quarta-feira, 23 de abril de 2014

Mistério em Fortaleza: o incrível caso do jornalista dinamarquês...

por Arthur Xexeo (reproduzido do Globo). Leia a matéria completa do site do Globo, link abaixo)
Existe uma piada no meio jornalístico que é bem capaz de você, mesmo não sendo jornalista, conhecê-la. Apesar disso, vale a pena contá-la mais uma vez para que se entenda o espírito da coisa. Um jovem, recém-contratado por um grande jornal, recebe sua primeira pauta: cobrir a inauguração de um circo no subúrbio. Quando chegou lá, um incêndio de grandes proporções _ aqui vale um comentário entre travessões, grandes incêndios, em linguagem jornalística, são sempre incêndios de grandes proporções _ consumia a lona já armada, ameaçava os animais , deixava os artistas desesperados. O jovem jornalista voltou para a redação com um N.F. (Aqui vou explicar entre parênteses: N.F. é a expressão jornalística para “nada feito”, usada quando a pauta não dá certo.) A inauguração do circo, motivo da saída do repórter, não aconteceu. Ele voltou para a redação sem matéria, não percebendo que o incêndio era uma notícia mais importante ainda.

Esta velha piada não sai da minha cabeça desde que li as notícias sobre Mikkel Jensen, o intrépido jornalista dinamarquês que desistiu de Cobrir a Copa do Mundo porque descobriu, em Fortaleza, “que todos os projetos e e mudanças são por causa de pessoas como eu _ um gringo _ e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar.”Jensen estava no Brasil há seis meses. Veio realizar um velho sonho: cobrir a Copa do Brasil. Não se sabe o que ele fez por aqui nos cinco primeiros meses da estadia, mas, em março, resolveu conhecer Fortaleza, como relata em sua página no Facebook: “Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças de rua e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas. Por quê? Para deixar a cidade limpa para os gringos e a imprensa internacional? Por causa de mim?”

Decepcionado, Mikkel Jensen jogou tudo para o alto e voltou para a Dinamarca. Já estranhei o fato de Jensen chegar ao Brasil com tanta antecedência. Nas Copas que cobri, eu sempre fui da linha de frente, isto é, chegava junto com a primeira turma dos enviados pelo jornal. Quer dizer que eu chegava no país-sede... 30 dias antes do jogo de abertura. O dinamarquês chegou aqui seis meses antes? Resolveu tirar férias antes de começar a trabalhar? No seu texto no Facebook só há uma dica de por que ele escolheu Fortaleza para atuar: é “a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje”. E aí, quando ele encontra a violência, resolve ir embora? Agora, me explica, o sujeito está diante da maior reportagem de sua vida, uma denúncia que, bem apurada, poderia lhe dar todos os prêmios de jornalismo de seu país, e ele volta para casa porque não quer ser o motivo da “limpeza”  de Fortaleza? (...)

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO GLOBO, CLIQUE AQUI


NO BRASIL POST (ACIMA), A "INVESTIGAÇÃO" NÃO COMPROVADA DO JORNALISTA JENSEN
CLIQUE AQUI 

Neymar lança na Espanha sua linha de óculos de sol


(da Redação)
Enquanto se recupera de uma contusão no pé, Neymar cuida da vida empresarial. O jogador do Barcelona acaba de lançar um luinha de óculos de sol que, segundo os designers da grife Police, foi inspirada na sua personalidade. A marca que personaliza os óculos do craque seria a linha reta que delimita uma "janela" no alto das lentes.

Quem apela pra a censura não merece espaço na imprensa

por Eli Halfoun
As vergonhosas pressões políticas não conseguiram afastar a apresentadora Raquel Sheharazade do “Jornal do SBT”. É verdade que agora os apresentadores de telejornais do SBT estão orientados a não mais emitir opiniões nos noticiosos da emissora. Não é que o SBT esteja com medo de permitir que seus profissionais de jornalismo, mas quer preservá-los de políticos que ainda acreditam que a censura deve ser novamente imposta no país parta calar a boca de quem quer que seja. O fato é que o SBT manterá o contrato de Raquel até o fim, ou seja, por mais um ano e já mostra sinais de que pretende ficar com a apresentadora que pode inclusive ganhar um novo programa para opinar sobre o que bem entender.
A polêmica que colocou a apresentadora em projeção criou também interesse na Rede Bandeirantes em tê-la na bancada do Jornal da Band ao lado de Ricardo Boechat e de Ticiane Villas Boas. Por enquanto Raquel Sheharazade nem pensa em deixar o SBT.

 O que se impõe agora é a união de jornalistas para que não mais dêem espaço para Jandira Feghali e o PSOL que mostraram claramente que querem censura, embora falem em liberdade de expressão e democracia -  a democracia da mordaça que só interessa aos quer não tem argumentos convincentes para nada. (Eli Halfoun)

Toda a beleza da Scarlett Johansson no filme "Sob a Pele"

Scarlett Johansson em "Sob  a Pele". Reprodução

"Sob a Pele". Reproduição

A foto que a GQ Espanha divulgou. Reprodição
por Omelete
A revista GQ Espanha obteve e publicou uma foto de nu frontal de Scarlett Johansson. A cena, que não está no trailer oficial do filme "Sob a Pele" (que estreia no Brasil no dia 15 de maio) vazou na rede não se sabe como. É a primeira imagem que mostra a atriz em toda a sua beleza. Scarlett, como se sabe, já foi vítima de pirataria de uma foto selfie na internet captada pelo seu celular. Grávida do seu primeiro filho, a atriz faz o papel de uma alienígena que seduz homens e depois ataca as vítimas.
GQ Espanha revelou a cena imperdível de "Sob a Pele"

VEJA O TRAILER DO FILME SOB A PELE, CLIQUE AQUI

terça-feira, 22 de abril de 2014

Gisele Bundchen canta em novo comercial da H&M.

VEJA O VÍDEO NO SITE HUFFINGTON POST. CLIQUE AQUI

Revista assume compromisso com leitores: todas as fotos sem photoshop...

(da Redação)
A Ya, revista chilena, promete a partir de agora não retocar fotos usando quaisquer programas digitais. Os editores da publicação consideram que falsear uma foto não é diferente de mentir sobre um fato ou omitir um detalhe de um notícia.

Fukushima, um desastre nuclear em andamento

 LEIA NA CARTA MAIOR SOBRE O DESASTRE NUCLEAR EM ANDAMENTO NO JAPÃO, CLIQUE AQUI

Campanha "ecológica" pede preservação da modelo Kate Upton...






(da Redação)
Em entrevista ao The Sun, a modelo Kate Upton, 21 anos, um das atuais campeãs de capas das revistas internacionais, declarou que gostaria de ter seios menores. A declaração detonou um movimento na rede para preservação dos atributos “Todos os dias da minha vida penso nisso”, disse a modelo, de 21 aninhos, numa entrevista ao tabloide Em entrevista ao The Sunbritânico The Sun. “Eu amo usar blusa sem sutiã e biquínis pequenos. Seria muito mais fácil se meus seios fossem menores.”
VEJA VÍDEO DE KATE UPTON EM DIA DE LADY GODIVA, CLIQUE AQUI

Novo filme de Silvio Tendler mostra que nossa mesa tem veneno...

