menos, não terá que cruzar com o povão que passou a viajar de avião. E, vale lembrar, taxas de embarque para a turma pé-no-chão já aumentaram e vão aumentar mais. Segura, peão! Pode isso, Arnaldo?
Foi intensa, e continua, a campanha para privatizar os grandes aeroportos brasileiros. Só os rentáveis, claro, porque a maioria, nas cidades mais distantes ou de menor movimento, vai ficar mesmo na conta pública da Infraero. Aeroportos devem mesmo ser de operação privado. O ideal era que os concessionários cuidassem sozinhos, até construíssem, sem recorrer a dinheiro público. Mas isso é difícil. No Brasil, o empresário privado precisa ser urgentemente... privatizado. Alguns aeroportos já privatizados estão fazendo obras. Será para o público em geral ou apenas para privilegiados? Há dúvidas. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo., está investindo em uma área vip para as classe mais altas. Custa caro para entrar lá. O pessoal endinheirado terá privilégios e prioridades. Os manés vão continuar na galera. Diz a Folha que quem pagar a grana preta para entrar no espaço Vip terá "cerimonial" para check in, despacho de bagagens etc. A ANAC deve, se é que quer, fiscalizar isso porque a "preferência" pode facilmente se transformar em fura-fila, lugar em vôo quando os mortais comuns não conseguirão, facilidade para embarcar antes etc. Quem vai gostar é aquela famosa colunista que deixou de viajar para o exterior porque até o porteiro dela tinha ido para a Europa. "Perdeu a graça", segundo ela. No espaço vip, pelo menos, não terá que cruzar com o povão que passou a viajar de avião. E, vale lembrar, taxas de embarque para a turma pé-no-chão já aumentaram e vão aumentar mais. Segura, peão! Pode isso, Arnaldo?
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Porque hoje é sábado, gatas da Lituânia e da Ucrânia viram manchete no blog idem
(da Redação)
A Europa oriental é terra de mulheres bonitas. Muito bonitas. Aliás, esse DNA espetacular também passa por São Petersburgo e Moscou e se espalha aos pés dos Urais. Há louras eslavas, a maioria, gatas de cabelos pretos e algumas de ascendência mongol. Bom lembrar que naquelas bandas, até à beira da China, há quase cem grupos étnicos distintos.Um dos clipes que você pode ver no link abaixo foi feito na Lituânia. Mostra um grupo equivalente às cheerleaders americanas mas que deixa as "barbies" do Texas, de Montana e Oregon com jeito de meninas de escola dominical de catecismo. E a galera da Lituânia dança bem. A maioria estuda balé desde criancinha. As dançarinas da Ucrânia dão um toque de tradição cossaca às suas coreografias. Aliás, essas cheerleaders da Ucrânia se apresentaram durante a última Eurocopa que a televisão brasileira transmitiu. Grandes jogos, certo, mas quando elas começavam a se apresentar nos intervalos um diretor de TV sem noção cortava a imagem para comerciais do Faustão, da novela das oito, das Casas Bahia, do Friboi, sabe-se lá, uma dessas carnes que o Roberto Carlos só olha e não come.
A Europa oriental é terra de mulheres bonitas. Muito bonitas. Aliás, esse DNA espetacular também passa por São Petersburgo e Moscou e se espalha aos pés dos Urais. Há louras eslavas, a maioria, gatas de cabelos pretos e algumas de ascendência mongol. Bom lembrar que naquelas bandas, até à beira da China, há quase cem grupos étnicos distintos.Um dos clipes que você pode ver no link abaixo foi feito na Lituânia. Mostra um grupo equivalente às cheerleaders americanas mas que deixa as "barbies" do Texas, de Montana e Oregon com jeito de meninas de escola dominical de catecismo. E a galera da Lituânia dança bem. A maioria estuda balé desde criancinha. As dançarinas da Ucrânia dão um toque de tradição cossaca às suas coreografias. Aliás, essas cheerleaders da Ucrânia se apresentaram durante a última Eurocopa que a televisão brasileira transmitiu. Grandes jogos, certo, mas quando elas começavam a se apresentar nos intervalos um diretor de TV sem noção cortava a imagem para comerciais do Faustão, da novela das oito, das Casas Bahia, do Friboi, sabe-se lá, uma dessas carnes que o Roberto Carlos só olha e não come.