(da Redação)
Foi lançado no Rio o mais novo filme de Silvio Tendler. Trata-se de "O veneno está na mesa", com a denúncia de que o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. O filme aponta a agroecologia como um alternativa viável desmontando o mito difundido pela agronegócio  de que o veneno é indispensável para a garantia da produção de alimentos para os brasileiros. Esse crime é mais um cometido pela chamada bancada rural que impede a regulamentação mais rigorosa do uso de agrotóxicos no país. O filme mostra que o agronegócio não é a "modernidade" que a mídia e políticos bancados as grandes empresas do setor apregoam. Agrotóxicos geram câncer. E muitos países já demonstram que é possível um modelo de produção que permita alimentos saudáveis para o consumidor e para o trabalhador do camo que também é vítima da contaminação.

Olivia Wide mostra mais do que os belos olhos...

(da Redação) 
A bela Olívia Wilde protagoniza uma sequência em que aparece nua no filme Third Person, que ainda vai estrear no Brasil. Wilde, lembram, é a atriz de olhos verdes sensacionais que atuava no seriado House. Agora elae vai além. Third Person reúne três histórias de amor ambientadas em Nova York, Paris e Roma.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI

Essa é boa... uma tomada inteligente que economiza energia. Até Dilma vai ter que comprar...

(da Redação)
Um site americano está divulgando o que chama de tomada inteligente capaz, segundo eles, de economizar 50% do consumo de eletricidade dos aparelhos. Explica-se: quase todos os aparelhos eletrônicos atualmente ficam no stand-by. O forno micro-ondas que você liga mesmo uma ou duas vezes por semana, permanece ligado o tempo todo. Isso vale para a TV, o modem da TV a cabo, o blue-ray, a geladeira etc. E não é aconselhável que você os desative sempre simplesmente desligando a tomada a toda hora. Caso faça isso frequentemente poderá interferir no desempenho dos aparelhos. A nova tomada pesquisa seus padrões de consumo, estabelece seu perfil de uso e corta a energia durante os períodos em que você está no trabalho, dormindo ou na visita semanal à sogra. E mais: você pode acessar a tomada via smartphone e, se precisar, desligar os aparelhos quando estiver fora de casa ou viajando.Empreendedores lançaram essa ideia no site de crownfunding Indiegogo. Segundo o site, é um sucesso.

Quer flagrar o "campo de luz" além da imaginação? Conheça a câmera que faz isso



(da Redação)
Há dois anos, a startup Lytro lançou a câmera Illum. Criou um grande expectativa em termos de utilização da luz e dos seus efeitos mas frustrou muito profissionais e amadores. As principais críticas eram dirigidas à baixa resolução da câmera. Pois a startup quer dar agora a volta por cima: acaba de lançar a Illium (i-Tear) para superar o primeiro modelo. Ela fotografa e "captura" o campo de luz (é o tal conceito ligth-field photography). A propaganda "vende" a câmera como a primeira destinada aos profissionais inovadores  que gostam de explorar os limites da criatividade. A Illum tem mesmo várias características. A lente está integrada ao corpo da câmera. Tem uma abertura de f/2.0, fixa, que permite a entrada de mais luz e torna possível a "captura" de todo o campo de luz. Mas não é uma câmera para o dia a dia, nem para fotojornalismo. Tem software e hardware criados para "ousadias", digamos assim, já que capta a intensidade e a cor da luz mas também sua direção, o que permite todos os tipos de "truques" depois de feita a foto incluindo a capacidade de reorientar a imagem, bem como criar um efeito de paralaxe, onde você se pode mudar a perspectiva ligeiramente, quase como se fosse um câmera 3D. Você pode escolher um ponto da imagem qualquer como "centro da foto" e o soft se encarrega de ajustar o foco a partir daí e "reorganizar" a imagem em torno desse novo "centro". 

LEIA MAIS SOBRE AS INOVAÇÕES, VEJA ÁLBUM DE FOTOS E SAIBA COMO INTERAGIR COM AS FOTOS DA ILLIUM NO SITE MASHABLE. CLIQUE AQUI

Livro "Todas as coisas visíveis e invisíveis": as dores e as delícias de Marcia Peltier