VEJA O VÍDEO DAS MENINAS DA LITUÂNIA, CLIQUE AQUI
VEJA O VÍDEO DAS DANÇARINAS DA UCRÂNIA, CLIQUE AQUI
Justiça obriga doleiro investigado a ficar distante no mínimo 200 metros de modelo que foi sua amante.Perdeu, playboy
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Luciana Hoepers. Folto Divulgação/Reprodução de rede social |
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A modelo Luciana. Foto Divulgação/Reprodução de rede social |
A justiça acaba de impor uma restrição ao doleiro Fayed Traboulsi, que foi preso pela Polícia Federal no ano passado na Operação Miqueias. O acusado está proibido de chegar a menos de 200 metros da modelo Luciane Hoepers, que foi sua amante e parceira de trabalho. A restrição foi determinada com base na Lei Maria da Penha. Luciana, que também é investigada pela PF, teria sido ameaçada. A loura, como este blog já publicou, era, segundo a polícia, quem convencia prefeitos e funcionários públicos a aplicar dinheiro público em fundos de pensão do tipo me-engana-que-eu-gosto.
Angela Merkel, "Hitler" e foto campeã de acessos...
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Angela Merkel, à esquerda, e amigas. |
Os dados mundiais precisos ainda não foram somados. Há dificuldades em levantar acessos na China e em países islâmicos, mas a famosa foto de Angela Merkel nua publicada no ano passado briga pelo título de uma das mais acessadas na internet.O continente que mais curtiu a alemã pelada foi, naturalmente, a Europa. Um subproduto do escândalo - a também famosa reunião de "Hitler" com seus oficiais - também fez sucesso.
...E "HITLER" NÃO GOSTOU. REVEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI
A televisão é muito mais engraçada do que o “A TV na TV” mostrou
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Marcelo Adnet e Marcos Melhem em "A TV na TV". Foto Estevão Avelar-TV Globo-Divulgação |
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Adnet imita Silvio Santos. Foto TV Globo-Divulgação |
Política e televisão são os dois
assuntos que mais se prestam para fazer humor - até porque na maioria das vezes
são “piadas prontas”, como dizem os humoristas. Assim era fácil apostar no humor
do programa “A TV na TV”, nova atração da Globo que na estréia mostrou um bom
caminho, mas não disse ainda ao que veio.Vamos ter mais humor nas próximas
edições. Como o elenco com Marcelo Adnet e Marcius Melem liderando é da melhor qualidade
não custa dar um voto de confiança para que o bom caminho do humor se faça
presente nos próximos programas, já que foi boa a repercussão da estréia. É
indiscutível o talento de Marcelo Adnet que agora parece ter se encontrado na
Globo: tenho certeza de que se um dia o deixarem sozinho no palco fazendo
stand-up semanal teremos um excelente e imperdível programa. Por enquanto falta
encontrar o melhor caminho para um tema que por si só é uma sátira: a
televisão. (Eli Halfoun)
Violência coloca o Brasil no pior mapa do mundo
por Eli Halfoun
O Brasil é campeão de várias
modalidades das quais se orgulha, mas certamente morre de vergonha quando toma
conhecimento que está entre os campeões mundiais de violência. Essa vergonhosa
realidade está em recente estudo das Nações Unidas feito com base na taxa de
homicídios do ano passado em todo o planeta. O estudo mostra que, em 2012, 437 mil
pessoas foram assassinadas em todo o mundo e desse total 50 mil (10%) foram registrados
no Brasil que assim ocupa o 16º lugar no ranking dos países mais violentos do
mundo. Segundo o estudo a taxa nacional é de 25.2 assassinatos a cada 100 mil
habitantes. Esse número é quatro vezes maior que a média mundial de 6.2 por 100
mil habitantes. O Brasil tem onze cidades (a maior parte na região nordeste)
que registram mais de 300 casos de assassinatos de jovens por cem mil habitantes.
Rio e São Paulo não estão no ranking que aponta Maceió (capital de Alagoas)
como a primeira em taxa de homicídios e a quinta do mundo.
O estudo da ONU mostra também que a América
Latina desbancou a África como região mais violenta, com uma violência ligada
ao crime organizado e à violência política. Só uma perguntinha? Se o crime é
organizado a paz também não poderia ser? (Eli Halfoun)
Estão explorando o trabalhador também nos feriados
por Eli Halfoun
Feriados são dias de folga e,
portanto, de descanso, mas não é isso o que acontece em grandes fábricas que, não é de hoje, exigem que em feriados o dia da folga seja pago trabalhando, por
exemplo, no sábado, às vezes até no domingo, ou fazendo hora extra durante a semana
anterior ou seguinte ao feriado que nunca é respeitado. Esse é mais um absurdo
exemplo da exploração do trabalhador que nesse caso não pode nem se recuar pagar
o feriado porque é ameaçado de demissão. Ao que se saiba a lei obriga que os
feriados sejam respeitados como dias de folga e, portanto, mais uma vez os
patrões estão burlando a lei. Como essa abusiva prática é antiga está mais do
que na hora do Ministério do Trabalho entrar em ação para que o trabalhador
seja respeitado e deixe de ser explorado por patrões que só pensam em lucro, em
levar vantagem nas costas dos outros. Por uma questão de justiça a Justiça do
Trabalho também deveria dar o ar de sua graça. Ou será que está de folga?
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