por José Esmeraldo Gonçalves (para a revista Contigo, abril de 2014)
A jornalista e escritora Marcia Peltier, 59, admite que precisou de uma boa dose de coragem para escrever “Todas as coisas visíveis e invisíveis” (Casa da Palavra). E olha que ela é autora de outros oito livros – três de poesias, quatro infanto-juvenis e um de crônicas. Talvez porque este que lança agora é resultado de um profundo mergulho interior rumo a momentos felizes, realizações e  construção de vidas, mas também a incertezas, angústias e a um dos maiores dramas que uma mulher pode sofrer: a perda de um filho.
Durante alguns anos, a jornalista guardou no computador alguns textos em que, de alguma forma, narrava acontecimentos marcantes de sua vida. Eram, ao mesmo tempo, autobiográficos e reflexivos. Escrevia-os, geralmente, sem objetivo de publicá-los. Eram conversas consigo mesma durante madrugadas silenciosas, quando o celular não tocava e seus compromissos não a alcançavam. “Um dia, redescobri esses textos no computador. Entendi que, de alguma forma, tinha começado a contar minha história”, revela à Contigo!, enquanto caminha entre as árvores do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Mas o impulso final que a levaria a tomar a decisão de enfrentar o passado – “Tentei juntar meus pedaços”, diz -  veio, de forma inesperada, durante uma viagem à Provença, na França, quando visitou a catedral gótica de Saint-Maximin. Católica fervorosa, Marcia quis conhecer a basílica cuja figura central é Santa Maria Madalena. “Nunca pensei muito em Maria Madalena. Nunca me detive na história dessa mulher que foi tão injustamente retratada no Novo Testamento. Por séculos, ela foi descrita como uma prostituta arrependida. Salva do pecado após encontrar o Mestre Jesus”, conta no livro. Marcia, acompanhada de uma amiga, se misturou a um grupo que assistia a uma missa e, em seguida, foi à cripta onde estariam os restos mortais tidos como da santa. “Não sei explicar, racionalmente, o que se passou. A verdade é que fui tomada, literalmente, por uma emoção avassaladora e sem nenhuma lógica”, escreveu ela, que chorou muito naquele instante, a ponto de deixar os óculos embaçados. Ao fim da visita, quando se preparava para ir embora, um jovem padre se aproximou, colocou a mão no ombro da jornalista e começou a rezar. Quando quis saber porque o padre rezara para ela, este respondeu: “Por que você tem tanto medo? Você não precisa ter medo. Está tudo certo com você”. E falou que Maria Madalena lhe concedera uma graça, que podia mudar sua vida pessoal ou profissional. Marcia, que na hora não entendeu o gesto e as palavras do padre, acredita que era um recado para que revisasse sua vida, decisão que tomou ao voltar para o Brasil. “Eu tinha parado de escrever e de certa forma me sentia incompleta. Um dia, senti uma necessidade enorme de começar a colocar todos aqueles textos que havia escrito em uma perspectiva atual”, diz, com a certeza de que, por caminhos inesperados, aquela experiência em Saint-Maximin lhe deu a coragem que faltava para reencontrar suas incertezas. “O livro foi a forma que encontrei para reencontrar momentos que estavam adormecidos. comecei a entender que foi uma graça poder voltar a escrever, no ano passado. Foi uma descoberta, uma reordenação interior. Ao abordar momentos difíceis, você acaba, vamos dizer assim, arrumando aquele armário que está um pouco bagunçado, organizando coisas que me deixaram muitas vezes perplexa, insegura, outras vezes sem saber o que fazer. E consegui dar um seguimento, uma ordenação a todos aqueles momentos alegres e tristes, encontrei um caminho e este caminho me trouxe a um momento muito bom que é este que vivo agora, quando me sinto completa.  O armário ficou mais arrumado. Ninguém está completamente pronta mas me sinto uma pessoa muito inteira. Reencontrar aquelas minhas histórias e escrever outras foi como se um filme voltasse à minha mente”, compara. 
Marcia é casada há 16 anos com Carlos Arthur Nuzman, 72, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro. Ele foi o primeiro a ler o livro. “Ficou muito emocionado”, diz ela. “Vocês conhecem o Carlos Arthur de outra maneira”, explica, referindo-se à imagem pública do marido. Mas ele é um homem muito sensível nas coisas da vida, presta muita atenção nas pessoas, é muito religioso (Nuzman é judeu e Marcia diz que a família é “totalmente ecumênica), então, ele ficou muito emocionado, falou que não imaginava que a minha cabeça estivesse passando por tantas coisas”.  Entre estas, um drama tão intenso que custou a Marcia muito anos para assimilar: a morte da filha Anna Rosa – do primeiro casamento da jornalista, com o empresário Francisco Peltier, 63. A menina nasceu no dia 11 de junho de 1984 e faleceu em 19 de junho do mesmo ano.  E o livro ainda é parte deste processo de sofrida absorção da tragédia. Anna Rosa nasceu com um raro e grave problema cardíaco e pulmonar. Chegou a ser operada mas não resistiu. “Nunca fiquei falando sobre esse assunto”, conta Marcia. “Quantas mulheres vivem isso também, essas coisas acontecem na vida delas, são perdas muito dolorosas que independem da idade da criança. Para mim, foi muito difícil lidar com essa perda. Perder um filho é uma dor e uma presença que fica com você. Há época melhores, épocas piores. Com o tempo você vai assimilando essa presença, transmutando a dor em algo para você. Este foi o capítulo mais difícil. É difícil até hoje. Decidi escrevê-lo porque com isso estou me irmanando a muitas mulheres, acho que é um capítulo que vai levar um alento a muitas mulheres. Sinto-me, assim, parceira”. Trinta anos após a morte de Anna Rosa, seu drama é contado em um capítulo intitulado “Cálice de Sangue”, uma alusão à música que tocava no rádio pouco antes da cirurgia que tentaria, sem sucesso, salvar a vida da filha. Marcia tem mais duas filhas, a cineasta Anna Clara, 30, e a advogada Anna Rita, 31, também do seu casamento com Francisco Peltier. Anna Rosa era a caçula. A primeira linha do capítulo mais dramático registra a reação de uma das irmãs ao tema  -  “Você vai escrever sobre a Anna Rosa, mãe?”, me perguntou Anna Rita” – Marcia conta, em seguida, que achava que não escreveria sobre o fato. Pensava que estava curada daquela imensa dor. “Mas será que estava mesmo?”, pergunta-se, antes de concluir com um “parece que foi ontem”. Ela revela no livro que, nessas três décadas, nem sempre foi assim. Durante anos, sofreu uma espécie de amnésia temporária. “Esquecia o dia em que ela havia nascido, o dia em que ela morreu, e eu ia em frente fazendo o que podia para não ser soterrada. (...) Antes, me lembrar dela era sofrer. Nó na garganta, lágrimas e lágrimas derramadas durante anos. E a dificuldade física de me aproximar de qualquer bebê. Posso dizer que aquele foi o grande momento de decisão em minha vida. De quem eu era e quem eu queria ser. Foi uma linha divisória, antes e depois de Anna Rosa”, escreveu.
Pôr o ponto final no livro foi, segundo diz a jornalista, algo como voltar a viver. Marcia Peltier conta que as filhas até brincam: “Mãe, agora você está você”, revela, rindo, acrescentando que Anna Rita e Anna Clara são, além de tudo, suas grandes amigas. Esse “voltar a viver” não é exagero mas tem uma implicação muito íntima e interior. Na prática, externamente, Marcia teve forças para manter sua intensa atividade profissional. Foi “musa do telejornalismo, viajou e cobriu Copas do Mundo e Olimpíadas. Atualmente, assina a coluna diária “Livre Acesso”, no Jornal do Commércio, faz o programa semanal “Marcia Peltier Entrevista”, na CNT, e supervisiona a ONG “Entre Amigas”, que fundou há cinco anos e que faz um trabalho de assistência e de reinserção da mulher no mercado de trabalho. A ONG é um projeto do qual ela fala com extremo interesse e carinho. “Através da “Entre Amigas” procuro ajudar muitas mulheres, mas na verdade elas me ajudam porque me dão uma alegria enorme. A ideia foi dar uma segunda chance a mulheres que precisam trabalhar, estudar, que têm problemas de saúde. É uma instituição autossustentável, totalmente privada, onde há cursos profissionalizantes, biblioteca, palestras, tem cozinha-escola, aulas de corte e costura, apoio psicológico para egressas do sistema prisional, dos abrigos do governo do estado, das comunidades. Já formamos milhares de pessoas”, conta.
Marcia se diz vaidosa, “como toda mulher”, mas sem “neuroses” quanto ao corpo. “Eu faço dança, meditação, ando na praia e procuro ter uma alimentação saudável. Não quero ficar magérrima, quero me sentir bem com o meu corpo. Sei que não vou ter meu corpo de 20 anos, 30 anos, mas tenho que está feliz com ele. Busco o bem-estar, principalmente”. E não teme envelhecer. “Acho que a vida passar é um movimento ao qual temos que nos acostumar. Cada momento da vida traz uma alegria diferente”, conclui. Marcia vive uma dessas alegrias. Ganhou há seis meses seu primeiro neto, Rafael, filho de Anna Rita.





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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Julia Louis Dreyfus não fez a lição de casa da história americana...

(da Redação)
A atriz Julia Louis-Dreyfus, 53 anos, que atuou nas séries Seinfeld e  As Novas Aventuras de Christine e, agora, estrela Veep, posou nua para a capa da Rolling Stone americana de maio. Julia raramente é vista com pouca roupa, daí a repercussão da foto. Só que a polêmica ficou por conta de um erro histórico na tatuagem que a atriz exibe nas costas. A Constituição dos Estados Unidos aparece assinada por John Hancock. A Acontece que leitores observaram que Hancock assinou a Declaração da Independência americana, e não a Constituição, que só foi escrita onze anos mais tarde. Parte dos "pais fundadores" que assinaram a Declaração que resultou da revolução se recusaram, depois, por divergências. A escolha de uma tatuagem com motivo político deve-se a que Julia, em VEEP, faz o papel de uma vice-presidente do Estados Unidos meio periguete e pinguça. A atriz explicou, bem-humorada, que o erro foi culpa dos assessores e que ela estava bêbada e não percebeu.



Berlusconi é condenado a prestar serviços em abrigo de idosos. Vai dar certo isso?

(da Redação)
Um tribunal italiano condenou o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, 77, a cumprir um ano de serviço comunitário em uma instituição para idosos como pena por crime de evasão fiscal. O ex-premier será obrigado a passar quatro horas, todos os dias, cuidando dos velhinhos. Há dúvidas se isso vai dar certo. primeiro, os velhinhos querem o encrenqueiro por perto? E que não coloquem o político envolvido em mil falcatruas para tomar conta do caixa do abrigo. Vai dar merda. Outra coisa: o velho Berlusca é chegado a umas festas de arromba.  Não será surpresa se ele abalar os alicerces da instituição com uma das suas bunga-bunga, como eram chamadas suas noitadas onde só quem restava vestida era a imagem de São Genaro que decorava seu palacete.

Comunicação popular

(da Redação)
Quando se fala em regulamentar a mídia, no Brasil, o debate, geralmente, torna-se ideológico, com histérica reação da direita e, claro, da próprio mídia interessada em manter privilégios. Nos projetos apresentados nesse sentido, sejam de governos ou de partidos, não se fala em controle ou censura de conteúdo coisa, que, convenhamos, não cabe no Brasil de hoje e são amplas as demonstrações de que nenhum governo propôs isso desde a redemocratização. Os poucos episódios de censura prévia que aconteceram foram por lamentável iniciativa da Justiça a partir de ações movidas por empresas e pessoas interessadas em impedir versões de fatos que as incomodam. A regulação proposta é empresarial e não de conteúdo. Por exemplo, em muitos países é proibida a propriedade cruzada de meios de comunicação. Aqui, uma mesma família é dona de TV, rádio, jornal, revista e portais em uma mesma cidade. Já se vê que será difícil alterar tal padrão tantas são as pressões e os bilhões em contrário. Um caminho para democratizar a comunicação seria dar concessões a organizações sociais e de classe, abdicando da política de formação de imensas redes e pulverizando a propriedade dos meios. Um exemplo é a TVT, primeira emissora de televisão brasileira administrada por um sindicato de trabalhadores, concedida pelo governo Lula. A TVT vai bem e ganhou, na última segunda-feira (14/4), o direito de transmitir em alta definição a partir de São Paulo (SP), no canal 44 UHF.administrado pela Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade criada e mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.  A internet, que avança, já possibilita uma comunicação popular  diversificada em contraponto à linguagem única dos grandes e poderosos grupos de mídia. Mas é pouco. O Brasil precisa de mais  TVs, emissoras de rádio e jornais que levem aos leitores a verdadeira voz do trabalhador.

“Em Família” muda muito para acabar com uma crise comum em novelas

por Eli Halfoun
Os jornais noticiam que a novela “Em Família” está tendo capítulos muito mais interessantes e decisivos nos bastidores que vivem momentos complicados. Já se fala inclusive no possível afastamento do diretor Jayme Monjardim que tem realizado inegavelmente um belo trabalho. O que se diz é que o autor Manoel Carlos e o diretor estariam se desentendendo por causa das músicas escolhidas para a trilha sonora. A fofoca especula que Maneco acha que Jaime Monjardim estaria privilegiando o repertório de sua mulher, a cantora Tânia Mara. Difícil acreditar: pelo que se sabe autor e diretor podem sugerir músicas para a trilha sonora, mas a decisão definitiva da trilha cabe ao diretor musical da novela Mariozinho Rocha. Esse tipo de desentendimento, se é que ele existe mesmo, é insuficiente para criar um clima que só prejudica a novela em busca de mais audiência. A falta da audiência esperada é constante motivo de desentendimento em qualquer novela e nessas horas a união de autor e diretor é fundamental para encontrar o caminho da recuperação e conquista. Sabe-se também que o autor resolveu investir mais na personagem Clara (mais um excelente trabalho de Giovana Antonelli).
O fato é quer o desempenho de audiência da novela “Em Família” tem desagrado até as ditas revistas especializadas que dependem muito do sucesso da novela para garantir a venda de revistas, o que não estaria acontecendo.

Só uma coisa é certa: na história das telenovelas esse clima de insatisfação acontece sempre, mas é passageiro: não demora muito a novela engrena, conquista mais audiência e os desentendimentos passam a fazer parte de um capítulo superado qualquer que seja a sua trilha musical. (Eli Halfoun)

Um pedacinho de chão delicioso de ver, conquistar e acompanhar

por Eli Halfoun
Deliciosa - essa é sem dúvida a palavra que melhor define a novela “Meu Pedacinho de Chão” que certamente está conquistando também o público infantil com a magia criada em cada capítulo. É uma nova e bem sucedida experiência da Globo: mesmo que “Meu Pedacinho de Chão” não tivesse trama e texto (e tem na criação do autor Benedito      Rui Barbosa mereceria ser vista apenas pela perfeição da cenografia e figurinos que leva os telespectadores de todas as idades a embarcarem em um mundo de fantasia como nos contos que Walt Disney transformou em obras primas no cinema. Com perfeita direção de Luis Fernando Carvalho e um belo trabalho de toda a equipe de produção estamos enfim ganhando um pedacinho de chão de certa forma renovador em novelas. Tem tudo o que as outras novelas têm, m,as tratados com sensibilidade e sutileza: estão lá os vilões, os mocinhos, a busca do amor, as mocinhas (no caso princesas) e tudo que qualquer folhetim necessita e usa sempre. “Meu Pedacinho de Chão” não exige nenhum esforço para que se acompanhe a novela: basta entrar na ”brincadeira” para entender tudo e também participar da magia quase infantil, mas com qualidade adulta. (Eli Halfoun) 

Café em caneca é mania imposta pelo cinema americano

por Eli Halfoun
Você conhece alguém que ainda tome o tradicional cafezinho em xícaras adequadas (as pequenas) ou tome café com leite (a também tradicional média) e chá em xícaras convencionais (aquelas que as antigas mamães usavam na mesa do café da manhã?) Provavelmente não há um único brasileiro que ainda utilize as digamos velhas e adequadas “ferramentas”. Adotamos mais uma mania imposta pelos americanos através do cinema: café completo ou cafezinho só são consumidos agora em canecas de todos os tipos e tamanhos que na maioria das vezes nos levam ao desperdício: como a caneca é grande o costume é enchê-la de café quase até a borda, tomar uns quatro ou cinco goles e depois jogar o restante fora. Sabemos que, muito antigamente, especialmente no interior, usavam-se canecas de alumínio ou esmaltadas para consumir o café nosso de cada dia, mas era um hábito pouco comum nos grandes centros. Já as canecas americanizadas fazem parte do cotidiano de todos os brasileiros, que não é de hoje copiam o que os americanos acham legal e impõe ao mundo.

Outra imposição americana que também começa a tomar conta do pedaço é a de abreviar palavras. Exemplo: o Bra de Bradesco ganhou uma abrangência que serve para definir qualquer coisa. Nos Estados Unidos é comum abreviar quase todas as palavras e muitas vezes o inglês que você aprendeu em um dos muitos cursos espalhados por aí não serve para absolutamente nada porque não é o idioma que os americanos ainda falam nas ruas. Abreviar palavras acaba criando uma espécie de dialeto, o que é muito complicado: se no Brasil mal se sabe falar o português abreviar palavras será sem dúvida mais rápido, mas muito menos eficiente do que o verdadeiro idioma que o povo precisa aprender a falar e a escrever. (Eli Halfoun)

Idade faz Silvio Santos ficar cada vez mais jovem e melhor na televisão

por Eli Halfoun
O avanço da idade costuma levar a diferentes e estranhas características de comportamento: ao mesmo tempo em que a idade nos limita fisicamente, ela também é um grito de liberdade que nos permite viver o  que não tínhamos coragem de fazer e de dizer antes. A idade praticamente permite falar tudo que nos vier na cabeça porque os velhos sempre serão perdoados, desde que é claro não exagerem. Nesse sentido, a idade parece estar sendo muito benéfica para Silvio Santos: aos 83 anos SS ainda é o melhor, mais carismático e sem dúvida o nosso mais importante apresentador. Desde a estréia há anos, na TV Globo, ficou claro que o “Programa Silvio Santos” dependia como sugeria o título, da fundamental presença do apresentador. Foi sempre assim.
Agora ficou mais evidente que, sem a presença de Silvio Santos, nenhum dos mixurucas quadros que inclui em sua maratona dominical teria a menor graça. É a brilhante e cada vez mais descontraída presença de Silvio que valoriza os quadros e, portanto, o programa. Silvio está livre, leve e solto e nunca em sua trajetória como animador brincou tanto e com tamanho bom humor com os convidados como tem feito ultimamente, inclusive brincando com sua própria velhice e o desgaste físico que já o incomoda. Só Silvio Santos tem o direito de brincar com os convidados na medida em que faz isso com respeito e com um bom humor que se fez mais presente com a chegada dos cabelos brancos (no caso dele a tintura jamais deixará que fiquem brancos como são).

A impressão (quase certeza) que deixa é que mesmo cansado Silvio jamais deixará de apresentar o programa: pode até diminuir sua participação, mas não se afastará totalmente porque ele melhor do que ninguém sabe que Silvio Santos é fundamental em seu programa e para o SBT de uma maneira geral. Quando o entrevistei em sua casa depois que ganhou a concessão da emissora (na época TV S) Silvio me disse que morreria no palco fazendo o que mais gosta, ou seja, apresentando seu programa. Claro que era força de expressão, mas tem um fundo de verdade: ele só deixará a televisão quando não tiver mais força para andar e falar, o que diante do bom humor que tem mostrado ultimamente demorará muito para acontecer. Quanto mais, melhor. (Eli Halfoun)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Miley Cyrus é a bola da vez em matéria de capas de revista, home page de twitter e paródia de filme pornô

(da Redação)
Miley Cyrus tem emplacado as capas das principais revistas do mundo. E recusa muitas outras, segundo seu staff. A cantora é seletiva. Por exemplo, já se negou mais de uma vez a posar para a Seventeen, que seria "popular demais". O que não impediu a revista de colocá-la na capa já que é, no momento, a personalidade que mais vende revistas. A Seventeen irritou Miley ao usar foto de arquivo e compor uma reportagem com base em fontes e pesquisa. Esperta e ciente do seu "marketing", Miley, a ex-menininha Hanna Montana da Disney que virou bad girl, está sempre criando "ganchos" jornalísticos. O desta semana foi mudar a capa do seu Twitter agora ilustrar com um close dos seus potentes seios. Ainda pegando carona no sucesso de Miley Cyrus, uma produtora de filmes pornôs criou uma paródia baseada no clipe  ‘Wrecking Ball’. A produtora usou uma sósia de Miley Cyrus e a trama, se é que filme pornô tem trama, faz referência a fatos da carreira da cantora.
Poster do filme pornô com sósia de Miley Cyrus


A capa não-autorizada que irritou a cantora. E, na sequência abaixo, as publicações que disputam a preferência da cantora que é a "garota da capa" do momento







Americana usa foto selfie íntima para protestar contra companhia aérea

Reprodução Internet
(da Redação)
A US Airways, companhia área americana, desagradou por algum motivo a uma passageira que pegou pesado ao postar seu protesto na rede. Para ilustrar sua reclamação dos serviços da empresa, ela fez uma foto selfie usando uma avião de brinquedo devidamente pousado aí mesmo onde você imagina. Mais do que pousada, a aeronave penetra no hangar improvisado. A cliente injuriada enviou a foto para a página da US Airways. A imagem ficou lá por mais de uma hora e foi motivo de comentários de milhares de internautas até que o tweet fosse retirado do ar com um pedido de desculpas da US Airways. Antes, abaixo da foto, estava apenas uma patética mensagem automática da companhia: "Congratulamo-nos com feedback, Elle. Se a sua viagem for concluída, você pode detalhar aqui para análise e acompanhamento." 
Pedido feito, pedido aceito: Elle detalhou sua crítica.


Ex-vice-governadores disputam eleições com as novas vantagens dos cargos

por Eli Halfoun
Por força da lei eleitoral nove ministros, seis governadores e muitos secretários estaduais deixaram seus cargos nos últimos dias. É que concorrerão nas próximas eleições a outros cargos eletivos. O vice-governador que assume o cargo de governador leva vantagem na corrida eleitoral já que passa a contar com toda a estrutura do governo, além das habituais mordomias. Os ex-vice-governadores ficarão apenas nove meses nos cargos e assim como os outros provisórios substitutos não farão nada por absoluta falta de tempo. Não fariam nem se tivessem tempo. (Eli Halfoun) 

Nudez da ativista Ana Paula Maciel é pelo desmatamento zero

Ana Paula. Foto Divulgação Playboy
por Eli Halfoun
“Agora a gente vai ver se o desmatamento é zero” – é assim que a ativista ambiental Ana Paula Maciel de 31 anos que ganhou repercussão mundial ao ficar presa na Rússia, brinca com as fotos de sua nudez estampadas na revista Playboy. O ensaio fotográfico foi feito no meio de uma floresta. Ana Paula quer ver se agora consegue um programa de televisão para mostrar a importância da preservação do planeta para o qual ela quer o fim do desmatamento. Inclusive do seu. (Eli Halfoun) 

Até próteses estão sendo negociadas no SUS por médicos e fabricantes

por Eli Halfoun
Um novo escândalo na saúde deve estourar por esses dias. A denúncia é do jornalista Giba Um. Ele garante que dependendo do caso portadores de deficiência levariam meses para conseguir numa prótese no SUS. Para levar a prótese em poucos dias é preciso recorrer à Justiça. Segundo Giba agora o Ministério Público está investigando o surgimento de uma (mais uma) máfia formada por médicos, fabricantes e fornecedores de próteses que “cartelizam os preços dos equipamentos”. Ainda segundo a denúncia os pedidos médicos e gastos com próteses crescem e maneira surpreendente e as próteses tem preços diferentes que variam de R$ 15 a 50 mil. Diante dessa denúncia Giba Um antecipa que um grupo de deputados começou a coletar assinaturas para uma   CPI de investigação das irregularidades cometidas com as próteses que devem ser fornecidas pelo SUS sem qualquer custo para o portador de deficiência. Mais uma CPI que como tantas outras também não vai dar em nada. (Eli Halfoun)

O Vasco perdeu o título, mas não perdeu o brilho de um time campeão na história do futebol

por Eli Halfoun
Perder ou ganhar é o que garante a emoção maior do futebol e se a torcida do Vasco, da qual orgulhosamente faço parte, pode estar triste por ter perdido o título carioca nos acréscimos e com um gol considerado irregular, também pode orgulhar-se de ter visto nas duas partidas finais um Vasco competitivo e, segundo os comentaristas, superior ao adversário. O Vasco esteve com o título nos pés e só o perdeu por uma digamos fatalidade, se é que um erro absurdo de arbitragem do pode ser chamado de fatalidade. Também é de se reconhecer que o Flamengo mereceu o título se não pelo mostrou nas duas últimas partidas pela trajetória na competição na qual se destacou desde o início. O Vasco perdeu, ou melhor, empatou, mas tudo não está perdido: agora é torcer para que o Vasco conquiste e se possível com antecipação, o título de campeão da segunda divisão para voltar com garra para a primeira divisão da qual um clube com a tradição do Vasco jamais poderia ser alijado. Torcer com amor por um time ou qualquer outra coisa também é saber perder e ganhar, lamentar, mas jamais perder o entusiasmo de torcedor – até porque a emoção de torcer está justamente na incerteza do perder e ganhar. (Eli Halfoun) 

Romário entra em campo pra ser senador

por Eli Halfoun
A preferência era pelo nome do ator Marcos Palmeira, mas como, depois de muita insistência do partido, ele deixou claro que só quer continuar sendo ator e, no futuro, diretor, o PSB bateu o martelo e decidiu que o deputado federal Romário será o candidato do partido ao Senado. Detalhe: mais uma vez Romário entra em campo decidido a ganhar. (Eli Halfoun)

Marcelo Yuka: o homem que sabe voar

por José Esmeraldo Gonçalves (especial para a revista Contigo!, abril, 2014)
Desde que foi atingido por nove tiros, no dia 9 de novembro de 2000, vítima de uma tentativa de assalto, Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana, 49, o Yuka está preso a uma cadeira de rodas. Preso? Yuka voa naquela cadeira e passa a impressão de que nada pode segurá-lo. Mas isso não quer dizer que esse voo é fácil. Seu ritmo de vida é acelerado e sofrido. Digamos que sua agenda do cadeirante supera a de muitos caminhantes. “Trabalho para escapar da depressão. Vivo no limite o tempo todo”, diz. Esse ritmo de vida é visível na da casa onde mora, na Tijuca, Zona Norte do Rio, onde recebeu a Contigo! cercado por uma equipe de colaboradores envolvidos em cada um dos seus projetos. A sala com cozinha integrada é uma espécie de central permanente de projetos. Uma estante com muitos livros, computadores e quadros em uma das paredes compõem o ambiente. Nos últimos anos, Yuka passou a pintar. São rostos e cores fortes em tons dramáticos. Ele pretende fazer uma exposição. No momento, trabalha na gravação do primeiro CD solo, dirige a ONG F.U.R.T.O, mesmo nome da sua atual banda, e planeja um show previsto para maio, com participação de amigos como Marisa Monte, 46, Leticia Sabatella, 42, Marcelo D2, 46, e Jorge Benjor, 69. Além disso, faz palestras, trabalho social em comunidades carentes e acaba de lançar o livro de memórias Não se preocupe comigo (Editora Primeira Pessoa/Sextante), em parceria com o amigo, escritor e produtor Bruno Levinson. Com 224 páginas, o livro é o resultado de cinco anos de entrevistas, foram mais de 30, conversas informais e de convivência entre o biografado e o autor. Bruno, amigo de Yuka, de longa data, conta que quando propôs o livro, o músico e compositor aceitou de cara. Mas alertou; “Você não vai aguentar. É barra pesada”. De fato, foi uma prova de fogo para ambos. Houve momentos em que o autor chorou, preocupou-se com o amigo quando este relatou que pensava em se suicidar. Yuka chegou a elaborar várias maneiras de se matar, uma delas com uma injeção de potássio. O produto final é um acerto de contas de Yuka com o seu drama, que persiste e é diário, e com a sua capacidade de vencê-lo, o que é desafiador e esperançoso. O próprio biografado se surpreendeu: “Eu me joguei no livro honestamente. Não estava a fim de cuidar do meu ego nem de ser uma caricatura de mim mesmo”.

Aprendizado e meditação
Yuka vive aprendendo a sobreviver. Descobriu, por exemplo, o alívio que é meditar mergulhado na água. “A meditação mudou minha vida. E a água me tira um pouco a dor. Na água sou igual a vocês”, diz, ressaltando que é a hora em que consegue se desligar. Mas o aprendizado a que se refere vai muito além. “O único álibi que eu tenho hoje é o amor. Pode ser piegas ou ingênuo, não quero saber, eu vivo de utopias. Hoje, prefiro errar pelo amor do que pela razão. Se a cadeira me ensinou alguma coisa foi ver o amor como um caminho. E as mulheres me deram isso”, revela.
Yuka conta que tomou os tiros aos 34 anos e constatou que até então nunca havia feito amor. “Nunca, mesmo com as pessoas que eu amava”, relatou. “Amava minhas namoradas mas na hora do sexo era sexo”, admite, acrescentando que depois da cadeira passou a perceber a generosidade das mulheres com ele. “A mulher tem essa característica. Visito presídios, como parte de um trabalho social, e vejo isso. Com o marido ou namorado preso, elas vão a todas as visitas. Agora vai ao Talavera Bruce (presídio feminino do Rio de Janeiro): muitas delas estão lá largadas pelo companheiro que propôs o negócio a elas. Se eu tivesse um filho e ele se envolvesse com o crime, eu seria tolerante até certo ponto. Sei que ia chegar um momento em que eu ia dizer ‘eu te dei tudo e você vacilou’. Já a mulher pode até falar mais do que isso mas no outro dia ela estará ali”. É essa coragem, quase inerente às mulheres, que Yuka admite ser decisiva para ele, atualmente. “Eu não era muito legal com as mulheres. Agora não estou interessado apenas em paixão. Outro dia fui ao Circo Voador e uma mulher me paquerou. Era bonita. Eu passei, mas voltei, dei ré na cadeira, parei, olhei assim e pensei, quer saber, ‘é melhor eu ir embora’. Ando evitando muita coisa, mas estou aberto para um casamento”, ri. “E eu sou muito assediado no Facebook”, brinca. “Barrigão, feio, mas estou lá. Não dizem que com dinheiro é fácil, difícil é o cara duro se arrumar? Eu digo, andando é fácil, quero ver na cadeira”, provoca.
Que o diga ele, claro. Só um ano depois dos tiros, o sexo voltou. Yuka conta que, um dia, falou para o médico: ‘Tá funcionando, tá funcionando’. Vibrou, mas na retomada optou pela precaução. Quando surgiu a primeira oportunidade foi logo avisando à parceira: “Eu nunca transei depois dos tiros”. Para ele, o aviso era um modo de, digamos, reduzir expectativas. Só que a tática funcionou tanto que ele usou o truque outras vezes. Sentia-se mais seguro. E foram muitas namoradas, segundo ele, que, na época em que foi ferido, estava terminando um relacionamento com a apresentadora Chris Couto, 54. “Acho que eu e a Chris só não fomos muito adiante porque éramos duas pessoas muito sensíveis que, muitas vezes, dividiam suas depressões”, conta em um trecho do livro. Já paraplégico, Yuka teve um rápido relacionamento com a artista plástica Mana Bernardes, 32, e, antes dos tiros, com a promoter Alicinha Cavalcanti, 53. Fala bem de todas e não teme que se incomodem ao ler detalhes íntimos em Não se preocupe comigo. “Todas as mulheres reconhecem o amor que eu tenho por elas, quase  incondicional”. Recorda-se que algumas foram ‘leoas” ao seu  lado,outras não aguentaram a barra. Ou, como admite, algumas desistiam porque ele não sabia se comportar. “Talvez seja um trecho pesado. Por exemplo, quando falo da sexualidade na cadeira de rodas. Não é bacana. Mas estou sempre me arriscando e chega um momento em que para sustentar minha verdade eu tenho que expor alguém. Estou deixando explícita minha história, meu direito de contar minha vida. Alicinha, por exemplo, é uma mulher fascinante.Não posso dizer que a namorei mas foi a coisa mais diferente que já vivi. Ela é o meu oposto”, diz. Ao contar essa história no livro, Yuka revela que Alicinha queria um filho. ‘Faz um filho em mim. Não precisa cuidar, pagar, se envolver. Só quero que esse filho seja seu’. Ele admite que a proposta o deixou orgulhoso. “Quando a mulher propõe algo assim, é mais que propor dividir a vida com você. É dividir outra vida”. Não aconteceu mas ele diz que a ideia de ter um filho, um dia, é real: há pouco tempo pensou em ser pai solteiro.

Polêmica
Há um assunto polêmico que ele prefere evitar durante a entrevista. Acha que tudo já foi dito. É o fato de ter sido afastado de O Rappa, a banda da qual foi fundador e baterista e a que deu a régua, o compasso e as canções marcantes. Ficou uma enorme tristeza. “Ainda tentava entender a minha vida, e o fato é que eles não quiseram me esperar ou estar comigo”, relatou. Os integrantes da banda só o visitaram uma vez no hospital. “Não consigo deixar de pensar que foram cruéis. E nem um pouco amigos. Mas assim foi”, conta na autobiografia. O autor, conta que Yuka não interferiu no livro, nem fez objeções a qualquer trecho. Mas quis que o último capítulo incluísse um pedido de perdão. Yuka avalia que sua entrega à música, à política e à militância social afetou sua família. “Eu quis pedir perdão àqueles que estão mais próximos”, explica Yuka que, no livro, é mais direto. “Estou pedindo desculpas pelos meus excessos, pela minha incapacidade. E pelo meu medo do futuro também”. 

domingo, 13 de abril de 2014

Alberto Youssef, o homem da mala de ouro tem digitais multipartidárias em vários escândalos: do Banestado CC5, dos tempos de FHC, ao deputado voador André Vargas do PT, passando pelos casos Cachoeira, Delta, e, quem sabe, Alfa, Ômega e outros a conferir......

(da Redação)
O doleiro Alberto Youssef deveria ser, hoje, o homem mais importante do Brasil. É um verdadeiro HD de informações históricas e atuais sobre a corrupção. Preso pela Polícia Federal no mês passado, na Operação Lava-Jato, ele tem um currículo impressionante. Matéria do Globo, neste domingo, relata a trajetória do empresário. Começou nos anos 80 como contrabandista de produtos eletrônicos e bebidas do Paraguai. Foi preso pela PF e, como sempre, solto sucessivamente pela justiça. Em meados dos anos 90, resolveu dedicar-se a casas de câmbio, ramo que, em todo o mundo, costuma aproximar operadores desonestos de figuras poderosas da política ou do mundo corporativo. Em 1998, foi denunciado por desvio de dinheiro da prefeitura de Londrina. Café pequeno no seu prontuário. Transita com desenvoltura com ligações diretas a políticos de vários partidos. Além do envolvimento, agora, com o deputado André Vargas, do PT, tem suas digitais, segundo O Globo, nos escândalo da Delta, aquela que, por sua vez, tinha conexões multipartidárias, um delas com o PSDB do Caso Cachoeira, de saudosa e impune memória. Para finalizar, um quesito do currículo que ressalta ainda mais a importância de Alberto Yousseff: foi peça-chave do caso Banestado CC5, um dos grandes escândalos da privataria da era FHC, do PSDB, uma operação que enviou bilhões de dólares para o exterior. Um caso que foi abafado, deixou muitos acusados e nenhuma punição. Pois é: Alberto Yousseff já dava expediente naquela transação do crime organizado.  E não estava sozinho. Ao contrário. Tinha ao seu lado uma alegre e poderosa galera, muitos ainda por aí, positivos e operantes.  

Um jornalista no ventre da besta

por Roberto Muggiati (Especial para a Gazeta do Povo)
Repórter no período da ditadura, Carlos Chagas revela em seu novo livro traições na cúpula do regime militar a partir de textos e matérias suas publicadas na imprensa nacional
O jornalista é o historiador instantâneo. Muitas vezes um historiador privilegiado, “testemunha ocular da História” – como se proclamava o Repórter Esso. Carlos Chagas se fez jornalista aos 20 anos, em 1958, e assistiu de dentro às grandes transformações da política brasileira. Cobriu a campanha de Jânio Quadros, acompanhou sua breve e caótica presidência de oito meses, a tumultuada posse de Jango, com a experiência frustrada do parlamentarismo, a ascensão e queda da esquerda festiva e o avanço dos tanques sucateados que impuseram o regime de 31 de março – ou de 1º de abril, dia da mentira. O regime de exceção se fingia provisório, mas iria durar 21 longos anos.
Carlos Chagas nunca se restringiu à mera notícia. Espírito reflexivo, alma de pesquisador, apurou em todas as fontes para calçar de equilíbrio e imparcialidade seus aguçados comentários. Na introdução de seu novo livro A Ditadura Militar e os Golpes Dentro do Golpe: 1964-1969 – A História Contada por Jornais e Jornalistas, ele diz: “As primeiras versões dos acontecimentos são as que menos se afastam da realidade. Porque, depois, vêm as biografias e os depoimentos, geralmente arrumando o que se passou de acordo com interesses e preferências de seus autores. E porque, mesmo errando, e muito, a imprensa transmite à opinião pública os fatos no momento em que se verificam, ainda a melhor forma de evitar deformações posteriores.”
Valendo-se de textos seus e de matérias publicadas na imprensa nacional – e de sua rica experiência pessoal – Chagas narra a evolução (ou involução) da ditadura em seus primeiros seis anos: a sanha autofágica de militares sedentos de poder. Sempre em destaque no jornal O Globo, Chagas ganharia a proximidade do marechal Costa e Silva: “Já ‘eleito’ pelo Congresso, apesar de deter o controle das Forças Armadas, ele ainda temia a possibilidade de Castello tirar-lhe o tapete.” Para evitar confrontos, Costa empreendeu uma volta ao mundo: Europa, Ásia e Estados Unidos. O Globo incumbiu Chagas de cobrir a viagem. Com a ordem peremptória do dr. Roberto Marinho: “Não se afaste do Costa e Silva. Fique nos mesmos hotéis que ele ficar, viaje nos mesmos voos, compareça aos mesmos restaurantes.” Em Washington, Chagas viu o marechal dar uma dura no ex-embaixador, Lincoln Gordon, um dos principais articuladores do golpe de 64: “Olha aqui, Mister, o senhor não se meta no meu governo. Pode se retirar.”
O jornalista passa a confiar no político. Vê Costa e Silva assinar contrariado em dezembro de 1968 o AI-5, golpe final na democracia. Em maio de 1969, assume a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, esperançoso no projeto de constitucionalização que o marechal empreende, apoiado no gênio jurídico do vice-presidente Pedro Aleixo. Mas a linha dura prevalece, a saúde do velho marechal baqueia, uma junta militar assume e em 30 de outubro de 1969 o general Emilio Garrastazu Médici assume a Presidência. Relata Chagas:
“Naquele fim de semana começaram os boatos. Costa e Silva estava mal ou morrera? Tratava-se de um golpe de estado? Permaneci sábado (31 de agosto) e domingo no Palácio e estive em casa para apenas algumas horas de sono. Os telefones não paravam. Jornalistas daqui e do exterior queriam a informação que apenas no domingo conseguiria confirmar e anunciar: acometido de trombose cerebral, o presidente estava temporariamente impedido de chefiar o governo. Aquela demora em declarar o óbvio, contudo, jamais me levara a supor que se tramava um dos mais execráveis golpes na crônica da República: o impedimento de um presidente para obstar a constitucionalização, mantendo-se a ditadura em sua forma mais abjeta, a de uma Junta Militar. Semanas mais tarde, sem recuperar a voz e os movimentos do lado direito, mas lúcido, percebendo tudo o que se passava à sua volta, Costa e Silva ouviria do comandante Peixoto uma das mais significativas perguntas da história recente do país: ‘O senhor queria assinar a reabertura do Congresso e a emenda constitucional acabando com o AI-5?’ As lágrimas jorrariam do rosto daquele inválido e emotivo presidente da República, já então atropelado por uma Junta Militar, que lhe usurpara o poder e com a qual jamais concordara.”
Chagas registrou aquele momento trágico, que o marcou para sempre, no livro 113 Dias de Angústia, proibido pela censura em 1970: “Eu vi o sorvete cair da mão da criança no momento exato em que ela ia levá-lo à boca. A consciência de que viver é muito perigoso tornou-se muito mais forte. Concluí que a gente tem que estar sempre resistindo. Não há trégua. No início eu tinha ilusões, achava que tudo ia melhorar. Em vinte ou trinta anos, a situação seria outra. A mágoa é comprovar que a vida da maioria do nosso povo continua muito difícil.”
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Lady Gaga ainda viaja muito, mas já faz menos apresentações mundiais

por Eli Halfoun
Lady Gaga começa a mostrar sinais de cansaço e está diminuindo o número de shows em turnês internacionais e também buscando mais sobriedade em seus geralmente ousados (ousados até demais) figurinos. A turnê do novo show “The Artpop Ball” terá apenas 65 apresentações em 21 países e não mais os quase cem que a cantora fazia normalmente. Ainda assim Gaga continua sendo campeã de público e arrecadação. Ela também estuda a possibilidade de tirar longas férias para dar uma mexida geral em sua milionária carreira. Mudar é sempre importante para surpreender o público. (Eli Halfoun)

Loucuras de Shirley e triângulo amoroso entre Helena, Laerte e Luisa movimentam “Em Família”

por Eli Halfoun
Estão decididas as primeiras modificações para a novela “Em Família” tentar buscar mais leveza e assim atrair o público que ainda considera a novela pesada e chata. De saída o autor Manoel Carlos está escrevendo mais cenas para a personagem Shirley (Viviane Pasmanter) que aprontará muito com suas extravagâncias e bem humoradas loucuras. Outra decisão do autor é antecipar o triângulo amoroso entre Helena (Julia Lemmertz, Laerte (Gabriel Braga Nunes) e Luisa (Bruna Marquezine). Autor e direção da Globo estão convencidos que o triângulo amoroso movimentará a trama e atrairá a curiosidade dos telespectadores, além de acabar com o já desmentido boato de que Luisa seria filha de Laerte. Ou seja: “Em Família” entrará no esquema preferido dos folhetins com encontros e desencontros amorosos que sempre são garantia der audiência, mesmo que na maioria das vezes não tenham a menor lógica. (Eli Halfoun)

Eleição presidencial está devagar quase parando

por Eli Halfoun
Se depender apenas da propaganda eleitoral veiculada até agora está difícil votar e escolher o próximo presidente do país. Nenhum dos chamados presidenciáveis disse nada de interessante e, portanto, não mudou o viciado e ineficiente discurso de sempre. A conversa supostamente informal (nunca se viu informalidade tão formal entre Eduardo Campos e Marina Silva não anima ninguém e pelo visto nem aos dois, digamos, protagonistas que são puro e total desânimo. Aécio Neves fala muito (nem parece que é mineiro), mas o que se viu até agora é que ele acredita que o Brasil é Minas Gerais. Dilma não entrou ainda na veiculação oficial da propaganda eleitoral e pelo visto está se poupando para ver se recupera a aceitação que vem perdendo a cada pesquisa. Dilma tem muito para falar, mas convenhamos que nesse momento tem muito mais para fazer. O país precisa. (Eli Halfoun)

Será que os grandes corruptos também deixam de pagar pensão?

por Eli Halfoun
A recente prisão do ator Marcos Oliver por falta de pagamento da pensão para a filha de 12 anos mostra uma vez mais que no Brasil da impunidade só o não pagamento de pensão é motivo para prisão imediata e sem muito papo jurídico furado. Oliver não é o primeiro famoso a ganhar o noticiário por deixar de pagar pensão. Conclusão: no Brasil o roubo é permitido desde que seja feito em milionárias falcatruas (como as da Petrobras). Talvez seja até o caso de investigar quantos políticos desonestos deixam de pagar pensão para que assim e enfim, conheçam o gostinho das cadeias das quais parecem cada vez mais distantes pelo menos enquanto trabalharem por baixo dos panos e estiverem com as pensões familiares em dia. (Eli Halfoun)

Parada brasileira do orgulho LGBT investe para ser a maior do mundo

por Eli Halfoun
É de R$ 2.2 milhões a previsão de investimento para a realização da Parada do Orgulho LGBT para esse ano em São Paulo. A parada já garantiu, entre outros, os patrocínios da Caixa e da Petrobras e confirmou também a participação da ministra da Cultura Martha Suplicy que desfilará em cima de um carro de som. Atualmente a parada de São Paulo é a segunda maior do mundo, mas os organizadores querem fazer com a desse ano passe a ser a maior e mais importante do mundo. O Brasil tem capacidade e muita gente ainda não assumida para isso. (Eli Halfoun)

sábado, 12 de abril de 2014

Apartheid no aeroporto? Guenta, cambada

(da Redação)
Foi intensa, e continua, a campanha para privatizar os grandes aeroportos brasileiros. Só os rentáveis, claro, porque a maioria, nas cidades mais distantes ou de menor movimento, vai ficar mesmo na conta pública da Infraero. Aeroportos devem mesmo ser de operação privado. O ideal era que os concessionários cuidassem sozinhos, até construíssem, sem recorrer a dinheiro público. Mas isso é difícil. No Brasil, o empresário privado precisa ser urgentemente... privatizado. Alguns aeroportos já privatizados estão fazendo obras. Será para o público em geral ou apenas para privilegiados? Há dúvidas. O aeroporto de Guarulhos, por exemplo., está investindo em uma área vip para as classe mais altas. Custa caro para entrar lá. O pessoal endinheirado terá privilégios e prioridades. Os manés vão continuar na galera. Diz a Folha que quem pagar a grana preta para entrar no espaço Vip terá "cerimonial" para check in, despacho de bagagens etc. A ANAC deve, se é que quer, fiscalizar isso porque a "preferência" pode facilmente se transformar em fura-fila, lugar em vôo quando os mortais comuns não conseguirão, facilidade para embarcar antes etc. Quem vai gostar é aquela famosa colunista que deixou de viajar para o exterior porque até o porteiro dela tinha ido para a Europa. "Perdeu a graça", segundo ela. No espaço vip, pelo menos, não terá que cruzar com o povão que passou a viajar de avião. E, vale lembrar, taxas de embarque para a turma pé-no-chão já aumentaram e vão aumentar mais. Segura, peão! Pode isso, Arnaldo?
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Porque hoje é sábado, gatas da Lituânia e da Ucrânia viram manchete no blog idem

(da Redação)
A Europa oriental é terra de mulheres bonitas. Muito bonitas. Aliás, esse DNA espetacular também passa por São Petersburgo e Moscou e se espalha aos pés dos Urais. Há louras eslavas, a maioria, gatas de cabelos pretos e algumas de ascendência mongol. Bom lembrar que naquelas bandas, até à beira da China, há quase cem grupos étnicos distintos.Um dos clipes que você pode ver no link abaixo foi feito na Lituânia. Mostra um grupo equivalente às cheerleaders americanas mas que deixa as "barbies" do Texas, de Montana e Oregon com jeito de meninas de escola dominical de catecismo. E a galera da Lituânia dança bem. A maioria estuda balé desde criancinha. As dançarinas da Ucrânia dão um toque de tradição cossaca às suas coreografias. Aliás, essas cheerleaders da Ucrânia se apresentaram durante a última Eurocopa que a televisão brasileira transmitiu. Grandes jogos, certo, mas quando elas começavam a se apresentar nos intervalos um diretor de TV sem noção cortava a imagem para comerciais do Faustão, da novela das oito, das Casas Bahia, do Friboi, sabe-se lá, uma dessas carnes que o Roberto Carlos só olha e não come.
VEJA O VÍDEO DAS MENINAS DA LITUÂNIA, CLIQUE AQUI





VEJA O VÍDEO DAS DANÇARINAS DA UCRÂNIA, CLIQUE AQUI